, ANALISE E, PROJETO DE . UM CIRCUITO, DE AJUDA A COMUTAÇAO REGENERATIVO JOSE RENES PINHEIRO (*); HUMBERTO PINHEIRO (* *) IVAN EIDT COLLING (*); DALTON LUIZ RECH VIDOR (**) (**) Pontifícia Universidade Católica (*) Universidade Federal de Santa Maria CT/DESP/LABEL - Laboratório de Eletro-Eletrô,nica Campus Universitário - Camobi 97.119 - Santa Maria - RS Resumo - Este trabalho trata do estudo e projeto de um Circuito de Ajuda à Comutação Regenerativo (CACR) aplicado a Transistores Bipolares de Potência, operando como chave. Pode também ser utilizado associado à Transistores MOSFET de potênçia, GTO (Gate Tum off Thyristor), IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) etc... São estabelecidos critérios que possibilitam o dimensionamento dos componentes do ,circuito. O CACR apresentado poderá ser utilizado em substituição aos ,CAC convencionais (Dissipativo), ou incluídos em conversores que não utilizem CACo As análises qualitativa e quantitativa do CACR são apresentadas, como também, os resultados teóricos e experimentais. Um projeto-:exemplo ilustra a utilização do método proposto. Abstract - Presented in this paper are analysis and design oe a Bipolar Transistor switching-aid-circuit with energy recovery, which can be used on Power MOSFET Transistor, GTO (Gate Tum off Tbyristor), IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor), etc... Criteria are established for dimensioning circuit components. The switching-aid-circuit with energy recovery can be used in place of conventional snubbers (dissipative), or on converters without snubbers. The quantitative and qualitative circuit analysis as well as theorical and practical results are presented. A design exampIe is inc1uded to demonstra te the use of the proposed method. do Rio Grande do Sul Departamento de Eletrônica 90.000 - Porto Alegre - RS Basicamente os circuito~ de ajuda à comutação (CAC) compõe-se de dois dispos.itivos: um em paralelo (capacitor), com a chave semi-condutora que reduz as perdas no bloqueio e a taxa de crescimento da tensão (dv/dt); e outro em série (indutor) que reduz as perdas no disparo e a taxa de' crescimento da corrente (di/dt). Os CAC's possibilitam a utilização de chaves semicondutoras próximas dos seus I imites máximos de tensão e de corrente, pois evitam a simultaneidade dessas grandezas. Ainda, os CAC's podem controlar os efeitos decorrentes dos fenômenos de recuperação dos diodos de roda-livre. Podemos distinguir dois tipos de CAC, no que se refere a fonna de evacuação de energia, os dissipativos e os regenerativos (não-dissipativos). De modo geral, a soma da energia armazenada nos elementos do CAC 2 2 (LI / 2 + CV / 2) aumenta quadraticamente com a potência. Devido a este fato, a medida que a potência aumenta o uso de CAC Regenerativo torna-se mais atrativo. Trabalhos visando a utilização de indutores e capacitores não-lineares que diminuem a energia associada ao CAC vêm sendo publicados.(Steyn - 1988). Cita-se a seguir algumas características desejáveis de um CAC: - constituído somente por elementos passivo sem perdas (L, C,D); 1. INTRODUÇÃO Diversos trabalhos têm sido publicados com o objetivo de abordar novas topologias de circuitos que minimizem as perdas em comutação de conversores estáticos (Boehring, KnõU - 1979; Holtz, Wemer - 1989). 328 SBA: Controle & Automação - não apresentem picos de corrente e tensão excessivos sobre as chaves semicondutoras; - a energia associada aos elementos do CAC transferida para carga ou devolvida à fonte; deve ser - deve possibilitar pequenos tempos de condução e bloqueio. 2. TOPOLOGIAS DE CIRCUITOS DE AJUDA ,À . COMUTAÇÃO REGENERATIVO Topologia 1: O circuito da figura 1 é um circuito de ajuda à comutação ao bloqueio regenerativo (peter . 