Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro 1. Nome da Oficina e do(s) módulo(s) Oficina Conhecendo o Linux: sistema operacional Livre Módulos: 1. Linux, o que é Linux? 2. Conhecendo os principais programas 3. Como aprender a usar o Linux: primeiros passos 2. Descrição A oficina irá apresentar e vivenciar com os usuários os principais recursos e aspectos do sistema operacional Linux. Através de exercícios práticos em ações do cotidiano dos usuários, a oficina constrói gradualmente a experiência de uso básico do sistema operacional Linux. 3. Princípios A oficina tem como princípio a construção de uma vivência e experimentação incial no uso cotidiano do sistema operacional Linux. 4. Público-alvo Usuários da Casa Brasil. 5. Carga horária A oficina terá uma duração média de 10 horas. A frequência recomendada será de 4 horas semanais divididas em 2 dias na semana. 6. Objetivos educacionais - conceituar software livre e sistema operacional Linux; - apresentar os principais recursos de usabilidade de interface gráfica; - apresentar os principais softwares de apoio ao sistema linux: Open Office e Mozilla Firefox - apresentar operações de sistema básicas:gerenciamento de arquivos, configuração de área de desktop e gerenciamento de janelas. 7. Habilidades e competências – estabelecer relação entre o sistema Linux e as necessidades/expectativas de uso da computação de cada participante; – possibilitar o reconhecimento de aplicativos e suas principais funcionalidades; 1 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro – permitir o desenvolvimento crítico em relação a interpretação de conceitos tecnológicos populares. 8. Materiais necessários Pedaços de papel de cores diferentes, canetas, durex. 9. Avaliação – exercício de navegação orientada no ambiente de desktop, onde iremos averiguar se: – o participante entende o ambiente de desktop Linux, seu sistema de navegação e seus principais aplicativos funcionais: editor de texto, planilha de cálculo, navegador de internet e sistema de mensagem instantânea. 10. Atividades Módulo 1 - Linux, o que é Linux? Descobrindo o linux Neste primeiro encontro iremos trabalhar a introdução ao tema da oficina e os conceitos básicos do sistema operacional Linux: suas principais idéias, conceitos e objetivos. De início, apresente a aplique a dinâmica da Expectativas e Medos. Tux Dinâmica: Expectativas e Medos A dinâmica de expectativas e medos encoraja os participantes a pensar sobre o que eles esperam aprender no curso. - peça para os participantes refletirem sobre o motivo que os levaram a fazer a oficina, os assuntos que consideram interessantes que gostariam de explorar de forma mais aprofundada; - dar três cartões para cada aluno, sendo dois de uma mesma cor e o terceiro de uma cor diferente; - peça para os participantes escreverem duas expectativas, uma em cada carta de 2 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro mesma cor, e um medo na carta de cor diferente. -em grupo, peça para que eles unam as respostas semelhantes e dêem um título que represente tais agrupamentos; - abra uma conversa sobre as observações e peça para os participantes darem sugestões sobre como eles poderiam superar os medos e como o oficineiro poderia auxiliá-los neste processo; - algumas pistas: • Esclarecer os objetivos do curso, especialmente se forem diferentes das ex­ pectativas apresentadas. Guardar essa atividade para ser utilizada posteriormente. A partir deste dinâmica inicial, reúna todos os participantes em roda e apresente os principais conceitos do que é um sistema operacional (é importante aos participantes entender este conceito para compreenderem a importância do Linux) e sistema operacional Linux. Fale um pouco a respeito do que é Software Livre, não fale de forma muito técnica, procure abordar o assunto de maneira leve e suave, apenas ganhando o interesse dos participantes e estimulando sua curiosidade. Utilize os textos abaixo de apoio. Textos de Apoio: O que é um sistema operacional? O Sistema Operacional é o conjunto de programas que fazem a interface do usuário e seus programas com o computador. Ele é responsável pelo gerenciamento de recursos e periféricos (como memória, discos, arquivos, impressoras, CD-ROMs, etc.), interpretação de mensagens e a execução de programas. No Linux o Kernel mais o conjunto de ferramentas GNU compõem o Sistema Operacional. O kernel (que é a base principal de um sistema operacional), poderá ser construído de acordo com a configuração do seu computador e dos periféricos que possui. Fonte: http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-linux Sistema operacional (como é conhecido no Brasil) é um conjunto de ferramentas necessárias para que um computador possa ser utilizado de forma adequada. Um SO, como também são conhecidos os Sistemas operacionais, faz o papel de intermediário entre o aplicativo e a camada física do hardware. Esta é uma das formas de conceituar o termo sistema operacional, como um conjunto que permite a abstração do hardware. 3 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Desta forma, se não houvessem sistemas desse tipo, todo software desenvolvido deveria saber se comunicar com os dispositivos de hardware do computador de que precisasse. Quando temos um sistema operacional, é ele quem precisa saber lidar com os dispositivos, sabendo falar com a placa de som, com a internet, com os disquetes, etc. Assim, um software que seja feito para funcionar neste sistema não precisará de informações específicas do equipamento. Ao invés disso, ele chamará funções do kernel e o sistema operacional é que fará a comunicação, repassando os resultados. Cada sistema operacional pode ter uma maneira própria e distinta de comunicar-se com o hardware, razão pela qual é comum que softwares feitos para um sistema operacional não funcionem em outro, principalmente no caso de linguagens compiladas. Figura 1 – Descobrindo a informática – Fonte: http://www.cbpf.br/~eduhq/html/tirinhas Uma outra forma de conceituar sistema operacional é como um gerenciador de recursos. É função do SO identificar que dispositivos estão ociosos e ocupados, como por exemplo dividir o tempo de uso da CPU entre os vários processos, alocar e gerenciar o uso de memória principal e secundária. A definição do que constitui um sistema operativo é bastante controversa. Acadêmicos