1 Pulverização de equipamentos associados a volumes de calda e avaliados com papéis hidrossensíveis 2 em cafeeiro. 3 4 Spraying with equipment associated with solution volumes and evaluated with hydrosensible papers in 5 coffee shrub 6 7 8 9 Resumo. Com o objetivo de verificar a qualidade de aplicação de gotas no cafeeiro fornecida pela 10 pulverização de diferentes equipamentos e volumes de calda, foi instalado um experimento em lavoura de 11 café (Acaiá) localizada em uma fazenda do município de Campos Gerais, MG, e constou de 3 volumes de 12 calda (150, 300 e 600 L ha-1), sendo o primeiro volume pulverizado com o turbopulverizador pneumático 13 Martignani modelo Whirlwind B612 “Autonom-Trac” e os outros 2 volumes com o turbopulverizador 14 hidráulico convencional para café em 7 blocos (DBC). A parcela constou de 3 linhas com 10 plantas, onde 15 foram avaliadas as 4 plantas centrais de cada parcela. Para o estudo posicionou-se os papéis hidrossensíveis 16 no interior de cada planta avaliada, em 4 posições combinadas entre superior e inferior e, direito e esquerdo, 17 formando assim o esquema de parcelas subdivididas no espaço. As variáveis estudadas foram o DMV, 18 DMN, PRD e AR fornecida pelo software e-Sprikle. A análise estatística foi analisada pelo teste F e as 19 médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de significância no programa SISVAR 4.3. Concluiu-se 20 que o volume de calda em aplicações no cafeeiro pode ser reduzido se utilizado o equipamento 21 turbopulverizador pneumático. 22 Palavras-chave: café, dmv, gotas, pulverizadores, tecnologia de aplicação 23 24 Abstract. The objective of this study was to verify the quality of the droplet application on coffee shrub, by 25 using different equipments and syrup volumes. The experiment was set up in the coffee (Acaiá) crop located 26 in a farm of the Campos Gerais county- MG. It consisted of three solution volumes (150, 300 and 600 27 L.ha-1), as being the first volume sprayed with the pneumatic turbosprayer Martignani, Whirlwind B612 28 "Autonom-Trac" model, whereas the hydraulic pressure turbosprayer that is conventional for coffee in 7 29 blocks (DBC) was used for another two volumes. The plot consisted of 3 lines with 10 plants, where 4 30 central plants in each plot were evaluated. For the study, hydrosensible papers were positioned inside each 31 evaluated plant at 4 combined positions between superior and inferior as well as right and left, so forming 32 the scheme of plots subdivided in the space. The following variables were studied: DMV, DMN, PRD and 33 AR supplied by the e-Sprikle software. The statistical analysis was analyzed by F test and the averages were 34 compared by Tukey test at 5% significance in the program SISVAR 4.3. It was concluded that the solution 35 volume can be reduced in applications on coffee shrub, when using the pneumatic turbosprayer equipment. 36 Keywords: application technology, coffee, dmv, drops, sprayers 37 38 INTRODUÇÃO 39 40 41 A tecnologia de aplicação se desenvolveu muito especificamente nas áreas de máquinas e técnicas de 42 aplicação na cultura do cafeeiro, a despeito da pequena importância atribuída a essa ciência no passado 43 (Scudeler et al., 2004). 44 Para Pezzopane et al. (2003), Ramos et al. (2007), Scudeler et al. (2004) e Tavares Jr et al. (2002), o 45 conhecimento de cultivares de café, a arquitetura da planta, a altura, o comprimento de ramos, a quantidade e 46 tamanho de frutos, a idade e à densidade foliar das plantas podem constituir-se em sérios obstáculos à 47 penetração de produtos fitossanitários, obstáculos esses que impedem que a calda em forma de gotas penetre 48 e atinja o alvo. Na cafeicultura, um dos maiores objetivos é o melhoramento genético do cafeeiro que busca a 49 maior produtividade aliada ao menor porte da planta, que resulta em plantas com maior número de entrenós 50 nos ramos plagiotrópicos. Esta característica é responsável pelo aumento de produtividade no ramo. Cada nó 51 do ramo plagiotrópico irá produzir folhas e frutos, proporcionando maior quantidade destes em um menor 52 espaço de ramo e, consequentemente, aumenta a dificuldade de penetração das gotas no interior da copa do 53 cafeeiro. 