Modelo de Crenças de Saúde e Vulnerabilidade dos Jovens ao HPV

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Modelo de Crenças de Saúde e
Vulnerabilidade dos Jovens ao HPV
Santos, M. José [1];
Resumo — A infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV) é, das
infecções de transmissão sexual, a mais frequente na actualidade. A
população jovem é a mais afectada uma vez que cerca de 50% dos casos
ocorrem entre os 15-25 anos. Mais de 90% das mulheres que apresentam
cancro do colo do útero estiveram expostas ao HPV, que em Portugal alcança
altas taxas de morbi-morbilidade.
As crenças sobre a doença e sua causalidade, assim como a percepção do
risco e a importância da prevenção e da detecção precoce, mostraram ser
culturalmente construídas e podem influenciar o comportamento dos jovens
nas questões relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva. Consideramos
importante conhecer a influência das crenças, mitos e tabus sobre HPV, nos
comportamentos de saúde sexual e reprodutiva dos jovens, uma vez que este
conhecimento pode ser relevante na adequação de intervenções em saúde.
Da revisão de alguns estudos, foi evidenciado que pesar de existirem
inúmeras fontes de informação sobre as infecções de transmissão sexual,
muitos jovens ainda apresentam lacunas de conhecimento, desenvolvendo
concepções erradas e tabus que prejudicam a adopção de comportamentos
de saúde.
Palavras Chave — o máximo de quatro palavras chave, separadas por ponto
e virgula.
________________
1 – INTRODUÇÃO
A infecção pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV) é, das infecções de
transmissão sexual, a mais frequente na actualidade, podendo infectar
indivíduos de ambos os sexos e de todas as idades (Mehu-Parant, 2010).
Cerca de 10 a 20% da população sexualmente activa está infectada pelo
HPV, sendo diagnosticados por ano 317000 novos casos em todo o mundo.
Em Portugal, estima-se em 1000 o número de novos casos todos os anos,
apresentando a incidência mais elevada da Europa Ocidental. A prevalência
da infecção por HPV em Portugal foi objecto de um estudo recente, no qual
se verificou que numa amostra de 2326 mulheres, representativa da
população nacional, 19,4% tinham infecção activa. Se considerarmos o grupo
etário dos 20-24 anos a prevalência foi d superior situando-se nos 28,8%
(SPG, 2010).
A infecção por HPV é uma das doenças sexualmente transmissíveis (IST`S)
mais comuns nos adolescentes e adultos jovens com prevalências que
podem atingir os 50%. A infecção por HPV é frequente nos jovens
sexualmente activos em particular nas idades entre os 16 até aos 25 anos de
idade (Koshiol, 2008, Matos 2005). O HPV infecta principalmente as áreas
genitais femininas e masculinas mas também outras regiões do corpo como
olhos, boca, faringe, vias respiratórias, ânus, recto e uretra. A maioria das
infecções por HPV resolve-se espontaneamente, mas a persistência de HPV
de alto risco constitui um factor de risco significativo para o desenvolvimento
de cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente na
mulher em todo o mundo (DGS, 2008). Estudos epidemiológicos e
experimentais, têm demonstrado associação entre o HPV e o cancro do colo
do útero, estando este agente vírico implicado em 99,7% dos casos (Burd,
2003).
Existem mais de 100 genótipos diferentes de HPV e cerca de 40 HPVs
diferentes com capacidade para infectar a mucosa genital humana.
Todavia, só um subconjunto destes genótipos se associa a displasia do colo
do útero de alto grau e a cancro do colo do útero. Estes denominam-se HPVs
de alto risco, enquanto os genótipos de HPV de baixo risco se associam
frequentemente a lesões de intra-epiteliais benignas, de baixo grau, ou
condilomas/ verrugas. As lesões benignas, têm aumentado de incidência na
última década, particularmente em idades mais jovens e durante os primeiros
anos de actividade sexual, sendo responsáveis por perturbações de
ansiedade e sentimentos de culpa (DGS, 2008)
Os estudos epidemiológicos têm demonstrado uma forte associação entre o
cancro do colo uterino e padrões de comportamento sexual, nomeadamente a
idade precoce da primeira relação sexual e o número de parceiros sexuais.
