Rodada #1 Noções de Economia Professor Celso Natale Assuntos da Rodada NOÇÕES DE ECONOMIA: 1 Microeconomia. 1.1 Conceitos fundamentais. 1.2 Determinação das curvas de procura. 1.3 Teoria do consumidor, utilidades cardinal e ordinal, restrição orçamentária, equilíbrio do consumidor e funções demanda, curvas de Engel, demanda de mercado, teoria da produção, isoquantas e curvas de isocusto, funções de produção e suas propriedades, curvas de produto e produtividade, curvas de custo, equilíbrio da firma, equilíbrio de curto e de longo prazos. 1.4 Estruturas de mercado. NOÇÕES DE ECONOMIA a. Teoria em Tópicos 1. Economia – A Economia é a ciência social que estuda a administração da escassez. Escassez é o fato de os recursos serem limitados, ou seja, não são infinitos. Então, a Economia estuda como a sociedade toma suas decisões diante da escassez de recursos. Especialmente decisões sobre a produção e o consumo. 2. Escassez – Só existe Economia porque existe escassez. Assume-se que as necessidade e desejos da sociedade são ilimitados, enquanto os recursos existentes para atendê-los são limitados. Dessa forma, busca-se a alocação mais eficiente possível desses recursos. 3. Eficiência – O conceito de eficiência econômica está relacionado à otimização da alocação dos recursos na sociedade. Uma economia é eficiente quando sua sociedade consegue obter o máximo possível a partir de seus recursos escassos. 4. Economia de mercado – É considerada como o tipo de economia mais eficiente, pois os preços são determinados livremente pela Lei da Oferta e Demanda. Seu oposto, a economia planificada, é aquela na qual o governo determina os preços e as quantidades que serão produzidas. 5. Modelos – Para compreender essas decisões, os economistas usam modelos econômicos. Compostos por equações, diagramas e gráficos, os modelos são construídos, principalmente, por meio de deduções decorrentes de observações. 2 NOÇÕES DE ECONOMIA 5.1. Modelos são simplificações da realidade, que ignoram variáveis menos importantes para poder compreender o funcionamento do todo. É como um mapa que, mesmo ao ignorar variáveis como a existência de declives e aclives, serve muito bem aos seus propósitos. 6. Ceteris Paribus - vem do latim, e significa algo como “tudo o mais mantido constante”. Usamos essa expressão quando queremos investigar o efeito de alterar uma única variável. Por exemplo: ao tentarmos compreender como uma mudança no preço do pão (variável) afeta seu consumo de pão (efeito), precisamos manter as demais variáveis relacionadas constantes, como sua dieta de glúten, sua renda, seu relacionamento com os donos da padaria, etc. – pois todas essas variáveis podem ter afetado seu consumo de pão. 7. Tradeoff – Há um tradeoff entre uma coisa e outra quando para obter uma delas é preciso abrir mão da outra. Há um tradeoff entre manter o corpo do verão e viver os prazeres da gula; entre lazer, estudos e trabalho; entre ter um filho e fazer um mestrado. Você deve ter notado que só há tradeoffs porque há escassez, e por isso precisamos fazer escolhas. 8. Microeconomia – É a área da Economia que analisa a formação dos preços no mercado, por meio das decisões dos consumidores (famílias) e produtores (empresas), bem como das intervenções do governo. Seu foco é tanto em nível individual como em grupos. 3 NOÇÕES DE ECONOMIA 9. Custo de oportunidade – tem a ver com tradeoffs. Sempre que você faz uma escolha, está abrindo mão de algo. Ao decidir estudar para a Polícia Federal, você possivelmente está deixando de fazer alguma coisa que gostaria. Esse é seu custo de oportunidade. Ao investir em fundos em vez de aplicar na poupança, mesmo que você consiga um rendimento de 1% ao mês, os 0,7% ao mês que deixou de ganhar com a poupança é considerado custo de oportunidade. O custo de oportunidade é medido como o retorno que a segunda melhor opção lhe traria, caso a tivesse escolhido. 10. Curva de possibilidades de produção – é um modelo que mostra as possibilidades de produção de uma economia (país). Sendo modelo, sua simplificação principal consiste em assumir que a economia produza apenas dois bens. Pontos sobre a curva (ou fronteira) são as possibilidades de produção que utilizam toda a capacidade da economia, enquanto os pontos abaixo indicam ociosidade, e os pontos acima são impossíveis. Veja abaixo o caso de uma economia que produz apenas carros e geladeiras: 4 NOÇÕES DE ECONOMIA 10.1. O ponto A, onde são produzidos 7.000 carros e 10.000 geladeiras, é um exemplo de produção eficiente: não é possível produzir mais carros sem reduzir a produção de geladeiras, e vice-versa. 