Amigos conhecem mais 30 destaques botânicos para ver pessoalmente em sua próxima visita Ser Amigo do Inhotim significa a oportunidade de conhecer melhor nossos acervos, ter acesso especial às atividades e contetúdos produzidos pelo Inhotim. Esta publicação digital é a primeira de uma série especial para os Amigos, dedicada a disponibilizar um conhecimento que vai enriquecer sua experiência de visita ao Inhotim. Vamos começar apresentando a você 30 espécies botânicas que estão em destaque nos percursos de visitação, indicadas também no mapa para facilitar sua localização. O Inhotim tem sempre novidades. Esperamos rever você aqui em breve! Tamboril Árvore icônica do Inhotim, o Tamboril está localizado na área central de visitação e possui entre 80 e 100 anos. Com uma copa ampla e frondosa, proporciona ótima sombra no verão para quem precisa de uma pausa na caminhada. Quando adulta, pode alcançar 35 metros de altura e sua madeira, de corte macio, é utilizada para a fabricação de barcos e canoas. É conhecida também como “orelha-demacaco”, uma referência à sua vagem negra e contorcida, cuja forma se assemelha à de uma orelha.assemelha à de uma orelha. Ficha técnica Nome científico: Enterolobium contortisiliquum. Origem: Brasil. Referência no mapa: B1. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Canelade-ema A família da canela-de-ema é tropical e concentra-se principalmente na Serra do Espinhaço. Tipicamente brasileira, é comum em regiões do Cerrado e corre risco de extinção. Adapta-se bem a locais com pouca água, ventos contínuos e grande variação de temperatura. Suas flores são de uma beleza singular. Ficha técnica Nome científico: Vellozia compacta. Origem: Brasil. Referência no mapa: B2. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Macaúba A macaúba está localizada no entorno da Galeria Claudia Andujar e pode atingir 15 metros de altura. Principalmente quando jovem, possui espinhos e oferece frutos deliciosos que são utilizados em sorvetes, licores, óleo de cozinha, hidratantes capilares e até combustíveis. As demais partes da árvore podem servir para a produção de mourões e estacas, obtenção de palmito, seiva e extração de fibras para linha de pesca e redes. Ficha técnica Nome científico: Acrocomia aculeata. Origem: Brasil. Referência no mapa: B3. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. Agave Polvo Uma das plantas mais fotografadas do Inhotim, o agave polvo está localizado próximo à obra Viewing Machine, do artista Olafur Eliasson. É uma suculenta com folhas carnudas natural de desertos e montanhas. No gênero dos agaves, destacam-se também as espécies com fins comerciais, como o agave azul (Agave tequilana) que é usado na produção de tequila, e o Agave sisalana, utilizado na produção de sisal para artesanato. Ficha técnica Nome científico: Agave vilmoriniana. Origem: México. Referência no mapa: B4. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Samambaiagigante Essa grande samambaia habita ambientes tropicais e é conhecida por ocupar áreas úmidas e de baixa elevação. Cultivada no mundo todo como planta ornamental, seu rizoma – um tipo de caule – pode servir como fonte de alimento ou perfume para o óleo de coco. Ficha técnica Nome científico: Angiopteris evecta. Origem: Ásia, Austrália e Madagascar. Referência no mapa: B5. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Pata-deelefante A pata-de-elefante é uma planta ornamental que ganhou o carinho dos visitantes do Inhotim pela beleza imponente. Pode alcançar os 10 metros de altura e sua copa tem formato de tufo, remetendo a uma cabeleira. Seu tronco armazena água, fazendo com que a patade-elefante consiga sobreviver a longos períodos de estiagem. Ficha técnica Nome científico: Beaucarnea recurvata. Origem: México. Referência no mapa: B6. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Palmeira azul Bem pertinho do Magic Square, obra do artista Hélio Oiticica, encontra-se a palmeira azul, bastante utilizada no paisagismo por sua exuberância. As folhas parecem grandes leques em tom verde azulado graças a uma substância produzida no contato com a luz solar. Essa substância também garante mais resistência às folhas, protegendo-as do frio e do excesso de água. Ficha técnica Nome científico: Bismarckia nobilis. Origem: Madagascar. Referência no mapa: B7. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. Pau-brasil Árvore-símbolo do País, o pau-brasil foi muito utilizado na construção civil e naval, mas seu principal valor estava na produção do corante “brasileína”, que servia para tingir tecidos e fabricar tintas de escrever. Foi ela que deu o nome “Brasil” ao País, mas atualmente corre sério risco de extinção. Ficha técnica Nome científico: Caesalpinia echinata. Origem: Brasil. Referência no mapa: B8. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. jequitibá Exuberante, o jequitibá é uma das maiores árvores da Mata Atlântica, chegando aos 50 metros de altura. Seu nome tem origem no termo tupi para “árvore”: yekïti’bá. Admirada por muitos, emprestou seu nome a cidades, ruas, palácios e parques. Hoje enfrenta risco elevado de extinção. No Inhotim, o jequitibá oferece sombra no trajeto próximo à Galeria Valeska Soares. Ficha técnica Nome científico: Cariniana legalis. Origem: Brasil. Referência no mapa: B9. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Inhameroxo O inhame-roxo chama a atenção por sua cor e pela textura aveludada de suas folhas. É uma das várias espécies ornamentais que foram introduzidas no vocabulário paisagístico brasileiro por Roberto Burle Marx. Seus tubérculos, quando cozidos, servem como boa fonte de alimento. Ficha técnica Nome científico: Colocasia esculenta. Origem: Ásia Tropical. Referência no mapa: B10. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. COPAÍba A grande copaíba pode atingir até 30 metros de altura e possui frutos e sementes comestíveis. No Inhotim, localiza-se nas proximidades da Galeria Psicoativa Tunga. Várias partes da árvore são utilizadas na construção civil e naval, na marcenaria em geral e na medicina popular. Ficha técnica Nome científico: Copaifera langsdorffii. Origem: Brasil. Referência no mapa: B11. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. corifa As corifas destacam-se pela imponência e podem chegar a 25 metros de altura. Um dos aspectos que as tornam especiais é o fato de que morrem após o florescimento, entre 50 e 70 anos de idade. A floração é exuberante e composta por milhões de pequenas flores. Ficha técnica Nome científico: Corypha umbraculifera. Origem: Sri Lanka. Referência no mapa: B12. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Coité Coité é uma palavra originária do tupi que significa “vasilha” ou “panela”. A planta é chamada também de cuieira, cuia de árvore ou cabaça de árvore. Sua madeira, dura e forte, é utilizada na marcenaria e na carpintaria. O fruto da planta possui uma casca bem dura, que serve como vasilhame e também é própria para a fabricação de instrumentos musicais. Ficha técnica Nome científico: Crescentia cujete. Origem: América Tropical e Antilhas. Referência no mapa: B13. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. cica Parecida com uma pequena palmeira, a cica possui folhas longas, rígidas e brilhantes que podem chegar a até um metro de comprimento. É uma planta ornamental com crescimento bastante lento, o que faz com que seja valorizada no mercado. Ficha técnica Nome científico: Cycas revoluta. Origem: Japão e Indonésia. Referência no mapa: B14. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. xaxim Localizado na subida para a Piscina, de Jorge Macchi, o xaxim é uma espécie ameaçada de extinção. Em 2001, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) criou uma resolução que proíbe o corte e a exploração do xaxim na Mata Atlântica. Mesmo com todos os esforços de conservação, sua recuperação ainda não acompanha o ritmo da extração. Ficha técnica Nome científico: Dicksonia sellowiana. Origem: Brasil. Referência no mapa: B15. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Ipêamarelo Planta característica do cerrado, o lindo ipê-amarelo pode atingir os 30 metros de altura. A sua floração acontece no final do inverno. Quanto mais fria e seca for a estação, maior será a intensidade da sua florada. A madeira pode ser utilizada na construção civil, na marcenaria, na carpintaria e também na confecção de barris para envelhecimento de cachaças. Ficha técnica Nome científico: Handroanthus ochraceus. Origem: Brasil. Referência no mapa: B16. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. Filodendro A família do filodendro é muito conhecida pelos paisagistas em razão da beleza de suas folhagens e do grande número de espécies ornamentais. O filodendro é endêmico do Brasil, o que significa que não ocorre em nenhum outro lugar do mundo. Está localizado no Viveiro do Inhotim e suas mudas foram cultivadas na Estufa Equatorial, um espaço voltado para a conservação e propagação de diversas espécies que hoje compõem os jardins do Parque. Ficha técnica Nome científico: Philodendron ricardoi. Origem: Brasil. Referência no mapa: B17. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Tamareiradascanárias Nativa das Ilhas Canárias, essa tamareira dá boas-vindas aos visitantes na recepção do Inhotim. Por ser uma planta tipicamente tropical, requer calor para seu pleno desenvolvimento. Diferente de outras tamareiras, seus frutos não são comestíveis. Em compensação, os nativos das Ilhas Canárias extraem sua seiva para produzir uma espécie de mel, vendido no comércio local. Ficha técnica Nome científico: Phoenix canariensis. Origem: Ilhas Canárias. Referência no mapa: B18. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Palmeiraráfia De porte imponente, a palmeira-ráfia possui grandes folhas que podem atingir até 20 metros de comprimento. Geralmente, as flores surgem quando a planta tem entre 20 e 30 anos de idade. Depois, tem início um processo de senescência – uma morte lenta que pode levar alguns anos. A folha desta palmeira fornece a fibra “ráfia”, utilizada na produção de cestos, chapéus, esteiras, tinturas e cintos. Ficha técnica Nome científico: Raphia farinifera. Origem: África Oriental, África Central e Madagascar. Referência no mapa: B19. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Árvore-doviajante Esta curiosa árvore chama atenção pelas gigantescas folhas, semelhantes às de bananeira, dispostas em leque. Seu nome popular remete ao fato de que as bases de suas folhas são capazes de armazenar até 1,5 litro de água, que pode ser coletada em caso de necessidade. É uma planta tropical, de florestas quentes e úmidas, e não tolera frio intenso. Ficha técnica Nome científico: Ravenala madagascariensis. Origem: Madagascar. Referência no mapa: B20. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. Palmeiraandante Conhecida também como paxiúba, a palmeira-andante é uma planta ornamental que sempre desperta o interesse dos visitantes do Inhotim. Seu habitat são os estados do norte do Brasil e a América Central. Para os Yanomami, é uma espécie importante, utilizada para diversos fins, como alimentação, construção e confecção de armas. Possui um caule que pode chegar a 20 metros de altura e é sustentada por um cone de aproximadamente 25 raízes aéreas. Ficha técnica Nome científico: Socratea exorrhiza. Origem: América. Referência no mapa: B21. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. COCOde-pedra Com folhas que chamam atenção pelo brilho, esta planta ornamental resiste a longos períodos de seca. Tem porte médio e chega aos 8 metros de altura, ocorrendo geralmente em locais pedregosos e solos finos. Por ser uma espécie restrita a um habitat que vem sofrendo bastante degradação, está ameaçada de extinção. Há poucos dados disponíveis sobre a planta e, por isso, o investimento em pesquisas é tão urgente. Ficha técnica Nome científico: Syagrus ruschiana. Origem: Brasil. Referência no mapa: B22. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Ciprestedo-brejo As folhas do cipreste-do-brejo caem durante o outono e, nessa estação, a planta ganha um tom de canela. Ela se destaca bastante na paisagem ao lado da Galeria True Rouge. Por crescer em solos inundados, algumas de suas raízes se projetam para a superfície em busca de oxigenação. Ficha técnica Nome científico: Taxodium distichum. Origem: Estados Unidos. Referência no mapa: B23. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. bambuzinho Encontrado principalmente nas florestas costeiras do Ceará ao Rio de Janeiro, o bambuzinho marca presença no Inhotim próximo à obra By Means of a Sudden Intuitive Realization, do artista Olafur Eliasson. A planta, que tem um pequeno porte característico, é uma espécie do gênero Raddia, que reúne apenas cinco espécies de bambus herbáceos. Ficha técnica Nome científico: Raddia brasiliensis. Origem: Brasil. Referência no mapa: B24. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Arecadourada O alaranjado vivo de seu palmito torna esta planta extremamente atraente. A areca-dourada é bem exigente em termos climáticos, mas se adaptou muito bem ao Brasil. Não tolera frio excessivo ou longos períodos de seca, preferindo os climas mais tropicais sob a luz filtrada de outras árvores. Ficha técnica Nome científico: Areca vestiaria. Origem: Indonésia. Referência no mapa: B25. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Broméliaimperial Tipicamente tropical, a broméliaimperial chama atenção pela forma escultural e cores vibrantes. A planta corre sério risco de extinção, porque é muito comercializada em função da beleza e da alta incidência de incêndios em seu habitat natural. Seu crescimento é moderado, podendo levar 10 anos para atingir o porte adulto e florescer. Ficha técnica Nome científico: Alcantarea imperialis. Origem: Brasil, Venezuela, Nicarágua e Bolívia. Referência no mapa: B26. Localização no Inhotim: Eixo Rosa. Palmeirajuçara Conhecida também como palmito-doce, a planta é notória por seu principal produto, o palmito, muito consumido in natura ou em conserva. Infelizmente, o extrativismo ilegal do palmito tem causado o quase desaparecimento da espécie, e por isso é necessário que a população se conscientize e evite o consumo do palmito de juçara. Seu caule pode chegar aos 12 metros de altura e seus frutos roxos escuros são abundantes em maio e junho. Elegante, ela atrai vários passarinhos para a Galeria True Rouge. Ficha técnica Nome científico: Euterpe edulis. Origem: Brasil, Paraguai e Argentina. Referência no mapa: B27. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Palmeiraanã A palmeira-anã, que pode atingir 3 metros de altura, mostra todo o seu potencial ornamental no Restaurante Tamboril. Ela leva também o nome de tamareira-anã e se desenvolve tanto ao sol como a meia-sombra, além de tolerar bem a seca. Durante o verão, seus frutos são mais abundantes e atraem passarinhos. Ficha técnica Nome científico: Phoenix roebelenii. Origem: Índia e Laos. Referência no mapa: B28. Localização no Inhotim: Eixo Amarelo. Jacarandápreto Tem uma das madeiras mais valorizadas do País e é explorada desde o Brasil colonial. Em razão disso, está na lista do IBAMA de espécies ameaçadas de extinção. O jacarandá-preto é utilizado em obras de marcenaria de luxo e em instrumentos musicais, como pianos. Pode atingir 25 metros de altura e floresce entre setembro e novembro, ao passo que os frutos amadurecem em agosto ou setembro. Ficha técnica Nome científico: Dalbergia nigra. Origem: Brasil. Referência no mapa: B29. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Buritirana Margens de rios, savanas, matas úmidas e de galeria são os habitats mais comuns da buritirana, que é conhecida também como buriti-mirim e caranã. Seu caule pode chegar aos 20 metros de altura e é coberto por espinhos cônicos e rígidos. Os frutos são pequenos, cobertos por escamas castanho-avermelhadas, de onde é extraído suco semelhante ao do buriti. Ficha técnica Nome científico: Mauritiella armata. Origem: Norte da América do Sul. Referência no mapa: B30. Localização no Inhotim: Eixo Laranja. Esperamos por sua próxima visita. www.inhotim.org.br Atendimento Amigos do Inhotim [email protected] 31 3571 9717