ver mais - preservação e compartilhamento do acervo gouvêa

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FRANCE
porque
eu adoro o conforto
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de' passar bem .
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£ uma característica da A ir France c está simbolitada nas ultra-repousantes "couchettes**-poltrona»*
leito que íaiem de sua viagem pela A ir France
um irresistível pretexto para descansar. E a»
•‘couchettes*’ e stio à sua disposição o ano todo
sem despesa extra l
£ uma exclusividade da A ir France, nos vôos pa­
ra a Europa, Prata e todo o m undo. Ünicamente
pelo Super-Constellation da A ir France - o maior
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vai à Europa em menos de 24 horas de vôo.
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S IR V IÇ O ?
£ outra característica da A ir France, cuja c o tin h a
(em fama internacional. Vinhos, cham pagne c li­
cores franceses. Cardápio cuidadosam ente esco­
lhido para que V.S- passe bem em suas viagens.
S ó o SUPER C O N ST E L IA T IO N
fo z o V Ô O DIRETO RIO-DAKAR
vmo enclvimdode pom o Sfssil de
AIR FRANCE
• O REQUINTE PARISIENSE EM VIAGINS A lR lA SI
o TEATRO BRASILEIRO
DE COMÉDIA
APRESENTA
a partir de 18 de Outubro de 1956
"Gata em Teto de
Zinco Quente"
(Cat on a hot tin roof)
DE
TENNESSEE WILLIAMS
★
TRADUÇÀO
R. MAGALHÃES JR.
★
CENARIOS
MAURO FRANCINI
DIREÇAO
MAURICE VANEAU
—
I
—
____________________ ______
TEN N ESSEE
W IL L IA M S
Thomas Lanier Williams (Tennessee Williams) nasceu em Colum­
bus, Mississippi, em 1914, onde seu pai era clérigo episcopal. Estudou na
Universidade de Missouri durante dois anos, tendo de abandonar os
estudos por falta de recursos, época em que trabalhou como caixeiro
numa sapataria e lhe permitiu, assim, continuar os estudos na Univer­
sidade de Iowa, onde formou.se em 1938. Depois de formado viajou
pelo país, trabalhando como garçon, porteiro, ascensorista. O seu pri­
meiro contacto com a Broadway foi como “indicador” num te a tro ...
Depois de “Battle of Angels” — o seu primeiro trabalho importante
— produzida em Boston pelo “Theatre Guild”, em 1940, recebeu o
prêmio de New York Drama Circle em 1945 com “Glass Menagerie”.
Êsse mesmo prêmio, bem como o Pulitzer Prize lhe foram conferidos
por “Streetcar named Desire”, em 1948. Em 1955 recebeu mais uma vez
os prêmios do New York Drama Critics’Circle e o tão invejado Pulitzer
Prize, com “Cat on a hot tin roof”. Afora essas peças, Tennessee Williams
escreveu “Summer an Smoke”, apresentada em 1948, “Rose Tattoo”, em
1950 e “Caminho Real”, em 1953. Escreveu numerosos poemas e tem
editado dois volumes de peças em um ato “American Blues” e “27
wagons full of cotton”,”, além de uma novela intitulada “The roman
spring of Mrs. Stone”. Muitas de suas peças foram adaptadas para o
cinema e êle mesmo assinou vários diálogos de filmes, sendo o último
“Senzo” de Luchino Visconti, que escreveu em colaboração com o rom an­
cista Paul Bowles, também autor da música de Glass Menagerie”.
—» —
depois de uma peça discutida...
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ca ri fôn c j e u qwofqwer
o u ir o r e f r l j e r a n e d e
su i p r e f â r in c la .
«PARA DETERMINADA PESSÕA »
T E N N E SSE E W ILLIAM S
Nós falamos um com o outro, escre­
e véus cór de rosa. E mesmo assim nin­
vemos um para o outro, chamamos um
guém o lh o u ... Me pergunta, se hoje, ela
ao outro em curta e longa distância, da-
não é uma escritora sulista.
mos a mâo um para o outro nos encon­
Eu tentei aprender como conseguir
tros e partidas, lutamos e destruímos uns
êsse «truque» e fazê-lo autêntico, e, às
aos outros, por causa dêsse esfôrço con­
vêzes penso que sou capaz de tal. Quan­
traído de passar através das paredes um
do o histriáo que tenho dentro de mim
do outro, como um personagem de uma
grita: «olhe para mim», parece-me que o
peça que dlzla: «nós somos todos conde­
meu fantastlco enfeite não me tira fóra
nados a um confinamento solitário dentro
da balança. Então, súbltam ente você, co-
da nossa própria pele». — Lirismo pes­
-ator do espetáculo de rua, me dá a sua
soal é o grito do préso para outro préso
atenção e me permite de guardá-la pelo
da célula solitária, onde cada um está
menos no Intervalo de oito e quarenta e
confinado pelo tempo de sua vida.
onze e pouco.
