Nota de Imprensa nº 37/2015 27/10/2015 31 de Outubro, em NISA: Concerto da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana Com os solistas Sérgio Charrinho e Carlos Alves No próximo sábado, 31 de outubro, às 16 horas realiza-se no Cine Teatro de Nisa um concerto pela Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana que contará com a participação de Carlos Alves – clarinete solista e de Sérgio Charrinho – trompete solista, que se iniciaram como músicos na Sociedade Musical Nisense e hoje, são reconhecidos a nível nacional e internacional. O concerto do próximo sábado encerra o ciclo de eventos musicais “Nisa em Música” que a Câmara Municipal de Nisa promoveu para assinalar os aniversários da Banda da Sociedade Musical Nisense e do Cine Teatro de Nisa. No mesmo ciclo integraram-se os concertos da Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal, a 11 de Outubro, e da Camerata Amicis, a 18 de Outubro. O concerto, sob a direção do Maestro João Afonso Cerqueira, terá o seguinte repertório: - Danza Sinfonica, de James Barnes; - Trumpet Town, Concerto for Trumpet de Otto M. Schwartz, com o solista Sérgio Charrinho; - Severa, de Frederico de Feitas; - Concerto para Clarinete, de Artie Shaw, com o solista Carlos Alves; - Fantasy on British Sea Songs, de Henry J. Wood. BANDA SINFÓNICA DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA Em 1838, por decreto de D. Maria II, nasce a Banda da Guarda Municipal que, mais tarde, com a implantação da República, passou a designar-se Banda de Música da Guarda Nacional Republicana. Actualmente a Banda de Música está na dependência da Unidade de Segurança e Honras de Estado, sendo que constitui um dos órgãos que o Ex.mo Comandante-Geral tem à sua disposição para, no âmbito da actividade Município de Nisa – Gabinete de Relações Públicas e Informação | Telef.: 245410000 Ext. 344 | mail: [email protected] musical, concorrer com a sua acção em actividades no âmbito das actividades de Representação a nível do Protocolo de Estado, cerimónias militares, culturais e recreativas e de divulgação da GNR. A elevada especialização dos seus componentes e o seu amplo e valioso arquivo (mais de 3.000 obras) permitem que a Banda em Concerto atinja um nível artístico difícil de encontrar em agrupamentos congéneres. Dos muitos êxitos obtidos em digressões fora do País destacam-se em 1892 o Concurso Internacional de Bandas Militares em Badajoz; em 1910 em Madrid, S. Sébastian e Barcelona; em 1930, digressão ao Brasil; em 1963, na Holanda participando na NATO-TAPTOE e em Paris gravando concertos para a Rádio; em 1965, representando Portugal no IV Centenário da Fundação do Rio de Janeiro; no mesmo ano na cidade de Badajoz; em 1980, em Mons (Bélgica) no 20º Festival Internacional de Bandas Militares; em 1987, Cáceres, intercâmbio cultural entre Portugal e Espanha; em 1988, Cáceres e Plasência, (Espanha) jornada de solidariedade com a zona sinistrada do Chiado (Lisboa); em 1995, Modena (Itália) para participar no 4º Festival Internacional de Bandas Militares; em 1996, Basileia (Suíça) para participar no 5º Festival Internacional de Bandas de Polícia; em 1998, digressão ao Luxemburgo tendo actuado em três cidades: Differdange, Luxemburgo e Vianden, tendo obtido grande êxito sobretudo no concerto efectuado na sala de concertos do Conservatório do Luxemburgo. Em 2005 a Banda foi distinguida com o prémio “Amália” na categoria de Música Clássica e em 2006 foi conferido à Banda, por S. Ex.ª O Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o Título de Membro-honorário da Ordem do Infante D. Henrique. Desde 1838, a Banda foi dirigida, no período que a cada um se atribui, pelos seguintes maestros: Jerónimo Soller (1838-1878), Jacques Murat (1878), Manuel Augusto Gaspar (1878-1901), António Gonçalves da Cunha Taborda (1901-1911), Joaquim Fernandes Fão (1911-1935), Lourenço Alves Ribeiro (1935-1959), Manuel da Silva Dionísio (1960-1973), Joaquim Alves de Amorim (1974-1982), Idílio Martins Fernandes (1982-1989), Vasco da Cruz Flamino (1989-2001) e Jacinto Coito Abrantes Montezo (2001-2008). O Maestro Capitão João Afonso