contribuições das geotecnologias para o ensino de geografia

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CONTRIBUIÇÕES DAS GEOTECNOLOGIAS PARA O ENSINO
DE GEOGRAFIA: UM ESTUDO DE CASO COM ALUNOS DE
BAIXA VISÃO
Robson Lopes de Freitas Junior; Vivian Castilho da Costa.
(Instituto Benjamin Constant, [email protected]; Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
[email protected])
RESUMO:
As geotecnologias têm contribuído de forma significativa no ensino de Geografia, dentre as
quais merecem destaque aplicativos de código aberto como o Google Earth, por exemplo. Além
disso, a redação dos novos paradigmas curriculares nacionais contempla a utilização de
tecnologias no ensino de forma que colaborem como instrumentos precursores ao processo de
construção do conhecimento. Vale salientar que a construção do conhecimento é diferenciada de
acordo com as habilidades cognitivas de cada indivíduo, independente se o mesmo apresentar
algum tipo de deficiência ou não. Nesse âmbito, o presente artigo busca demonstrar atividades
pedagógicas que estabeleçam relações entre o ensino de Geografia, a utilização de
Geotecnologias e as suas contribuições no processo de ensino-aprendizagem para alunos que
apresentam deficiência visual, em especial alunos com baixa visão. Dessa forma, temas como
cartografia, orientação geográfica, localização geográfica, paisagens naturais e artificiais,
espaço rural e urbano, dentre outros ganham destaque quando podem ser exemplificados por
meio das geotecnologias.
Palavras-Chave: Geotecnologias, Ensino, Baixa Visão.
INTRODUÇÃO
As geotecnologias podem ser definidas como o conjunto de ferramentas
matemáticas e computacionais para o tratamento de informações espaciais. Nesse
âmbito, possuem como principal objetivo trabalhar com dados georreferenciados para
representação computacional do espaço geográfico através de alguns exemplos, dentre
os quais merecem relevância o Sistema Global de Navegação por Satélites (GNSS), o
Sistema de Informação Geográfica (SIG), o Sensoriamento Remoto (SR) e a Cartografia
Digital.
Por cartografia, entende-se a ciência utilizada para a construção de mapas. Desse
modo, pode-se afirmar que a forma mais antiga e mais comum de processar e apresentar
dados espaciais são através destes instrumentos mapas. Assim, um mapa pode ser
descrito como a representação de uma determinada porção da superfície terrestre em um
plano. Também se constitui como objeto de estudo da ciência cartográfica e ao mesmo
tempo se configura como ferramenta imprescindível para o trabalho do Geógrafo.
Segundo Menezes (2005), o conceito de mapa é caracterizado como uma
representação plana, dos fenômenos sócio-bio-físicos, sobre a superfície terrestre, após
a aplicação de transformações, a que são submetidas às informações geográficas. Por
outro lado, um mapa pode ser definido também como uma abstração da realidade
geográfica e considerado como uma ferramenta poderosa para a representação da
informação geográfica de forma mental, visual, digital ou tátil.
Entende-se como indivíduo portador de baixa visão, aquele que possui um
comprometimento de seu funcionamento visual, mesmo após tratamento e/ou correção
de erros refracionais comuns e tem uma acuidade visual inferior a 20/60 (6/18, 0.3) até
percepção de luz ou campo visual inferior a 10 graus do seu ponto de fixação, mas que
utiliza ou é potencialmente capaz de utilizar a visão para planejamento e execução de
uma tarefa (SBVS, 2013).
A proposta de integrar a ciência espacial na educação geográfica vai ao encontro
dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ensino Fundamental para a Geografia,
quando é enfatizado que o aluno deve ser capaz de utilizar diferentes fontes de
informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos
geográficos. Assim, a Cartografia Escolar deve estar relacionada ao ensino de Geografia
com objetivo de atender as necessidades dos estudantes em seu cotidiano. Pois
possibilita o mesmo a perceber o ambiente em que vive, relevando as características
físicas, econômicas, sociais e humanas do ambiente e as suas transformações (ALVES,
2011).
