Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 CONVERSOR ELEVADOR CC-CC FLYBACK INTERCALADO DE ALTO GANHO PARA APLICAÇÃO EM MICROGRIDS CC RENATO G. SCORTEGAGNA, CARLOS MARCELO DE O. STEIN Universidade Tecnológica Federal do Paraná Via do Conhecimento, km 1 E-mails: [email protected], [email protected] Abstract The aim of this paper is to present a study of an Interleaved Flyback converter of high step-up voltage to connect micro plants of renewable energy, power up to 1kw/48V, with a DC microgrid of 400V. Initially, it is presented a brief introduction of the concept of Microgrids and high step-up isolated converters, which analyses the real performance of static gain and efficiency. Furthermore, a review of the interleaved converters is presented emphasizing the Flyback isolated converter. It is proposed a converter integration to create a DC Mainframe. The simulation and the experimental results are presented in the end of this paper. Keywords Interleaved Flyback, Step-up, DC microgrid, DC Mainframe, renewable energy. Resumo Este artigo apresenta um estudo de um conversor Flyback Intercalado de alto ganho de tensão para conexão de micro plantas de energias renováveis, de potência de até 1kW/48V, com um microgrid CC de 400V. Inicialmente é apresentada uma breve introdução ao conceito de Microgrids e de conversores isolados elevadores de alto ganho, que são analisados com relação ao seu comportamento real em se tratando de ganho estático e rendimento. Além disso, uma revisão com relação aos conversores intercalados é apresentada, com ênfase ao conversor isolado do tipo Flyback. Uma integração de conversores para a formação de um DC Mainframe é proposta. Os resultados de simulação e os resultados experimentais são apresentados ao final deste artigo. Palavras-chave Flyback Intercalado, Elevador, Microgrid CC, Mainframe CC, Energias Renováveis. O DCMG é preferível sobre o ACMG por causa das seguintes vantagens (Zhang, 2011), (Kyohei, 2011): 1) maior qualidade do fornecimento de energia; 2) maior confiabilidade e fonte de alimentação ininterrupta; 3) devido à falta de energia reativa, que leva a uma melhor utilização e reduzida perdas totais; 4) maior eficiência; 5) cada Geração Distribuída (GD) ligada ao DCMG pode ser facilmente operada pois é necessário o controle apenas da tensão CC. O trabalho consiste no estudo e aperfeiçoamento um conversor isolado para a conexão de pequenas plantas de energias renováveis com potência de até 1kW e tensão de saída de 48V a um DCMG com tensão de 400V. 1 Introdução Atualmente, existem aplicações onde fontes de energias renováveis de pequeno porte são conectadas diretamente à rede elétrica. Contudo, o crescente interesse em fontes de energia renováveis mudou a operação clássica do sistema de distribuição para uma evolução no uso de Microgrids (Darbyshire, 2007). O conceito de microgrid é uma das soluções para integrar uma mistura de fontes de energias renováveis. Um microgrid tem como vantagem uma maior flexibilidade, controlabilidade, eficiência de funcionamento e o fluxo bidirecional de energia entre a rede e o microgrid em modo de funcionamento (Kakigano, 2010). Os microgrids são classificados como microgrid AC (ACMG) e microgrid DC (DCMG). Na Figura 1, é mostrado um esquema de um microgrid genérico. 2 Conversores Elevadores de Tensão CC/CC Micro Eólica Conversor Investigado O conversor elevador de tensão mais simples é o do tipo Boost, por outro lado, quando há necessidade de isolação entre as fontes, o conversor Flyback e outros conversores isolados que fazem o uso de um transformador são mais apropriados para aplicações com altos ganhos de tensão (Dreher, 2012). O conversor Flyback pode ser modelado de forma a serem incluídos os componentes parasitas e assim derivar a equação para o ganho de tensão de CC e de eficiência (Kazimierczuk, 1992). Um dos principais limitadores de rendimento deste tipo de conversor é a potência a ser processada, sendo que neste critério, os converso- Gerador Diesel CC/CC CC/CA Fotovoltaico CC/CC CC/CC FUEL CELL CARGA BARRA 400V CC REDE DE DISTRIBUIÇÃO CC/CA CC/CC CARGA Figura 1. Esquema genérico de um Microgrid CC 3061 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 res intercalados tem grande vantagem com relação à diminuição de perdas por efeito Joule e significativa diminuição dos núcleos magnéticos dos transformadores. (Stein, 2002). A partir do circuito equivalente, o ganho estático e a eficiência do