O utrora
VI um dia, no Mississippi, um grupo de
meninas brincando na calçada. Fantasiadas com roupas de mftes e irmãs, usando
chapéus de plumas, sapatos altos, vesti­
dos de baile, «representavam» uma reu­
nião de senhoras, com a perfeita mími­
ca dos sulistas manelrosos, que falam aos
borbotões, e sorriem afetadamente. Uma
das crianças, porém, não satisfeita com
a pouca atenção que as outras meninas
lhe davam durante a «sua representação»,
ocupadas que estavam com as suas pró­
uma timidez
mórbida me
tornava incapaz de ter muito contato di­
reto com as pessoas e essa talvez seja a
razão pela qual comecei a escrever peças
e histórias. Agora, porém, que essa mu­
dez, êsse estado de língua parallzada, de
faces que se coram, de timidez hum llhan.
te passou
com a adolescência
inquieta
lue a provocou, ainda sinto mais facilida­
de de me comunicar com pessoas e stra ­
nhas no lusco-fusco de um teatro, do que
com uma só pessoa, mesmo separado por
uma mesa. Sendo estranhas elas ficam
prias e a fim de que as outras a notas-
mais accessíveis, mais fam iliar e mais fá­
sem, ergueu os finos braços para o surdo
cil de se conversar.
céu - tão surdo quanto as companheiras -
Eu desejo ainda falar com você tão
Jogou a cabeça para trás e pós-se a g r i­
livremente
lar: olhem para mim. No furor da cha.
coisas pelas quais vivemos e morremos,
mar a atenção perdeu o equilíbrio, tro ­
como se eu o conhecesse melhor do que
peçando com os saltos altos e caiu no
qualquer outra pessôa que você conhece.
melo de uma massa de cetins brancos
(E xtratos de P ereon-to-person)
e
tão
intimamente sôbre as
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«CAT ON A HOT TIN ROOF»
M aurice Vaneau
Dentro do panorama do teatro contemporâneo Tennessee Williams
pode ser considerado como um autor feliz, pois apesar de alguns insucessos
na Broadway como por exemplo. «Summer and Smoke» (reprisada, porém,
com grande êxito num teatro de arena em Greenwich Village) ou o estron­
doso fracasso de «Camino Real» — as suas obras habitualmente fazem carrei­
ras triunfais em quase todos os pai ses do mundo.
Êsse entusiasmo universal é provocado, antes de tudo, por uma pre­
sença extraordinária: ele é imediato. Alguém assistindo a uma pequena parte
do ensaio de «Cat on a hot tin roof» disse-me que ficou prêso e transtornado
logo nos primeiros minutos da peça. E’ o poder mágico de Tennessee Williams
sôbre o público. E* o dom do poeta de varar uma parede e se comunicar de
maneira íntima com o espectador. Êsse poder de empregar o «olhe para mim»
sem perigo de perder o equilibrio,, atraindo não somente observadores mas
também participantes da sua representação — Tennessee Williams o possui
como ninguém, e, é sem dúvida, a primeira grande qualidade de um autor
dramático autêntico. Êle não nos explica uma situação dramática, ele a apre­
senta como uma armadilha, com personagens humanos, complexos, debatendo-se no meio de uma crise psiquica. A crise é geral na Família Pollit e todo
mundo se sente sôbre brasas. O «pivot» dêste drama da mendacidade é Brick,
que encontra no alcóol o refugio para a sua angústia, o seu desgosto, abalado
pela morte de seu amigo Skipper, para quem teve «talvez» um amor, «talvez»
condenável.