1979). Inicialmente supõe-se que o transístor Tr ' encontra-se bloqueado, o díodo DrI. conduz a corrente da carga "I", os capacitores Cl e C2 encontràm-se descarregados e não há corrente em L. No momento que Tr entra em condução o circuito formado por E, C1, D2, L, C2, Troscila e faz com que a tensão nos capacitores Cl, C2 atinja a tensão da fonte. Quando o transístor bloqueia-se, sua corrente atinge zero e a corrente de carga passa a circular por C1, DI e C2, D3. Os capacitores C1 e C2 descarregam-se linearmente. No instante em que a tensão em C1 e C2 zero o diodo DrI assume a corrente de carga. Drt • Figura 2. Topologia 2 Figura 3. Topologia 3 atinge I Tr instante em que Tr bloqueia-se o capacitor C asEl e D2 carregando-se sume a corrente de carga via linearmente até a polarização direta de Drl. Figura 1. Topologia I Topologia 2: O circuito da figura 2 é um circuito de ajuda à comutação ao bloqueio regenerativo. Vamos supor inicialmente que D3 conduza a corrente de carga I, o transístor Tr encontra-se bloqueado e C descarTr o diodo regado. Com a entrada em condução de D3 'bloqueia-se, o transístor Tr assume a corrente de. carga e o circuito ressonante formado por EI, DI, L, C, Tr leva a tensão de C até 2E. Quando o transistor Tr bloqueia-se o capacitor C assume a D2 e descarrega-se linearmente corrente de carga via até zero, polarizando diretamente D3. Topologia 3: O circuito da figura 3 foi' concebido a partir do apresentado em (Holtz, Wemer - 1989) é, também um circuito de ajuda à comutação ao bloqueio regenerativo. Vamos supor inicialmente que o diodo Drl conduza a encontracorrente de carga I e que o. capacitor C se carregado com E volts. No momento que o transistor entra em condução assumindo a corrente de carga,o diodo Dlr bloqueia-se e o circuito formado por C,Dl, L, Tr . oscila e inverte a tensão no capacitor. No Topologia 4: Na figura 4.a é apresentado o circuito de ajuda à comutação Regenerativo a entrada em condução. Vamos supor inicialmente que o diodo DrI conduza a corrente de carga I. No momento que o transístor entra em condução, o reator L limita a taxa de crescimento da corrente. No bloqueio de Tr a energia armazenada em L é transferida para a fonte de entrada via diodo D. o E Figura 4.a. Topologia de CACR condução., a entrada em SBA: Controle" Automação 329 Na figura 4.b é mostrada outra vanaçao do circuito, apresentada originalmente por (Calkin, Hamilton - 1976). irt<t) 1 ....--... o I • dild·t E I rm ------------ Figura 6. Figura 4.b. 3. ESTUDO CACR Topologia de condução DO CAC Corrente de recuperação de Dr! a entrada em REGENERATIVO o CACR apresentado na figura 5 foi concebido a partir dos apresentados por Boehringer & Knõll (1979) e Williams. Figura 7. Característica da tensão e corrente do transístor, na entrada de condução e bloqueio. E Figura S. CACR A análise do CACR apresentado é realizada, visando estudar os fenômenos associados a entrada em condução e. a entrada em bloqueio. Algumas hipóteses e simplificações são assumidas, são elas: a) A corrente de carga é considerada constante durante os intervalos de comutação. b) Os indutores e capacitares são considerados ideais. c) As indutâncias e capacitâncias parasitas dos condutores de interconexão do circuito são desprezadas. d) os semicondutores são considerados ideais, a menos das não-idealidades apresentadas. e) A corrente de recuperação do díodo de roda-livre Dr! possui característica conforme mostra a figura 6. 1) O transistor Tr possui características de tensão e corrente conforme mostra a figura 7. 330 SBA: Controle & Automação As características de corrente de recuperação do diodo de roda-livre e do transistor baseiam-se em dados experimentais confórme citam (peter - 1979; Steyn - 1988; Thomson, 1983). Na entrada em condução a tensão vce(t) decai linearmente em função do tempo, enquanto a corrente cresce segundo as leis que regem o circuito. Já na entrada em bloqueio a corrente decai linearmente em função do tempo, enquanto que a tensão evolui segundo as leis que regem o circuito. Apresentar-se-ão a seguir os estudos qualitativo e analítico do CACR apresentado na figura S. São abordados em sequências diferenciadas pelos estados de comutação dos componentes semicondutores. Os diodos enegrecidos indicam que estão conduzindo. 