como Andrew Tanenbaum consideram que só a parte do sistema que roda sobre modo kernel constituem o sistema operativo e os demais softwares básicos são ferramentas de sistema. Outros no entanto consideram os sistemas operativos como o conjunto de kernel e ferramentas de sistema. No início da computação os primeiros "sistemas operacionais" eram únicos, 4 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro pois cada mainframe vendido necessitava de um sistema operacional específico. Esse problema era resultado de arquiteturas diferentes e da linguagem utilizada — no caso, assembly (linguagem de baixo nível). Após essa fase, iniciou-se a pesquisa de sistemas operacionais que automatizassem a troca de tarefas (jobs), pois os sistemas eram mono-usuário e tinham cartões perfurados como entrada (eliminando, assim, o trabalho de pessoas que eram contratadas apenas para trocar os cartões perfurados). Um dos primeiros sistemas operacionais foi o CTSS, desenvolvido no MIT. Outro, que na época revolucionou o conceito de sistema operacional foi o Multics, desenvolvido nos laboratórios da AT&T. Os sistemas operacionais eram geralmente programandos em assembly, até mesmo o UNIX em seu início. Após poucas versões, o UNIX começou a ser desenvolvido através de uma nova linguagem (a linguagem C) e teve em seus príncipios muitas inovações do Multics. O UNIX criou um ecosistema de versões e inovações, entre estes, destacam-se: System V e derivados - família BSD (FreeBSD, NetBSD, OpenBSD, etc..), Linux (e derivados), HP-UX, AIX, e até o Mac OS X (que é uma variante dos BSDs). Na década de 1970, quando começaram a aparecer os computadores pessoais, houve a necessidade de um sistema operacional de utilização mais fácil. Em 1980, William (Bill) Gates e seu colega de faculdade, Paul Allen, fundadores da Microsoft, compram o sistema QDOS ("Quick and Dirty Operating System") de Tim Paterson por $50.000, batizam-no de DOS (Disk Operating System) e vendem licenças à IBM. O DOS vendeu muitas cópias, como o sistema operacional padrão para os computadores pessoais desenvolvidos pela IBM. No começo da década de 1990, um estudante de computação finlandês postou um comentário numa lista de discussão da Usenet dizendo que estava desenvolvendo um kernel de sistema operacional e perguntou se alguém gostaria de auxiliá-lo na tarefa. Este estudante chamava-se Linus Torvalds e o primeiro passo em direção ao tão conhecido Linux foi dado naquele momento.Um sistema operacional, é um conjunto de rotinas executado pelo processador. Sem o SO, um usuário para interagir com o computador deveria conhecer profundamente diversos detalhes sobre o hardware do equipamento, o que tornaria seu trabalho lento e com grandes possibilidades de erros. O objetivo de um SO é funcionar como uma interface entre o usuário e o computador, tornando sua utilização mais rápida e segura. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operacional 5 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro O que é o Linux? O Linux é um sistema operacional criado em 1991 por Linus Torvalds na universidade de Helsinki na Finlândia. É um sistema Operacional de código aberto distribuído gratuitamente pela Internet. Seu código fonte é liberado como Free Software (software livre) o aviso de copyright do kernel feito por Linus descreve detalhadamente isto e mesmo ele não pode fechar o sistema para que seja usado apenas comercialmente. Isto quer dizer que você não precisa pagar nada para usar o Linux, e não é crime fazer cópias para instalar em outros computadores, nós inclusive incentivamos você a fazer isto. Ser um sistema de código aberto pode explicar a performance, estabilidade e velocidade em que novos recursos são adicionados ao sistema. Linus Torvalds Para rodar o Linux você precisa, no mínimo, de um computador 386 SX com 2 MB de memória (para um kernel até a série 2.2.x) ou 4MB (para kernels 2.4 e superiores) e 40MB disponíveis em seu disco rígido para uma instalação básica e funcional. O sistema segue o padrão POSIX que é o mesmo usado por sistemas UNIX e suas variantes. Assim, aprendendo o Linux você não encontrará muita dificuldade em operar um sistema do tipo UNIX, FreeBSD, HPUX, SunOS, etc., bastando apenas aprender alguns detalhes encontrados em cada sistema. 6 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Figura 2 – Ambiente Gráfico KDE – Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Gentoo_kde_amule_konversation_amarok.png O código fonte aberto permite que qualquer pessoa veja como o sistema funciona (útil para aprendizado), corrija alguma problema ou faça alguma sugestão sobre sua melhoria, esse é um dos motivos de seu rápido crescimento, do aumento da compatibilidade de periféricos (como novas placas sendo suportadas logo após seu lançamento) e de sua estabilidade. Outro ponto em que ele se destaca é o suporte que oferece a placas, CDRoms e outros tipos de dispositivos de última geração e mais antigos (a maioria deles já ultrapassados e sendo completamente suportados pelo sistema operacional). Este é um ponto forte para empresas que desejam manter seus micros em funcionamento e pretendem investir em avanços tecnológicos com as máquinas que possui. 7 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Figura 3 – Ambiente GNOME – Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Totem-Screenshot.png Hoje o Linux é desenvolvido por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo, cada uma fazendo sua contribuição ou mantendo alguma parte do kernel gratuitamente. Linus Torvalds ainda trabalha em seu desenvolvimento e também ajuda na coordenação entre os desenvolvedores. O suporte ao sistema também se destaca como sendo o mais eficiente e rápido do que qualquer programa comercial disponível no mercado. Existem centenas de consultores especializados espalhados ao redor do mundo. Você pode se inscrever em uma lista de discussão e relatar sua dúvida ou alguma falha, e sua mensagem será vista por centenas de usuários na Internet e algum irá te ajudar ou avisará as pessoas responsáveis sobre a falha encontrada para devida correção. Fonte: http://focalinux.cipsga.org.br/guia/iniciante/ch-intro.htm#s-introducao-linux O que é Software Livre? Um software é considerado como livre quando atende aos quatro tipos de liberdade para os usuários do software definidas pela Free Software