« ...e s s a coisa inadmissível, causa da morte de Skipper. O
fato — se realmente existia — devia ser negado, para guar­
dar as aparências no mundo em que êles viviam é talvez o
âmago da mendacidade, razão pela qual Brick se embebeda
a fim de afogar o seu desgosto. Talvez seja a raiz do seu
colapso. Ou talvez seja apenas uma manifestação disso, sem
ser a mais importante. O pássaro que eu quero pegar na
gaiola — nesta peça — não é a solução do problema psico­
lógico de um homem. Eu tento caçar a verdadeira qualidade
da experiência humana num determinado grupo, num am­
biente ferozmente carregado de crise comum».
O «Gato» não é uma dessas conversas banais de salão das quais nós esta­
mos fartos. É uma sondagem da alma, um grito pela verdade, pela tolerância.
Decidi optar pelo 3.0 ato original de Tennessee Williams, por julgar inútil
a volta do Papaizão — como existe na versão apresentada na Broadway —
achando também que a prmeira goza de maior concentração, maior puresa de
forma,conseguindo assim um impacto dramático superior, e, por essa razão,
o cenário foi simplificado ao máximo e o guardaroupa escolhido na mesma
gama de côr. Sou pela estilização máxima neste gênero de peça e ainda me per­
gunto se não deveria ter eliminado todos os elementos, deixando apenas a
cama, simbolicamente no meio do palco «de zinco quente».
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0 TEATRO BRASILEIRO DE COMÉDIA
apresenta
"GATA
EM
TETO
DE
de
TENNESSEE WILLIAMS
Tradução de
R. MAGALHAÊS JR .
Cenário de
MAURO FRANCINI
Direção de
MAURICE VANEAU
Cenários executados nas oficinas do T. B. C.
Assistente de Direção:
★
Armando Paschoal
(Personagens por ordem de en trada em cena)
Maggie ★ (d elid a Becker
Brick ★ Walmor Chaga#
Mae
★ Célia Biar
Mãe ★ Bina Lisboa
Papaizão ★ Zlemblnskl
Gooper ★ Leonardo Vilar
Padre Tooker ★ «adi Cabral
Dr. Baugh ★ Jorge Chala
Soockey ★ Samuel dos Santos
Trixie ★ Nicolas Bliochas
Poly ★ Maria Nuzzo
Dixie ★ Niki Bliochas
Sunny ★ Mario Nuzzo
Execução de figurinos fem ininos: Odilon Nogueira
Execução de figurinos m asculinos: ★ A. Soares de Oliveira
Maquinista chefe: A rq u im e d e s R ib e i ro — E letricista Chefe: A parecido A n d ré
— Carpintaria: C a rm in e P á s s a r o e Helio F e r r a z da Silva
— Direção de Cena: S e b astiã o Ribeiro
Eletro acústica de Hurt Taterka
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«DARLING » — T e le fo n e: 37-2023
P A U L O
CACILDA BECKER completou
no dia 14 de agôsto 15 anos de
teatro.
\
O Teatro Brasileiro de Comédia
tem a satisfação de, publicamente,
agradecer à sua “doyinne” os oito
anos dedicados à nossa Organização.
Desde
Mulher do Próximo”,,
até “Gata em teto de *inco quente*',
passando por •‘Antigone”, “A Dama
das Camélias”, “Pega Fogo”, etc.,z
Cacilda sempre demonstrou a ver­
satilidade do seu grande talento,
talento que honra o teatro nacional.
Desejamos a n o s s a primeira
atriz outras brilhantes criações para
o futuro.