10.2. O ponto B, com 500 carros e 30.000 geladeiras, é um resultado ineficiente, já que seria possível produzir mais dos dois produtos, sem precisar reduzir a produção de nenhum deles. 10.3. O ponto C representa um resultado impossível. Nem mesmo empregando todos os seus recursos, a economia é capaz de produzir 10.000 carros e 5.000 geladeiras. Sim, isso acontece porque os recursos são escassos. 11. Demanda – a quantidade demandada de um bem é a quantidade daquele bem que os consumidores desejam e podem comprar. 5 NOÇÕES DE ECONOMIA 12. Lei da Demanda – essa lei nos diz que, tudo mais mantido constante (ceteris paribus), quando o preço de um bem aumenta, sua demanda diminui. 13. Bens de Giffen – esse tipo de bem é a exceção à lei da demanda: quando seus preços sobem, seu consumo também sobe. Mas tome cuidado aqui! A regra geral continua sendo a relação inversa entre preço e quantidade demandada. 14. Demanda de mercado – é a soma das demandas de todos os indivíduos por um bem. Por exemplo: imagine que há apenas três consumidores no mercado: Ana, Bruno e Carla. Se ao preço de R$10 Ana demanda 10 maçãs, Bruno compra demanda 5 maçãs, e Carla demanda 15 maçãs, a demanda de mercado por maçãs, ao preço de R$10, é de 30 maçãs. 15. Curva da demanda – é a representação gráfica que relaciona o preço de um bem e sua quantidade demandada pelo mercado, com tudo mais mantido constante, como a renda, os gostos, os preços de produtos relacionados etc. Sua inclinação é negativa (para baixo), pois quanto maior for o preço, menor será a quantidade demandada. Veja uma curva de demanda hipotética para nosso mercado de maçãs. 6 NOÇÕES DE ECONOMIA 15.1. Ao preço de R$10, são demandadas 30 maçãs. Ao preço de R$5, a quantidade demandada aumenta para 40 maçãs. Se o preço for R$20, então, nenhuma maçã será demandada. Repare que conforme o preço cai, a quantidade demandada aumenta, ou seja, conforme “andamos para a direita” na curva. 16. Deslocamentos na curva da demanda – ao alterarmos o preço de R$10 para R$5, a quantidade demandada de maçãs aumenta de 30 para 40. Quando há alterações no preço do bem em questão, dizemos que houve deslocamento na curva da demanda, ou ao longo da curva da demanda. Nesse caso, a curva não muda de posição. 7 NOÇÕES DE ECONOMIA 17. Deslocamentos da curva da demanda – aqui é diferente; suponha que saiu o resultado de um grande estudo científico afirmando que comer maçã emagrece e deixa a pele mais bonita. Nesse caso, a curva da demanda seria deslocada para a direita e para cima, indicando que os consumidores demandarão mais maçãs sob qualquer nível de preços. 17.1. Fatores que deslocam a curva da demanda: Mudanças na renda: quando passa a ganhar mais, o consumidor passa a demanda mais e, com isso, a curva da demanda é deslocada para cima e para direita. Quando passa a ganhar menos, é o contrário: a curva é deslocada para esquerda e para baixo. Mudanças no preço de outros bens: Bens complementares: Aumento no preço de gasolina provocam redução na demanda por automóveis, deslocando a curva de automóveis para a esquerda e para baixo. Isso ocorre pois automóveis e gasolina são bens complementares. Bens substitutos: Aumento no preço do etanol, por outro lado, provoca aumento da demanda por gasolina, deslocando a curva de gasolina para cima e para a direita. 8 NOÇÕES DE ECONOMIA Mudanças nos gostos e expectativas do consumidor: quando o consumidor passa a gostar mais de um bem, ou espera mais dele do que esperava antes, a demanda desse bem aumenta, deslocando a curva de demanda para a direita e para cima. 18. Função de demanda – é a representação algébrica que demonstra como é determinada a quantidade demandada em função de outra variável. Por exemplo, podemos dizer que a quantidade demandada de um bem é igual a 10 dividido pelo preço. A função seria: QD=10-p. Assim, se o preço for 2, a quantidade demandada será igual a 8 (10-2=8). Se o preço for 9, a quantidade demandada será 1, e assim por diante. 