Foundation: 8 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro • • • • A liberdade para executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0); A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2); A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; Figura 4 – GNU símbolo do software livre – Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/Image:Gnu_meditate_levitate.jpg A liberdade de executar o programa significa a liberdade para qualquer tipo de pessoa física ou jurídica utilizar o software em qualquer tipo de sistema computacional, para qualquer tipo de trabalho ou atividade, sem que seja necessário atender a alguma restrição imposta pelo fornecedor. A liberdade de redistribuir deve incluir a possibilidade de se repassar os códigos-fonte bem como, quando possível, os arquivos binários gerados da compilação desses códigos, seja em sua versão original ou modificada. Não é necessária a autorização do autor ou do distribuidor do software para que ele possa ser redistribuido, já que as licenças de software livre assim o permitem. Para que seja possível estudar ou modificar o software (para uso particular ou para distribuir) é necessário ter acesso ao código-fonte. Por isso a disponibilidade desses arquivos é pré-requisito para a liberdade do software. Cada licença determina como será feito o fornecimento do fonte para distribuições típicas, como 9 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro é o caso de distribuições em mídia portátil somente com os códigos binários já finalizados (sem o fonte). No caso da licença GPL, o fonte deve ser disponibilizado em local de onde possa ser acessado, ou deve ser entregue ao usuário, se solicitado, sem custos adicionais (exceto transporte e mídia). Para que essas liberdades sejam reais, elas devem ser irrevogáveis. Caso o desenvolvedor do software tenha o poder de revogar a licença, o software não é livre. Tais liberdades não fazem referência aos custos envolvidos. É possível que um software-livre não seja gratuito. Quando gratuito, empresas podem explorá-lo comercialmente através do serviço envolvido (principalmente suporte). A maioria dos softwares livres é licenciada através de uma licença de software livre, como a GNU GPL, a mais conhecida. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre Descobrindo o linux – Parte II Neste encontro, iremos fazer uma navegação pelo sistema operacional Linux para descobrir seus principais recursos e funcionalidades. Peça aos participantes para sentarem cada qual num computador dentro do espaço do Telecentro. A seguir, peça aos mesmos para acompanharem a seguinte navegação pelo sistema operacional: Iremos, inicialmente explorar os recursos básicos da área de trabalho. Será um primeiro contato com o sistema, onde os participantes irão aprender a manipular janelas e usar recursos básicos do gerenciador de arquivos. Esta etapa da oficina está baseada no ambiente gráfico KDE, dado que é o mesmo ambiente gráfico utilizado pelo sistema Sacix, utilizado pelo projeto Casa Brasil. O “ambiente de trabalho” é apenas o nome da disposição na tela, quando você inicia o KDE. Ele se parece com algo como isto (no seu sistema poderá ser ligeiramente diferente, mas os principais recursos deverão ser os mesmos): 10 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Figura 5 – Desktop KDE – Fonte: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/userguide/basics.html#logging-in Vejamos as partes mais importantes: A maior parte da tela é ocupada pelo fundo . Neste exemplo, existe uma imagem que compõe o fundo. Esta imagem é normalmente referenciada como sendo o “papel de parede,” e você poderá alterá-lo para que o KDE atenda às suas preferências. No canto superior esquerdo existem dois ícones: o Lixo e a Casa. Clicando neles você abrirá a sua pasta de Lixo e a sua pasta pessoal, respectivamente. Você poderá adicionar mais ícones para sua área de trabalho de modo a poder abrir os seus programas favoritos ou ainda acessar aos dispositivos removíveis com apenas um clique. Na base está o Painel do KDE, também conhecido como “Kicker”. O Painel contém diversas maneiras úteis de interagir com o KDE. Ele hospeda o Menu K a partir do qual você pode abrir qualquer aplicativo do KDE instalado em seu computador, ele mostra todos os programas que estão rodando atualmente, bem como a hora, e muito mais. Cado aplicativo que roda no KDE possui a sua própria janela e alguns aplicativos poderão usar mais de uma janela. Você poderá manipular estas janelas 11 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro de várias formas para fazer com que a sua área de trabalho lhe auxilie. Aqui está uma janela normal: Figura 6 – Uma janela – Fonte: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/userguide/windows-how-to-work.html Alternando Entre Janelas Se você quiser usar uma janela, ela precisa de estar ativa. Uma janela fica automaticamente ativa quando ela é aberta, de modo que o aplicativo que abriu fica logo pronto para uso. Só poderá existir uma janela ativa de cada vez. A janela ativa é aquela em que você poderá digitar em determinado momento e poderá ser distinguida das outras pela cor diferente na barra de tarefas. (Com o tema padrão do KDE, a janela ativa tem uma cor azul clara na barra de tarefas, enquanto as janelas inativas possuem uma cor cinza.) Quando você quiser trabalhar numa janela diferente, terá que tornar a outra janela ativa. Existem duas formas de fazer isto: Clique com o botão esquerdo do mouse na janela que deseja tornar ativa. A janela ficará ativa e passará para a frente das outras janelas se elas estiverem sobrepostas. Mantenha pressionada a tecla Alt e pressione Tab (não solte a tecla Alt). 