54 Para ultrapassar tal barreira, atualmente são utilizados os turbopulverizadores hidráulicos que são 55 consagrados pelo uso e mais adequados às culturas arbóreas como café. Diversos trabalhos e notas citam os 56 turbopulverizadores para aplicações de inseticidas, fungicidas, acaricidas, micronutrientes, e pulverizações 57 em geral no cafeeiro (Ramos et al, 2007; Scudeler et al., 2004; Wiles, 1997). No entanto estes equipamentos 58 possuem limitações como a localização da tomada de ar posterior ao jato de gotas, a largura de saída do ar e 59 o efeito do defletor (Rodrigues et al., 2008). 60 Desta forma o desenvolvimento de novas tecnologias e/ou adaptações de técnicas de aplicações já 61 utilizadas em outras culturas, como por exemplo, a dos citros, podem fornecer à cafeicultura, boas 62 alternativas com alta eficiência de pulverização como é o caso do turbopulverizador pneumático Martignani 63 modelo Whirlwind B612 “Autonom-Trac” com formação de gotas por energia gasosa através dos bicos tipo 64 ‘UGELLI’ – “turbopulverizador pneumático” (MARTIGNANI, 2008). Matuo (1990) define a formação de 65 gotas por energia gasosa quando o fluxo de ar fragmenta o fluxo líquido em gotas. 66 A pulverização pneumática é obtida com o equipamento turbopulverizador B612, diferindo da 67 pulverização hidráulica, principalmente na formação das gotas e no ventilador. No turbopulverizador 68 pneumático o processo se dá pelo fornecimento de energia potencial a um determinado liquido com uma 69 pressurização suficiente para levá-lo a saída do bico onde a água encontrará ar em grande velocidade para 70 quebrar o líquido em gotas e formar a pulverização, enquanto que, no turbopulverizador hidráulico a 71 pulverização é formada pela pressão hidráulica exercida nas mangueiras e pontas para a formação das gotas 72 de pulverização. Com o acionamento do ventilador radial do equipamento pneumático, o ar, em grande 73 velocidade lança as gotas em direção a planta com alta capacidade de penetração no interior da copa do 74 cafeeiro (Gallo et al., 2002; Garcia et al., 2008; Matuo, 1990; Matthews, 2000; Ramos et al., 2004). 75 Nesta pulverização o fabricante recomenda menores volumes de calda quando comparado ao 76 turbopulverizador hidráulico, fato que torna o turbopulverizador pneumático um equipamento com potencial 77 uso no racionamento de água na agricultura. 78 Para Ramos et al. (2007), não há correlação direta entre o volume de calda utilizado e tamanho das gotas, 79 no controle de pragas e doenças. Eles alegam que podem-se trocar as pontas diminuindo o diâmetro mediano 80 de gotas, mantendo-se o volume de calda. Garcia et al. (2008) ressalva a idéia de que o volume de calda deve 81 ser consequência e não objetivo. 82 A avaliação da pulverização pode ser realizada com papéis hidrossensíveis posicionados em pontos 83 específicos e distintos na planta buscando analisar como as gotas estão chegando e não mais o quanto está se 84 aplicando. Desta forma, estes resultados passam a ser mais importante no sistema de produção e na avaliação 85 de resultados científicos (Ramos et al., 2007). 86 Por isso, o objetivo deste trabalho foi avaliar com papéis hidrossensíveis a qualidade da aplicação de 87 gotas pulverizado com diferentes pulverizadores associados a diferentes volumes de calda utilizados na 88 cultura do café. 89 90 MATERIAL E MÉTODOS 91 92 93 O experimento foi implantado em uma lavoura de café, cultivar Acaiá, em plantio convencional com 94 espaçamento de 3,6 x 0,9 m, 10 anos de idade, conduzida com 2,35 metros de altura, podada anualmente, 95 localizada no município de Campos Gerais, Minas Gerais, com uma altitude média de 815m, latitude 21º 14’ 96 15’’ S e longitude 45º 50’ 29’’ W (Ometto, 1981). 