19. Função de oferta – é a mesma coisa, mas para a quantidade ofertada. Normalmente, a quantidade ofertada aumenta com o preço – afinal, os produtores ficam mais propensos a ofertar um bem quando ele fica mais caro. Uma função de oferta seria QS=5+p. Assim, ao preço 7, a quantidade ofertada seria 12. 20. Preço de equilíbrio – o mercado está em equilíbrio quando o preço do bem tornar a quantidade ofertada igual à quantidade demandada. Usando as funções acima, bastaria igualarmos QD e QS: QD=QS 5+p=10-p ...tirando “5” de cada lado da equação... p=5-p ...somando “p” dos dois lados... 2p=5 ...dividindo os dois lados por “2”... p=2,5 9 NOÇÕES DE ECONOMIA 21. Quantidade de equilíbrio – sabendo o preço de equilíbrio, como fizemos acima, basta colocarmos o valor na função de oferta ou de demanda. Farei com a demanda, mas o resultado para a oferta é o mesmo (pode conferir). QD=5+p QD=5+2,5 QD=7,5 22. Tendência ao equilíbrio – quando a demanda é superior à oferta, há muitos compradores para poucos vendedores e, portanto, os preços sobem. Quando os preços sobem, a demanda cai, e a oferta sobe. Assim o mercado retorna ao equilíbrio, onde oferta e demanda são iguais. O contrário também é válido: se há mais produtos sendo ofertados no mercado do que há demanda, os preços caem... então a demanda aumenta e a oferta cai. 23. Elasticidade – é a medida de quanto uma variável se altera quando há alteração em outra variável. Dois tipos específicos de elasticidade podem ser cobrados na sua prova: elasticidade-preço da demanda e elasticidade-renda da demanda. 24. Elasticidade-preço da demanda – é a divisão da variação percentual na quantidade demandada com a variação percentual do preço. 10 NOÇÕES DE ECONOMIA 25. Calculando a elasticidade-preço da demanda – suponha que o preço de um bem aumentou de R$10 para R$11 e, com isso, sua demanda caiu de 10 unidades para 5 unidades. 1º calculamos a variação percentual da quantidade demandada: 5-10 x 100= -50% 10 2º calculamos a variação percentual do preço: 11-10 x 100= 10% 10 3º dividimos a variação percentual da quantidade pela variação percentual do preço: EPD -50 = -5 10 OBS: como preço e quantidade demandada variam em direções opostas, a EPD assumirá valores negativos. Por isso, costuma-se omitir o sinal de negativo, de forma que poderíamos afirma que a elasticidade-preço da demanda no exemplo acima é igual a 5. 26. Significado de elasticidade: quando a variação no preço de um bem resulta em uma grande variação em sua quantidade demandada (elasticidade alta), significa que o consumidor é sensível às mudanças no preço desse bem. Esse comportamento é compatível com bens que possuem muitas alternativas de consumo. Por outro lado, bens como remédios e cigarros têm elasticidade baixa; isso quer dizer que, ainda que os preços mudem muito, as quantidades demandadas não variam tanto assim. 11 NOÇÕES DE ECONOMIA 27. Graus de elasticidade-preço da demanda – a elasticidade-preço da demanda pode ser classificada em cinco graus: Demanda Perfeitamente Inelástica: Elasticidade igual a 0 (zero) Demanda Inelástica: Elasticidade maior que 0 e menor que 1. Demanda de Elasticidade Unitária: Elasticidade igual a 1. Demanda Elástica: Elasticidade maior do que 1 e menor do que ∞ (infinito) Demanda Infinitamente Elástica: Elasticidade igual a ∞ 28. A elasticidade-preço ao longo da curva da demanda – A elasticidade-preço da demanda varia ao longo da curva da demanda. Vai de infinita a zero. Veja novamente a curva de demanda de maçãs: Suponha, inicialmente, que o preço seja R$20. Nesse caso, a demanda é zero. Ao diminuir o preço apenas um pouco, passa a haver demanda. Portanto, a 12 NOÇÕES DE ECONOMIA demanda variou de 0 para 1, o que, em termos percentuais, equivale a infinito!! Agora, imagine que o preço está muito próximo de 0... aí não adianta abaixar mais, pois a demanda não irá variar. Portanto, a elasticidade vai de infinito a zero. 29. Elasticidade-renda da demanda – é a divisão da variação percentual na quantidade demandada com a variação percentual da renda do consumidor. 30. Calculando a elasticidade-renda da demanda – suponha que sua renda aumentou de R$6.000 para R$12.000 e, com isso, você aumentou seu consumo de carnes nobres de 5 para 12. 