12 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Aparecerá um diálogo com uma lista das janelas disponíveis, onde uma delas fica realçada. Você poderá selecionar uma janela diferente pressionando Tab novamente para percorrer a lista, mantendo ainda a tecla Alt pressionada. Quando soltar essa tecla, a janela que estava realçada se torna ativa. Movendo Janelas A primeira forma de organizar as janelas na sua área de trabalho é mudar a sua posição. Você poderá mover as janelas para que elas sobreponham outras ou para que possa ver uma determinada janela por inteiro. Existem três formas de mover uma janela: Clique com o botão esquerdo do mouse na barra do título da janela e mantenha-o pressionado. Mova o cursor do mouse para que então a janela se mova com ele. Solte o botão do mouse para a janela ficar onde você a deixou. Abra o menu da janela com o botão mais à esquerda na barra de título da janela e selecione a opção Mover. O cursor do mouse passa para o centro da janela atual e, se mover o mouse, poderá mudar a janela de posição. Logo que tenha movido a janela para a posição que deseja, clique no botão esquerdo do mouse para soltá-la. Figura 7 – Menu da Jenala – Fonte: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/userguide/windows-how-to-work.html Mantenha pressionado o Alt e o botão esquerdo do mouse quando o cursor do mouse estiver por cima da janela que deseja mover. O cursor do mouse muda para uma bússola e, movendo o mouse, você também mudará a janela de posição. Basta soltar o botão do mouse para soltar a janela. Este método é particularmente 13 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro útil se a barra do título da janela estiver fora da tela, de modo que não consiga usar os outros métodos. Redimensionando Janelas Você poderá tornar as janelas maiores ou menores, mais largas ou mais estreitas, de uma de duas formas. Vocêpode usar a que lhe for mais confortável: Mova o cursor do mouse para cima do contorno da janela (é a azul claro na captura de tela acima). O cursor irá mudar para uma seta dupla. Clique e arraste o cursor, para que o contorno da janela siga o cursor do mouse, tornando a janela maior ou menor. Se você clicar nos contornos em cima ou em baixo na janela, poderá ajustar a própria altura da janela. Clicando nos contornos à esquerda ou à direita da janela, você poderá ajustar a largura. Para mudar ambas as dimensões ao mesmo tempo, mude o cursor para cima de um canto da janela. Quando o cursor ficar uma seta dupla na diagonal, clique e arraste. Use o botão mais à esquerda da barra de título para mostrar o menu da janela. Escolha o item Redimensionar para que o cursor do mouse passe para uma seta dupla. Mova o cursor para redimensionar a janela e clique com o botão esquerdo do mouse, quando tiver terminado, para soltar a janela. Se não conseguir ver o contorno da janela ou o botão do menu da janela, poderá usar o Alt e o botão direto do mouse: Mantenha pressionada tecla Alt e arraste a janela com o botão direto do mouse. A janela irá deste modo mudar de tamanho. Você poderá soltar depois o botão direto do mouse quando tiver terminado. Se quiser tornar uma janela a maior possível, de modo a ocupar toda a tela, use o botão para Maximizar, que é o segundo botão a partir da direita da barra de título da janela. Clicando com o botão esquerdo do mouse neste botão você irá tornar a janela a maior possível em ambas as direções enquanto que, clicando com o botão do meio do mouse ou com o botão direto do mouse aumentará o tamanho da janela apenas nas direções horizontal e vertical, respectivamente. Ocultando Janelas Quando precisar manter um programa aberto, mas não quiser que ele ocupe espaço na sua área de trabalho, você poderá minimizá-lo ou enrolá-lo. Para minimizar uma janela, clique no botão Minimizar que é o terceiro a partir da direita na barra de título da janela. A janela não ficará visível, mas o programa irá continuar rodando, aparecendo um item para ele na barra de tarefas do painel. Para mostrar a janela novamente, clique no item respectivo na barra de tarefas. Você poderá usar também o Alt+Tab: veja a seção “Alternando Entre Janelas”. 14 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro As janelas enroladas são muito semelhantes às minimizadas mas, neste caso, só fica visível a barra de título da janela. Para enrolar uma janela, faça duplo-clique na barra de título. Para restaurar (torná-la visível) a janela, basta fazer duplo-clique na barra de título novamente. Janelas em Cascata Em alguns, você poderá ter uma grande quantidade de janelas abertas e espalhadas. Se optar por colocá-las em cascata, o KDE irá alinhá-las sucessivamente a partir do canto superior esquerdo da sua tela. Para usar esta opção, use o botão do meio do mouse na tela e selecione então a opção Janelas em Cascata. Arrumar as Janelas Se optar por arrumar as suas janelas abertas, o KDE irá tentar usar o máximo de espaço disponível na tela, de modo a mostrar o máximo de cada janela que for possível. Por exemplo, se tiver quatro janelas abertas e pedir para arrumar as janelas, elas serão colocadas em cada um dos cantos da tela, independentemente do seu local original. Para usar essa opção mais uma vez, use o seu botão do meio do mouse na tela e selecione depois a opção Arrumar as Janelas. Fechando Janelas Quando acabar de usar um aplicativo, você desejará parar o aplicativo e fechar a sua janela. Mais uma vez, você tem a chance de usar algumas opções: Clique no botão mais à direita da barra de título da janela. Se você estiver editando um documento com esse aplicativo, será pedido para Salvar as suas alterações, Descartar as alterações ou Cancelar a sua ordem para fechar o aplicativo. Use a opção Arquivo->Sair do menu. Serão mostradas as mesmas opções para Salvar, Descartar ou Cancelar. Clique com o botão direito na janela respectiva do Kicker, o painel do KDE, e selecione depois a opção Fechar. Poderá aparecer uma opção para salvar todos os documentos que estivessem sendo editados. Clique em Alt+F4 . Mais uma vez, irá aparecer o diálogo de confirmação se estiver editando algum documento. O Gerenciador de Arquivos 15 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Figura 8 – Konqueror – Fonte: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/userguide/file-manager.html O KDE inclui um gerenciador de arquivos versátil e poderoso chamado Konqueror ,que lhe permite fazer quase tudo o que quiser com os arquivos armazenados no seu computador, na sua rede ou até mesmo na Internet. Existem muitas funcionalidades do Konqueror para descrevê-las aqui, por isso você vai ter apenas uma idéia geral. Se quiser mais detalhes sobre o que o Konqueror consegue fazer, dê uma olhado no Manual do Konqueror , selecionando a opção Ajuda>Manual do Konqueror no menu do Konqueror; em alternativa, você poderá usar o KIOslave de ajuda do Konqueror, digitando help:/konqueror na barra de Localização. 