97 O delineamento experimental foi de blocos ao acaso (DBC), com 7 repetições para 3 volumes de calda, 98 sendo o volume menor (150 L ha-1) aplicado com turbopulverizador pneumático e os volumes de 300 e 600 99 L ha-1 de calda com turbopulverizador hidráulico. As parcelas constituídas por três linhas de plantio com dez 100 plantas cada, foram pulverizadas e; foram avaliadas as quatro plantas que representassem o enfolhamento da 101 lavoura. As demais linhas e plantas foram consideradas como bordadura. 102 Foi utilizado um turbopulverizador pneumático Martignani modelo Whirlwind B612 “Autonom-Trac” 103 dotado de um tanque em aço esmaltado (AÇO - STAINLESS STEEL) com bomba centrífuga de grande 104 capacidade (250 L min-1), com selos mecânicos, ventilador centrífugo com dupla aspiração e desempenho 105 aerodinâmico alto (25.000 106 graduação em aço inox para todos os volumes,. quatro difusores de 90º contendo seis bicos em cada difusor 107 (bicos “UGELLI”, com largura do passo de 4 mm de diâmetro) (MARTIGNANI, 2008) totalizando 24 bicos, 108 a fim de realizar a pulverização com 150 L ha-1. A pressão de trabalho do turbopulverizador pneumático foi 109 de 1,26 kPa. m3 h-1 de ar a 80m s-1), comando remoto fluido tipo mecânica, distribuidor de 110 Utilizou-se o turbopulverizador hidráulico modelo ARBUS 1000 com ventilador axial para realizar a 111 pulverização dos volumes de 300 e 600 L ha-1, com os bicos cônicos vazio JA-1 para 300 L ha-1 e JA-2 para 112 600 L ha-1. O turbopulverizador possui um ramal de sete saídas duplas em cada lado do turbopulverizador, 113 sendo utilizadas para as pulverizações somente seis saídas de cada lado, totalizando vinte e quatro saídas 114 para bicos de pulverização, a uma pressão de 4,64 kgf.cm-2 (Tabela 1). 115 Os dados meteorológicos (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento) durante a aplicação 116 da calda de pulverização foram registrados por um termohigrômetro (Modelo HT-3003) e anemômetro 117 (Modelo AM-4201), ambos da marca Lutron, posicionados a dois metros de altura da superfície do solo 118 (Scudeler et al., 2004). 119 A pulverização foi realizada nos dias 5, 6 e 7 de março de 2007, e, durante as pulverizações registrou-se 120 valores de umidade relativa que variou de 32 a 57% no dia 5, de 42 a 58% no dia 6 e, 43 a 66% no dia 7. A 121 temperatura variou de 27,4 a 33,2 ºC no dia 5, de 27,7 a 30,7 ºC no dia 6 e, 25,4 a 32,2 ºC no dia 7. A 122 velocidade do vento variou de 3,96 a 4,7 m s-1 no dia 5, de 0,9 a 7,2 m s-1 no dia 6, e 0 a 10,9 m s-1 no dia 7. Os equipamentos e condições operacionais utilizados para a pulverização do experimento estão 123 124 apresentados na tabela 1. 125 126 Tabela 1. Equipamentos e condições operacionais para avaliação qualitativa da pulverização em frutos de 127 café. Equipamento Tratamento (turbo Bicos pulverizador) 1 pneumático Hidráulico 2 Arbus 1000 Hidráulico 3 128 Arbus 1000 24 Velocidade (trator Vol. de + pulverizador) aplicação Km.h-1 L.ha-1 1,26 5,14 150 0,193 Tipo de Pressão bicos kgf.cm-2 Jato de ar (UGELLI) Vazão por bico L.min-1 24 JA-1 4,64 4,73 300 0,355 24 JA-2 4,64 3,83 600 0,575 Turbopulverizador pneumático Martignani modelo Whirlwind B612 “Autonom-Trac” 129 130 A qualidade da pulverização foi avaliada com o uso do papel hidrossensível, que é um papel de coloração 131 amarela e, ao entrar em contato com umidade modifica sua coloração para azul. Desta forma, quando este 132 papel é colocado sobre as folhas das plantas são capazes de formar uma amostra precisa das gotas que foram 133 depositadas na superfície do papel durante a pulverização. 134 Foram selecionados quatro ramos plagiotrópicos na planta de café, sendo dois ramos pertencentes ao lado 135 do caminhamento do turbopulverizador e os outros dois ramos voltados para o lado oposto ao caminhamento 136 do turbopulverizador. Em cada um dos lados da planta, dois ramos foram selecionados para receberem o 137 papel hidrossensível (76 x 26 mm), sendo um na parte inferior e um na parte superior da planta, totalizando 138 quatro papéis hidrossensíveis distribuídos em cada planta. 