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T E O D O Í O S A M P A IO , 2 1 3 6
IMAGEM DE TENNESSEE WILLIAMS
A minha primeira entrevista coro Tennessee Williams, data do inverno
de 52-53, quando eu era bolsista da Universidade de Yale. Juntamente com
outros estudantes, na véspera dessa entrevista, tomei de assalto o «Shubert
Theatre», como se costuma fazer para cada «Tryout», a fim de assistir a «Pre­
mière» de «Camino Real». As reações foram extremamente violentas. En­
quanto uma parte da platéia elevava o autor aos pináculos, outros, atiravam a
peça no lixo. Não obstante, Yale, havia convidado Tennessee Williams para
«explicar» a sua última peça, diante dos alunos do Departamento de Arte
Dramática. De pé, entre Paul Bigglow — seu secretário — e Cheryll Craw­
ford, produtora do espetáculo, apresenta-se um homem baixo, gorducho, com
um terno de tweed «terre de sienne» mal passado, visivelmente intimidado e
sem dúvida aborrecido com essa audiência frente aos estudantes, prontos a
devorá-lo com perguntas indiscretas e talvez absurdas. Braços curtos, mãos
rechonchudas que êle mal consegue pôr nos bolsos das calças, levanta vagaro­
samente as palpebras pesadas, olhando com o seu terno ôlho azul os rostos
impacientes e atentos dos estudantes. Um sorriso ao mesmo tempo encabulado
e irônico, nos lábios sensuais — que apenas entreabe-se quando fala — a
voz suave, deliciosamente cantada de sulista, trai um ligeiro e muito agra­
dável cicioso, como se um fio dourado do seu vasto bigode estivesse passeando
preguiçoamente pela língua. Parecia um gato em teto de zinco quente, isto
é, um «gato em brasas». Falou mais de uma hora, dizendo poemas, sem
responder claramente, uma vez sequer, a qualquer pergunta que se lhe
fizesse. — Como a maioria dos autores, não pode «explicar» as suas peças_
Muitos estudantes deixaram a sala, decepcionados, julgando não tirar partido
algum dêsse encontro, não compreendendo que o artista exprime-se através
de sua arte, e, uma vez que a peça está escrita, o quadro pintado, a sinfonia
composta êle diz «tudo», deixando para outros — se acham isso indispen­
sável
«explicarem» o qu© êle queria dizer ou mesmo aquilo que êle nunca
pensou dizer, nem em sonhos. Depois disso tive outras ocasiões de encontrar
Tennessee Williams especialmente no Texas, onde êle se dividia entre a
direção de uma peça no teatro de arena e as correções do seu «Camino Real».
Hospedava-se no luxuoso Hotel Shamrock, que conseguia «personalizar»,
transformando o seu apartamento num autêntico cenário de uma/ de suas
peças. Olhos contemplativos, fumando numa longa piteira, voz dolente, «fa­
lando» muito pouco sôbre as suas peças, nunca as «explicando. E quando penso
nessas conversas, onde eu queria obter uma informação concreta ou julga­
mento claro sôbre as suas peças, vem à minha mente esta rúbrica de «Cat
on a hot tin roof», «...alg u m mistério deve ser deixado na revelação do
carater numa peça. Exatamente como grande parte de mistério é sempre
guardado na revelação do caráter, na vida, mesmo no nosso próprio caráter
e para nós mesmos... Isso contudo, não absolve o autor do dever de observar
b sondar o mais claramente o mais profundamente qu© êle «legitimamente»
pode; mas isso deveria preservá-lo de «pathos», definições e conclusões fáceis
pie fazem com que uma peça seja sómente uma peça e não uma armadilha
para a verdade da experiência humana.
M. V.
— 37 —
B.
irris
ITAPETININGA, 255 — !.♦ -
VESTIDOS
DE
AL
COSTURA
S/110 — EDIF.
CALIFORNIA
IflÓVEIS TEPERfflflJ
BY. RANGEL PESÎBHÛ 2109
« O A tO N S O lA tlO llO *
lllllllllllllllllllllllllllll
C O R T I N A S
liiiiiiiiiiimiiiiiiiiniiii
i
38
ÍARGO
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A
houchc
,
Noticias do T. B. C.
Com a estréia de «Gata em teto de zinco quente», em São Paulo, o T .B .C .
atinge o número de 4.655 representações dadas pelo elenco permanente.
Afora êsses foram aprasentados 360 espetáculos de companhias convidadas,
incluindo recitais de poesia, canto e pantomimas.
★ -------------
Conforme deliberação da diretoria do Teatro Brasileiro de Comédia, a
partir desta data está aberta a inscrição para mais 50 sócios do T .B .C .
Os inteessados deverão entender-se com a Secretária do T .B .C ., diaria­
mente, das 14 hs. às 18 hs.; fone 34-1437 e das 20,30 as 23 hs. (fone 32-9912)
ou enviar proposta por escrito ao próprio Teatro, rua Major Diogo, 315.
★ .........
A capa deste programa foi desenhada por Clara Heteny, com fotografia
de Júlio Agostinelli.