Adicionalmente, têm sido descritos outros como factores de risco tais como
os hábitos tabágicos, uso de contraceptivos orais, coexistência de outras
infecções sexualmente transmissíveis e algumas deficiências nutricionais
(Medeiros, 2008).
É um facto que o cancro do colo do útero continua a ser um grave problema
de saúde pública. Sendo uma neoplasia provocada por um vírus, é possível
fazer o seu rastreio e a sua prevenção através da vacinação e da informação
acerca dos vários factores de risco conhecidos. As medidas de prevenção
primária, incluindo a utilização de vacinas que tenham na sua composição os
genótipos adequados, permitem reduzir as infecções por HPV e contribuem
não só para baixar a incidência de cancro do colo do útero e também de
outros tipos de cancro causados por HPV, como para a redução dos
condilomas anogenitais (DGS, 2008).
Os programas de prevenção e rastreio devem incluir estratégias que
previnam e/ou evitem os factores de risco, junto da população mais jovem,
uma vez que é nesta fase que normalmente se inicia a actividade sexual
(Boyle e Levin, 2008). As medidas de prevenção primária são
necessárias para a diminuição da prevalência desta doença, tais como:
informação, educação sexual e vacinação, porque os rastreios, considerados
como medida de prevenção secundária, só detecta lesões precursoras da
doença, ou quando esta já se encontra instaurada.
Adicionalmente, os profissionais de saúde devem promover uma vigilância da
saúde ginecológica de forma regular, alertando para a importância da
realização por rotina da citologia cervico-vaginal e exame pélvico, quando as
jovens se tornam sexualmente activas.
A carência de informações adequadas a respeito do HPV pode favorecer o
desenvolvimento de concepções erradas que, podem interferir de forma
negativa no comportamento da pessoa afectada, bem como das pessoas que
fazem parte de seu contexto sócio-familiar. As crenças, os mitos e os tabus
surgem como resultados da interacção entre a falta de informações e os
valores culturais do indivíduo e/ou de comunidade a que pertence (Oh et al.,
2010) e podem influenciar o comportamento dos jovens nas questões
relacionadas com a saúde sexual e reprodutiva. O cuidar em enfermagem
deve integrar uma visão global do indivíduo, tendo presente não apenas a
dimensão biológica mas também a dimensão psico-social, onde devemos
considerar sempre os valores culturais de cada pessoa.
É consensual que o nível de conhecimento, as crenças e mitos sobre o HPV,
podem afectar o comportamento sexual (Oh et al., 2010; Sousa et al., 2008).
Compreender o papel destes factores, pode ser relevante na adequação de
programas de educação sexual, permitindo um planeamento adequado de
medidas de prevenção, rastreio e vacinação, pelo que nos propomos a
identificar a influência das crenças, mitos e tabus sobre HPV, nos
comportamentos de saúde sexual e reprodutiva dos jovens.
2 – MÉTODO
Realizamos a revisão bibliográfica em bases de dados indexadas
(EBSCOhost e ISI Web of Knowledge), utilizando as seguintes palavraschave: HPV, mitos, crenças, jovens, educação para a saúde.
3 – ANÁLISE DE RESULTADOS
O modelo de crenças em saúde (MCS) é uma das teorias mais utilizadas no
estudo do comportamento em saúde. O MCS tem sido utilizado em diversos
estudos para explicar mudanças e manutenção dos comportamentos
relacionados com a saúde, crenças de saúde e adesão a programas de
rastreio.
De acordo com este Modelo desenvolvido por Rosenstock (1974), parecem
existir algumas variáveis que influenciam os comportamentos de saúde
adoptados pelos indivíduos, nomeadamente: A Percepção de
Vulnerabilidade, de Severidade, de Benefícios e Barreiras percebidas para a
mudança de comportamentos. Para a adoção de um comportamento
preventivo o indivíduo deve: “considerar-se suscetível a um problema de
saúde, ou seja, acreditar que esse problema pode afetá-lo (percepção de
susceptibilidade ou percepção de risco); perceber que o problema pode ter
conseqüências sérias (percepção de severidade); e acreditar que o problema
de saúde pode ser prevenido com ações (percepção de benefícios), cujos
benefícios superam os aspectos negativos, tais como impedimentos
financeiros, desconforto, vergonha (percepção de barreiras). Os benefícios da
ação são avaliados em função das barreiras para realizá-la”. Além disso, a
presença de estímulos para a ação é importante para desencadear as
percepções de susceptibilidade e severidade, e motivar o indivíduo a agir
(Janz, 2002).