1º calculamos a variação percentual da quantidade demandada: 12-5 x 100= 140% 5 2º calculamos a variação percentual da renda: 12000-6000 x 100= 100% 6000 3º dividimos a variação percentual da quantidade pela variação percentual da renda: ERD 140 =1,4 100 31. Graus de elasticidade-renda da demanda – a elasticidade-renda da demanda também pode ser classificada conforme seu valor. Os bens recebem um nome específico dependendo do grau de suas elasticidades-renda: Valor da Elasticidade-renda da demanda e seu significado ERD < 0 Tipo de bem: Inferior Tipo de elasticidade: Negativa 13 NOÇÕES DE ECONOMIA Menor do que zero ERD = 0 Igual a zero ERD > 0 Maior do que zero 0 < ERD < 1 Entre zero e um ERD=1 Igual a um ERD>1 Maior do que um OBS: O mais importante Tipo Tipo Tipo Tipo de de de de bem: Consumo Saciado elasticidade: Nula bem: Normal elasticidade: Positiva Tipo de bem: Normal Tipo de elasticidade: Inelástica Tipo Tipo Tipo Tipo de de de de bem: Normal elasticidade: Unitária bem: Superior elasticidade: Elástica da tabela acima é saber que quando a elasticidade- renda da demanda é negativa, o bem é inferior. b. Revisão 1 (questões) QUESTÃO 1 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL - 2014 Os modelos utilizados na microeconomia são essencialmente de característica indutiva e ignoram a complexidade do mundo real. QUESTÃO 2 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2014 A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às quantidades de equilíbrio dessa mercadoria. 14 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 3 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2004 A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez. QUESTÃO 4 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Ao longo da curva de preço-consumo, a renda nominal permanece constante. QUESTÃO 5 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANEEL – 2010 O mercado de um bem é considerado em equilíbrio quando a quantidade que os consumidores estiverem dispostos a adquirir a determinado preço coincidir com a quantidade que os produtores estiverem dispostos a vender a esse mesmo preço. O preço de equilíbrio será aquele em que a oferta e a demanda são iguais. QUESTÃO 6 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 A magnitude das elasticidades preço da demanda de mercado dos diferentes bens depende da disponibilidade de bens substitutos. QUESTÃO 7 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Análises da demanda de farinha de mandioca, no Brasil, indicam que uma expansão da renda dos consumidores reduz a demanda por esse produto. Caso essas análises estejam corretas, então a farinha de mandioca é um bem inferior. 15 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 8 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Supondo-se que a expansão do efetivo policial conduza a um aumento da necessidade de melhor equipá-lo, por exemplo, com armamentos e viaturas, então as exigências em termos de pessoal e equipamentos são bens substitutos no que diz respeito à provisão dos serviços de segurança pública. QUESTÃO 9 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2009 Considere o seguinte modelo de demanda e oferta de determinado bem: Qd=x−P Qs=−y+P sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y constantes positivas, julgue o item subsequente. A quantidade demandada de equilíbrio será igual a zero se y = x. QUESTÃO 10 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2009 A condição ceteris paribus aplicada em uma análise microeconômica conduz a resultados que terão validade no contexto do equilíbrio geral da economia. QUESTÃO 11 - CESPE – CONSULTOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014 16 NOÇÕES DE ECONOMIA Os modelos empregados em economia são teorias simplificadas que sintetizam as relações entre as variáveis econômicas por meio de equações matemáticas, ressaltando as conexões mais importantes entre essas variáveis. QUESTÃO 12 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANTAQ – 2014 De acordo com a teoria microeconômica tradicional, uma economia de mercado é usualmente uma forma ineficiente de organização da atividade econômica de um país. QUESTÃO 13 - CESPE – AUDITOR DO TCE-PA – 2014 A economia é a ciência social na qual se estuda como os indivíduos tomam decisões sob a hipótese de que os recursos, se produzidos e distribuídos com eficiência, serão suficientes para suprir todas as necessidades da coletividade. QUESTÃO 14 - CESPE – CONSULTOR DO SENADO FEDERAL – 2002 Se a curva de possibilidades de produção for uma linha reta, o custo de oportunidade de se produzir determinado bem será constante. QUESTÃO 15 - CESPE – CONSULTOR DO SENADO FEDERAL – 2002 Na guerra contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos da América (EUA), o custo de oportunidade da produção de material bélico equivale ao valor dos bens e serviços a que se deve renunciar para se produzir esse tipo de material. 