B1 CORREIO DE UBERLÂNDIA DIVULGAÇÃO www.correiodeuberlandia.com.br QUINTA-FEIRA | 26 DE SETEMBRO DE 2013 | [email protected] “OS GOONIES” GANHA EDIÇÃO ESPECIAL PÁGINA B3 Revista CONCERTO NOITE ESPECIAL CLEITON BORGES Setlist “Deus e eu no sertão” (Victor Chaves) “Me dá a mão” (Cacaso e Cláudio Nucci) “Qui nem jiló” (Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga) “Canções e momentos” (Milton Nascimento) “Gente humilde” (Chico Buarque, Garoto e Vinícius de Moraes) “Epitáfio” (Sérgio Brio) “O caderno” (Chico Buarque e Toquinho) Coral do Cerrado durante apresentação de formação na manhã de ontem no Teatro Municipal; apresentação será hoje às 19h30 e contará com 25 coralistas CORAL DO CERRADO SE APRESENTA NO TEATRO MUNICIPAL PABLO PACHECO | REPÓRTER S ob a regência da maestrina Damaris Sallum, o Coral do Cerrado faz um concerto, hoje, no Teatro Municipal de Uberlândia, com entrada franca. Composto por 25 coralistas e cinco músicos instrumentistas, o coral apresenta 16 composições nos estilos regional, MPB e erudito. Organizado em 2012, o Coral do Cerrado é um projeto cultural patrocinado pelo grupo Algar, por meio de lei de incentivo do Ministério da Cultura. Todos os coralistas do conjunto são moradores de Uberlândia. Nas duas primeiras semanas deste mês, o coral participou do Festival Internacional de Corais (FIC), realizado em Belo Horizonte. Segundo Damaris Sallum, são esperadas cerca de 700 pessoas no concerto de hoje. “O Coral do Cerrado tem um objetivo primordial de envolver a comunidade de Uberlândia com atividades culturais de qualidade e difundir a música coral”, afi rmou a regente. A responsável pela regência do Coral do Cerrado é graduada em música pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e pós-graduada em educação musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pianista, arranjadora e especialista em canto coral, Damaris Sallum trabalha, desde o ano passado, a formação musical de jovens e adultos do coral, de ambos os sexos. SERVIÇO O concerto do Coral do Cerrado acontece hoje, às 20h30, no Teatro Municipal de Uberlândia: av. Rondon Pacheco, 7.070, Tibery. Entrada franca mediante a apresentação do convite que pode ser retirado na bilheteria do local a partir de 19h30. Informações: 3235-1568 e 3224-1674. ANIVERSÁRIO Gotas Poéticas comemora três anos Espetáculo com poesia e música acontece hoje PABLO PACHECO | REPÓRTER Em comemoração do Dia do Repórter Fotográfico, que é lembrado no dia 2 de setembro, e, também, ao Dia Nacional do Surdo, cuja data é lembrada hoje, a 36ª edição do Sarau Gotas Poéticas recebe os poetas Bosco de Lima, Lucilaine de Fátima e Pricilla Camargo. O escritor Roberto Alves Pereira será o homenageado des- ta edição, que também comemora os três anos de realização do sarau. Organizadores do sarau, João Davi e Ivone de Assis, disseram que o projeto tem o objetivo de divulgar a produção literária dos escritores e poetas de Uberlândia. O conjunto uberlandense Cantoria do Fundinho faz a apresentação musical da 36ª edição do sarau. SERVIÇO A 36ª edição do Sarau Gotas Poéticas, em comemoração dos 3 anos do projeto, acontece hoje, às 19h, na Assis Editora: rua José Antônio Teodoro, 76, Aparecida. Entrada franca. Informações: 3222-6033. INGRESSOS DEVEM SER RETIRADOS NO LOCAL ANTES DO ESPETÁCULO “Melodia senmental” (Heitor Villa-Lobos) “Canta, canta mais” (Tom Jobim e Vinícius de Moraes) APRESENTAÇÃO DE FORMAÇÃO ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS APRENDEM SOBRE COMO TRABALHA UM CORAL Na manhã e na tarde de ontem, cerca de 1,2 mil estudantes de escolas da rede pública da cidade assistiram a duas sessões da apresentação de formação feita pelo Coral do Cerrado, no Teatro Municipal de Uberlândia. A regente do conjunto, a ma- estrina Damaris Sallum, disse que uma apresentação de