Para Di Maio (2004), as práticas pedagógicas no ensino de Geografia precisam
trabalhar com as tecnologias que permeiam o cotidiano dos alunos aproximando o aluno
de seu espaço de estudo, a partir de representações e imagens do presente com
informações atualizadas, até mesmo em tempo real, e com possibilidades de
comparação com o passado. Há ainda meios para se inferir sobre o futuro de
determinados recortes espaciais, permitindo aos alunos identificar, relacionar e
compreender a inter-relação entre fenômenos naturais e socioeconômicos que ocorrem
na superfície terrestre, desde a escala local até a global.
Kenski (1998) acredita que o educador em muito se beneficiará ao compreender
esse novo mundo tecnológico, uma vez que as tecnologias no ensino podem funcionar
como ferramentas auxiliares em sua prática pedagógica. Para esta autora, a inclusão do
ambiente digital em situações de aprendizagem dentro dos espaços escolares não se
traduz na substituição do professor; ao contrário, o papel deste profissional permanece
primordial em sala de aula ao promover a interação e a integração entre os alunos. Cada
vez mais, o processo de ensino-aprendizagem na sociedade da informação exige do
professor não apenas conhecimentos referentes aos seus conteúdos disciplinares, mas
também habilidades para criar e manusear metodologias adequadas e criativas,
utilizando a tecnologia disponível como aliada das práticas pedagógicas.
Através da elaboração e desenvolvimento de novas tecnologias, os portadores de
deficiência visual necessitam que estudos sejam feitos para a melhoria das suas
condições de vida, e consequentemente de sua sociabilidade. No Brasil, atualmente,
apesar de ainda existir escolas que se destinam exclusivamente a receberem alunos com
algum tipo de deficiência, essa função passou agora a ser uma obrigação também das
escolas regulares do governo, tanto municipais quanto estaduais. Desse modo, tem se
tornado mais freqüente a entrada de alunos com algum tipo de deficiência em escolas
públicas, que anteriormente só recebiam alunos sem nenhum tipo de deficiência. Com
isso, é necessária a preparação não só da escola para o recebimento desses alunos, mas
principalmente, a preparação dos professores da rede pública de ensino, que terão o
contato direto com esses alunos, com a função de ensiná-los as diversas matérias, dentre
elas, a Geografia.
Segundo FREITAS & VENTORINI (2003), ainda é incipiente a oferta de material
didático e metodologias que garantam ao professor segurança e autonomia na aplicação
dos conteúdos relativos às diferentes disciplinas, em especial aquelas a que se refere
este trabalho: ciências geográficas e ambientais, para inclusão de alunos cegos ou com
baixa visão.
Nesse aspecto, conforme os PCN’s de Geografia é papel primordial da Geografia,
tornar o mundo compreensível para os alunos. Não faz sentido apresentar uma descrição
estática de fatos e acontecimentos. Ao contrário, é necessário mostrar que o mundo é
dinâmico e passível de transformações (MUSSOI, 2006).
Desse modo, como objetivos deste artigo, busca-se contribuir no processo de
ensino-aprendizagem dos indivíduos que apresentam baixa visão através de ferramentas
de geotecnologias, corroborar para que a compreensão de mapas e o entendimento da
ciência Geográfica sirvam como instrumento de inclusão social para os indivíduos que
apresentam algum tipo de deficiência visual e aplicar técnicas e métodos de ensino que
estimulem o ensino desta referida disciplina do conhecimento.