3. 1. ENTRADA EM CONDUçÃO P Sequência: Conforme é apresentado na figura 8, o transístor Tr encontra-se bloqueado o diodo conduzindo a corrente de carga I. Dr! o capacitor de ajuda ao bloqueio. Cb encontra-se carregado, com tensão . igual a da fonte de alimentação E, com polaridade conforme mostra a figura 8. O. capacitor de regeneração Cr, .encontra-se descarregado. 3 1 Sequência: nesta sequência lfl1Cla a eyacuação das cargas armazenadas na capacitância intrínseca de junção do diodo DrI. Finaliza em t3, quando a corrente reversa de Drl ati!lge seu valor máximo Irm. Dr' J:L E E Tr Figura 8. Figura 10. 1a Sequência 2 a Sequência: Inicia no instante em que a tensão do transistor começa a decrescer, decorrente da· atuação do circuito de comando de base do tTansístor à entrada em condução. A corrente que circula por Drl começa a ser transferida para Tr. A 2 a Sequência é mostrada na figura 9, que finaliza em t2, quando a tensão vce atinge zero. 3' Sequência A tensão e corrente no indutor Le são dadas por: vle (t) =E ile (t) - (4) ~et + ile (t2) (5) 4 a Sequência: na figura 11 está representada a 41 seq. de entrada em condução, que inicia após a corrente reversa de Drl atingir Irm, polarizando diretamente o díodo Do· O capacitor Cb descarrega-se via Do, Cr, Le e Tr. Neste processo, Cb transfere sua carga a Cr e Le. O término desta sequência ocorre em T4, quando a corrente do diodo Dr! atinge novamente zero. A relação entre as capacitâncias é dada por: Cb n= Cr E O capacitor Cr deve ser maior ou igual a Cb, para que toda a energia acumulada em Cb seja transferida para Cr, sem que a tensão do capacitar Cr seja maior que a tensão da fonte E. Portanto, O<ns1. Figura 9. 2a Sequência As expressões que regem a tensão e corrente no transistor e indutor Le, são dadas a seguir: E t vce (t) - E (1 - tfv) ic (t) ile (t) vle (t) E. t tfv (1) E. t2 2 Le. tfv (2) (3) Figura 11. 4 1 Sequência SBA: Controle & Automação 331 As expressões de tensão e corrente que regem a 41 seq. são: '1 e (t) 1 1 I (1 .~ sen wt) E. sen wt --f+--f+ wLe ' .+ rm t wt • Irm.Le .. f . (cos w t - 1) + Ecos wt, onde t . v I e (t) - = tf ver (I) - t4-t3 'e e~·f L e+ r w= Y_·_1_ .(n+1) LeCr finaliza no instante t6 em que a corrente r.essonante do capacitor Cr atinge zero. Pode-se dizer que toda a energia annazenada no início da entrada em condução em Cb foi transferida para o capacitor Cr. O ciclo de entrada em condução é Cmalizado em t6, em que a corrente em Le é igual a corrente de carga e a tensão final no capacitor Cr é igual a Ver, com polaridade con· fonne mostra a fig. 13. n E). (n: 1). (l ~ eos wt) v c b (t) • E - [ I r m. t f Le + E ) . ( n 1 + 1) . (1 - cos wt)] ( i c r (t) • , i c b (t) = .(1 r m + . E · ) . sen wt w ft . w L e ' E S' Sequência: Após o bloqueio do diodo Dr! pode-se 1 e dizer que o transistor conduz a corrente ~e carga uma parcela d~vido o circuito ressonante Cb,' Do, Cr e Le. A S' seq. finàliza. no instante tS. A tensão no capacitor Cb atinge zero. Toda acaiga· acumulada em Cb foi transferida para . Cr e Le. As expressões que regem a tensão e corrente em função do 'tempo nos principais elementos são: vle (t) = (V I:/: v I e (t) - - v c r (t) - 4») . sen w I ver (l)=r,:g:»).sen wl + vle (14).n. -C i c r (t) As expressões da tensão e corrente dos principais elementos são: v I e (t4) . cos wt - i c r (t 4) . senw t i 1 e (I) - I + i e r (14). cos w I + i c. b (t) = i c r 6 1 Sequência Figura 13. ( í I e (t 5) Wêr I) . sen o Wo t+ + v c r (t 5) . cos W o t i c r (t) (i I e (t 5) - I). cos W o t - v c r (t 5) L . sen W o t Wo e -::\WI)+ver (14) (t 4) . cos wt + (V 1ewI+ e(t 4») . sen wt 