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Exercícios com Gabarito de Geografia
Brasil - Regional - Região Centro-Oeste
1) (ENEM-2009)
A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas
últimas décadas do século XX, registraram-se processos
que resultaram em transformações na distribuição das
atividades econômicas e da população sobre o território
brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim,
a) as desigualdades econômicas existentes entre regiões
brasileiras desapareceram, tendo em vista a modernização
tecnológica e o crescimento vivido pelo país.
b) os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao
Norte e ao Centro-Oeste do país prejudicaram o
desenvolvimento socioeconômico dessas regiões,
incapazes de atender ao crescimento da demanda por
postos de trabalho.
c) o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior
PIB industrial a partir do processo de desconcentração
espacial do setor, em direção a outras regiões do país.
d) o avanço da fronteira econômica sobre os estados da
região Norte e do Centro-Oeste resultou no
desenvolvimento e na introdução de novas atividades
econômicas, tanto nos setores primário e secundário,
como no terciário.
e) o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do país,
um período de retração econômica, como consequência da
falta de investimentos no setor industrial com base na
moderna tecnologia.
2) (UEL-2010) Os cinco anos do governo Juscelino são
lembrados como um período de otimismo associado a
grandes realizações, cujo maior exemplo é a construção de
Brasília. [...] A idéia não era nova, pois a primeira
Constituição Republicana, de 1891, atribuía ao Congresso a
competência de “mudar a capital da União”. Coube porém
a Juscelino levar o projeto à prática, com enorme
entusiasmo, mobilizando recursos e mão de obra
constituída principalmente por migrantes nordestinos – os
chamados “candangos”.
(Adaptado de: FAUSTO, B. História do Brasil. 8 ed. São
Paulo: EDUSP/FDE, 2000, p. 425-430.)
Considerando o texto e os conhecimentos sobre migrações
internas e urbanização, analise as afirmativas a seguir:
I. Na década de 1960, a migração de milhares de
nordestinos para o planalto central foi estimulada pela
construção de Brasília e viabilizada pela tecnificação do
território mediante a ampliação das redes rodoviárias.
II. Em Brasília, desde a sua fundação, a distribuição da
população foi marcada pela segregação espacial expressa
nas desigualdades sociais e nas diferenças de acesso a
equipamentos urbanos entre ocupantes do plano piloto e
das cidades satélites.
III. Produtos do planejamento urbano modernista, as
cidades satélites de Brasília caracterizam-se pela
harmonização físico-territorial entre zoneamento
funcional, traçado viário e topografia.
IV. A construção de Brasília, marco do planejamento
territorial no Brasil, representou uma efetiva ampliação
das áreas modernizadas do território com a interiorização
do processo de urbanização e a redistribuição dos fluxos
econômicos e demográficos.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
3) (VUNESP-2009) A retirada da Laguna
Formação de um corpo de exército incumbido de atuar,
pelo norte, no alto Paraguai – Distâncias e dificuldades de
organização.
Para dar uma idéia aproximada dos lugares onde
ocorreram, em 1867, os acontecimentos relatados a
seguir, é necessário lembrar que a República do Paraguai,
o Estado mais central da América do Sul, após invadir e
atacar simultaneamente o Império do Brasil e a Re- pública
Argentina em fins de 1864, encontrava-se, decorridos dois
anos, reduzida a defender seu território, invadido ao sul
pelas forças conjuntas das duas potências aliadas, às quais
se unira um pequeno contingente de tropas fornecido pela
República do Uruguai.
Do lado sul, o caudaloso Paraguai, um dos afluentes do rio
da Prata, oferecia um acesso mais fácil até a fortaleza de
Humaitá, que se transformara, graças à sua posição
especial, na chave de todo o país, adquirindo, nesta guerra
encarniçada, a importância de Sebastopol na campanha da
Criméia.
Do lado da província brasileira de Mato Grosso, ao norte,
as operações eram infinitamente mais difíceis, não apenas
porque milhares de quilômetros a separam do litoral do
Atlântico, onde se concentram praticamente todos os
recursos do Império do Brasil, como também por causa das
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cheias do rio Paraguai, cuja porção setentrional, ao
atravessar regiões planas e baixas, transborda anualmente
e inunda grandes extensões de terra.