conversor Flyback podem ser expressos pelas Equações (2) e (3), respectivamente. [ 2.1 Estudo do Conversor Flyback [ ] [ [ O conversor flyback se utiliza de um indutor para armazenar energia quando a chave está fechada e transfere-a para a carga quando a chave está aberta. A grande vantagem deste conversor é que se pode trabalhar com uma razão cíclica próxima a 0.5 e obter o ganho de tensão por meio da relação de espiras do transformador. A tensão de saída de um conversor flyback pode ser calculada por meio da Equação (1). ( ] )( ) [ ] ( ) ] ( ) (2) ] (3) Onde a resistência série equivalente é dada por (4). (4) A Equação (2) mostra o efeito aproximado da RSE sobre o ganho de tensão do conversor flyback. A resistência do indutor também tem um efeito sobre a eficiência energética do conversor flyback, como mostrado em (3). Na Tabela 1, são apresentados os valores característicos dos componentes necessários para a implementação de um conversor com as especificações requeridas. (1) Onde: Tabela 1. Valores dos parâmetros dos componentes Parâmetro r2 rD VD rL N1 L N2 rC C Utilizando os valores mencionados na Tabela 1, foram gerados os ganhos do conversor Flyback para o modelo ideal e para o modelo médio. Na Figura 3, são apresentados os ganhos calculados utilizando-se um transformador de relação de espiras de n=1:1. + RL VO _ + Vi 0,0382Ω 0,3Ω 0,08Ω 0,0057Ω 1,0V 10,0μΩ 0,0016Ω 8,0 160,0Ω r1 rL RDS r2 VD rD rC n:1 RL O conversor Flyback pode ser modelado de forma a serem incluídos os componentes parasitas para derivar a equação do ganho de tensão de e de eficiência (Liang, 2005) O circuito equivalente do conversor Flyback é representado na Figura 2. r1 Valor _ RDS S1 Ganho Estático (M) para n = 1:1 20 Figura 2. Circuito equivalente do conversor flyback com os componentes parasitas (Liang, 2005). Modelo Ideal Modelo Médio 18 16 Onde: r1= RSE do enrolamento primário do transformador; rL= resistência em série do núcleo magnético; L= indutância do transformador de magnetização; RDS= resistência de condução da chave S1; r2= resistência do enrolamento secundário do transformador; vD= queda de tensão do diodo; rD= resistência de condução do diodo; rC= resistência série do capacitor; RL= resistência da carga; n:1= relação de espiras do transformador. M = Vo / Vs 14 12 10 8 6 4 2 0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Razão Cíclica (D) 0.7 0.8 0.9 Figura 3. Ganho estático do conversor flyback para n=1:1 3062 1 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 De forma complementar à análise feita na Figura 3, também foram calculados os respectivos ganhos utilizando-se um transformador de relação de espiras de n=1:8, conforme Figura 4. O circuito do conversor flyback intercalado com os respectivos componentes resistivos parasitas pode ser visualizado na Figura 5. Ganho Estático (M) para n = 1:8 20 rp1 Modelo Ideal Modelo Médio 18 rL 16 rL Np1 + Vi 14 M = Vo / Vs rp2 rD2 VD1 VD2 rS1 rS2 NS1 NS2 rC Np2 L _ rD1 L 12 RDS1 RDS2 S1 S2 C + RL VO _ 10 8 6 Figura 5. Circuito equivalente do conversor flyback intercalado com os componentes parasitas. 4 2 0 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 Razão Cíclica (D) 0.7 0.8 0.9 A eficiência do conversor flyback intercalado por sua vez deve ser analisada em duas partes de interesse, principalmente quando da operação em modo descontínuo. A primeira análise é feita quando não há simultaneidade de funcionamento entre as chaves S1 e S2, ou seja, quando o valor da razão cíclica está entre zero e cinquenta por cento, conforme Figura 6. 1 Figura 4. Ganho estático do conversor flyback para n=1:8 Em ambas as figuras, percebem-se as influências das resistências parasitas que são naturais nos componentes reais dos circuitos dos conversores e que causam efeitos negativos sobre o rendimento e o ganho estático da estrutura. Desta forma, fica evidente que no conversor flyback o ganho estático deve ser feito por meio da relação de tensão do transformador, procurando-se manter a razão cíclica com valores medianos para que possam ser obtidos resultados satisfatórios de ganho e rendimento do conversor. V S1 on off on off t S2 off on off on t T/2 2.2 Estudo do Conversor Flyback Intercalado T Os circuitos intercalados têm como principal característica, a divisão do fluxo de potência por dois ou mais caminhos, entre a fonte e a carga, durante as etapas de chaveamento e de acumulação indutiva. No caso do conversor flyback, quando são intercalados dois