139 Os papéis hidrossensíveis de uma mesma planta foram sempre voltados para o lado da pulverização e 140 sempre posicionados no centro do ramo plagiotrópico, onde ocorre o enchimento dos grãos, sendo este o 141 alvo da pulverização no controle de broca-do-cafeeiro. Os ramos selecionados para a distribuição dos papéis receberam denominações específicas, em função de 142 143 sua posição em relação ao caminhamento do trator, sendo: 144 SML= ramo superior pulverizado do mesmo lado do caminhamento do trator; 145 IML= ramo inferior pulverizado do mesmo lado do caminhamento do trator; 146 SLO= ramo superior pulverizado do lado oposto ao caminhamento do trator; 147 ILO= ramo inferior pulverizado do lado oposto ao caminhamento do trator; 148 Após a pulverização os papéis hidrossensíveis foram retirados das plantas e acondicionados em recipiente 149 com isolante térmico, e encaminhadas ao Laboratório de Defensivos Agrícolas do Departamento de 150 Produção Vegetal da Universidade Estadual Paulista, Campus de Botucatu, SP, para análise das gotas pelo 151 software e-Sprinkle (EMBRAPA, 2000), com resolução de 600 dpi pelo software DropCap. Por meio deste procedimento, foram estimadas as seguintes variáveis: diâmetro mediano volumétrico, 152 153 diâmetro mediano numérico, percentagem de gotas menores que 150 μm (PRD (<150)), sendo: 154 DMV = diâmetro mediano volumétrico; 155 DMN = diâmetro mediano numérico; 156 PRD (<150) = porcentagem de gotas menores que 150 μm. E, finalmente a amplitude relativa das gotas estimada pela fórmula: 157 158 AR = (DV0,9 – DV0,1)/DMV, 159 onde: 160 AR = Amplitude relativa das gotas; 161 DV0,9 = diâmetro da gota que representa 90% do volume de calda aplicado; 162 DV0,1 = diâmetro da gota que representa 10% do volume de calda aplicado; (Equação 1) 163 Após determinar os valores para a variáveis em estudo com papel hidrossensível, os dados obtidos foram 164 submetidos à análise de variância pelo teste F em esquema de parcela subdividida no espaço e as médias 165 foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade realizada pelo programa SISVAR 166 4.3 (Ferreira, 2000). 167 168 RESULTADOS E DISCUSSÃO 169 170 171 Ao considerar neste trabalho que os tratamentos foram estabelecidos em função dos volumes de 172 pulverização definidos por recomendações técnicas dos fabricantes (pulverizador pneumático com 150 L.ha - 173 1 174 necessário esclarecer que equipamentos e condições operacionais não constituíram objetivo, mas sim 175 recursos suficientes para obtenção dos respectivos volumes de pulverização. ) ou usualmente praticados na cultura do café (pulverizador hidráulico com 300 e 600 L/ha), torna-se 176 Os valores médios de diâmetro mediano volumétrico (DMV), diâmetro mediano numérico (DMN), 177 porcentagem de gotas inferiores a 150 micrometros (PRD) e amplitude relativa (AR), quantificadas pelo 178 programa e-Sprinkle (EMBRAPA, 2000) referentes à avaliação qualitativa dos respectivos volumes de calda, 179 por papéis hidrossensíveis, em cada parte da planta estão apresentados nas Tabelas 2, 3, 4 e 5. 180 181 Tabela 2. Diâmetro mediano volumétrico (DMV) (µm) das gotas de pulverização em diferentes partes das 182 plantas do cafeeiro, cultivar Acaiá (SML= parte superior mesmo lado da pulverização; IML= parte inferior 183 mesmo lado da pulverização; SLO= parte inferior lado oposto da pulverização; ILO= parte inferior lado da 184 pulverização) em papel hidrossensível e análise no software E-Sprinkle. Campos Gerais, MG. Safra 185 2007/2008. Volume de calda (L) 150 300 600 Média CV % parcela SML 142,43 a 142,43 a 158,29 b 147,71 b IML 142,43 a 142,43 a 152,14 ab 145,67 b Parte da planta SLO ILO 119,43 a 131,14 a 119,43 a 142,43 a 131,29 a 145,14 ab 123,38 a 139,57 b Média 133,86 A 136,68 A 146,71 B 139,08 DMS 24,7074 24,7074 24,7074 15,1955 10,04 vol CV % subparc 13,35 parte 186 DMS 9,9648 F Volume 0,0119 * F Part./150L 0,0490 * F Part/300L 0,0358 * F Part./600L 0,0335 * Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste 187 de Tukey a 5% de significância. 