O plano de ataque mais natural, portanto, consistia em
subir o rio Paraguai, a partir da República Argentina, até o
centro da República do Paraguai, e em descê-lo, pelo lado
brasileiro, a partir da capital de Mato Grosso, Cuiabá, que
os paraguaios não haviam ocupado.
Esta combinação de dois esforços simultâneos teria sem
dúvida impedido a guerra de se arrastar por cinco anos
consecutivos, mas sua realização era extraordinariamente
difícil, em razão das enormes distâncias que teriam de ser
percorridas: para se ter uma idéia, basta relancear os olhos
para o mapa da América do Sul e para o interior em grande
parte desabitado do Império do Brasil.
No momento em que começa esta narrativa, a atenção
geral das potências aliadas estava, pois, voltada quase
exclusivamente para o sul, onde se realizavam operações
de guerra em torno de Curupaiti e Humaitá. O plano
primitivo fora praticamente abandonado, ou, pelo menos,
outra função não teria senão submeter às mais terríveis
provações um pequeno corpo de exército quase
perdido nos vastos espaços desertos do Brasil.
Em 1865, no início da guerra que o presidente do Paraguai,
sem outro motivo que a ambição pessoal, suscitara na
López, América do Sul, mal amparado no vão pretexto de
manter o equilíbrio internacional, o Brasil, obrigado a
defender sua honra e seus direitos, dispôs-se
resolutamente à luta. A fim de enfrentar o inimigo nos
pontos onde fosse possível fazê-lo, ocorreu naturalmente a
todos o projeto de invadir o Paraguai pelo norte; projetouse uma expedição deste lado.
Infelizmente, este projeto de ação diversionária não foi
realizado nas proporções que sua importância requeria,
com o agravante de que os contingentes acessórios com os
quais se contara para aumentar o corpo de exército
expedicionário, durante a longa marcha através das
províncias de São Paulo e de Minas Gerais, falharam em
grande parte ou desapareceram devido a uma epidemia
cruel de varíola, bem como às deserções que ela motivou.
O avanço foi lento: causas variadas, e sobretudo a
dificuldade de fornecimento de víveres, provocaram a
demora.
Só em julho pôde a força expedicionária organizar-se em ,
no alto Paraná (a partida do Rio de Janeiro ocorrera em
Uberaba abril); contava então com um efetivo de cerca de
3 mil homens, graças ao reforço de alguns batalhões que o
coronel José Antônio da Fonseca Galvão havia trazido de
Ouro Preto.
Não sendo esta força suficiente para tomar a ofensiva, o
comandante-em-chefe, Manoel Pedro Drago, conduziu-a
para a capital de Mato Grosso, onde esperava aumentá-la
ainda mais. Com esse intuito, o corpo expedicionário
avançou para o noroeste e atingiu as margens do rio
Paranaíba, quando lhe chegaram então despachos
ministeriais com a ordem expressa de marchar
diretamente para o distrito de Miranda, ocupado pelo
inimigo.
No ponto onde estávamos, esta ordem tinha como
conseqüência necessária obrigar-nos a descer de volta até
o rio Coxim e em seguida contornar a serra de Maracaju
pela base ocidental, invadida anualmente pelas águas do
caudaloso Paraguai. A expedição estava condenada a
atravessar uma vasta região infectada pelas febres
palustres.
A força chegou ao Coxim no dia 20 de dezembro, sob o comando do coronel Galvão, recém-nomeado comandanteem-chefe e promovido, pouco depois, ao posto de
brigadeiro.
Destituído de qualquer valor estratégico, o acampamento
de Coxim encontrava-se pelo menos a uma altitude que
lhe garantia a salubridade. Contudo, quando a enchente
tomou os arredores e o isolou, a tropa sofreu ali cruéis
privações, inclusive fome.
Após longas hesitações, foi necessário, enfim,
aventurarmonos pelos pântanos pestilentos situados ao pé
da serra; a coluna ficou exposta inicialmente às febres, e
uma das primeiras vítimas foi seu infeliz chefe, que expirou
às margens do rio Negro; em seguida, arrastou-se depois
penosamente até o povoado de Miranda.
Ali, uma epidemia climatérica de um novo tipo, a paralisia
continuou a dizimar a tropa.reflexa,
Quase dois anos haviam decorrido desde nossa partida do
Rio de Janeiro. Descrevêramos lentamente um imenso
circuito de 2112 quilômetros; um terço de nossos homens
perecera.