17 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 16 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANAC – 2012 A elasticidade se refere à curva de demanda como um todo, de modo que é correto afirmar que a demanda é elástica ou inelástica. QUESTÃO 17 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. O preço de equilíbrio é igual a 8. QUESTÃO 18 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. Ao preço de 10 unidades monetárias, haverá tendência de queda dos preços e gradual aumento da quantidade demandada. QUESTÃO 19 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria 18 NOÇÕES DE ECONOMIA demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. Se p = 10, então haverá excesso de demanda. QUESTÃO 20 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. A quantidade de mercadoria de equilíbrio é igual a 60 unidades. c. Revisão 2 (questões) QUESTÃO 21 - CESPE – CONSULTOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014 O custo de oportunidade de um projeto é representado pela soma dos retornos não obtidos em todos os projetos alternativos a esse projeto. QUESTÃO 22 - CESPE – ECONOMISTA DO MIN. DA JUSTIÇA – 2013 O Ministério da Justiça (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisição de dois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte. O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio. 19 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 23 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANEEL – 2010 Com base na teoria do consumidor, julgue o item que se segue. A curva de demanda é negativamente inclinada, coerentemente com a lei geral da procura. Assim, quando aumenta o preço de um bem, diminui a quantidade demandada desse bem. Isso não se aplica, todavia, aos chamados bens de Giffen, em que a quantidade demandada aumenta quando o preço aumenta. QUESTÃO 24 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANAC – 2012 A elasticidade-preço da demanda, que determina como a quantidade demandada de um bem depende dos preços, é a razão entre a variação percentual dos preços e a variação percentual da quantidade demandada. QUESTÃO 25 - CESPE – DIPLOMATA – 2003 Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames. 20 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 26 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANP – 2003 A oferta e a demanda de petróleo têm características particulares, na forma de coordenação, em relação aos demais setores econômicos. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir. A elasticidade de preço da demanda do petróleo é muito baixa. QUESTÃO 27 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANATEL – 2004 Os avanços tecnológicos que culminaram na expansão da comunicação em tempo real, por via eletrônica (chats), deslocam a curva de demanda dos serviços de telefonia fixa e celular para baixo e para a esquerda, atestando, assim, que esses serviços são bens complementares. QUESTÃO 28 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANATEL – 2006 A expansão da telefonia via Internet, por meio de programas como o Skype, por representar um substituto para os sistemas telefônicos convencionais, provoca um deslocamento ao longo da curva de demanda por esses serviços. QUESTÃO 29 - CESPE – DIPLOMATA – 2010 Campanhas publicitárias bem-sucedidas, além de deslocarem, para cima e para a direita, a curva de demanda de mercado do produto anunciado, contribuem, quando promovem a fidelização do cliente, para tornar essa curva mais preço-inelástica. 