16 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Pastas Quando abrir pela primeira vez o Konqueror no modo de gerenciamento de arquivos, irá ver duas áreas: À direita fica a visão de pastas e à esquerda fica a barra lateral. A visão de pastas contém os ícones para cada item dentro da pasta atual. Estes itens poderão ser pastas ou arquivos. Muitos dos tipos de arquivos poderão ser “pré-visualizados” sem ter que abrir um aplicativo novo para editá-los. Para pré-visualizar um arquivo, mantenha o cursor do mouse sobre o nome do arquivo durante cerca de um segundo. Aparecerá uma janela que mostra o conteúdo do arquivo e algumas informações úteis como o tamanho do arquivo e o usuário que o possui. Você poderá abrir qualquer item clicando (apenas uma vez – o KDE não usa o duplo-clique por padrão) no ícone do arquivo. As pastas serão abertas na mesma janela, enquanto os arquivos serão abertos no programa apropriado ou, caso contrário, o gerenciador de arquivos irá perguntar qual o programa usar. Por exemplo, se não tiver nenhum programa de processamento de texto que abra documentos do Microsoft® Word,, o gerenciador de arquivos perguntará o que fazer. Você poderá voltar atrás para a última pasta aberta clicando no botão Recuar ou subir uma pasta na hierarquia clicando no botão Subir. O Painel de Navegação (aka “A Barra Lateral”) A navegação pelas pastas com a visualização das pastas pode tornar-se pouco prática. A barra lateral oferece atalhos e funções especiais que tornam mais simples encontrar o que procura. Do lado esquerdo da barra lateral você encontrará um conjunto de botões, tendo cada um ícones diferentes: Favoritos Uma vez que o Konqueror (o gerenciador de arquivos) também é um navegador Web bastante poderoso, você irá encontrar uma funcionalidade de criação de favoritos. Aqui você encontrará a mesma estrutura do menu Favoritos. Dispositivos 17 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Em seguida, a barra lateral oferece uma lista com todos os dispositivos conhecidos no seu computador. Tanto poderão ser unidades físicas, como o seu disco rígido, o leitor de CD-ROM ou de disquetes — ou ainda “unidades” virtuais —, como as compartilhamentos remotos ou as partições do disco. Histórico O Konqueror irá registrar as páginas Web que você visitou e listá-las por data ou alfabeticamente numa estrutura em árvore. Você poderá selecionar o comportamento clicando com o botão direito no item do Histórico e selecionando a opção Ordenar por. Clique com o botão esquerdo num item qualquer (por exemplo, o www.kde.org) para que o Konqueror lhe mostre os documentos que você visitou. Clicando com o botão esquerdo num desses documentos (por exemplo, o index.html) você abrirá a página Web na área de pastas. Clique com o botão direito num item do histórico, como o www.kde.org>index.html para abrir um menu de contexto ligeiramente diferente: nele encontrará o item Nova Janela, que fará com que o Konqueror abra a página numa janela nova. Pasta Pessoal O item da Pasta Pessoal do painel de navegação. Você encontrará a sua pasta pessoal como primeiro item. Abaixo, encontrará todas as sub-pastas da sua pasta pessoal. Depois, clicando em qualquer pasta desta zona você abrirá a pasta na área de visualização do conteúdo das pastas. Em alternativa, também poderá lidar com o menu de contexto das pastas, criar sub-pastas e assim por diante. Leitor Multimídia Tente arrastar um arquivo de música (como um MP3, um Ogg ou um .wav) para a barra lateral. O arquivo começará a tocar. Notícias O Extrator de Notícias irá mostrar uma lista personalizada das fontes de notícias. Clique com o botão direito no botão Configurar ou num dos botões das fontes de noticias (p.ex., as Notícias do KDE que estão sempre prédefinidas) para adicionar uma nova fonte de notícias. 18 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Rede Aqui você poderá navegar pelos serviços oferecidos pelos outros computadores na rede. O Servidor Lisa terá que ser iniciado para funcionar corretamente. O navegador na rede permite-lhe ver uma variedade de serviços oferecidos por um determinado computador. Você poderá navegar facilmente nos compartilhamentos SMB, sítios de HTTP ou transferir arquivos através da camada segura do FISH. Pasta Raiz Tudo num sistema baseado em UNIX® está organizado numa árvore de um sistema de arquivos. Esta árvore deverá ter uma raiz e aqui está ela. A função da Pasta de Raiz é como a função da Pasta Pessoal. A única diferença é que são mostradas todas as pastas, não apenas a sua pasta pessoal. Serviços Isto é, de certa forma, o "restante". Tente navegar pelos diferentes itens. Se estiver um CD de Áudio no seu leitor de CDs ou DVDs, você poderá encontrar tudo nele e mais ainda no item do Navegador de CDs Áudio (poderá até comprimir arquivos de áudio e gravá-los na sua unidade com esta função). Ícones Para selecionar apenas um ícone, mantenha pressionada a tecla Ctrl e clique no item que deseja selecionar. Se quiser selecionar mais de um ícone, mantenha pressionado o Ctrl, enquanto clica em cada um dos itens que deseja selecionar . Logo que um ou mais ícones estejam selecionados, você poderá fazer o que quiser com eles. Se quiser mover ou copiar os itens, selecione-os e depois arraste-os (com o botão esquerdo pressionado) para o local preferido. Quando soltar o botão do mouse, aparecerá um menu que lhe oferece as opções de Mover, Copiar ou Criar uma Ligação dos itens selecionados. Você poderá também Cancelar a sua ação. Muitas outras ações poderão ser aplicadas aos itens selecionados clicando com o botão direito num dos itens e selecionando a ação no menu que aparecer. (O conteúdo exato deste menu depende do tipo de arquivo selecionado, por isso é chamado de “menu de contexto”). Ligações e Atalhos Como já foi mencionado acima, você poderá ligar arquivos ou pastas a outros objetos. Isto significa que a pasta ligada se parecerá e se comportará como a 19 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro original em outro local sem consumir espaço em disco. Por isso, se tiver por exemplo um conjunto de documentos e só alguns são usados regularmente, você poderá agrupá-los facilmente numa pasta e criar nela ligações para eles. O Lixo Antes de um arquivo ser removido no gerenciador de arquivos do KDE, ele será movido para a pasta Lixo para lhe dar a possibilidade de recuperá-lo se o remover por acidente. o lata de lixo irá mostrar