(VISCONDE DE TAUNAY (Alfredo d’Escragnolle-Taunay). A
retirada da Laguna – Episódio da guerra do Paraguai.
Tradução de Sergio Medeiros. São Paulo: Companhia das
Letras, 1997. p. 35 a 41.)
Taunay cita no décimo primeiro parágrafo: No ponto
onde estávamos, esta ordem tinha como conseqüência
necessária obrigar-nos a descer de volta até o rio Coxim e
em seguida contornar a serra de Maracaju pela base
ocidental, invadida anualmente pelas águas do caudaloso
Paraguai. A expedição estava condenada a atravessar
uma vasta região infectada pelas febres palustres.
Identifique na paisagem atual do Brasil os elementos
citados pelo autor que estão grifados, explicando seus
significados.
4) (FUVEST-2009) Considere as afirmações abaixo, relativas
à ocupação do Centro-Oeste brasileiro, onde originalmente
predominava a vegetação do Cerrado.
I. A vegetação nativa do Cerrado encontra-se, hoje, quase
completamente dizimada, principalmente em função do
processo de expansão da fronteira agrícola, que avança
agora na Amazônia.
II. O desenvolvimento de tecnologia apropriada permitiu
que o problema da baixa fertilidade natural dos solos no
Centro-Oeste fosse, em grande parte, resolvido.
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III. O modelo fundiário predominante na ocupação da área
do Cerrado imitou aquele vigente no oeste gaúcho, de
onde saiu a maioria dos migrantes que chegaram ao
Centro-Oeste nos últimos 30 anos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
5) (Unicamp-2009) O Pantanal já teve 17% de sua
paisagem natural devastados, mas o drama da planície
alagada, assim como o de outras áreas úmidas do Brasil, é
praticamente ignorado pelos governos estadual e federal,
afirmaram cientistas reunidos em Cuiabá para discutir o
futuro dessas regiões. Segundo Walfrido Tomás,
especialista em gestão de biodiversidade da Embrapa
Pantanal, a pecuária intensiva está se difundindo no
Pantanal e tem desmatado muito mais do que a tradicional
pecuária pantaneira.
(Adaptado de BBC Brasil:
www.viagem.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/07/25/ult454u2
09.htm?action=print)
3. TOTAL DE INVESTIMENTOS EM BILHÕES DE DÓLARES EM
2004.
a) Compare as formas de pecuária intensiva e extensiva.
b) Considerando o Domínio Morfoclimático do Pantanal,
quais as características naturais que favorecem a atividade
pecuária nessa área?
6) (VUNESP-2007) Os gráficos 1, 2, 3 e 4 refletem a
situação contemporânea das regiões brasileiras quanto aos
índices demográficos e socioeconômicos.
1. PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES NA POPULAÇÃO
BRASILEIRA*.
4. VARIAÇÃO DO PIB NO PERÍODO 1985-2003 (EM
PORCENTAGEM).
Compare os dados, destacando o processo geográfico que
explica os resultados econômicos atuais apresentados
pelas regiões Norte e Centro-Oeste.
2. PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): DISTRIBUICÃO POR
REGIÕES EM 2003.
7) (UEMG-2006) Observe a ilustração e as informações
abaixo.
Brasil - Foco de Febre Aftosa no Mato Grosso do Sul
Em relação à Febre Aftosa, todas as alternativas estão
corretas, EXCETO:
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a) O surto da doença pode trazer prejuízos e
desestruturação para a pecuária brasileira.
b) O governo brasileiro precisa intensificar o controle
sanitário rígido na fronteira entre Brasil e Paraguai.
c) O mercado internacional restringiu as importações de
carne brasileira, especialmente as originadas de rebanhos
provenientes do estado do MS.
d) O município de Eldorado, onde está concentrado o foco
da doença, está localizado na fronteira entre o Brasil e a
Bolívia.
c) uma conjugação de fatores, como a boa fase dos
agronegócios, a grilagem de terras públicas e a exploração
predatória de madeira.
d) a necessidade do crescimento da área para o cultivo da
cana-de-açúcar, respondendo ao aumento da produção de
automóveis movidos a álcool na última década.
e) a implantação da política de descentralização
econômica, que tem levado à região atividades do setor
secundário e aliviado as tensões nos estados do Centro-Sul
do país.
8) (UNIFESP-2005) A gênese de cidades no Brasil Central
registra dois momentos distintos, como o século
A) XVI, por meio da captura de escravos, e a década de
1930, a partir do planejamento estatal.
