Profª Adriana dos Santos Moraes ANTIGO REGIME = ABSOLUTISMO Estrutura de transição(oriunda da desarticulação do mundo feudal); Sociedade: nobres e não nobres; Posição de indivíduos pelo nascimento e não pela riqueza; Burguesia não participava do governo, mas detinha o poder na economia; Controle da economia pelo Estado. “O Estado Sou Eu” , proferida por Luís XIV, conhecido como o “Rei Sol”, que governou a França entre 1661 e 1715. Regime político surgido na Europa no final da Idade Média. Estendeu-se até a Idade Moderna. O que caracterizava o absolutismo monárquico era o totalitarismo monárquico. Monarcas e burgueses: superação dos entraves políticos e econômicos feudais – monarca e nobres: busca de apoio político; Restrição de liberdades individuais; Caráter autoritário do rei (absoluto) – poder supremo; Afastamento da burguesia; Teóricos clamavam por Estados fortes chefiados por reis, com poder absoluto, incontestável e livre da Igreja; Ideia de coisa pública: todos devem contribuir para o bem comum; Formação de Assembleias (Estados Gerais : Parlamento = Corte ) objetivo: votar impostos; Desigualdade entre os grupos sociais embasada por lei; Preocupação com ataques externos; Objetivo era a garantia da defesa territorial; Preocupação com o comércio, para ampliar a arrecadação de impostos; Poder = quantidade de recursos (metais preciosos)Mercantilismo; Sociedade Estamental. Justificativa Monárquica Teorias que vão justificar a necessidade de concentração de plenos poderes por parte do rei. Quando se coloca em prática uma política seguida de um fundamento, torna-se mais fácil o convencimento e a estabilidade do sistema. Filósofos Absolutistas Nicolau Maquiavel (1469-1527) Foi o primeiro grande teórico do absolutismo. Escreveu, entre outras coisas, “O Príncipe”, em que justificou ser o absolutismo necessário para a manutenção do Estado forte. Nicolau Maquiavel (1469-1527) Foi o primeiro grande teórico do absolutismo. Escreveu, entre outras coisas, “O Príncipe”, em que justificou ser o absolutismo necessário para a manutenção do Estado forte. Thomas Hobbes (1588-1679) Desenvolveu a teoria de que os seres humanos, em troca de segurança, haviam conferido toda a autoridade a um soberano. Em sua obra “Leviatã”, salientou que o Estado era um mal necessário. Jacques Bossuet (1627-1704) Defendeu a teoria da origem divina do poder real. O poder do rei era absoluto porque provinha de Deus. Absolutismo Português Em Portugal, o absolutismo passou por várias fases do desenvolvimento num sentido crescente do aumento de autoridade e concentração do poder nas mãos dos reis, atingindo o seu auge no reinado de João V. As lutas de Reconquista – objetivavam a posse de territórios ocupados pelos muçulmanos, aos cristãos. Conforme a conquista avançava os condes passavam a administrar essas terras (feudos?). Condados são formados. Absolutismo Espanhol ■ A Espanha conheceu em 1469 a unificação política com o casamento da rainha Isabel de Castela com o rei Fernando de Aragão. Unificado, o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos mouros e, com a ajuda da burguesia, lançar-se às grandes navegações marítimas. ■ Regiões conquistadas na Reconquista deram origem a reinos. ■ A Península Ibérica será formada por condados e por reinos. Absolutismo Inglês Ilhas Britânicas formavam quatro reinos; centralização somente no século XII -Henrique II; sucessor: Ricardo Coração de Leão - sentimento de insatisfação levou os nobres a promoverem a Magna Carta (1215) –LIMITAÇÃO DO PODER DO REI- origem da monarquia constitucional; Parlamento Inglês (século XIII): bicampostoseral – Câmara dos Lordes (nobres leigos e eclesiásticos escolhidos pelo rei); Câmara dos Comuns (baixa nobreza – gentry- eleitos por voto censitário) função legislativa e de cobrança de impostos. Guerra das Duas Rosas: luta entre duas famílias nobres –Lancaster e York -, apoiadas por grupos rivais da nobreza. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor -Henrique VII (reinado:1485 a 1509 ) e fundou a dinastia Tudor- , apoiado pela burguesia. criação do anglicanismo ; o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra ; Rainha Elizabeth I, (reinado 1558 a 1603); aumentou o poder real; completou a obra de Henrique VIII consolidando a Igreja Anglicana ; perseguiu os adeptos de outras religiões; início da colonização inglesa na América do Norte; morreu sem deixar herdeiros; subiu ao trono seu primo Jaime I, que deu início à dinastia Stuart (reinado 1603 a 1625); perseguição aos adeptos de outras religiões, muitos dos quais acabaram emigrando para a América do Norte – puritanos. Carlos I – filho de Jaime I- (reinado 1625 até 1649); Inglaterra passou a ser a grande potência marítima; perseguições religiosas continuam; luta pelo poder travada contra o Parlamento da Inglaterra , sendo ele defensor do direito divino dos reis, seus inimigos, no parlamento dissolvido por ele em 1628 , temeram que ele procurasse obter o poder absoluto. Com uma oposição generalizada muitas de suas ações, especialmente a imposição de impostos sem o consentimento do parlamento, conduziram o seu fim. 1642: parlamentares e os burgueses iniciaram uma guerra contra o rei. Liderados por Oliver Cromwell, derrotaram Carlos I. Cromwell assumiu o poder com o título de "Lorde Protetor "e governou de 1649 a 1658. 