188 189 Tabela 3. Diâmetro mediano numérico (DMN) (µm) das gotas de pulverização em diferentes partes das 190 plantas do cafeeiro, cultivar Acaiá (SML= parte superior mesmo lado da pulverização; IML= parte inferior 191 mesmo lado da pulverização; SLO= parte inferior lado oposto da pulverização; ILO= parte inferior lado da 192 pulverização) em papel hidrossensível e análise no software E-Sprinkle. Campos Gerais, MG. Safra 193 2007/2008. Volume de calda (L) 150 300 600 Média CV % parcela SML 96,00 a 113,57 a 119,43 a 109,67 a IML 101,86 a 107,71 a 104,14 a 104,57 a Parte da planta SLO ILO 96,00 a 101,86 a 96,00 a 101,86 a 107,71 a 119,43 a 99,9 a 107,71 a Média 98,93 A 104,79 A 112,68 A 105,46 DMS 24,7225 24,7225 24,7225 12,3964 21,56 vol CV % subparc 14,36 parte 194 DMS 16,2208 F Volume 0,1171 ns F Part./150L 0,8495 ns F Part/300L 0,2750 ns F Part./600L 0,2360 ns Médias seguidas pela mesma letra, minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si pelo teste 195 de Tukey a 5% de significância. 196 197 Tabela 4. Porcentagem de gotas menores que 150 micrometros em diferentes partes da planta do cafeeiro da 198 cultivar Acaiá (SML= parte superior mesmo lado da pulverização; IML= parte inferior mesmo lado da 199 pulverização; SLO= parte inferior lado oposto da pulverização; ILO= parte inferior lado da pulverização) em 200 papel hidrossensível e análise no software E-Sprinkle. Campos Gerais, MG. Safra: 2007/2008. Volume de calda (L) 150 300 600 Média CV % parcela SML 73,71 a 57,71 a 53,14 a 61,52 a IML 70,71 a 61,00 a 59,86 ab 63,86 a Parte da planta SLO ILO 82,14 a 79,14 a 84,86 b 71,86 ab 75,43 b 59,71 ab 80,81 b 70,23 ab Média 76,43 B 68,86 AB 62,04 A 69,11 DMS 19,4262 19,4262 19,4262 10,8124 22,06 vol CV % subparc 19,12 parte 201 DMS F Volume F Part./150L F Part/300L F Part./600L Médias seguidas pela mesma letra minúscula na linha 202 teste de Tukey a 5% de significância. 10,8756 0,0138 * 0,4032 ns 0,0019 * 0,0255 * e maiúscula na coluna não se diferem entre si pelo 203 204 Tabela 5. Amplitude relativa (AR) do espectro de gotas da pulverização em diferentes partes das plantas do 205 cafeeiro da cultivar Acaiá (SML= parte superior mesmo lado da pulverização; IML= parte inferior mesmo 206 lado da pulverização; SLO= parte inferior lado oposto da pulverização; ILO= parte inferior lado da 207 pulverização) em papel hidrossensível e análise no software E-Sprinkle. Campos Gerais, MG. Safra: 208 2007/2008. Volume de calda (L) 150 300 600 Média CV % parcela vol CV % subparc SML 0,6411 b 0,6236 b 0,8059 b 0,6902 b IML 0,5646 ab 0,6039 b 0,8350 b 0,6678 b Parte da planta SLO ILO 0,3284 a 0,3974 ab 0,3077 a 0,4016 ab 0,4481 a 0,5229 a 0,3614 a 0,4406 a 8,36 Média 0,4829 A 0,4842 A 0,6530 B 1,0132 DMS 0,2483 0,2483 0,2483 0,1469 8,42 parte 209 DMS F Volume F Part./150L F Part/300L F Part./600L Médias seguidas pela mesma letra minúscula na linha e 0,1181 0,0039 * 0,0035 * 0,0008 * 0,0001 * maiúscula na coluna não se diferem entre si pelo 210 teste de Tukey a 5% de significância. 211 Analise estatística realizado sobre os dados transformados em √(X + 0,5). Apresentação da tabela (Valores 212 reais). 213 214 Pela Tabela 2, verifica-se que o maior valor médio de DMV das gotas de pulverização foi obtido com o 215 volume de 600 L ha-1 em relação aos demais volumes de calda (150 e 300 L ha-1), e quando avaliou-se a 216 distribuição de DMV nas diferentes posições da planta, não foi verificado diferença significativa a nível de 217 5% pelo teste de Tukey para os volumes de 150 L ha-1 e de 300 L ha-1, ou seja, o DMV nos volumes de 150 e 218 300 L ha-1 de calda foram homogêneos (Tabela 2). Pelas Figuras 1A e 1B, verifica-se que o DMV das gotas 219 depositadas no papel hidrossensível do mesmo lado da pulverização nas posições superior (SML) e inferior 220 (IML) não diferiram significativamente para os volumes de 150 e 300 L ha-1. 