B) XIX, pela expansão cafeeira, e a década de 1950, com a
construção de Brasília.
C) XVII, pela presença de quilombos, e a década de 1970,
com a construção da Transamazônica.
D) XVIII, pela mineração, e a década de 1970, com a
expansão da fronteira agrícola.
E) XVI, pela pecuária extensiva, e a década de 1990, com o
cultivo de soja.
10) (UNIFESP-2005) A gênese de cidades no Brasil Central
registra dois momentos distintos, como o século
A) XVI, por meio da captura de escravos, e a década de
1930, a partir do planejamento estatal.
B) XIX, pela expansão cafeeira, e a década de 1950, com a
construção de Brasília.
C) XVII, pela presença de quilombos, e a década de 1970,
com a construção da Transamazônica.
D) XVIII, pela mineração, e a década de 1970, com a
expansão da fronteira agrícola.
E) XVI, pela pecuária extensiva, e a década de 1990, com o
cultivo de soja.
9) (Mack-2004) O RANKING DO DESMATAMENTO
ESTADOS
Área desmatada (em km2)
11) (Fuvest-2005) “Portos secos são recintos alfandegados
de uso público, situados em zona secundária, nas quais são
executadas operações de movimentação, armazenagem e
despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagens, sob
responsabilidade da Secretaria da Receita Federal. Seu
funcionamento tem permitido a interiorização desses
serviços no país, antes realizados principalmente em
portos e aeroportos”. Fonte: Adapt. Receita Federal, 2004.
a) Cite duas características geográficas do centro-oeste
brasileiro que justifiquem a criação de um porto seco.
b) Explique.
1º
Mato Grosso
8.995
2º
Pará
7.213
3º
Rondônia
3.473
4º
Amazonas
544
5º
Maranhão
425
6º
Acre
416
7º
Roraima
347
8º
Tocantins
83
9º
Amapá
21
Folha de São Paulo
No ano de 2003, o desmatamento na Amazônia brasileira
2
superou a marca dos 21 mil km , conforme se observa na
tabela acima, divulgada pelo Ministério do Meio Ambiente.
A principal causa do avanço desse desmatamento, nos
estados onde o índice é maior, é:
a) a intensificação da extração mineral, que desde o
período colonial norteou a ocupação humana e econômica
dessa região.
b) a expansão exclusivamente da pecuária bovina de corte,
uma vez que as condições de relevo e de clima são ideais
para essa prática econômica.
12) (FGV-2004) Considere os textos apresentados abaixo.
Região I – A década de 70 marca uma profunda
transformação nas estruturas de pequenas propriedades
familiares, em função tanto do esgotamento dos espaços
rurais pioneiros, já inteiramente ocupados, quanto da forte
concentração da propriedade da terra ocorrida com o
avanço das áreas sojicultoras altamente mecanizadas.
Região II – O predomínio de latifúndios
pecuaristas, do tipo extensivo, a progressiva ocupação das
áreas de cerrado pela moderna agricultura mecanizada de
grãos tendem a reforçar a tradicional estrutura de grandes
propriedades poupadoras da mão-de-obra existente na
região.
Os textos referem-se a processos que, no Brasil,
provocaram o êxodo rural e conseqüente aumento de
população urbana nas regiões I e II, que são,
respectivamente:
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a) Sul e Centro-Oeste.
b) Sul e Sudeste.
c) Centro-Oeste e Norte.
d) Sudeste e Norte.
e) Norte e Nordeste.
13) (Vunesp-2003) Área no cerrado permite produzir oito
vezes mais
O estudo do Ministério da Fazenda sobre a agricultura
destaca que há cerca de 90 milhões de hectares cultiváveis
ainda não utilizados no Cerrado, o que representa
um potencial de produção da ordem de 230 milhões de
toneladas de soja ou 320 milhões de toneladas de milho.
“Isto torna possível multiplicar por 6 ou 8 vezes,
respectivamente,
a produção destes grãos”, enfatiza o ministério (...)
Utilizando seus conhecimentos geográficos, assinale a
alternativa que indica corretamente a vegetação nativa da
área, o sistema de cultivo e as técnicas principais
empregadas.
a) Campos de altitude, rotação de terras, baixa
mecanização.
b) Coníferas, rotação de cultura algodão/cana-de-açúcar,
baixa mecanização.
c) Gramíneas, rotação de terras, tração animal.
d) Floresta caducifólica, rotação de culturas com pastagens
artificiais, alta mecanização.
e) Cerrado, rotação de cultura algodão/soja, alta
mecanização.