1651: Cromwell lançou o Ato de Navegaçãolimite da entrada e saída de mercadorias da Inglaterra aos navios ingleses e aos navios dos países produtores ou consumidores, prejudicando o comércio intermediário praticado pelos holandeses. GUERRA CIVIL (1641- 1649) REPÚBLICA PURITANA ( 1649-1658) Forças inglesas: CAVALEIROS, partidários do rei, contavam com o apoio dos latifundiários, católicos e anglicanos; CABEÇAS REDONDAS, defensores dom Parlamento, seguidores do calvinismo e da supremacia parlamentar liderados por Oliver Cromwell (derrotam a oposição e executam o rei ); instauração do regime republicano denominado COMMONWEALTH; fim do direito divino do rei; Cromwell governa com apoio do Parlamento formado por puritanos – calvinistas ingleses; 1653 – dissolução do Parlamento e implantação da ditadura pessoal de Cromwell com o titulo de Lorde Protetor da República até 1658; Inglaterra como potência mundial; Priorizou a indústria naval; 1651 – Atos de Navegação; após a morte de Cromwell começa um período de instabilidade e lutas internas; Parlamento retorna a atuar e decide a retomada da monarquia com a dinastia Stuart. JAIME II – reinado 1685 – 1688 Continuidade à política de restauração do absolutismo com oposição dos Whigs; 1688 – após casamento com protestante, onde teve duas filhas, casa-se novamente com uma católica e nasce um herdeiro de mesma religião; Whigs e Tories são contrários à sucessão de um governante católico, aliam-se a Guilherme de Orange – protestante, casado com uma das filhas do 1º casamento de Jaime II e chefe de Estado da Holanda; Guilherme II invade a Inglaterra, expulsa Jaime II e jura o Bill of Rights – Declaração de Direitos – estabelecendo as bases da monarquia parlamentar; criação de um exército permanente, liberdade de imprensa e individual, propriedade privada e a autonomia de atuação do judiciário, liberdade religiosa a todos os protestantes com o Ato de Tolerância; Revolução Gloriosa, como foi chamada a queda de Jaime II,a monarquia parlamentar constitucional,se consolida. Absolutismo Francês Guerra dos Cem Anos (1337- 1453) – acelerou o processo político; apogeu do absolutismo, com a Dinastia dos Bourbons época dos Valois, dominada por guerras de religião (século XVI), dificultando a centralização política; Governo de Henrique III ( governou até 1589) Henrique Guise (católico) disputou a hegemonia política com o rei Henrique III, apoiado pelo protestante Henrique de Navarra Bourbon – Guerra dos Três Henriques; Vitória do protestante – início da Dinastia Bourbon Oposição dos católicos frente à coroação do rei protestante; Felipe II, da Espanha (católico), intercede em favor da oposição, fazendo com que Henrique abandonasse a capital e se convertesse ao catolicismo. “Paris bem vale uma missa.” – Henrique de Navarra Henrique de Navarra: assume o trono em 1589, com o título de Henrique IV (reinado 1572 até 1610); 1598 – encerra a divergência religiosa, com a promulgação do Edito de Nantes, que concedia liberdade de culto aos protestantes, consolidando, assim, o Absolutismo; Luís XIII (reinado 1610-1643) 1612 -Parlamento é convocado - Estados Gerais- para indicar os Bourbons absolutistas por excelência e dispensar as interferências dos deputados; Os Estados Gerais só foram novamente convocados em 1789, na Revolução Francesa. Ministro de Estado Cardeal Richelieu (1624-1642): enfraqueceu a influência política da nobreza; cassou direitos dos que se opunham ao rei; burguesia: cargos da administração pública; liberdade religiosa, mas perseguiu protestantes; França uma das grandes potências européias; intervenção na Guerra dos Trinta Anos (16181648) – disputas religiosas no Sacro Império Germânico e confronto entre Dinastia dos Habsburgos e dos Bourbons, visando a hegemonia política na Europa. Governo de Luís XIV (reinado 1643-1715) – Rei Sol Fim da Guerra de Trinta Anos, com vitória da França; Paz de Vestfália : França recebe, dos Habsburgos, as províncias de Alsácia e Lorena, e os bispados de Metz, Toul e Verdun; apogeu do absolutismo; principal ministro - Cardeal Mazarino FEITOS: política centralizadora; eliminação das frondas (associações de nobres e burgueses, opositoras do absolutismo e dos crescentes tributos);