Sistema Digestório

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A maioria dos alimentos precisa
ser transformada para entrar nas
células e realmente nutrir o
organismo.
Science Photo Library/Latinstock
O que acontece com o amido de um
sanduíche de queijo na boca?
E com as proteínas do queijo no
estômago? E com as gorduras,
proteínas e glicídios do sanduíche
no intestino delgado? E qual o papel
do pâncreas, do fígado e do
intestino grosso na digestão?
Raio X colorido do abdome mostra o
intestino (em amarelo) e alguns ossos (em
azul). Na parte inferior esquerda é possível
ver um tumor (mancha sobre o intestino).
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A transformação dos alimentos
Digestão é o processo que
acontece no tubo digestório,
em que proteínas, lipídios e
carboidratos são quebrados
em
partículas
pequenas,
capazes de entrar nas células.
Para realizá-lo, o corpo usa
enzimas digestivas.
faringe
dentes
boca
língua
glândulas
salivares
esôfago
Gastrolab/SPL/Latinstock
baço
fígado
vesícula biliar
estômago
pâncreas
intestino delgado
intestino grosso
reto
apêndice vermiforme
Interior do intestino delgado
de uma pessoa saudável;
imagem obtida por meio de
endoscopia.
Leonello Calvetti/Shutterstock/Glow Images
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A boca
Os dentes, junto com a língua, realizam
a digestão mecânica: os dentes cortam
e trituram o alimento, que é misturado à
saliva com o auxílio da língua.
Os dentes
À medida que uma criança cresce, os
dentes de leite ficam pequenos demais
e são substituídos por outros, que vão
formar a dentição permanente, com 32
dentes.
incisivos
gengiva
canino
língua
pré-molares
Ingeborg Asbach / Arquivo Da Editora
A saliva, produzida pelas glândulas
salivares, possui uma enzima, a
amilase salivar ou ptialina, que
começa a quebrar o amido em partes
menores. A saliva também umedece o
alimento, o que facilita a deglutição.
molares
molares
pré-molares
canino
incisivos
Esquema representando os dentes permanentes.
(Ilustração sem escala. Cores fantasia.)
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esmalte
polpa
gengiva
Ingeborg Asbach / Arquivo Da Editora
A estrutura do dente está adaptada ao
trabalho de quebrar o alimento. Ele é
coberto por uma das substâncias mais
duras da natureza, o esmalte, que é
formado principalmente por sais de cálcio.
dentina
mandíbula
(osso que
sustenta o dente)
vasos
sanguíneos
A cárie dentária
Algumas bactérias podem atuar sobre o açúcar contido nos restos de
alimentos e transformá-lo em ácidos, que corroem o esmalte e a dentina,
formando a cárie.
O ácido corrói
o esmalte.
As bactérias podem
atingir a dentina e a
polpa, destruindo o dente.
esmalte
dentina
polpa
Ingeborg Asbach / Arquivo Da Editora
Bactérias consomem o
açúcar e produzem ácidos.
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Da boca para o estômago
Quando engolimos a comida, a epiglote fecha automaticamente a entrada
para o sistema respiratório, e isso impede que o alimento interrompa a entrada
de ar.
No esôfago, o alimento é empurrado até o estômago por contrações
involuntárias dos músculos lisos, chamadas de contrações peristálticas.
alimento
língua
epiglote
traqueia (sistema
respiratório)
esôfago (sistema
digestório)
Luis Moura /Arquivo Da Editora
faringe
O epiglote abaixa e fecha a entrada
para as vias respiratórias.
A faringe tem cerca de 15 cm de comprimento. (Os elementos da ilustração
não estão na mesma escala; cores fantasia.
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O estômago
As contrações dos músculos do
estômago continuam o trabalho de
digestão mecânica.
Além disso, nervos e hormônios
estimulam as glândulas do estômago
a produzir o suco gástrico.
esôfago
estômago
O suco gástrico contém ácido
clorídrico e pepsina, uma enzima que
quebra as proteínas em cadeias
menores de aminoácidos.
Ao sofrer a ação do suco gástrico, o
alimento transforma-se em um líquido
pastoso, chamado de quimo.
O estômago tem cerca de 30 cm de
comprimento e 15 cm de largura máxima.
(Os elementos da ilustração não estão na
mesma escala. Cores fantasia.)
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O intestino delgado
A maior parte da digestão e da
absorção do alimento ocorre no
intestino delgado, que se divide em
duodeno, jejuno e íleo.
 Pâncreas: suco pancreático, uma
mistura de
enzimas digestivas
(tripsina, peptidase, lipase e amilase).
intestino
delgado
Leonello Calvetti/Shutterstock/Glow Images
No duodeno são lançadas as secreções
de duas glândulas:
 Fígado: bile, que não possui enzimas
digestivas.
A bile reduz a gordura a gotículas
microscópicas e faz uma ponte entre as
partículas de gordura e as de água. Com isso,
a superfície da gordura exposta à lipase
aumenta, e a digestão se torna mais rápida .
O intestino delgado é um tubo com
cerca de 2,5 centímetros de diâmetro
e 6,5 metros de comprimento.
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O intestino delgado
Nas paredes do intestino delgado há um grande número de dobras, as
vilosidades intestinais. Cada célula dessas vilosidades possui dobras
microscópicas em sua superfície, as microvilosidades.
Para ter a mesma área, só que sem as vilosidades, o intestino
precisaria ter mais de 3,5 quilômetros de comprimento!
microvilosidades
Christiane S. Messias/Arquivo Da Editora
vaso linfático
capilares
músculo
Hiroe Sasaki/Ingeborg Asbach/Arquivo Da Editora
vilosidade
vasos sanguíneos
Esquema das vilosidades e microvilosidades.
(As células são microscópicas. Figura sem escala. Cores fantasia.)
Essas dobras aumentam a área de contato do alimento com o intestino e
também a velocidade de absorção do alimento.
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O fígado
Além de produzir a bile, o fígado realiza
diversas funções importantes para o
organismo:
fígado
 Remove o excesso de glicose do sangue
e o armazena como glicogênio;
 Transforma os aminoácidos excedentes
em substâncias que podem ser usadas
como fonte de energia;
 Remove as substâncias tóxicas do
sangue;
 Armazena lipídios, algumas vitaminas e
alguns minerais;
 Remove e destrói os glóbulos vermelhos
desgastados.
intestino grosso
Leonello Calvetti/Shutterstock/Glow Images
O intestino grosso
O intestino grosso absorve parte da água e dos sais minerais que não foram
absorvidos pelo intestino delgado e os lança no sangue. Os restos que não
foram digeridos são compactados e formam as fezes.
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