15) (FGV-2003) “Em uma tentativa de aumentar as ligações
desta região com o resto do território nacional e também
com os países vizinhos, na última década o poder público e
a iniciativa privada realizaram quatro grandes
empreendimentos. A região ganhou uma rota para o
Pacífico, atravessando o Peru, uma ferrovia ligando-a ao
Porto de Santos e duas hidrovias, uma que faz a ligação
com o Sul e a outra com o Norte. O resultado é um
explosivo crescimento econômico e populacional.”
Fonte: Revista Veja, Edição
Especial, Maio de 2002, p. 32.
O texto refere-se às transformações espaciais observadas
na região:
A) Norte.
B) Nordeste.
C) Centro-Oeste.
D) Sul
E) Sudeste
Considerando o texto e o mapa,
a) indique o número que corresponde à área do Cerrado
no mapa;
b) caracterize o Cerrado quanto aos aspectos climáticos,
edáficos (solos) e de vegetação.
14) (Vunesp-2003) O Brasil, de importador de algodão na
década de noventa do século XX, passou a ter exportações
significativas na atualidade. No mapa, estão destacados os
estados produtores
de algodão para exportação.
16) (UFV-2002) Sobre o Pantanal Mato-grossense é
CORRETO afirmar que:
a) tem uma vegetação muito homogênea, predominando
espécies típicas da floresta equatorial.
b) possui solos com alta fertilidade natural própria para
agricultura intensiva.
c) apresenta rios encachoeirados e com grande vazão, por
ser uma região montanhosa.
d) constitui uma região de transição onde se encontram
características de vários domínios ecológicos brasileiros
como cerrado, floresta e campo.
e) localiza-se no extremo leste do país, o que facilita o
acesso de turistas.
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17) (Fuvest-1996)
Identifique a alternativa que combina de forma adequada
as regiões numeradas de 2 a 5 no mapa com as categorias
a seguir:
I - área tradicional com atividade agrária a industrial em
decadência.
II- periferia mais integrada ao centro industrial e
financeiro.
III- domínio da economia primária.
IV- zona pioneira agrícola e mineral.
a) I - 3, II - 2, III - 4, IV - 5.
b) I - 4, II - 2, III - 5, IV - 3.
c) I - 2, II - 3, III - 4, IV - 5.
d) I - 2, II - 3, III - 5, IV - 4.
e) I - 3, II - 2, III - 5, IV - 4
18) (Fuvest-1995) Assinale a alternativa que associa, de
forma correta, a área da Centro-Oeste, com a atividade
mais importante aí praticada.
a) Chapada dos Guimarães / coleta de babaçu.
b) sul de Mato Grosso do Sul / mineração de quartzo.
c) Serra dos Parecis / extração de manganês.
d) Planície do Pantanal / criação extensiva de gado.
e) Espigão Mestre / extração de "látex".
c) Dê as características da atividade agrícola desenvolvida
nessa área.
21) (UFRJ-1999) A cada ano, no mês de agosto, repete-se o
ciclo das queimadas no Brasil Central, com seu rastro de
graves conseqüências para o meio ambiente. Este ano, o
satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
registrou mais de 24.000 focos de incêndio no sul da
Amazônia e na região do Cerrado. Mais um recorde em
relação aos anos anteriores.
A partir do texto, relacione a prática das queimadas no
Cerrado com o regime de chuvas e com o uso do solo nesta
região.
22) (Fuvest-1999)
a) Apoiando-se no mapa e no gráfico, apresente as
principais características do Pantanal brasileiro quanto a:
formas de relevo, formações vegetais e dinâmica
hidrológica.
b) Cite um tipo de interferência antrópica modificadora da
dinâmica hidrológica natural de lagoas e rios pantaneiros.
Explique.
19) (SpeedSoft-2002) Por que o termo pantanal não é o
mais indicado para caracterizar esta que é uma das mais
importantes planícies do Brasil?