METODOLOGIA
Para Almeida (2001, p.18) “a formação do cidadão não é completa se ele não
domina a linguagem cartográfica, se não é capaz de usar um mapa”. Dessa forma, um
indivíduo deficiente visual nunca terá sua cidadania formada se ele não tiver condições
de domínio da linguagem cartográfica, se ele não é capaz de usar um mapa. Com isso, a
utilização dos mapas no ensino da linguagem cartográfica tem levado os deficientes
visuais a desenvolverem mecanismos para a obtenção de um domínio da linguagem
cartográfica.
Desse modo, a utilização dos mapas tem se constituído em ferramenta de grande
utilidade para os indivíduos que apresentam deficiências visuais tanto na compreensão
de conteúdos escolares como também no seu próprio cotidiano. Isso pode ser explicado
pelo fato de que o deficiente visual para compreender a representação cartográfica deve
adquirir também um conhecimento de noções de orientação espacial, escala,
coordenadas geográficas e legenda. Portanto, através dos mapas, os indivíduos com
algum tipo de deficiência visual passam a adquirir essas noções, e com esse
desenvolvimento elas passam a ter melhor clareza na própria compreensão das
informações que estes trazem (VENTORINI, 2007).
VASCONCELLOS (1993) afirma que os mapas podem ser usados para localização,
orientação e locomoção, juntamente com a bússola, na escala da edificação. Estes
recursos, para pessoas portadoras de deficiência visual ou baixa visão, podem ser usados
para auxiliar nos seus deslocamentos da vida cotidiana, na escola ou no bairro. Dessa
forma, o mapa é fundamental na percepção e construção do espaço pelo usuário,
principalmente porque ele não pode captar informações espaciais através da visão.
No que se refere especificamente ao ensino de alunos cegos e de baixa visão
Ochaíta e Espinosa (2004) destacam que o planejamento das intervenções para o ensino
destes alunos deve basear-se em suas necessidades especificas que decorrem,
principalmente, da falta ou da deterioração do canal visual de coletas de informações.
Por isso, os profissionais encarregados da educação destes alunos devem conhecer as
características mais importantes do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças
com deficiências visuais graves, porque só desta forma poderão planejar e desenvolver
suas ações de acordo com as necessidades destes educandos.
Com isso, o presente trabalho apresenta como proposta metodológica a utilização
de geotecnologias objetivando apresentar novas formas e técnicas para o ensino de
Geografia. Desse modo, na elaboração de mapas táteis, por exemplo, podem ser
incorporados, através da manipulação em Sistemas de Informação Geográfica,
elementos básicos aos mapas convencionais tais como escala, título, legenda,
orientação. Tais elementos são essenciais para a compreensão de um mapa, até mesmo
para que os indivíduos portadores de baixa visão analisem a estruturação do mesmo,
independente dele ser destinado a este público diferenciado ou não.
Nesse sentido, temas tão relevantes para o ensino de Geografia como Meio
Ambiente (desequilíbrio ecológico, impactos ambientais, vegetação, água, lixo),
Cartografia (escala, coordenadas, orientação), organização do espaço e alterações na
paisagem, dentre outros, podem ser expostos de uma forma diferenciada com o auxílio
dessas novas ferramentas de trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foi observado por meio de pesquisas bibliográficas que a elaboração de material
didático para alunos deficientes visuais é composta por uma gama de instrumentos tais
como maquetes, jogos, mapas táteis e mentais. Logo, as novas tecnologias ligadas ao
ensino de Geografia buscam através de linguagem gráfica tátil (mapas, modelos e
maquetes) caminhar para além do mero sentido do tato, incluindo a exploração
multissensorial.
A partir daí, vale citar a criação de projetos de construção de maquetes temáticas
para serem desenvolvidos em sala de aula. Estes projetos auxiliados pelas
geotecnologias podem oferecer um melhor dinamismo e um aperfeiçoamento do
processo-ensino aprendizagem perante aos indivíduos que apresentam essa deficiência.
Além disso, outra contribuição primordial constitui as atividades de campo, o que
possibilita por parte dos alunos não só a percepção sensorial, mas também a
compreensão e o melhor entendimento do cotidiano em que vivem.