todos os itens removidos. Você poderá selecionar o item que deseja recuperar e movê-lo para o seu local original, tal como está descrito em “Ícones”. Se você clicar com o botão direito no caixote do lixo e selecionar Esvaziar lata de lixo, os arquivos dentro dele irão ser excluídos permanentemente. Informações Relacionadas Como foi mencionado na introdução, o Manual do Konqueror tem muito mais informação sobre as funcionalidades disponíveis no Konqueror. Você poderá acessá-lo no KHelpCenter ou inserindo help:/konqueror na barra de Localização do Konqueror. Lançando Programas KDE oferece um conjunto variado de formas para lançar programas. Você poderá: Selecionar simplesmente o item relevante no Menu K. Executar o programa a partir do Konsole, ou clicando no Menu K e escolhendo a opção Executar Programa (embora você possa preferir usar o atalho de teclado, que é o Alt+F2). Criar um atalho na área de trabalho ou usar o lançador rápido do Kicker. O Menu K funciona de forma muito semelhante ao Iniciar do Windows®, contudo divide os programas pela sua função. Os programas no Menu K estão divididos em menus de categorias, como por exemplo o Multimídia e o Escritório. Nesses menus de categorias encontram-se menus de sub-categorias, como o Som, o Vídeo e o Gráficos. Sob os menus de sub-categorias ficam os itens dos programas que, ao serem clicados, lançam o programa associado. Dependendo do programa, poderá não existir qualquer item para ele no Menu K. Para procurar no seu disco rígido por mais aplicativos, clique no Menu K, escolha o Executar Comando e digite kappfinder. No Kappfinder, clique em Pesquisar para que o disco seja pesquisado à procura de programas. Assinale a opção ao lado de cada programa para adicionar ao Menu K e clique em Aplicar e em Fechar. O Menu K terá agora novos itens de programas, dentro das categorias 20 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro correspondentes. Os ítens de lançamento de programas também podem ser colocados na área de trabalho. Para criar um novo item de lançamento, clique com o botão direito na área de trabalho e selecione Criar Novo->Atalho para Aplicação. Na janela de propriedades do KDesktop, escreva o nome do programa na página Geral. Você poderá também escolher um ícone personalizado, clicando para isso no ícone da roda dentada. Clique na página Aplicação e escreva uma pequena frase sobre o programa no campo de texto Descrição. No campo Comando, digite o nome do programa (com distinção entre maiúsculas e minúsculas), assim como as opções da linha de comando que deseje usar. Clique OK e o seu novo item de lançamento de aplicações será criado na sua área de trabalho. Basta fazer duplo-clique no lançador e o programa associado irá rodar. Para lançar um programa com o Konsole, clique no Menu K e escolha a opção Sistema->Terminais->Konsole. Logo que o Konsole apareça na tela, basta digitar o nome do programa que deseja lançar (lembre-se que a bash, a linha de comando que o Konsole usa por padrão, faz distinção entre maiúsculas e minúsculas), pressionando depois Enter. Se você não tiver certeza do nome de um programa, digite as primeiras letras e pressione depois a tecla Tab do seu teclado. Ao pressionar o Tab, a bash (através do Konsole) irá tentar adivinhar o nome do programa que deseja lançar. Se o Konsole encontrar mais de um programa correspondente, irá aparecer uma lista com os respectivos programas respectivos na tela. Digite o nome do programa a partir da lista e pressione Enter para lançálo. Seja qual for a forma que escolher, o lançamento de um programa é uma questão simples no KDE. No Menu K ou no Konsole, todos os seus programas estão apenas a alguns cliques de botões ou teclas de distância. Informações Relacionadas Veja o manual do Kicker para obter mais informações sobre como ativar e desativar o Menu K, adicionar aplicações aos lançadores rápidos ou como organizar as categorias das aplicações no Menu K. Você poderá ver o manual do Kicker, quer através do KHelpCenter quer através do KIOslave do Konqueror, digitando help:/kicker na barra de Localização do mesmo. Fonte: http://docs.kde.org/stable/pt_BR/kdebase/userguide 21 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Módulo 2 - Conhecendo os principais programas Navegando na Internet – Firefox Neste encontro, iremos conhecer o navegador de Internet Firefox. Inicialmente, fale um pouco a respeito do que é um navegador de Internet e de como este programa é importante para que possamos encontrar sítios na Internet, conhecer outras culturas, visitar e conhecer o mundo através da Internet. Use o texto abaixo como apoio. Mozilla Firefox (inicialmente conhecido como Phoenix e, posteriormente, como Mozilla Firebird) é um navegador livre e multi-plataforma desenvolvido pela Mozilla Foundation com ajuda de centenas de colaboradores. Antes do lançamento da versão 1.0, em 9 de Novembro de 2004, o Firefox já havia sido aclamado por várias publicações, incluindo a Forbes e o Wall Street Journal. Com mais de 25 milhões de downloads nos primeiros 99 dias após o lançamento, o Firefox se tornou uma das aplicações em código-livre mais usadas por usuários domésticos. A marca de 50 milhões de downloads foi atingida em 29 de abril de 2005, aproximadamente 6 meses após o lançamento da versão 1.0. Em 26 de julho de 2005, o Firefox alcançou os 75 milhões de downloads, e a 19 de outubro de 2005 alcançou os 100 milhões de downloads, antes de completar o primeiro ano da versão 1.0. Em 30 de novembro de 2005 foi lançada a versão 1.5. Com o Firefox, a intenção da Mozilla Foundation é desenvolver um navegador leve, rápido, intuitivo e altamente extensível. Baseado no componente de navegação da suíte Mozilla (tambem conhecida como Mozilla Seamonkey), o Firefox tornou-se o objetivo principal da Mozilla Foundation (incluindo o cliente de e-mail Thunderbird), antigamente ocupado pela suíte. O Firefox, atualmente na versão 2.0, inclui bloqueador de janelas pop-up, navegação através de abas (separadores), Favoritos Dinâmicos (Marcadores Activos), suporte aos padrões web, atualização automática, a possibilidade de instalação de extensões, para adicionar recursos, além da possibilidade de escolher entre diversos temas(skins). Embora outros navegadores tenham oferecido algumas destas funções anteriormente, o Firefox se torna cada vez mais popular. A popularidade do Firefox se deve, basicamente, por ser um navegador de códigolivre, aos seus vários recursos e por ser considerado seguro. O Firefox tem-se destacado como uma alternativa ao Microsoft Internet Explorer. Em abril de 2005, estimava-se que a margem de uso do Firefox estivesse por volta de 25%. O Firefox está a reduzir, de forma significativa, o uso do Internet Explorer e reativou a "Guerra dos navegadores". 