20) (UNICAMP-1999) "Toda a região onde se encontra o
Cerrado tem uma marcada estação seca que geralmente
pode durar de 6 a 7 meses. A prolongada estiagem traz
reflexos marcantes para a região. A vegetação herbácea e
arbustiva baixa em geral seca e desaparece, ao contrário
do que acontece com a vegetação de grande porte. Apesar
da seca, os rios são perenes, embora diminuam de
volume." (Aylthon Brandão Joly. Conheça a Vegetação
Brasileira)
a) Qual é a área de ocorrência do Cerrado, no Brasil?
b) Como se pode explicar a sobrevivência das árvores e a
perenidade dos rios do Cerrado, durante o período da
seca?
23) (Vunesp-1999)
Observe o gráfico e responda:
a) Como se comportam temperatura e pluviosidade nos
meses de inverno e verão em Cuiabá, MT?
b) Identifique o domínio morfoclimático e descreva os
aspectos do relevo e da vegetação característicos dessa
área.
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24) (Fuvest-1999) Os itens referem-se a uma realidade
regional brasileira em dois momentos distintos.
Década de 50
- agricultura de subsistência
- terras férteis em poucas áreas
- pecuária extensiva
- pastos naturais
- área sem futuro promissor
(Adap. de Atlas do Brasil/IBGE, 1959).
Década de 90
- existência de seis meses de seca, de abril a setembro
- 37% do bioma já perdeu sua cobertura primitiva
- uso atual: extensas áreas de soja, milho, arroz e
pastagens
(Adap. de Tarifa, 1994).
Os comentários acima referem-se:
a) ao Pampa gaúcho.
b) ao Sertão nordestino.
c) à Amazônia brasileira.
d) à região do Pantanal.
e) à região do Cerrado.
25) (Vunesp-1997) É formada por terrenos sedimentares
recentes, entre 100 e 200 metros acima do nível do mar,
com área superior a 100000 km² e é cortada por muitos
rios. Na estação chuvosa, de setembro a abril, os rios
transbordam, inundando grandes áreas, chegando, às
vezes, a três metros de altura, formando inúmeros lagos
de muitos quilômetros. Na vazante, o capim brota
formando extensas pastagens e, em alguns locais, formamse salinas naturais.
a) Qual é a área brasileira descrita e quais as características
de sua vegetação?
b) Como o homem aproveita economicamente essa
região?
26) (Cesgranrio-1994) A criação de Brasília, na década de
60, representa uma ação que teve fortes conseqüências na
organização do espaço brasileiro. Assinale a afirmativa que
NÃO corresponde a este fato.
a) Colocou em pleno Planalto Central uma cidade, hoje
com cerca de 1,5 milhões de habitantes, de alto poder de
consumo, ampliando o mercado regional.
b) Permitiu melhor planejamento econômico das diversas
regiões brasileiras, feito de acordo com as peculiaridades
de cada área (Sudene, Sudam - por exemplo).
c) Gerou uma malha rodoviária, que dela parte e que
permitiu a melhor integração das diversas regiões
brasileiras e do conjunto do território nacional.
d) Valorizou espaços como os do sul de Goiás, Triângulo
Mineiro, leste de Mato Grosso, que desenvolveram suas
cidades e sua produção.
e) Facilitou, a longo prazo, a ocupação agrícola das áreas
dos cerrados, hoje um dos novos espaços incorporados a
uma agricultura mais moderna.
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GABARITO
1) Alternativa: D
2) Alternativa: D
3) O primeiro trecho grifado corresponde, na atualidade, a
uma parte da borda oriental do Pantanal. Esta área, a
exemplo do que ocorre em grande parte do Pantanal, está
sujeita a inundações periódicas, decorrentes das cheias do
caudaloso Rio Paraguai.
O segundo trecho grifado corresponde, na atualidade, ao
território ocupado pelo Mato Grosso do Sul.
O terceiro trecho grifado corresponde, na atualidade, ás
áreas vitimadas por doenças endêmicas, como a malária
(febre palustre).
4) Alternativa: D
5) Resposta:
a) A pecuária extensiva se caracteriza por ser realizada
com os rebanhos soltos no pasto. Isso determina a
necessidade de se utilizar grandes extensões de terra, com
pequena aplicação de tecnologia na criação animal, o que
resulta em baixa produtividade econômica.
A pecuária intensiva se caracteriza por ser realizada com os
rebanhos criados em estábulos, exigindo grande uso de
mão-de-obra, mas podendo ser realizada em pequenas
propriedades.
b) o Domínio Morfoclimático do Pantanal se caracteriza
por apresentar uma topografia extremamente plana,
recoberta em grande parte do ano (na estiagem) por
formação vegetais herbáceas, que funcionam como
pastagem natural para a pecuária extensiva regional.