3.2. ENTRADA EM BLOQUEIO l' Sequência: A corrente de carga flui através do indutor Le e pelo transistor Tr. O capacitor Cr encontra-se carregado com tensão igual a V cr e o Cb encontra-se descarregado. capacitor E E Figura 12. S' Seqilência 61 Sequência: Após a tensão em Cb atingir a zero, o díodo Db é polarizado diretamente conduzindo a pareb transferiu para Le. Esta seq. cela da ca.rga que 332 SBA: Controle & Automação Figura 14. l' Sequência 21 Sequência: Inicia no instante t6 quando um sinal A corrente de bloqueio é enviado para o transistor Tr. de coletor dó transistor ic começa a decrescer. Finaliza no· instante t7 quando a corrente do transistor ic atinge zero. E 41 Sequência: Inicia quando a soma das tensões de Cb Cr for igual a E, polarizando diretamente o mais diodo Dr. Portanto, inicia-se a transferência da energia Cr para a carga. Finaliza no instante acumulada em t9, quando a tensão no capacitor Cb atinge E. E 21 Sequência Figura ·15. Figura 17. As expressões da tensão e da corrente nos principais elementos são: v c b (t) t fi vce (t)=2 Cb.tfi' onde - t7-t6; ic(t) = I (l-t~i) 31 Sequência: Inicia quando a corrente do transistor ic atinge zero e [maliza em t8 quando a soma das tensões E. Condos capacitores Cb e Cr for igual a forme mostra a figura 16, o capacitor Cb carrega-se com corrente constante igual a I. E 1 41 Sequência As expressões que regem as tensões e correntes nesta seq. são: I sen w t (n + 1) C b [n. t + -w-] + E - Vcr v c b (t) = i c b (t) = i I e (t) = -...!-l (n + cos w t) n+ w t - t) + V c r v c r (t) = (n + I1) Cr (sen WSi Sequência: O capacitor Cr descarrega-se com corrente constante' igual a I, e finaliza em no quando o capacitor Cr atinge zero. Assim, toda a energia armazenada em Cr é transferida à carga. A partir deste instante (tIO) o diodo DrI passa a conduzir a corrente de carga. A tensão e a corrente no capacitor por: v c r (t) =vcr (19) Cr I C r· t; i c r (t) = I Le Deve-se evitar a presença de corrente em seq. por três motivos: Figura 16. 31 Sequência As expressões da tensão e corrente, nos principais elementos são v c b (t) I t fi = Cb (t + T) i c b (t) = I são dadas nesta a) para garantir que toda energia acumulada em seja entregue a carga. b) para que o tempo de descarga de queno. Cr Cr seja pe- c) para que as condições iniciais da entrada em condução sejam garantidas. SBA: Controle & Automação 333 o projeto desenvolvido é aplicado a um pulsador transistorizado com as seguintes características: E .. 250 V; 1 - 5 A e f - 25 kHz. o transitor e o diodo Drl possuem as seguintes características dadas pelos fabricante: Trans. tfv=1, 25J.lS; tfi=3,75J.lS; Eto=2,OV e Rto=0,4 C Diodo Irm=IA; tf=168 ns e Qrr=0,2J,tC E Fazendo com que a corrente em Le no fmal do bloqueio seja zero, as seguintes relações devem ser satisfeitas: Figura 18. Si Sequência l Na figura 19 estão representadas as formas de ondas de tensão e corrente nos principais componentes do CACR, no instante de disparo e bloqueio. 2 wCb .. [no cos- (-n) + Yl_n n+l n+l . (7) I vn.E n+l wLe wC (8) b Substituindo-se os dados nas equações (6), (7), (8) e 4. PROJETO E RESULTADOS EXPERIMENTAIS No projeto de um CACR os seguintes parâmetros podem ser escolhidos como restrições: - Rendimento do conversor adotando n = 0,5, tem-se: Pconv Corrente máxima sobre o transistor = 12,4. 10-6w + 867.987 + 20 w - Tempos mínimos de condução e bloqueio Sabe-se que o rendimento do conversor é um dos fatores determinantes para a escolha de uma estrutura, principalmente em potência elevadas. Desenvolveu-se uma metodologia que visa primeiramente a maximização da eficiência do conversor em um ponto de operação. As restrições de tempo mínimo de conduç.