22 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Firefox Nesta atividade, peça inicialmente, para os participantes abrirem o navegador de Internet e os oriente a digitar um primeiro endereço para visitarem um site: http://www.brasil.gov.br/ Agora, iremos trabalhar o conceito de navegação em abas pelo Firefox: O Firefox pode abrir várias páginas em uma mesma janela. É a “navegação com abas”. Clique em um link na página que foi aberta anteriormente com o botão do meio para abrí-lo em uma nova aba. Clique na aba para visualizar a página correspondente. Você pode arrastar a aba para outra posição ou para o menu Favoritos. Figura 9 - Abas – Fonte: http://br.mozdev.org/firefox/vocesabia/?abas Métodos para abrir uma aba • • • • • Clique no link com o botão do meio (ou clique na rodinha do mouse). Clique no link com o botão direito e selecione Abrir em nova aba. Clique no link enquanto pressiona Ctrl. Abra uma aba vazia com o menu Arquivo > Nova aba. Use o botão Nova aba na barra de ferramentas. 23 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro • Dê um duplo clique em uma região vazia da barra de abas. Adicione o botão “Nova aba” na barra de ferramentas Clique em Exibir > Barras de ferramentas > Personalizar. Na janela de personalização arraste e solte o botão Nova aba em alguma barra de ferramentas. Encontre texto na página em instantes. O Firefox encontra texto na página na medida em que você digita. Inicie a pesquisa pelo menu Editar > Localizar ou através da tecla /. Observe a barra que surgirá na parte inferior da janela. Digite algum texto no campo da barra. Você notará que o Firefox instantaneamente encontrará o texto enquanto você digita. Figura 10 – Localizar – Fonte: http://br.mozdev.org/firefox/vocesabia/lad-localizando.png Para focalizar a próxima ocorrência pressione F3 ou clique em Próxima. Estimule os participantes da oficina a navegarem na Internet em sites de seu interesse. Apresente o site: www.google.com.br E estimule os participantes a realizarem buscas de informação, fazerem pesquisas e irem se explorando os recursos do navegador de Internet. Conhecendo o OpenOffice Figura 11 – OpenOffice – Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:OpenOffice.org.png 24 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Neste encontro, iremos conhecer o conjunto de aplicativos Open Office. Estes aplicativos tem por objetivo resolverem problemas básicos de organização de informações pessoais. Iremos apenas mostrar os aplicativos, sem entrarmos em maiores detalhes, o que pode ser aprofundado adequadamente em outras oficinas. Utilize o texto abaixo como apoio para apresentar os principais conceitos. OpenOffice.org é um conjunto de aplicativos em OpenSource (código aberto). Está disponível para diferentes plataformas, incluindo: Microsoft Windows, Unix, Solaris, Linux e Mac OS X. a Suite é compatível com o Microsoft Office. O OpenOffice.org é baseado em uma antiga versão do StarOffice, o StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems em Agosto de 1999. O código fonte da suite foi liberado dando início a um projeto de desenvolvimento de um software de código aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal objetivo era fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto. O OpenOffice.org é compativel com os formatos de arquivo do Microsoft Office. Por ser um software gratuito e de código aberto, será instalado por padrão no projeto PC Conectado, no qual microcomputadores a preços populares serão vendidos para pessoas de baixa renda no Brasil, com subsídios oferecidos pelo Governo. No Brasil, mesmo o nome "OpenOffice.org" gerou uma disputa judicial com outra empresa do Rio de Janeiro que já havia registrado a marca "Open Office", e por isso em 25 de janeiro de 2006 o programa passou a ser chamado de BrOffice.org e foi criada uma ONG, sendo seu primeiro Presidente, Cláudio Ferreira Filho, a última versão em português do Brasil (2.0.3) saiu, inclusive, com esse novo nome e não mais como OpenOffice.org. Iremos agora apresentar alguns recursos do Editor de Texto, para que os participantes possam tomar conhecimentos básicos de uma aplicação fundamental em Linux. A Tela do BrOffice.org Documento de Texto (fonte: http://www.openoffice.org.br/?q=infobasica) Barra de Títulos Barra de Menus Barra Padrão Barra de Ferram entas 25 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Área de Edição Barra de Rolagem Barra de Status As Barras da Tela do OpenOffice.org Texto Barra de Menus Permite o acesso às funcionalidades do Documento de Texto através de uma divisão organizada em módulos. como Arquivo, Editar, Ferramentas, etc. Barra Padrão Contém as principais funções de manipulação de arquivos e edição; contém funções padronizadas para todas as aplicações do OpenOffice.org. Barra de Formatação Apresenta os ícones das tarefas de formatação mais comuns; as funcionalidades apresentadas são específicas de cada uma das aplicações. Réguas Vertical e Horizontal As réguas vertical e horizontal permitem definição visual das tabulações e dos 26 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro avanços. Barra de Status Informa o usuário sobre parâmetros correntes no sistema. Você pode clicar nos campos da barra de Status para ter acesso as funcionalidades associadas. Barra de Tabelas (Flutuante) Apresenta as funcionalidades associadas à criação e manipulação de tabelas dentro do OpenOffice.org Documento de Texto. Toda vez que uma nova tabela é criada ou o cursor é colocado sobre uma tabela existente, a Barra de Tabelas é apresentada. Editando Arquivos de Texto Criando um novo arquivo Da mesma forma que você pega um formulário de papel em branco, no computador você abrirá um novo arquivo para cadastrar as informações. Note que, no Editor de Textos você tem, na sua frente, um espaço em branco que servirá para que você digite o seu conteúdo (Área de Edição). Nota: se você já está trabalhando com um arquivo e deseja criar um Arquivo totalmente novo, numa janela em separado do Editor de Textos, basta clicar sobre o menu Arquivo > item Novo > item Documento de Texto, ou clicar no botão Novo da Barra Padrão. Exercício Prático Abra o Editor de Textos. Neste exercício vamos estudar algumas algumas teclas importantes para o nosso dia-a-dia. Você irá digitar a sua Ficha Cadastral (com os seus dados), da mesma forma como foi feito para o usuário ao lado. 27 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Para digitar esse texto, alguns conceitos sobre teclas são importantes: 1) Para separar duas palavras Devemos teclar no Espaço para inserir uma posição vazia no texto para separar duas palavras. 