Ministério Internacional do Salvador - MIS Nossa missão: Restaurar vidas e famílias para conquistar cidades e nações para o Senhor Jesus! Cada dia de 2008 será de conquista na ousadia do Espírito! Vamos profetizar! Estudo para as Células de multiplicação e evangelismo! ESTUDO 41 – A revelação de Sucot! “Também te lembrarás de que foste servo no Egito, e guardarás estes estatutos, e os cumpriras. A Festa dos Tabernáculos celebrarás por sete dias, quando tiveres colhido da tua eira e do teu lagar. E na tua festa te regozijarás, tu, teu filho e tua filha, teu servo e tua serva, e o levita, o peregrino, o órfão e a viúva que estão dentro das tuas portas. Sete dias celebrarás a festa ao Senhor teu Deus, no lugar que o senhor escolher; porque o Senhor teu Deus te há de abençoar em toda a tua colheita, e em todo trabalho das tuas mãos; pelo que estarás de todo alegre.” (Deuteronômio 16.12-15). Sucot é o nome hebraico para a Festa dos Tabernáculos, sua tradução literal seria “cabanas”, que numa linguagem mais erudita, seria tabernáculos, morada provisória. Essa festa, como toda festa, tem uma regência espiritual. Há, no mundo espiritual, um Ser que a comanda e que a ordena, dando-lhe um sentido mais profundo. Não se trata de uma festa judaizante, ou apenas religiosa. Quando a Bíblia a chama de Festa dos Judeus em João 7.2 está se referindo a duas coisas: 1 - Era uma festa nacional, do Estado de Israel, convocada por Deus; 2 - Era uma festa que encontrava sua preservação bíblica através da tribo remanescente de Israel, a tribo de Judá. Talvez fosse desnecessário, mas é sempre de boa pedagogia a repetição: Jesus era judeu e guardava as doutrinas na essência, pois era um mestre no judaísmo segundo a Palavra de Deus (João 1.38 e 49), que restaurava os valores divinos e bíblicos perdidos ao longo dos tempos de religiosidade e transição cultural do povo escolhido para preservar as fontes da revelação da verdade. As Festas Bíblicas, não são festas apenas dos judeus, são festas que Deus, o próprio Deus, estabeleceu para nos ensinar verdades e valores espirituais. Elas foram instituídas antes de existir um povo que se chamasse judeu, ou uma religião que se chamasse judaísmo. O ensino de Deus é um ensino libertador e festivo. Assim, a primeira vez que a palavra festa (hagag) aparece na bíblia é quando Moisés, em obediência à missão recebida dada por Deus, diz a Faraó: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.” (Êxodo 5.1). Quando somos libertos no nível do Espírito sempre teremos o que celebrar na presença de Deus. Assim, cada festa bíblica tem sua ênfase e sua revelação, no Antigo e no Novo Testamento (AT e NT). A Festa da Páscoa no AT revela a libertação e a conquista de identidade como nação e povo escolhido (Ex 12.1-51). Essa festa deve aproximar e preservar a família. Profetizar as gerações como algo espiritual. Marcar a benção das portas, da entrada e da saída na dependência da Palavra de Deus. No NT, a Páscoa revela o sacrifício de Jesus como o Libertador Espiritual Perfeito, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A páscoa traz também a revelação dos pães sem fermento, que significa a sinceridade do nosso espírito diante de Deus e da Sua aliança. É a Festa da Aliança que denuncia a traição e a malignidade que move o coração do traidor (João 13.1-2). A Festa de Pentecostes, Festa das Semanas, revela no AT as Primícias para Deus (Ex 34.22). Só tem a revelação das ofertas de primícias sacerdotais (Dt 18.4) quem na verdade conhece profundamente os valores e as prioridades das coisas espirituais reveladas pela Palavra, cujo derramar acontece nesta Festa de Pentecostes, que é a Festa das Primícias, que é a Festa do próprio Espírito Santo (At 2.1-4). Mas, e a Festa dos Tabernáculos? O que revela a Festa de Sucot no AT? O que revela em relação a Jesus? E ao Espírito Santo? Vejamos uma pequena porção destas revelações: Tabernáculos é uma festa de transição de mente, mudando a mentalidade de escravo para a mentalidade de príncipe na terra, pessoas libertas que colhem os frutos do seu trabalho e prosperam na revelação de Deus. Por isso é chamada a Festa do Senhor, e estes dias são até dias de feriado para não se trabalhar como “escravo”: “Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. 35 No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis.” (Levitico 23.34-35) Tabernáculos, Sucot, é uma festa de transformação da cultura de escravo e pedinte, que nunca tem nada para ofertar, mudando para a cultura de próspero e ofertante, que sempre terá o que sacrificar e ofertar na presença de Deus, pois sempre colherá no mundo físico e espiritual: “Por sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação, e oferecereis oferta queimada ao Senhor; será uma assembléia solene; nenhum trabalho servil fareis. 37 Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas convocações, para oferecerse ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio;38 além dos sábados [feriados] do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor.” (Levitico 23.34-37) Tabernáculos é uma festa de ensino para nossas gerações sobre depender de Deus, mesmo nos tempos de deserto, em que as coisas ainda não são o que gostaríamos que fossem, são como cabanas provisórias. É tempo de festejar e de celebrar as bênçãos de Deus, mesmo antes da conquista, pois isso é viver da fé: O melhor de Deus ainda está por vir! “para que as vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de Israel, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.” (Levítico 23.43). Só ensina às gerações quem gera. Assim, Tabernáculos não é só uma Festa de Colheita: é também uma festa de semeadura e frutificação. “Desde o dia quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no oitavo dia haverá descanso solene.” (Levitico 23.39) A frutificação e a multiplicação são verdades tão naturais na cultura espiritual do Deus de Israel que Ele escolheu uma fruta com muitas sementes (romã) para simbolizar a prosperidade e a santidade como símbolo de autoridade espiritual: “E nas suas abas, em todo o seu redor, farás romãs de azul, púrpura e carmesim, e campainhas de ouro, entremeadas com elas ao redor. 34 uma campainha de ouro, e uma romã, outra campainha de ouro, e outra romã, haverá nas abas do manto ao redor. 35 E estará sobre Arão quando ministrar, para que se ouça o sonido ao entrar ele no lugar santo diante do Senhor e ao sair, para que ele não morra. 36 Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como a gravura de um selo: SANTO AO SENHOR. (Êxodo 28.33-36). Podemos dizer que, na linguagem espiritual, a santidade atrairá a frutificação para nossas gerações. Finalizando, sem concluir, Sucot é tempo de purificação e de palavra firme que se cumpre, seja qual for o preço: “Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no [tabernáculo] seu lugar santo? 4 Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. 5 Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação. 6 Tal é a geração daqueles que o buscam, daqueles que buscam a tua face, ó Deus de Jacó.” (Salmos 24.3-6) Continuaremos nesta revelação: Vamos celebrar Tabernáculos! Líder de Célula: Faça a oração de convite para receber Jesus e a Consolidação. Faça também o ofertório e o relatório da reunião. Com amor, seus Apóstolos Sóstenes e Lílian Sousa. © Copyright Primeira Batista de Periperi. Nosso site: www.mis.org.br Igreja