21 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 30 - CESPE – AUDITOR TCE (PA) – 2010 A descoberta dos benefícios do consumo de sal rosa do Himalaia — em relação ao consumo do sal comum — para a saúde vascular desloca a curva de demanda por esse tipo de sal para baixo e para a esquerda. d. e. Gabarito 1 E 2 C 3 C 4 C 5 C 6 C 7 C 8 E 9 C 10 E 11 C 12 E 13 E 14 C 15 C 16 E 17 C 18 C 19 E 20 E 21 E 22 C 23 C 24 E 25 C 26 C 27 C 28 E 29 C 30 E Breves comentários às questões QUESTÃO 1 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL - 2014 Os modelos utilizados na microeconomia são essencialmente de característica indutiva e ignoram a complexidade do mundo real. 22 NOÇÕES DE ECONOMIA Os modelos econômicos são dedutivos, e não ignoram a complexidade do mundo real; apenas a simplificam. QUESTÃO 2 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2014 A curva de demanda por determinada mercadoria comprada a preço de mercado, mantendo-se constantes a renda e os preços nominais das demais mercadorias, está relacionada às quantidades de equilíbrio dessa mercadoria. Perfeita definição da curva de demanda. QUESTÃO 3 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2004 A noção de custo de oportunidade, subjacente à curva de possibilidades de produção, relaciona-se, estreitamente, com o conceito de escassez. É isso mesmo. A curva de possibilidades de produção demonstra as combinações de bens que podem ser produzidas, considerando que os recursos para tanto são escassos. QUESTÃO 4 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Ao longo da curva de preço-consumo, a renda nominal permanece constante. Novamente correto. O que varia ao longo da curva de preço-consumo (apenas outro nome para curva da demanda), são os preços e a quantidade demanda. Tudo mais, inclusive a renda, permanece constante. 23 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 5 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANEEL – 2010 O mercado de um bem é considerado em equilíbrio quando a quantidade que os consumidores estiverem dispostos a adquirir a determinado preço coincidir com a quantidade que os produtores estiverem dispostos a vender a esse mesmo preço. O preço de equilíbrio será aquele em que a oferta e a demanda são iguais. A definição de preço de equilíbrio está correta, assim como o conceito de equilíbrio de mercado. QUESTÃO 6 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 A magnitude das elasticidades preço da demanda de mercado dos diferentes bens depende da disponibilidade de bens substitutos. Exato. Quando um bem tem muitos substitutos, os consumidores respondem com maior intensidade às mudanças de seu preço, ou seja, a demanda é elástica. QUESTÃO 7 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Análises da demanda de farinha de mandioca, no Brasil, indicam que uma expansão da renda dos consumidores reduz a demanda por esse produto. Caso essas análises estejam corretas, então a farinha de mandioca é um bem inferior. Quando a renda e demanda variam em direções opostas, a elasticidade-renda terá um valor negativo. Isso indica, de fato, que o bem é inferior. 24 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 8 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2000 Supondo-se que a expansão do efetivo policial conduza a um aumento da necessidade de melhor equipá-lo, por exemplo, com armamentos e viaturas, então as exigências em termos de pessoal e equipamentos são bens substitutos no que diz respeito à provisão dos serviços de segurança pública. Os bens em questão são claramente complementares, e não substitutos. QUESTÃO 9 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2009 Considere o seguinte modelo de demanda e oferta de determinado bem: Qd=x−P Qs=−y+P sendo Qd a quantidade demandada, Qs a quantidade ofertada, P o preço do bem, e x e y constantes positivas, julgue o item subsequente. A quantidade demandada de equilíbrio será igual a zero se y = x. O equilíbrio é definido por: Qd=Qs Então: x-P=-y+P Se y=x, então: x-P=-(x)+P x-P=-x+P x+x=P+P 2x=2P x=P Dessa forma, podemos reescrever: Qd=x-P Qd=(P)-P Qd=0 25 NOÇÕES DE ECONOMIA A questão está correta. QUESTÃO 10 - CESPE – AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL – 2009 A condição ceteris paribus aplicada em uma análise microeconômica conduz a resultados que terão validade no contexto do equilíbrio geral da economia. Não. A condição ceteris paribus é uma simplificação que tem por objetivo analisar os efeitos de determinadas alterações em variáveis isoladas, não permitindo a obtenção de resultados que serão aplicáveis à economia em geral. QUESTÃO 11 - CESPE – CONSULTOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014 Os modelos empregados em economia são teorias simplificadas que sintetizam as relações entre as variáveis econômicas por meio de equações matemáticas, ressaltando as conexões mais importantes entre essas variáveis. Definição perfeita. QUESTÃO 12 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANTAQ – 2014 De acordo com a teoria microeconômica tradicional, uma economia de mercado é usualmente uma forma ineficiente de organização da atividade econômica de um país. Isso está errado. Sem a intervenção de um governo determinando os preços, estes tendem a alcançar um equilíbrio eficiente. Isso é o que ocorre em uma economia de mercado. 