6) As regiões Norte e Centro-Oeste foram as que
apresentaram as maiores taxas de crescimento do PIB por
região, no período 1985-2003, com uma elevação de 152%
para o Norte e de 103% para o Centro-Oeste.
Esse crescimento se deve às mudanças verificadas no
quadro econômico dessas duas regiões, transformadas em
áreas de expansão do agronegócio. Com investimentos de
bilhões de dólares no desenvolvimento de cultivos
mecanizados de soja para exportação e de criação de gado
bovino para o abastecimento dos mercados globais, tanto
o Norte quanto o Centro-Oeste se transformaram em
destacados pólos geradores de divisas para o país.
O que contibuiu para este crescimento foi a grande
disponibilidade de espaços vazios para serem explorados
produtivamente. Também merece destaque a recente
implantação de infra-estrutura de transporte (ferrovias e
hidrovias) e de energia (hidroelétricas) em diversos pontos
dessas áreas.
7) Alternativa: D
8) Alternativa: D
9) Alternativa: C
10) Alternativa: D
11) a) Dentre as características do Centro-Oeste brasileiro
que justificam a criação de um porto seco, temos: a grande
distância do litoral; a presença de uma extensa rede
hidrográfica; a grande produção agropecuária; e a
ampliação da rede rodoviária.
b) O relativo isolamento geográfico da região Centro-Oeste
dificulta o escoamento de produtos para os portos
tradicionais, como os de Santos e Paranaguá. Além da
demora, o custo do transporte, em geral realizado
principalmente por rodovias, encarece o preço do produto
final, sobretudo o da soja, do algodão e da carne. Para
minimizar tais impactos, procuram-se as alternativas que
viabilizem o escoamento de maneira mais econômica.
Nesse sentido, a presença de uma extensa rede
hidrográfica funcionaria como um eixo de transporte
adequado, através de hidrovias, que, associadas à
presença de postos alfandegários, facilitaria o escoamento
da produção, integrando a região ao espaço geoeconômico
do Centro-Sul.
12) Alternativa: A
13) a) número 4
b) clima tropical típico ou alternadamente seco e úmido,
onde temos duas estações bem definidas, com verão
úmido e inverno seco
solo ácido e profundo
vegetação do tipo arbustiva e herbácea
14) Alternativa: E
15) Alternativa: C
16) Alternativa: D
17) Alternativa: E
18) Alternativa: D
19) Porque este termo nos dá uma idéia de pântano, que é
uma região permanentemente alagada e esta planície
permanece alagada apenas no verão e não o ano todo.
20) Região central, onde encontramos o clima Tropical
Típico.
A vegetação é adaptada as condições locais, tendo
vegetais com raízes profundas, caule recoberto com uma
espessa camada de cortiça e folhas recobertas com cera.
Quanto a perenidade dos rios temos que suas nascentes
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estão em áreas mais úmidas da Amazônia e da região
sudeste.
A agricultura local é praticada em grandes propriedades e
apresenta um elevado índice de mecanização.
21) Na região central as chuvas estão concentradas no
verão enquanto que o inverno é seco facilitando, portanto
esta prática.
A região central é uma das mais importantes áreas de
agropecuária do país e para facilitar a retirada da
vegetação original é empregada tal tática que é mais
rápida e barata do o desmatamento mecânico ou mesmo
manual.
22) Presença de planícies que são alagadas com facilidade
durante o verão, a vegetação é caracterizada pela
presença de formações arbóreas, arbustivas e
herbáceas.Quanto ao ciclo hidrológico temos as cheias
durante o verão que acabam por provocar grandes
alagamentos e as secas durante o inverno.
Com a expansão da agropecuária na região temos o
crescente desmatamento ameaçando espécies vegetais e
animais de extinção.Além disto podemos citar o
desbarrancamento dos rios provocado pela circulação de
balsas
23) Verão quente e chuvoso
Inverno suave e seco
Cerrado, presença de chapadas e de vegetais arbustivos
com troncos retorcidos e raiz profunda.
24) Alternativa: D
25) Trata-se do Pantanal, onde a vegetação é complexa,
com formações arbóreas, arbustivas e herbáceas.
N a região temos a prática da pecuária bovina extensiva
para o corte.
26) Alternativa: B
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