conversores, há uma significativa diminuição dos núcleos dos transformadores, redução dos esforços elétricos das chaves e diodos e, consequentemente às perdas associadas a eles. Isso acontece por conta da diminuição das correntes que circulam por estes componentes, causando menores valores de transitórios durante a abertura ou fechamento de circuitos com elementos armazenadores de energia tais como indutores e capacitores. Com relação à saída do conversor, também se obtém alguma vantagem, uma vez que como a frequência é no mínimo o dobro da frequência de chaveamento, haverá uma diminuição do valor do capacitor C. O valor do capacitor de saída do conversor é especificado conforme a Equação (5). Figura 6. Acionamento das chaves S1 e S2 para 0 < D ≤ 0,5. Por conseguinte, quando o valor da razão cíclica for maior a 0,5, significa que ambas as chaves ficarão simultaneamente acionadas por um determinado tempo, alterando a configuração das resistências internas do conversor. Na Figura 7, é mostrado o esquema de chaveamento para a razão cíclica maior a 0,5. V S1 on off on off t S2 off on off on t T/2 T (5) Figura 7. Acionamento das chaves S1 e S2 para 0,5 < D < 1. Onde: 3 Sistema Proposto O sistema proposto neste artigo tem como principal característica a estruturação modular de conver- 3063 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 sores elevadores intercalados conectados a um mainframe. Este Mainframe, por sua vez, deve reconhecer, comandar e controlar a topologia do circuito apresentado na Figura 8. A utilização de um mainframe para que seja formada uma estrutura com capacidade de fornecer maior potência tem várias vantagens, das quais duas tem maior destaque. Primeiramente, a diminuição do custo inicial e em segundo lugar a possibilidade de que ao menos uma fração da energia requerida pelo sistema seja produzida durante alguma intervenção de manutenção. Tabela 2. Valores dos parâmetros dos componentes Parâmetro Tensão de entrada Tensão de Saída Potência de saída Relação de espiras Indutância de Magnetização Dispersão do primário Dispersão do secundário Frequência de chaveamento S1 e S2 D7 e D8 CC/CC CC/CC 48VCC 400VCC 600W 1:8 6,48μH 0,5μH 0,05μH 40kHz IXTQ44N50P UF5408 Os resultados das principais formas de onda da simulação são apresentados nas figuras a seguir. Na Figura 10, o comando PWM intercalado aplicado aos Gates dos Mosfets é mostrado. CC/CC Atualmente Valor Barramento CC VGS1 VGS2 1 0.8 0.6 0.4 CC/CC Intercalado 0.2 Mainframe CC 0 ICs 30 Figura 10. Comando dos gatilhos dos mosfets 1 e 2. (VGS1 e 25 20 VGS2). 15 10 5 0 -5 CC/CC Intercalado Na Figura 11, as correntes dos diodos de saída D7 e D8 são apresentadas. 0.01995 0.01996 0.01997 0.01998 0.01999 0.02 Time (s) Proposta ID8 ID7 10 8 Figura 8. Mainframe para conexão de até quatro microgeradores. 6 Na Figura 9, o circuito completo do Mainframe proposto juntamente com o circuito do conversor e do sistema de acionamento e controle é apresentado. 4 2 0 0.00495 D1 D2 D8 C1 0.005 C2 S1 D5 0.00499 D3 PMG D4 0.00497 0.00498 Time (s) Figura 11. Corrente dos diodos de saída do conversor (ID7 e ID8). (Escalas: 2A/div.; 10μs/div.) L1 D7 0.00496 S2 D6 Controle das variáveis do sistema (Piccolo TMS320F28069) Microgrid CC 2º Conversor Figura 9. Conversor flyback intercalado conectado ao Mainframe. A tensão reversa a qual os diodos na saída do conversor estão sujeitos é mostrada na Figura 12. A tensão sobre o diodo D7 é praticamente nula quando o mesmo está em condução, do valor da saída quando ambos os diodos não estão em condução e de um valor de pico quando da entrada em condução do diodo D8. VrrD7 4 Resultados de Simulação 800 600 O conversor flyback intercalado proposto na Figura 9, foi dimensionado para a potência requerida e para suportar os esforços elétricos aos quais o sistema é submetido. Depois de feito o dimensionamento, o conversor foi simulado no PSIM® com os valores obtidos e que são apresentados na Tabela 2. 400 200 0 0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 Time (s) 0.00499 0.005 Figura 12. Tensão reversa sobre o diodo de saída D7 (VrrD7). (Escalas: 200V/div.; 10μs/div.) 3064 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 sobretensão nos Mosfets, conforme apresentado na Figura 16. A tensão reversa provocada pela abertura do indutor Lm e medida entre os pinos Drain e Source das chaves pode ser vista na Figura 13. VDS1 VCC VDS2 500 400 300 200 100 Rs 0 0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 Time (s) 0.00499 0.005 S1 Figura 13. Tensão reversa sobre as chaves de acionamento do conversor (VDS1 e VDS2). (Escalas: 100V/div.; 10μs/div.) Ds Cs Uma comparação entre a corrente da fonte e a corrente de saída do conversor é apresentada na Figura 14. Figura 16. Circuito Snubber dissipativo polarizado IFonte Os componentes do circuito Snubber foram dimensionados conforme as equações 6 e 7. 