formação serve para explicar à plateia de que forma é composto um coral. Além da regência de Damaris Sallum, o Coral do Cerrado se apresentou aos estudantes com cinco mú- sicos instrumentistas (violinista, violeiro, violoncelista, pianista e baterista) e 22 coralistas, divididos nas funções de soprano, contrato, tenor e baixo. O coral levou ao palco do teatro nove músicas dos estilos erudito, regional e MPB. “Nas duas sessões, proporcionamos o acesso à cultura para esses jovens de escolas públicas. Isso é importante para difundir o coral e, talvez, formar um público espectador e estudante da música erudita”, disse Damaris Sallum. INEDITISMO PRIMEIRA VISITA AO MUNICIPAL SURPREENDE PROFESSORES E ESTUDANTES A apresentação de formação feita, ontem, pelo Coral do Cerrado representou o primeiro contato com a música erudita para a maioria dos 1,2 mil alunos de escolas públicas que estiveram no Teatro Municipal de Uberlândia, nos períodos de manhã e tarde. As estudantes Jaqueline Ferreira Almeida e Tharcylla Rayane dos Santos, alunas do 9º ano da Escola Municipal Freitas Azevedo, do bairro Morada Nova, na zona oeste de Uberlândia, disseram que se surpreenderam com o concerto. “Não pensei que fosse tão interessante uma apresentação de coral. Achei bonito o espetáculo”, disse Tharcylla dos Santos. O professor de Língua Portuguesa André Luis Batista Martins acompanhou 39 alunos da Escola Municipal Professor Leôncio do Carmo Chaves ao teatro. Segundo Martins, praticamente todos os estudantes da escola do bairro Planalto, na zona oeste da cidade, nunca haviam conhecido o teatro municipal. “A vinda dos alunos ao teatro promove e incentiva a cultura feita pelos próprios uberlandenses”, afirmou o professor. SÃO PAULO BALÉ DA CIDADE REVÊ PRÓPRIA TRAJETÓRIA Companhia volta ao Municipal de São Paulo nesta quinta AGÊNCIA ESTADO | SÃO PAULO Um espetáculo para percorrer 45 anos de história. Nas apresentações que fará de hoje a domingo (29), no Teatro Municipal, em São Paulo, o Balé da Cidade aproveita a efeméride para rever o próprio percurso. Além de uma coreografia inédita, “Abrupto”, o público também terá a oportunidade de assistir a duas antigas montagens da companhia: “Apo- calipsis”, que estreou em 1976 e “Cantares”, de 1984. “São dois coreógrafos que fi zeram parte dessa trajetória e que marcam esse caminho em direção à dança contemporânea. Existe uma geração de bailarinos e do público que não conheceu esses espetáculos, mas eles ficaram no imaginário. E são capazes de despertar novas sensibilidades hoje”, afi rmou Iracity Cardoso, diretora do grupo, que participou da fundação como bailarina. Criado em 1968 com a função de acompanhar as óperas do Municipal o Corpo de Baile passou por uma radical reestruturação em 1974. Sob a direção de Antonio Carlos Cardoso, passou a privilegiar a dança de traços modernos e recebeu o nome de Balé da Cidade. Entre as 198 obras que reuniu no repertório nessas quatro décadas - 161 criações originais para a companhia - os trabalhos selecionados para o programa de aniversário sinalizam momentos marcantes dessa trajetória. “Essas peças demonstram a diversidade de estilos, técnicas e concepções dos coreógrafos que passaram pelo Balé”, disse a diretora. Com “Apocalipsis”, Vitor Navarro aproximava a com- panhia paulistana do movimento que se insinuava na dança de todo o mundo naquele momento. Estimulado pela trilha de John McLaughlin, ele experimentou uma fusão de linguagens artísticas: mesclava ao clássico a dança moderna, trazia influências do jazz e das artes visuais. “Foi uma revolução na dança. E o início dessa transformação na década de 1970”, disse a diretora. Outra diretriz que o grupo estabeleceu para 2013 foi o contato estreito com a Orquestra Sinfônica Municipal. Objetivo alcançado nessa programação em “Cantares” e “Abrupto”.