D esd e a fu n d a ç ã o d o T . B . C .
dirigiram e sp e tá c u lo s :
Abilio Pereira de Almeida — Adolfo Celi
Cacilda Becker — Gianni Ratio — Eugênio Kusnet
Flaminio Bollini Cerri — Luciano Salce
Maurice Vaneau — Ruggero Jacobbi
Ziembinski
Cenários: Aldo Calvo - Bassano Vacarini - Clóvis Graciano
Gianni Ratio — Hilde Weber — Mauro Francini — Noemia
Cavalcanti - Sofia Lebre de Assumpção
Figurinos: Aldo Calvo - Clara H eteny - Darcy Penteado
Luciana Peirucelli — Michel Veber
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4m iiniiiinnnn » u in M
n ln m m iiiin iin iIttIn n u llIiIilIlllx
—
39
—
Próxima estréia do
TEATRO BRASILEIRO
DE COMÉDIA
NO RIO DE JANEIRO
V
"NOSSA
de
Howard Lindsay e Russel Crouse
Tradução de R. Magalhães Jr.
figurinos
Raima Murtinho
Cenário e Direção de
GIANNI RATTO
P o r o s o o e ' e = â n t '»
e o conforto dos seus p é s..
C onjuntos c o m p leto s, B olsas,
C intos, S a p a to s , B oleros,
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Aldo Bardella
Alfredo Divani
Albertina B. Castro Prado
Ary Franco Camargo
Alfredo Mathias
Antonieta P. A. M. Franco
Alfredo Elis Lebre
Alfredo Ley
Antonio de Oliveira
Antonieta P. Silva Prado
Antonio Herman Dias de Menezes
Augusto Rolim Loureiro Jr.
Abilio Pereira de Almeida
Alvaro G. Rocha Azevedo
A. Leal Castro Neves
Boris Dannemann
Belinha Azevedo Sodré
Beatriz Biar
Benedito Orlando Martins
Bernardo Blay Neto
Clotilde B. da Silva Prado
Cesare Rivetti
Conde Adriano Crespi
Condessa Titina R. Crespi
Condessa Marina Crespi
Conde Raul Crespi
Carminha Pinto de Souza
Caio Pinto Guimarães
Carmencita Ona
C. Mesquita Branco
Cario Zampari
)ebora Zampari
)avid Kopenhagen
Domingos Nazarian
Dina Alves Sotto Maior
Diana Dannemann
Dora Ferraz
Dora A. Cardoso de Almeida
Dora Matarazzo
Erwin Feder
Eurico Azevedo Sodré
Euridice Gelain
Emestina Alves de Almeida
Edmar Calza
Emilio Divani
Emilio Orio
Erik Svedelius
Ester Mesquita
Emidio Falchi
Elza Oiveira
Eugenia Lopes
Franco Zampari
Franco Gerodetti
Francisco Parente
v rede rico de Souza Queiroz
Fernanda Divani
Francisco Morais Barros
Francisco Matarazzo Sobrinho
Fabio da Silva Prado
Felix F. Kowarick
,
Germaine A. Penteado
Germaine A. Penteado
Gastáo Mesquita Filho
Gilda Bardella
Guilherme Stahel
^adstan Jafet
Guilherme de Almeida
Honorio A. Penteado
Helga Svedelius
Helena F. Barros
Hernani Lopes
(Segue pág. 45)
—
43
—
- “ Vocè sa b ia ? Ron M ontilla é m ais su a v e do que qualquer outro rum !'
I frtÉCMÍO A&UJO...
u m
Ron M o n tilla é m esmo su a v e - i n c o m p a r a v e l m e n t e su a v e I
O s e g r é d o ? E nv elhec im e n to. C a d a
garrafa
de
Ron M o n tilla é
d e c in c o a n o s
Ron
M o n tilla
em
-
b a r ris
tem
o
g oto
am adurecido
de
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um minimo l S 3
c a r v a lh o .