60 40 20 0 (6) Iout 8 (7) 4 0 0.00495 0.00496 0.00497 0.00498 Time (s) 0.00499 0.005 Onde: Figura 14. Corrente de entrada e de saída do conversor, respectivamente - IFonte e Iout. (Escalas: 20A/div.; 2A/div.; 10μs/div.) Na Figura 15, os valores da tensão da fonte, tensão de saída e da potência fornecida pelo conversor podem ser observados. Vin Vout Pout Na Figura 17, são apresentados os resultados experimentais dos comandos das chaves do conversor VGS1 e VGS2. Além disso, VDS1 representa a tensão reversa sobre a chave medida entre os pinos Drain e Source da chave S1. Os dados experimentais apresentados são do conversor operando com uma potência de 600W. 600 400 200 0 0 1 2 3 4 5 VGS1 e VGS2 20V/div Time (ms) Figura 15. Valores da tensão de entrada e da tensão e potência de saída do conversor. (Escalas: 200V/div.; 200W/div.; 1ms/div.) Com relação à simulação do conversor em estudo neste artigo, cabe ressaltar, que o conversor está operando a malha fechada e que foi simulado para toda a faixa de potência a qual o sistema é proposto. VDS1 [V] 200 5 Resultados Experimentais 100 0 Tempo: 10µs/div O conversor Flyback Intercalado apresentado neste artigo foi implementado para a obtenção dos resultados experimentais. O conversor montado seguiu o mesmo design de montagem e, também, dos valores comerciais dos componentes segundo esquemas e Tabela 2, apresentados na seção anterior. No conversor proposto, um circuito Snubber polarizado foi adicionado a fim de mitigar os efeitos da Figura 17. Formas de onda da tensão de gatilho VGS e da tensão reversa sobre a chave VDS. A corrente de entrada do conversor e a tensão VDS sobre a chave S2 são mostradas na Figura 18. 3065 Anais do XX Congresso Brasileiro de Automática Belo Horizonte, MG, 20 a 24 de Setembro de 2014 entrada de 48V para 400V. Com uma razão cíclica de aproximadamente 0,5 o requisito de tensão de saída foi atendido e uma potência de 600W foi obtida na saída do conversor. VDS [V] 300 200 100 Corrente na Fonte [A] 0 Agradecimentos 60 Os autores agradecem à Universidade Tecnológica Federal do Paraná, FUNTEF, CNPq, CAPES, Fundação Araucária, SETI e FINEP pelo apoio financeiro. 40 20 0 Tempo: 10µs/div Referências Bibliográficas Figura 18. Forma de onda da tensão reversa sobre a chave S2 comparada com a corrente de entrada do conversor. Os valores e as formas de onda da tensão reversa sobre o diodo de saída D7 e da corrente de saída do conversor podem ser observados na Figura 19. Darbyshire J., Nayar C. V, and Member S.(2007), “Modelling , Simulation and Testing of Grid Connected Small Scale Wind Systems,” pp. 1–6. Kakigano H., Miura Y., and Ise T. (2010), “LowVoltage Bipolar-Type DC Microgrid for Super High Quality Distribution,” IEEE Transactions on Power Electronics, vol. 25, no. 12, pp. 3066– 3075. Zhang L., Wu T., Xing Y., and Sun K. (2011), “Power Control of DC Microgrid Using DC Bus Signaling,” in IEEE Applied Power Electronics 26th Annual Conference and Exposition (APEC), Fort Worth, TX, pp. 1926–1932. 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Além disso, foi proposta uma forma distinta para a conexão deste conversor a um Microgrid CC por meio de conversores intercalados do tipo Flyback. Com a modulação PWM intercalada, as correntes que passam por cada uma das chaves foi diminuída e, por consequência, as variações da corrente de entrada e de saída do conversor também são diminuídas. A possibilidade de utilização de um único microprocessador (Piccolo TMS320F28069) para controlar mais de um conversor também foi proposta com o objetivo de uma diminuição de custos. A montagem experimental do conversor Flyback Intercalado possibilitou a comparação com os resultados de simulação, os quais se mostraram interessantes para aplicações onde se requer um alto ganho de tensão, como é o caso de centrais de energia renovável de baixa potência. Os resultados experimentais também indicam que não houve a necessidade de uma elevada razão cíclica para elevar a tensão de Kazimierczuk D. C. and M. 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