2) Para fazer uma letra maiúscula Usamos a tecla Shift: ao pressionar a tecla Shift juntamente com outra tecla, dois comportamentos podem ser obtidos: – se a tecla pressionada é uma letra, a respectiva letra será escrita na tela como maiúscula; – se a tecla pressionada é uma tecla que contém dois símbolos (um símbolo sobre outro), o símbolo que está na parte superior da tecla é o que será escrito na tela. Por exemplo, se teclamos Shift e a tecla r juntas, o resultado será a letra “R” maiúscula no texto. No entanto, se teclarmos a Shift e a tecla 8 juntas, o resultado será o símbolo de asterisco: “*”. A tecla Shift é representada por uma seta grossa para cima, no canto esquerdo inferior do teclado. ⇧ 3) Para passar de uma linha para outra Ao final de uma linha, você deve teclar Enter. Ou seja, quando finalizamos um parágrafo, teclamos Enter e uma nova linha de um novo parágrafo pode ser iniciada. Enter 28 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro 4) Para apagar uma letra à esquerda Usamos uma tecla chamada Backspace, que é representada por uma seta apontando para a esquerda. ← 5) Para apagar uma letra à direita Usamos uma tecla chamada Delete, você pode encontrar também com o nome abreviado Del. Del Sabendo, agora, quais as funcionalidades das teclas necessárias para a digitação, faça a sua ficha cadastral com os seus dados pessoais. O procedimento que você está fazendo, nesse momento, chama-se Editar um arquivo. Quando começamos a incluir ou modificar dados em um arquivo, estamos fazendo a edição do mesmo. Salvando um arquivo O armazenamento do documento é uma das razões elementares para o uso de um editor de textos. O procedimento que confirma o armazenamento do documento em um meio de armazenamento é o salvamento do arquivo. Para salvar a sua ficha cadastral, você poderá usar: – o botão Salvar, representado pelo disquete na Barra Padrão; – a opção Salvar do menu Arquivo; – a combinação de teclas Ctrl + S (a tecla Ctrl e a tecla S pressionadas ao mesmo tempo). Automaticamente, será aberta a tela de salvamento, onde você indicará o nome com o qual o arquivo deverá ser salvo no campo Nome do Arquivo: 29 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Note que, na tela de Salvamento, existe um campo chamado Tipo de Arquivo. O tipo de arquivo define a extensão que acompanhará o nome do arquivo. Nesse caso, estamos fazendo o salvamento do arquivo chamado Ficha_Edison com o tipo de arquivo Texto do OpenDocument, que é associado à extensão .odt. No navegador de arquivos, portanto, o arquivo aparecerá como Ficha_Edison.odt. Tipo Texto Formatos mais usados para texto Extensão Texto do OpenDocument .odt Microsoft Word 97/2000/XP .doc Rich Text Format .rtf 30 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Exercício Prático Depois de finalizar a digitação da sua ficha cadastral, clique no botão do disquete para salvar o documento. Na tela de salvamento, abaixo, navegue até a pasta Exercícios (1) e faça o salvamento da sua ficha cadastral utilizando um dos métodos apresentados. Note que a navegação também é feita pelos botões da direita: - Um nível acima! - serve para que possamos voltar para a pasta no nível anterior. Útil quando desejamos navegar para outras pastas. - Criar novo diretório – útil caso seja necessário criar uma pasta no momento do salvamento do arquivo. - Diretório Padrão – volta para a pasta do usuário, o local de armazenamento padrão dos documentos. 31 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro 1 2 4 3 Coloque, como nome de arquivo a palavra “Ficha” seguida do seu nome (2). Utilize o tipo de arquivo Texto do OpenDocument (3). Para finalizar o salvamento, basta clicar em Salvar (4). Terminado o procedimento, feche o programa clicando sobre o botão fechar da janela do Editor de Textos. Abrindo um Arquivo Depois que um arquivo é salvo e armazenado, ele poderá ser aberto posteriormente a qualquer momento para que seja feito a sua edição. Abra primeiro o programa adequado, no nosso caso, o Editor de Textos e, clique no menu Arquivo > item Abrir, ou no ícone de Abrir da Barra Padrão, representado pela pasta amarela sendo aberta . Nesse caso, a tela abaixo é aberta: 32 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Na tela acima, se quiséssemos, poderíamos abrir o arquivo Ficha_Edison.odt apenas selecionando-o e clicando no botão Abrir. Caso seja desejado algum outro arquivo, basta procurar a pasta onde ele está armazenada e repetir esse procedimento. Exercício Prático Abra a ficha de cadastro que você acabou de digitar no exercício passado, isto é, o arquivo chamado “Ficha” mais os seu nome.odt. Observe que os dados são exatamente os mesmos que você incluiu anteriormente. Módulo 3 - Como aprender a usar o Linux: primeiros passos Descobrindo o caminho das pedras Neste último encontro, iremos apresentar diversas fontes de informação onde os participantes podem aprender mais a respeito do sistema operacional Linux e de seus respectivos programas. Apresente estes sítios e estimule os participantes a navegar por eles e explorarem seus recursos: 1. Guia Foca Linux: http://focalinux.cipsga.org.br/ 2. Projeto de Documentação do Open Office.org: http://www.openoffice.org.br/?q=docs 3. Dicas e Dúvidas do Firefox: http://br.mozdev.org/firefox/vocesabia/ 4. Tutorial Linux Básico: http://www.guiadohardware.net/tutoriais/024/ 5. BR-Linux : http://br-linux.org/ 6. Dicas-L: http://www.dicas-l.com.br/ 33 Oficina Conhecendo o Linux Manual do Oficineiro Esta oficina está licenciada em Creative Commons Atribuição ­ Não Comercial ­ Compartilhamento Pela mesma Licença 2.5 Brasil, para conteúdos Iguais ou Modificados . 34