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M O N T IL L A
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á g u o mineral o u c lu b s o d a e g è lo .
iCont. da pág. 43)
Helena Veloso Machado
H. Davids
Isa Moraes Barros Mesquita
Izabel C. Morais Barros
Irene Morais Camargo
Izdee Jafet
Julio Sotto Maior
Jorge Kauffmann
Joaquim Cunha Bueno Neto
Jandir Falzoni
José Augustinho de Carvalho
José Carneiro Viana
Tosé Morais Camargo
José Caraoso de Aimeida
Jorge Alves Lima
Jorge da Silva Prado
Jamil Demetrio
João Monteiro Machado
Kurt Atahel
Luiz de Morais Barros
Leandro Dupré
Luiza Lara M. Barros
Luciano Falzoni
Leonor Barros do Amara
Luiz Fernando Amaral
Lia Mesquita
Luiz Branco
Martinho da Silva Prado
Maria Luiza F. Caldas
Maria G. Moraes Barros
Maria do Carmo Morais Barros
Maino Medico Misasi
Margot Feder
Maria José Dupré
Maria Aparecida Viana
Maria de Lourdes Book
tariazinha Motneiro
VIaria oJSé Kneingantz
Maria Heloisa M. Margarido
Maria P. Orlando Martins
Marina G. Franco Camargo
Maria do Carmo Mathias
Maria Mesquita M. e Silva
Maria Maia
Maria Falchi
Marina R. Amaral
Maria Souza Ortigas
Martinho P. S. Prado
Marjori da Silva Prado
Maria H. Prado
Maria Tereza G. Demetrio
Manoel E. Pereira A. Queiroz
Nerina U. Gerodetti
Natalia if. Falzoni
Oscar Americano Caldas Filho
Odila Mathias
Odilom E. Amara Souza
Orlando Pinto de Souza
Paulo Matarazzo
Paulo de Toledo Ortigas
Paulo Assumpção
Plinlo Cerqueira Leite
Roberto Alves de Almeida
Rene C. Thiolier
Renata S. Silva Prado
Ricardo Ferreira Rosa
Ruth de Carvalho Veras
Renato de Carvalho Veras
Silvia C. Thiolier
Savador P. Basile
Sofia L. Assumpção
Tereza Fontana
Tulio Misasi
Tania F. Kowarick
Vicente Amato Sobrinho
Virgilio Isola
Vera Fontoura
Vicente Ancona Lopes
Wanda Maria Malta Calza
Yolanda Matarazzo Sob.
Yeda Falzoni
Zilia Nazarian
Zulmira A. Lopes
Zuleika Ramos de Azevedo
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ÍNDICADOR
TEATRAL
«t e a t r o d e p r o s a )
EM SXO PAULO
Teatro de Arena
Elenco Permanente : «Ratos e Homens» de John Steimbcrck
Teatro Bela Vista
Cia. Nidia Lícia-Sérgio Cardoso
«A Raposa e as Uvas>, de Guilherme Figueiredo
Teatro Maria Delia Costa
Elenco Permanente: *•Esses Fantasmas*' de Eduardo de Filippo
Teatro Santana
“Um Deus Dormiu la em Casa” de Guilherme Figueiredo
Teatro Brasileiro de Comédia (Elenco Permanente)
«Gata em teto de zinco quente», de Tennessee Williams
NU RIO DE JANEIRO
Teatro Copacabana
Os Artistas Unidos: “Cherie” de Colette.
Teatro Serrador
Eva e seus artistas: “Lotaria”, de Luiz IglésiasTeatro Glória
Dercy Gonçalves
«A Dama das Camélias», dc Hermilio Borba Filho
Tablado
«O tempo e os Conways»
Teatro Brasileiro de Comédia: “A Casa de Chá do Luar de Agosto”,
de John Patrick.
—
47
~
R e p e r t ó r i o
PECA
AÜTOB
1 1 4
La Voix Humaine
...................................
A Mulher do Próximo ............................
Ingenuidade .................................................
Nlck-Bar .......................................................
Arsênico e Alfazema .................................
Luz de Gás ................................................
Ele .................................................................
O Mentiroso .................................................
Entre Quatro Paredes ...............................
Um Pedido de Casamento ........................
Os Fllhos de Eduardo .............................
A Ronda dos Malandros ..........................
A Im portância de ser Prudente .............
O Anjo de Pedra .....................................
O Homem da Flôr na B&c& ....................
Lembranças de B erta .............................
O Banquete .................................................
Do Mundo Nada se Leva ........................
O Inventor do Cavalo .............................
Pega Fogo
.................................................
Raquel ..........................................................
Paiol Velho .................................................
Seis Personagens à Procura de um Autor
Convite ao Balle ........................................
O Grilo da Lareira ....................................
Ralé
..............................................................