221 A. B. a a a a a a a a 222 C. b ab ab a 223 224 Figura 1. Diâmetro mediano volumétrico das gotas no papel hidrossensível em pulverização de cafeeiro; A: 225 Com turbopulverizador pneumático e volume de calda de 150 L ha-1, B: com turbopulverizador hidráulico e 226 volume de calda de 300 L ha-1, C: com turbopulverizador hidráulico e volume de calda de 600 L ha-1 Campos 227 Gerais, MG Safra: 2007/2008. 228 229 Quando a pulverização foi realizada com o maior volume de calda (600 L ha-1), apesar de se obter valores 230 médios de DMV significativamente menores na posição superior da planta no lado oposto à pulverização 231 (SLO) comparativamente àquelas posições do mesmo lado da pulverização, verifica-se que gotas com 232 maiores DMV atingiram o alvo nessa posição (SML), fato este que pode estar relacionado com o maior 233 volume de aplicação. No entanto para a posição inferior do lado oposto à pulverização (ILO) não houve 234 diferença em relação aos valores de DMV obtidos nas posições do mesmo lado da pulverização (IML). Isto 235 pode estar relacionado a melhor distribuição das gotas na parte inferior da planta quando o maior volume de 236 calda foi pulverizado, conforme apresentado na Tabela 2 e Figura 1C. 237 Os valores médios de DMV das gotas verificados em papéis hidrossensíveis pulverizados com 238 turbopulverizador hidráulico equipado com pontas de pulverização do tipo JA-1 e JA-2 correspondem ao 239 esperado (JACTO, 2001), juntamente com os valores de DMV proporcionado pelos turbopulverizadores 240 pneumático (MARTIGNANI, 2008). A distribuição das gotas para o volume de 600 L ha -1 pulverizado com 241 turbopulverizador hidráulico foi mais desuniforme que os demais volumes de aplicação (Tabela 2). 242 Os resultados permitem verificar que nos menores volumes de aplicação, as pulverizações foram mais 243 homogêneas. Terra (2006), em revisão constatou que diversos autores obtiveram resultados eficazes quanto à 244 redução do volume de calda. 245 Bueno Jr. (2002), Palladini et al. (2005) e Ramos et al. (2007) dizem que para um efeito satisfatório no 246 controle fitossanitário a pulverização deve ser regulada para depositar adequadamente o produto 247 fitossanitário sobre o organismo a ser controlado. No entanto, menores volumes de pior distribuição da 248 pulverização podem ser compensados, em parte, pela maior mobilidade da praga na superfície tratada, porém 249 essa constatação está relacionada com o alvo a ser controlado. 250 Na variável DMN não foi observada diferença significativa pelo teste de Tukey a 5% de significância dos 251 diâmetros das gotas em nenhum dos volumes de calda pulverizados e em nenhuma das partes da planta 252 (Tabela 3 e Figuras 2A, 2B e 2C). 253 A. Diâmetro mediano numérico no papel hidrossensível para 150 L.ha -1 120 a a 100 Diâmetro mediano numérico no papel hidrossensível para 300 L.ha -1 B. a a a a a 100 80 µm a 120 80 60 µm 40 60 40 20 20 Inferior 0 Superior ML Inferior 0 Parte da planta Superior ML LO Lado da pulverização Parte da planta LO Lado da pulverização 254 C. Diâmetro mediano numérico no papel hidrossensível para 600 L.ha -1 a 120 a a a 100 80 µm 60 40 20 Inferior 0 Superior ML Parte da planta LO Lado da pulverização 255 256 Figura 2. Diâmetro mediano numérico das gotas no papel hidrossensível em pulverização de cafeeiro; A: 257 Com turbopulverizador pneumático e volume de calda de 150 L ha-1, B: com turbopulverizador hidráulico e 258 volume de calda de 300 L ha-1, C: com turbopulverizador hidráulico e volume de calda de 600 L ha-1 Campos 259 Gerais, MG Safra: 2007/2008. 260 261 262 Na tabela 4 são apresentados os valores médios referentes a variável PRD, representados pelas gotas menores que 150 µm. 263 O volume de calda de 150 L ha-1 aplicado com o turbopulverizador pneumático foi o que obteve maior 264 percentagem de gotas menores que 150 µm; e o volume de calda de 600 L ha-1 aplicado com o 265 turbopulverizador hidráulico proporcionou menor percentagem de gotas menores que 150 µm (Tabela 4). 