Assim, propõe-se a execução de experimentos utilizando ferramentas de
geotecnologias para o corpo discente das turmas do 6º e 7º ano do ensino fundamental
do Instituto Federal Benjamin Constant (instituição especializada a qual se dedica a
educação do alunado de baixa visão).
Dessa forma, para fins iniciais da referida pesquisa, foi utilizado o laboratório de
informática do Instituto Benjamin Constant para a execução de tarefas e exposição de
conteúdo de Geografia referente às séries descritas anteriormente (6º e 7º ano). Vale
salientar a utilização de aplicativos geotecnológicos open-source como o Google Earth
para compreensão de temas como orientação geográfica, coordenadas, localização, áreas
urbanas, áreas rurais, dentre outros, conforme pode ser ilustrado nas Figuras 1, 2 e 3.
Figura 1 – Utilização do Google Earth para ensino de conteúdo (localização
Geográfica).
Figura 2 – Utilização do Google Earth para ensino de Geografia (paisagens naturais
e artificiais).
Figura 3 – Novas práticas pedagógicas para o ensino de Geografia através do aplicativo
Google Earth.
Cabe ressaltar que as geotecnologias constituem-se de material didático auxiliar
para qualquer profissional de Geografia. Assim, podem ser utilizadas também como
instrumentos metodológicos para o ensino sejam de deficientes visuais ou não, por
exemplo, cartas topográficas do IBGE, imagens orbitais, fotografias aéreas, mapas,
bússolas e instrumentos de posicionamento através de satélites tais como Sistema de
Posicionamento Global (GPS). Este último tem sido de vital importância no mundo
moderno por conta de sua presença em veículos, celulares, tablets, dentre outros, e estão
muito presentes na realidade do alunado escolar, inclusive dos alunos que apresentam
deficiência visual.
Conclusão
As tecnologias e principalmente, a informática, já se encontram presentes na
maioria das escolas, inclusive as da rede pública de ensino. Preocupados com a inserção
dessa tecnologia em sua prática pedagógica, alguns professores buscam informações
que possibilitam conhecê-la melhor, para posteriormente, usá-las com seus alunos.
Desta forma, elas passaram a ser a principal fonte de informação e pesquisa, sem
desprezar os tradicionais livros e enciclopédias impressos que ainda continuam e devem
ser utilizados.
Com a evolução das tecnologias de informação para a educação, o modelo
tradicional da escola conteudista necessitou abrir-se para as novas possibilidades que
elas oferecem na construção do conhecimento. Conforme Lévy (1993), traduzir antigos
saberes em novas tecnologias intelectuais equivale a produzir novos saberes.
Atualmente,
observa-se
que
as
equipes pedagógicas estão
se
movimentando em torno de uma nova proposta - a interdisciplinaridade – tendo então
como uma forte aliada, à informática educativa. Mediante o uso do computador, as
informações podem ser utilizadas de forma lúdica e atraente, favorecendo assim a
abordagem interdisciplinar (MUSSOI, 2006).
Desse modo, torna-se fundamental para a escola pública ter infraestrutura para
disponibilizar aos seus alunos e professores os recursos tecnológicos existentes na
sociedade atual, melhorando tanto nos aspectos físicos e humanos, quanto nos
pedagógicos. Hoje, com o surgimento e a evolução das geotecnologias, surge a
necessidade de um sujeito capaz de pensar, ser crítico, com capacidade de adaptar- se
frente às mudanças da sociedade, pois esse é um processo irreversível (MUSSOI, 2006).
Nesse âmbito, por meio dos estudos realizados, pode-se afirmar que as
geotecnologias se caracterizam como instrumento preponderante ao ensino de
Geografia, contribuindo de forma eficaz e, ao mesmo tempo, se torna um facilitador na
construção do conhecimento por parte do alunado seja ele de baixa visão ou não.
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