26 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 13 - CESPE – AUDITOR DO TCE-PA – 2014 A economia é a ciência social na qual se estuda como os indivíduos tomam decisões sob a hipótese de que os recursos, se produzidos e distribuídos com eficiência, serão suficientes para suprir todas as necessidades da coletividade. O erro está em afirmar que os recursos serão suficientes para suprir todas as necessidades da coletividade. Isso nunca é verdade, já que essas necessidades são ilimitadas e os recursos são escassos. QUESTÃO 14 - CESPE – CONSULTOR DO SENADO FEDERAL – 2002 Se a curva de possibilidades de produção for uma linha reta, o custo de oportunidade de se produzir determinado bem será constante. Isso mesmo. Nesse caso, a taxa pela qual um bem é trocado pelo outro será a mesma ao longo de toda a curva. QUESTÃO 15 - CESPE – CONSULTOR DO SENADO FEDERAL – 2002 Na guerra contra o terrorismo liderada pelos Estados Unidos da América (EUA), o custo de oportunidade da produção de material bélico equivale ao valor dos bens e serviços a que se deve renunciar para se produzir esse tipo de material. Também correto. Até mesmo os EUA têm recursos escassos, e precisam escolher entre produzir armas e outros bens. 27 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 16 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANAC – 2012 A elasticidade se refere à curva de demanda como um todo, de modo que é correto afirmar que a demanda é elástica ou inelástica. Nada disso. Embora haja exceção, em regra a elasticidade varia ao longo da curva de demanda. QUESTÃO 17 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. O preço de equilíbrio é igual a 8. Basta igualarmos Oferta e Demanda: D=O 80-2p=40+3p 80-40=3p+2p 40=5p p=40/5 p=8 QUESTÃO 18 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria 28 NOÇÕES DE ECONOMIA demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. Ao preço de 10 unidades monetárias, haverá tendência de queda dos preços e gradual aumento da quantidade demandada. Para verificar a veracidade dessa informação, basta descobrirmos as quantidades ofertadas e demandadas, caso o preço seja 10: D=80-2p = 80 - (2 x 10) = 80 – 20 = 60 O=40+3p = 40 + (3 x 10) = 40 + 30 = 70 Sendo a oferta maior que a demanda (70>60), haverá, de fato, tendência de queda dos preços e aumento da quantidade demandada. QUESTÃO 19 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. Se p = 10, então haverá excesso de demanda. Acabamos de concluir que, ao preço de 10, haverá excesso de oferta, e não de demanda. 29 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 20 - CESPE – TECNÓLOGO FUB – 2015 Considerando que as equações de demanda e oferta de um mercadão sejam, respectivamente, D = 80 – 2p e O = 40 + 3p, em que D é a quantidade de mercadoria demandada, O é a quantidade de mercadoria ofertada e p, em unidades monetárias, é o preço de uma unidade da mercadoria, julgue o item a seguir. A quantidade de mercadoria de equilíbrio é igual a 60 unidades. Na questão 17, descobrimos que o preço de equilíbrio será 8. Nesse caso: D=80-2p = 80 – 2 x 8 = 80 – 16 = 64 Já vimos que a questão está errada, mas só para garantir: O=40+3p = 40 + 3 x 8 = 40 + 24 = 64 QUESTÃO 21 - CESPE – CONSULTOR DA CÂMARA DOS DEPUTADOS – 2014 O custo de oportunidade de um projeto é representado pela soma dos retornos não obtidos em todos os projetos alternativos a esse projeto. O custo de oportunidade de um projeto é representado pelo retorno da melhor opção entre as alternativas não escolhidas. QUESTÃO 22 - CESPE – ECONOMISTA DO MIN. DA JUSTIÇA – 2013 O Ministério da Justiça (MJ) tem um montante fixo para gastar na aquisição de dois bens: mesas e computadores. Ainda, o MJ planeja ocupar um prédio de sua propriedade, atualmente alugado para profissionais liberais. Com base nessa situação hipotética, julgue o item seguinte. 