266 Ao analisar o PRD em partes da planta, para cada volume de calda aplicado verificou-se que para o 267 menor volume de calda (150 L ha-1) não houve diferença significativa para a variável PRD entre as diferentes 268 partes da planta de cafeeiro, obtendo assim, mais um parâmetro de homogeneidade para o volume de 150 L 269 ha-1, pois os equipamentos com formação de gotas com energia gasosa formam espectro de gotas mais 270 homogêneos quando comparados ao espectro de gotas com energia hidráulica; para o volume de 300 L ha-1 271 as menores porcentagens de gotas menores que 150 µm (PRD) foram observadas no lado do caminhamento 272 do turbopulverizador, tanto na parte superior quanto na parte inferior da planta e, ainda referente ao volume 273 de calda de 300 L ha-1, do lado oposto à pulverização, a porcentagem de gotas menores que 150 µm na parte 274 superior da planta foi maior que do lado do caminhamento do turbopulverizador. E, no volume de 600 L ha-1, 275 observou-se menor porcentagem de gotas menores que 150 µm na parte superior da planta voltada para o 276 caminhamento do turbopulverizador, e na parte inferior da planta foi observado um ligeiro aumento na 277 percentagem de gotas menores que 150 µm, homogêneas entre si, porém a parte superior do cafeeiro voltada 278 ao lado oposto do caminhamento do turbopulverizador foi a que obteve maior valor médio de porcentagem 279 de gotas menores de 150 µm para o volume de 600 L ha-1 (Tabela 4) e (Figuras 3A, 3B e 3C). 280 PRD no papel hidrossensível para 300 L.ha -1 PRD no papel hidrossensível para 150 L.ha -1 A. % 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 a a a B. a 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 % Inferior Superior ML Parte da planta b a Inferior Superior ML LO Lado da pulverização ab a Parte da planta LO Lado da pulverização 281 PRD no papel hidrossensível para 600 L.ha -1 C. % 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 ab b ab a Inferior Superior ML Parte da planta LO Lado da pulverização 282 283 Figura 3. Percentagem de gotas menores que 150 micrometros (µm) (PRD) no papel hidrossensível em 284 pulverização de cafeeiro; A: Com turbopulverizador pneumático com volume de calda de 150 L ha -1, B: com 285 turbopulverizador hidráulico com volume de calda de 300 L ha-1, C: Com turbopulverizador hidráulico com 286 volume de calda de 600 L ha-1 Campos Gerais, MG Safra: 2007/2008. 287 288 Para Ramos et al. (2007), não há correlação direta entre o volume de calda utilizado e adequação do 289 tamanho das gotas, com o controle químico. Garcia et al. (2008) ressalva a idéia que volume de calda deve 290 ser conseqüência e não objetivo do tratamento fitossanitário. 291 O volume de calda é definido na forma de regulagem do turbopulverizador, de maneira não objetiva, pois 292 a regulagem do turbopulverizador possui uma relação direta com a eficácia do tratamento fitossanitário. Ao 293 se considerar apenas o volume de aplicação, resultados muito discrepantes poderão ser obtidos para um 294 mesmo tratamento (Ramos et al. 2007). 295 Pela tabela 5, observa-se que os valores médios de amplitude relativa referente ao volume de calda de 600 296 L ha-1 foram maiores aqueles obtidos com os volumes de 150 e 300 L ha-1, pulverizados em frutos do 297 cafeeiro. 298 Os valores médios da amplitude relativa (AR) coletados em diferentes partes da planta para o volume de 299 150 L ha-1 foram maiores na parte superior do cafeeiro do mesmo lado do turbopulverizador em relação aos 300 valores obtidos em outras partes da planta. A amplitude relativa das gotas na parte inferior foi igual entre si, 301 em ambos os lados da planta, e superiores aos valores desse parâmetro para as gotas coletadas do lado oposto 302 ao turbopulverizador na parte superior da planta. No volume de 300 L ha-1 a AR das gotas coletadas do lado 303 do caminhamento do turbopulverizador foi maior que a AR das gotas coletadas do lado oposto do 304 caminhamento do turbopulverizador: Onde a AR das gotas coletadas na parte inferior do lado oposto a 305 pulverização foi maior que a média da AR das gotas coletadas na parte superior do lado oposto a 306 pulverização. E, os valores médios da amplitude relativa para o volume de calda de 600 L ha-1 foram maiores 307 nas partes pulverizadas diretamente pelo turbopulverizador quando comparado às outras médias obtidas na 308 parte oposta a pulverização (Tabela 5 e Figuras 4A, 4B e 4C). 