Cerqueira é o actual maestro titular da Banda Sinfónica da GNR. Carlos Piçarra Alves Carlos Piçarra Alves é Solista A na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Professor Principal de Clarinete e membro do Conselho Científico da Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Foi Artista Convidado da Universidade do Estado do Arizona (EUA) em 2009 e 2010. Foi também professor na Universidade Católica Portuguesa, na Escola Superior de Música de Lisboa, na Escola Superior de Música do Porto, no Conservatório Regional de Música de Castelo Branco, no Conservatório de Música de Coimbra, na Escola Profissional de Música da Covilhã e na Escola Profissional de Música do Porto. Em 2012 foi--lhe atribuído o título de Especialista em Clarinete por unanimidade do júri em provas públicas. Fez Bacharelato e DESE na ESMAE, na classe do Prof. António Saiote e Prix de Perfectionement á Unanimité du júri au Conservatoire Superior de Region de Versailhes na classe do Prof. Philipe Cuper (Super Solista da Ópera de Paris). Fez Master Class com Walter Boykens, Guy Deplus, Philipe Cuper, Guy Dangain, Michel Arringhon, Michel Collins e Paul Mayer. Foi Director Artístico do Festival Internacional de Música de Paços de Brandão de 2009 a 2012. Em 2013 foi nomeado para o Júri da Direção Geral das Artes na área da Música. Foi Premiado nos mais importantes Concursos Nacionais, 1º Prémio no Prémio Jovens Músicos, 1º Prémio Juventude Musical Portuguesa e 1º Prémio no Concurso do Festival Internacional Costa Verde. Participou em dois concursos internacionais, sendo semi--finalista no Concurso Internacional de Roma e Premiado no Concurso Aurelian Octav Popa na Roménia, abraçando, desde logo, uma intensa carreira solística e de música de câmara, que se expande internacionalmente por países como EUA, Rússia, Alemanha, Áustria, Holanda, Noruega, França, Itália, Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Roménia, Macau, Brasil, etc. Concertista de reconhecido mérito que atua frequentemente nas principais salas de concerto portuguesas. Em Guimarães 2012- - Capital Europeia da Cultura, no ciclo Master Pieces, foi convidado a ser o solista da estreia mundial do Concerto para Clarinete e Orquestra de Mário Laginha. Fez parte das Escolas da Orquestra Juvenil da Comunidade Europeia, colaborou com a Orquestra Gulbenkian e Regie Sinfonia do Porto. Tocou a solo com a Orquestra Clássica do Porto, a Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Clássica da Madeira, a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a Orquestra Sinfónica de Constanza na Roménia e a Orquestra J. Futura em Itália. Nos seus trabalhos discográficos destaca-se a gravação para a EMI Classics do Concerto para Clarinete e Orquestra de Mozart com o Maestro Rui Massena e a Orquestra Clássica da Madeira. Gravou também as Integrais II para clarinete solo de João Pedro Oliveira, a convite do próprio compositor. Tem um CD que foi realizado com Caio Pagano, Daniel Rowland, Caterine Stryncx e Paulo Álvarez, com obras de Olivier Messiaen (Quarteto para o Fim dos Tempos) e Béla Bartok (Contrastes) para a etiqueta Numérica. No seu CD gravado nos EUA, Recital in the West (2010), na companhia do consagrado pianista Caio Pagano, a imprensa norte -americana encontrou a melhor interpretação da primeira sonata de Brahms: "Esta é sem dúvida a melhor versão da Sonata de Brahms que já ouvi. Carlos Alves extrai do clarinete um som belíssimo e soberbo, com um excelente sentido de frase musical ao longo de toda a obra" (Arizona Republic, Julho de 2010). É membro fundador do Grupo Artclac Ensemble, juntamente com o acordeonista Paulo Jorge Ferreira. Fez também incursões com o teatro, musicando ao vivo as Peças de Teatro Figurantes de Jacinto Lucas Pires e D. Juan de Molière, ambas com encenação de Ricardo Pais, no Teatro Nacional de S. João. Destaca-se também a sua participação no espetáculo Sombras, em que Carlos Piçarra Alves participa, na companhia de artistas como, Ricardo Pais, Mario Laginha, Paulo Ribeiro, etc. Este espetáculo esteve em tourné por Lisboa, Porto, Viseu, Guimarães, Açores, Paris, São Paulo, Santos