Apesar de existirem inúmeras fontes de informação sobre as (IST`s), muitos
jovens ainda apresentam lacunas de conhecimento, desenvolvendo
concepções erradas e tabus que prejudicam a adopção de comportamentos
de saúde. Essas concepções erradas encontram-se, na maioria das vezes,
fundamentadas em elementos culturais, tais como crenças, mitos e tabus,
que têm um grande significado para o indivíduo. Os valores culturais sem
correspondência com a realidade podem representar uma grande barreira
para os profissionais que actuam na promoção e reabilitação da saúde, e na
prevenção de doenças (Sousa et al., 2008).
Como consequência da falta de informações coerentes sobre o HPV, muitas
concepções equivocadas são desenvolvidas, como a crença de que o HPV só
pode ser transmitido do homem para a mulher, que não há tratamento para o
HPV, que o preservativo protege completamente da infecção por HPV, que o
HPV é uma doença de mulheres promíscuas, profissionais do sexo e
homossexuais (Sousa et al., 2008). Um estudo realizado na zona norte de
Portugal, com 1706 estudantes universitários (Ramada e Medeiros 2010),
revelou que os estudantes demonstram baixo nível de conhecimento e
existem e mitos no seu conhecimento acerca do HPV, o que pode levar à
adopção de comportamentos de risco favoráveis ao desenvolvimento do
cancro do colo do útero. Os estudantes demonstraram poucos conhecimentos
acerca dos factores de risco, modo de transmissão, meios de diagnóstico e
tratamento da infecção. Verificou-se que ainda existem muitos estudantes
que consideram que o HPV se transmite através de uma transfusão
sanguínea, e desconhecem que utilização do preservativo apenas oferece
protecção limitada contra a infecção com HPV devido à presença de células
infectadas nos genitais externos (Mortensen, 2010).
A Sociedade Canadiana de Obstetrícia e Ginecologia (SOGC, 2007) fez de
avaliação das principais crenças e mitos dos jovens associados à infecção
por HPV, e concluiu que existem crenças e lacunas de conhecimento que
devem ser colmatadas pelos profissionais de saúde, nomeadamente:
- O HPV não afecta exclusivamente as mulheres jovens, homens e mulheres
podem ser infectados, ambos podem ter lesões benignas
(condilomas/verrugas genitais), embora apenas as mulheres desenvolvam o
cancro do colo do útero. A infecção por HPV é frequente nos jovens
sexualmente activos em particular nas idades entre os 16 até aos 25 anos de
idade (Matos, 2005).
- A melhor forma de prevenir as infecções sexualmente transmissíveis
incluindo o HIV/SIDA é pela utilização do preservativo, contudo não oferece
protecção completa das zonas não protegidas pelo preservativo. O vírus
transmite-se por contacto directo, contacto pele-a-pele com o pénis, escroto,
vagina, vulva ou ânus de uma pessoa infectada, pelo que não é necessário
ter relações sexuais com penetração para se ficar infectado (Mortensen,
2010). Há alguns estudos que exploram a possibilidade do HPV se transmitir
através da partilha de roupa interior ou toalhas e da frequência de piscinas ou
saunas, mas os dados não são suficientes para corroborar estas suposições.
- Cerca de 75% das pessoas sexualmente activas estão infectadas com o
HPV, independentemente do tipo de orientação sexual. Vários estudos
revelam que cerca de 50% das mulheres fica infectada pelo menos por um
tipo de HPV entre 2 a 5 anos após o início de actividade sexual (Adams,
2009). A abstinência é o único meio de prevenção 100% eficaz, contudo a
vacinação fornece protecção contra os quatro tipos de HPV responsáveis por
70% dos cancros do colo do útero e 90% dos condilomas/ verrugas genitais
(SPG, 2010).