309 A. Amplitude das gotas em relação ao DMV (150L ha -1) b Amplitude das gotas em relação ao DMV (300L ha -1) B. 250 b ab ab a 200 150 100 AR SML AR SLO AR IML 50 AR ILO Diâmetro de gotas (µm) Diâmetro de gotas (µm) 250 b ab a 200 150 100 0 50 AR SML AR SLO AR IML AR ILO 0 D 0,1 D 0,9 D 0,1 % de volume acumulado D 0,9 % de volume acumulado 310 Amplitude das gotas em relação ao DMV (600L ha -1) C. Diâmetro de gotas (µm) 250 b a a 200 150 100 50 AR SML AR SLO AR IML AR ILO 0 D 0,1 D 0,9 % de volume acumulado 311 312 Figura 4. Amplitude relativa das gotas em papel hidrossensível, após pulverização de cafeeiro; A: Com 313 turbopulverizador pneumático e volume de calda de 150 L ha-1, B: Com turbopulverizador hidráulico e 314 volume de calda de 300 L ha-1, C: Com turbopulverizador hidráulico e volume de calda de 600 L ha-1 315 Campos Gerais, MG Safra: 2007/2008. 316 317 Ao analisar as variáveis DMV, DMN, PRD e AR, pode-se verificar que o turbopulverizador pneumático 318 proporcionou menor diâmetro das gotas e melhor distribuição da pulverização, tal fato pode ser explicado 319 pela maior potência do ventilador associado às gotas pequenas produzidas pelo equipamento, as quais 320 conseqüentemente penetram mais facilmente na copa do cafeeiro. 321 Com o acionamento do ventilador radial do equipamento, o ar, em grande velocidade, chega aos filetes 322 deixados pelos bicos quebrando-os e dando origem às gotas que são lançadas em direção a planta com alta 323 energia cinética e capacidade de penetração no interior da copa do cafeeiro (Garcia et al., 2008; Matuo, 324 1990; Matthews, 2000; Ramos et al., 2004). 325 326 CONCLUSÕES 327 328 329 1. Nos menores volumes de calda o DMV é mais homogêneo dentro da planta; 330 2. A percentagem de gotas menores que 150 µm é mais homogênea e representativa no volume de 150 L 331 332 333 334 335 ha-1. 3. A amplitude relativa é homogênea para o mesmo lado do caminhamento do conjunto trator + turbopulverizador quando utilizado o turbopulverizador hidráulico 4. A oscilação da amplitude relativa do turbopulverizador hidráulico é maior que o turbopulverizador pneumático. 336 337 338 339 5. A pulverização com o turbopulverizador pneumático é mais homogênea com volumes de calda 50 e 75% menores comparativamente ao aplicado pelo turbopulverizador hidráulico; 6. O volume de calda em aplicações no cafeeiro pode ser reduzido se utilizado o equipamento turbopulverizador pneumático; 340 341 AGRADECIMENTOS 342 343 344 À Deus, aos professores, amigos e funcionários da Universidade Estadual Paulista – Júlio de 345 Mesquita Filho/Faculdade de Ciências Agronômicas - Campus de Botucatu. Aos professores, funcionários e 346 alunos da Escola Agrotécnica Federal de Machado. 347 348 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 349 350 351 BUENO JR., J.A.S. Deposição e distribuição de pulverizações no controle de ácaro branco 352 (Polyphagotarsonemus latus (Banks) em limoeiro ‘Siciliano’. Botucatu: UNESP/FCA, 2002. 63p. 353 Dissertação (Mestrado em Agronomia) 354 355 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA (EMBRAPA). Software e-Sprinkle: sadgna. 356 São Carlos: EMBRAPA, 2000. CD-ROM. 357 358 FERREIRA, D.R. Análises estatísticas por meio do Sisvar para Windows versão 4.0. In: Reunião Anual da 359 Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria, 45, 2000, São Carlos. Anais... São Carlos: 360 UFSCar, 2000. p.255-258. 361 362 GALLO D; NAKANO, O.; SILVEIRA NETO, S.; CARVALHO, R. P. L.; BAPTISTA, G. C.; BERTI 363 FILHO, E.; PARRA, J. R. P.; ZUCCHI, R. A.; ALVES, S. B.; VENDRAMIM, J. D.; MARCHINI, L. C.; 364 LOPES, J. R. S.; OMOTO, C. Entomologia Agrícola. 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