e Moscovo, tendo agendamentos futuros para o Porto e Rio de Janeiro. Carlos Piçarra Alves é artista Buffet Crampton e é internacionalmente considerado um dos clarinetistas mais relevantes da sua geração. Sérgio Charrinho Iniciou estudos musicais com o pai na Banda da Sociedade Musical Nisense. Ingressou em 1993 no Conservatório Regional de Portalegre, onde estudou com José Pereira. Prossegue a sua formação na Escola Profissional de Artes da Beira Interior em 1996, com Fernando Jorge Ribeiro. Em 1999, entra no Município de Nisa – Gabinete de Relações Públicas e Informação | Telef.: 245410000 Ext. 344 | mail: [email protected] Conservatório Hector Berlioz em Paris, tendo como formador Bruno Nouvion. Foi laureado em 2001 no concurso da RDP Prémio Jovens Músicos em música de câmara com o quinteto de metais Harmon-Brass. Desempenhou as funções de 1º Trompete Solo na Orchestre de la Cité International Universitaire de Paris, sob a direção de A. MacDonnel e ganhou o concurso para 1º Trompete na Orquestra do Algarve em 2002. Participou, em 2002, na homenagem ao compositor G. Enescu, na embaixada da Roménia em Paris, onde gravou para a televisão romena a peça Legende para trompete e piano. Gravou para a RTP o programa Sons da Música exibido em 2007, dedicado ao trompete. Apresentou a solo, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Concerto para trompete e piano de Chostakovich, o Concerto para trompete e orquestra de J. Haydn, o Concerto em Mi Maior de J. N. Hummel, o Concerto Brandenburguês nº 2 de J. S. Bach (2004 e 2013) e Quiet City de A. Copland. Com a Orquestra de Câmara de Sintra, apresentou o Concerto em Ré Maior de G. Torelli e o Concerto em Do menor de A. Marcello. Com a Camerata Amicis, interpretou o Concerto para trompete e orquestra de J. B. G. Neruda. Foi professor na Escola Profissional de Artes da Beira Interior e na Escola Profissional de Música de Espinho e tem dirigido diversas masterclasses de trompete em Portugal. É membro fundador do quinteto de trompetes Almost6, com o qual gravou o cd Sopros em Laboratório, editado em 2012. Desempenha as funções de 1º Trompete na Orquestra Metropolitana de Lisboa desde janeiro de 2003 e é professor na Academia Superior de Orquestra. Maestro João Afonso Cerqueira Nasceu em 1967 e iniciou os estudos musicais com a idade de 9 anos, com o Maestro Victor Bonjour.Em 1985 ingressou na Banda Sinfónica do Exército Português como clarinetista e fez o Curso como instrumentista no Conservatório Regional de Setúbal. Na área de Direcção de Orquestra foi aluno do Maestro António Saiote, Richard Zilman, Félix Hauswirth e Jean Sébastien Bérreau. Em 2001 terminou a Licenciatura em Direcção Musical, sendo promovido a Alferes e foi nomeado para chefiar a Banda Militar da Madeira, com o posto de alferes. Em 2006 desempenhou o cargo de Maestro Adjunto da Banda Sinfónica do Exército e em 2008 frequentou a Pós-graduação em Direcção de Orquestra de Sopros no Instituto Superior de Estudos Interculturais e Transdisciplinares em Almada. Tem mantido uma actividade regular como Maestro, tendo dirigido a Orquestra de Sopros dos Templários, Orquestra de Sopros GCEA/Região Autónoma da Madeira, Ensemble Palhetas Duplas, Bandas Filarmónicas, Banda Militar da Madeira, Banda Sinfónica do Exército, Coro do Teatro Nacional de São Carlos, entre outros tipos de formações musicais. Frequentemente é convidado para realizar Estágios de Orquestras de sopros por todo o País.Desde julho de 2010 é Maestro da Banda da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense “Carlista” e desde janeiro de 2014 da Banda da Associação Musical da Atalaia. Em 2010 foi condecorado com o Grau de Cavaleiro da Ordem Bernardo O’Higgins pela Presidente da Republica do Chile, em 2012 com a Cruz da Ordem do Mérito Melitense da Ordem Soberana e Mlitar de Malta e em 2013 com a Medalha de D. Nuno Álvares Pereira- Mérito da Guarda Nacional Republicana. Em 2008 foi nomeado Chefe e Maestro Titular da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e em 2011 concluíu o Curso de Promoção a Oficial Superior no Instituto de Estudos Superiores Militares.