- O facto de ter apenas um parceiro sexual não exclui a possibilidade de ficar
infectado com HPV, dado que 75% dos portadores são assintomáticas, mas
continuam a transmitir a infecção (Medeiros, 2008).
- A infecção com HPV não é curável. Contudo, é importante salientar que
apenas um pequeno número das mulheres infectadas com HPV irá
desenvolver cancro do colo do útero, após um longo período de latência, uma
vez que a maioria destas o elimina por activação do sistema imunitário
(Hausen, 2002). Em 80% dos casos, a infecção por HPV, é transitória e autolimitada, tendo resolução espontânea ao fim de 1 – 2 anos. A infecção tornase persistente nos restantes 20%, condição predisponente para uma
evolução desfavorável (Stanley, 2006).
- O HPV não pode ser detectado pela citologia cervico-vaginal, pelo que a
associação deste com testes moleculares para detecção de HPV são
fundamentais no seu rastreio (Koshiol, 2008; Mortensen, 2010). Contudo a
realização do teste apenas está recomendada para mulheres com mais de 30
anos.
- Existem mais de 100 genótipos diferentes de HPV e cerca de 40 HPVs
diferentes com capacidade para infectar a mucosa genital humana. Quatro
tipos de HPV causam a maioria das verrugas genitais (tipos 6 e 11) e a
maioria dos casos do cancro do colo do útero (tipos 16 e 18). A vacinação por
si só também não é eficaz, uma vez que apenas protege contra certas
estirpes de HPV, assim como não protege de outras infecções sexualmente
transmissíveis (SPG, 2008).
- A vacina foi incluída no Plano Nacional de Vacinação, desde 2008, para
todas as adolescentes com 13 anos de idade e para as jovens com 17 anos
em 2009, 2010 e 2011. No entanto, os estudos epidemiológicos mostram que
a ausência de garantia de imunidade após a infecção natural e o declínio
geral da função imunitária com a idade, torna as mulheres sexualmente
activas (incluindo as mulheres com mais de 25 anos) em risco de aquisição
de uma nova infecção por HPV que pode evoluir para cancro (Schiffman et
al., 2007). A vacinação não substitui a necessidade de realizar
periodicamente a citologia cervico-vaginal uma vez que a vacina protege
apenas 70% dos casos de cancro do colo do útero (DGS, 2008).
- As vacinas contra o HPV não são vacinas vivas. Podem potencialmente ser
administradas em simultâneo ou em qualquer altura, antes ou após vacinas
vivas ou inactivadas (INFARMED, 2006). - A evidência de memória
imunológica demonstrada por ambas as vacinas é um indicador muito
promissor de uma longa e eficaz protecção (INFARMED, 2006).
5 – CONCLUSÕES
Da análise de diversos estudos foi evidenciado que os jovens apresentam
lacunas de conhecimento e crenças que podem condicionar a adopção de
comportamentos protectores da sua saúde. Assim, os profissionais de saúde
na educação em SSR, devem promover a educação para a saúde nesta área,
privilegiando uma abordagem psicossocial, centrada nos contextos, que
favoreça a adopção de medidas preventivas efectivas, e a reflexão sobre as
vulnerabilidades dos jovens e em particular da mulher face às infecções
sexualmente transmissíveis, que podem condicionar o seu futuro reprodutivo.
No âmbito das consultas de enfermagem é importante que os profissionais
esclareçam dúvidas e falsas crenças, promovam a adesão dos jovens à
vacinação e rastreios e promovam o bem-estar emocional, porque esta
patologia pode estar associadas a estados de ansiedade, medo e
perturbações da auto-estima.
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Santos, M. José
Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem de vila Real – UTAD;
Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da Universidade do
Porto; Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia,
Doutoranda em Ciências de Enfermagem da Universidade do Porto – ICBAS.
Segundo, Autor
- Colocar uma pequena nota biográfica (entre 50 a 100 palavras)
Terceiro, Autor
- Colocar uma pequena nota biográfica (entre 50 a 100 palavras)
[1] Santos, M. José, - Escola Superior de Enfermagem de Vila Real – UTAD ([email protected])
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