30 NOÇÕES DE ECONOMIA O aluguel representa um custo de oportunidade da ocupação do prédio. Exato. Ao optar por ocupar o prédio, o MJ deixará de receber o aluguel. Esse é o preço da escolha de ocupar o prédio. QUESTÃO 23 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANEEL – 2010 Com base na teoria do consumidor, julgue o item que se segue. A curva de demanda é negativamente inclinada, coerentemente com a lei geral da procura. Assim, quando um bem aumenta de preço, diminui a quantidade demandada desse bem. Isso não se aplica, todavia, aos chamados bens de Giffen, em que a quantidade demandada aumenta quando o preço aumenta. Ótima questão para revisar o conteúdo, já que ela está totalmente correta. QUESTÃO 24 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANAC – 2012 A elasticidade-preço da demanda, que determina como a quantidade demandada de um bem depende dos preços, é a razão entre a variação percentual dos preços e a variação percentual da quantidade demandada. Essa é pegadinha. As coisas estão invertidas; a EPD é a razão entre a variação percentual da quantidade demandada e a variação da quantidade demandada. Portanto, dividimos a variação percentual da quantidade pela variação percentual do preço, e não o contrário, como diz na questão. 31 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 25 - CESPE – DIPLOMATA – 2003 Quando as datas do concurso de admissão à carreira de diplomata coincidem com aquelas do concurso para assessor legislativo, o custo de oportunidade de fazer a segunda seleção aumenta substancialmente para os candidatos que tencionam submeter-se aos dois certames. Ótimo exemplo de custo de oportunidade. Optar por fazer a prova para assessor terá como custo deixar de fazer a prova para diplomata. QUESTÃO 26 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANP – 2003 A oferta e a demanda de petróleo têm características particulares, na forma de coordenação, em relação aos demais setores econômicos. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir. A elasticidade de preço da demanda do petróleo é muito baixa. O petróleo tem poucas alternativas, ou seja, quando seu preço sobe, os consumidores “não têm para onde correr”, e por isso a quantidade demandada não cai muito. Por isso, a questão está correta. QUESTÃO 27 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANATEL – 2004 Os avanços tecnológicos que culminaram na expansão da comunicação em tempo real, por via eletrônica (chats), deslocam a curva de demanda dos serviços de telefonia fixa e celular para baixo e para a esquerda, atestando, assim, que esses serviços são bens complementares. 32 NOÇÕES DE ECONOMIA Os chats, como o Whatsapp, são substitutos das ligações tradicionais. Por isso, seu advento deslocou, de fato, a curva de demanda de telefonia fixa e telefonia celular para baixo e para a esquerda. QUESTÃO 28 - CESPE – ESPECIALISTA DA ANATEL – 2006 A expansão da telefonia via Internet, por meio de programas como o Skype, por representar um substituto para os sistemas telefônicos convencionais, provoca um deslocamento ao longo da curva de demanda por esses serviços. Serviços de telefonia via Internet são substitutos dos telefonemas tradicionais, e de fato causam queda na demanda destes. Contudo, isso se dá por meio de deslocamento da curva de demanda por sistemas telefônicos convencionais, e não ao longo da curva, como afirma a questão. QUESTÃO 29 - CESPE – DIPLOMATA – 2010 Campanhas publicitárias bem-sucedidas, além de deslocarem, para cima e para a direita, a curva de demanda de mercado do produto anunciado, contribuem, quando promovem a fidelização do cliente, para tornar essa curva mais preço-inelástica. Perfeito. O cliente fiel é menos propenso a abandonar um produto ou serviço, de forma que sua demanda é menos elástica, ou mais inelástica (é a mesma coisa). 33 NOÇÕES DE ECONOMIA QUESTÃO 30 - CESPE – AUDITOR TCE (PA) – 2010 A descoberta dos benefícios do consumo de sal rosa do Himalaia — em relação ao consumo do sal comum — para a saúde vascular desloca a curva de demanda por esse tipo de sal para baixo e para a esquerda. O fato narrado melhora as expectativas do consumidor em relação ao sal do Himalaia e, consequente, aumento sua demanda por meio de deslocamento da curva para direita para cima. 34