Harvey
.........................................................
A Dama das Camélias .............................
Diálogo de Surdos ...................................
Relações Internacionais
..........................
Para Onde a T erra Cresce ......................
Inimigos íntim os ......................................
Antigone
.......................................................
Antigone
.....................................................
Vá com Deus ..............................................
Jean Cocteau
Ablllo Pereira de Almeida
1 8
Jean Paul Sartre
Anton Tchecov
Marc Gilbert Sauvajon
John Gay
Oscar Wilde
Tennessee Williams
Pirandello
Tennessee Williams
Mosse H art
Campanllle
Lucla Benedettl
Jules Renard
Lourlval Gomes Machado
1 8
1 9
1 9
1 9
1 9
19
—
6 8
Cló Prado
Noel Coward
Edgar da Rocha Miranda
P. Barillet e J . Grédy
Sofocles
Anouilh
Jchn Murray e Allen Boretx
6 8
6 4
Ja n H artog
Jean Paul Sartre
Emile Mazaud
Noel Coward
Edgar da Rocha Miranda
Gonçalves
Dias
Louis Verneull
George B. Shaw
Frederic Knott
Santa M artha Fabril S. A.........................
Profundo Mar Azul .................................
Volpone
........................................................
Marla S tu art .................................; ............
O Sedutor ...................................................
48
6 1
Ablllo Pereira de Almeida
Pirandello
Anouilh
Charles Dlkens
Maximo Gorki
Mary Chase
A. Dumas Fllho
Victorien Sardou
F ritz Hochwalder
Sauvajon
Pirandello
Paul Géraldy
André Roussln
Leito Nupcial ..............................................
Mortos Sem Sepultura .............................
Um Dia Feliz ..............................................
Uma Mulher do Outro Mundo .................
. . . e o Noroeste Soprou ..........................
Leonor de Mendonça ...............................
Negócios de Estado ...................................
Cândida
.......................................................
Assassinato a Domicilio ...........................
—
4 8
J. van Druteen
William Saroyan
Joseph Kesselrlng
Patrick Hamilton
Alfred Savoir
Carlo Goldoni
18 5 8
Divórcio para Très .....................................
Na T erra Como no Céu ..........................
Treze à Mesa
............................................
Asslm é (Se lhe Parece) ........................
Se eu Qulzesse ..........................................
Uma C erta Cabana ...................................
A '3asa de Châ do Luar de A g o sto
Eurydice ......................................................
Manouche
.................... ............................
8
6 6
Ablllo Pereira de Almeida
Terence Ratlgan
Ben Jonson
Schiller
Diego Fabbrl
6 6
John Patrick
Jean Anouilh
André Blrabeau
CINZANO, o vermoutn
por excelencla para o pre­
paro de seus coquetels, su­
gere: «M anhattan» — uma
composição de fino gosto
para seu fino paladar. Po­
nha na coqueteleira uma
parte de CinZano Tinto ou,
para preparar o «Golden
M anhattan», CinZano Bran.
co Dóce; duas partes d»:
wlsky, algumas gotas de
Amargo CinZano e bastante
gelo picado. Agite até obter
uma perfeita homogeneida­
de e sirva com cereja de
Marasqulno.
'« & jaaasS £ L oui i cO'sJ NE>0 c,NZAwo E' “
ãdew
/w rÀ f'o r
B an d eiran te
-os melhores tapetes do Brasil!
Sim. porque Bandeirante, q ue p ro ­
duziu o primeiro topete brasileiro, fa­
brico o melhor, para que a senhora
tenha
sempre mais b eleza no lo r l
K O e iN G A
g .o n d e dw fobiüdode
IRA N
A .eiv d o d o d e 14.
O rneiho* topete. tipo
W .lton. lo b rk o d o no B roA
KARASTAN
fo tK c o ç ò o e ic M K o
C ôres d e tk o d o e •
PR 1M R O SI
O voí d o d e • b o le ie ,
em deienA oe lo r td o e
F L O W I tt
A m o w co^qwlMo
ot* ho«e re o U io d o œ
6» ot.1 Cokx*dos e o e ie n h e e
•o b etb o s e desiwm dfom *.
T * « * k e m e n te p e r f e ito *
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em g v e ltd e d e • b e le ie l
Bandeirante i»
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N." 96 — DEZEMBRO DE 1S56
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