ão e bloqueio, assim como volume e custo poderão levar o projetista a escolher outra metodologia de cálculo dos componentes do CACR. A potência dissipada no cOnversor Pconv é dada por: v _ [ ( E. t f v )2 24Le 2 + ( I. t f i )2 24Cb + ~ Eto. lcmed + então, w = 265.108 rad/s, Pconv(mín)= 26,6W o rendimento do conversor será então, Os valores da indutância são: Le 'YJ = 98% e do capacitar Cb A corrente máxima sob o transistor é Imáx • 11,3A te = 16,6J.lS e tb = 18,5~ onde Pe é a potência dissipada no transistor durante a entrada em condução; Pb é a potência dissipada no transistor durante a entrada em bloqueio; é a pot. dissipada no transistor em condução; Pc Icmed e Icrms são as correntes média e eficaz no transistor. Considera-se que as perdas predominantes no estão sob o transistor, desprezando as demais. 334 ' (6) Rto. 1 crms ]. f ; \ aw Os tempos de condução (te) bloqueio (tb) são: Pconv = Pe + Pb + Pc con - a Pconv = o Le = 156J,tH e Cb = 1351lF PROJETO-EXEMPLO: P Calcula-se a potência mínima do conversor fazendo SBA: Controle & Automação CACR Se, numa dada aplicação os tempos de condução e bloqueio calculados forem elevados, é necessário recalcular os elementos do CACR. Estipulado o tempo de condução em 6,0~ os novos valores de indutância Le e capacitância Cb, tempo de bloqueio, potência dissipada e o rendimento são: Le = 54J.tH; TI = 97,5% eb = 47nF; t = 7 ,4~; Pconv = 30,6w Na figura 20 são apresentados alguns resultados experimentais cOm os valores de Le = 54IJ.H e Cb 47nF. Constatou-se que o CACR é uma estrutura simples, robusta, eficiente e de baixo custo. Salienta-se que circuitos de comando de base adequados podem diminuir os tempos de chayeamento do transístor. s. Os CACR são recomendados principalmente em conversores estáticos de média e alta potência, em que o rendimento é um dos principais fatores indicadores de desempenho. = CONCLUSÕES o CACR proposto foi analisado e implementado. Expressões que regem seu comportamento, bem como resultados experimentais foram apresentados. Sendo orientado. à aplicações com' estruturas pulsadoras. É constituído de somente seis elementos: 3 diodos, 2 capacitores e um indutor. ic O dimensionamento dos componentes do CACR é um processo iterativo, em que o projetista normalmente terá ' I , I , I ,, I I t , I I I I , '" , :' '' ,I ,,:ttv: I' , ,II, I I I .t rtii1! ," ir' ,, I' I I I I I I i,. ' I I:I, ,' , I t t t t I • II 1 2 34 5 \ I I Entrado em condução Figura 19. 'I 123 4 6 \ 5 / Ent. em bloqueio Formas de ondas SBA: Controle & Automação 335 ite(t) OA o V...........'-+-+--+--~-+--+-+- ....._~ OV ati icX Y ce' SO V/div, 1.5 Alcllv. a) ver(t) • ile (t) na entrada em condução. SO V/div. 3 A/div, 2,UI/div. o A. V"'--+-t'-+....;;;:~-+--+--+-+-~-~ c) vcb(t) • i..(t), no bloqueio. 50 VIdlv, 1.5 A/dlv, 2 p.lcIiv. Figura 20. que refazê-lo várias vezes até encontrar um ponto adequado de _operação. A sensibilidade e a experiência do projetista são fundamentais à realização de um bom projeto. HOLTZ, J. and WERNER, K.H. (1989), "A non-dissipative snubber circuito for high-power GTO inverters". IEEE trans. on. indo AppI., voI. 25, nA, july/august. REFERÊNCIAS PETER, J.M. (1979), "Realiable switching: safety areas and over voltage limiting", The power over transistor in it's envioronrnent, Thompson. BARBI, I. (1986), "Eletrônica de Potência", Florianópolis, UFSC. BOEHRINGER, A. und KNÓLL, H. (1979), "Transistor schalter im beretch hoher letstungen und frequenzen", Etz Bd., 100, 13, p.664-670. CALKIN, E.T. and HAMILTON, B.H. (1976), "Circuit techniques for' improving the switching loei of transistor switches in regulators" , IEEE, trans. indo Appl, voI. IA12, n.4. july/august. 336 SBA: Controle & Automação STEYN, CG. (1988), "Optimum size of dissipative nonlinear tum-off snubber", IEE proceedings, vol. 135, Pt. B, n.4. july. -WILLIAMS, B.W. (1989), "High.;voltage bigh-frequency power-switching transistor module with switching-aidcircuit energy recovery" , IEE, proceedings, vol. 131, Pt. B, n.l, january. "Le Transistor de Puissance Dans la Conversion D'énergie"- Thomson, CSF (1983).