7º Ano E.F. - Colégio Objetivo – Anápolis

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COLÉGIO PRIME
Av. Juscelino Kubistchek, s/n, Q13, Lt33e, Jundiaí, Anápolis, Goiás.
Ensino Fundamental
7º Ano
1º Bimestre 2017
Resumo para a Avaliação a ser realizada no dia 08 de Março
Anápolis, 18/02/2017
Professora: Talita
Queda do Império Romano
O colapso do Império Romano sentiu um de seus maiores golpes quando, em 395, o imperador Teodósio dividiu
os territórios em Império Romano do Ocidente e do Oriente. Em 330, o imperador Constantino criou a cidade de
Constantinopla no local onde anteriormente localizava-se a colônia grega de Bizâncio. Não sentido os reflexos da
desintegração do Império Romano, a cidade de Constantinopla aproveitou de sua posição estratégica para transformarse em um importante centro comercial.
Cercada por águas e uma imponente fortificação, a cidade de Constantinopla tornou-se uma salvaguarda aos
conflitos que marcaram o início da Idade Média. Com o passar do tempo, o Império Bizantino alcançou seu esplendor
graças à sua prosperidade econômica e seu governo centralizado. No governo de Justiniano (527 – 565), o império
implementou um projeto de expansão territorial que visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império
Romano.
Ao longo de seu reinado, Justiniano conseguiu conter o avanço militar dos persas e búlgaros sob a região
balcânica. Logo depois, empreendeu a expulsão dos vândalos do Norte da África. Mais tarde, deu fim à dominação
gótica na Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar a reagrupar os antigos domínios
da Roma Antiga, Justiniano não conseguiu resistir às novas invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação
árabe no Norte da África.
No plano político, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos antigos códigos jurídicos
romanos. Formando um conjunto de juristas influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis
que formaram o chamado Corpo do Direito Civil. Apesar de empreender a ampliação dos domínios do império,
Justiniano foi vítima de uma grande conturbação.
Na Revolta de Nika (532), vários populares organizaram um movimento em protesto contra as pesadas cargas
tributárias e o grande gasto empreendido nas campanhas militares.
Mesmo contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu influência dos valores da cultura
grega e asiática. Um dos traços mais nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas particularidades de
sua prática religiosa cristã. Divergindo de princípios do catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a
natureza física de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso, repudiavam a adoração de imagens
chegando até mesmo a liderarem um movimento iconoclasta.
Essas divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do Oriente estabeleceu a
divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer
uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com lideranças diferentes das de
Roma.
Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento
cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império. No século
XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla.
Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da
Turquia.
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Império Bizantino
O Império Bizantino se constituiu da divisão do Império Romano, no ano de 395, em duas partes: Império
Romano do Oriente, com capital em Constantinopla e Império Romano do Ocidente, com capital em Milão.
A cidade de Constantinopla, antes denominada Nova Roma, foi fundada por Constantino no ano de 330, no local onde
existia a colônia grega de Bizâncio (hoje Istambul, capital da Turquia), na região entre a Europa e a Ásia, na passagem
do mar Egeu para o mar Negro. Protegida por muralhas e cercada de água por três lados, a península sobreviveu às
invasões bárbaras em toda a Idade Média.
O principal imperador bizantino foi Justiniano (527-565), em seu governo o Império Bizantino atingiu o máximo
esplendor. Enquanto no Ocidente, durante a Alta Idade Média, o Império Romano era devastado pelas invasões de
diversos povos, Justiniano conseguia manter a unidade do Império Romano do Oriente, que compreendia a península
Balcânica, a Ásia Menor, a Síria, a Palestina, o norte da Mesopotâmia e o nordeste da Ásia. Foi também o responsável
pela temporária reconquista de grande parte do Império Romano do Ocidente, incluindo a cidade de Roma.
O governo de Justiniano
Filho de camponeses, Justiniano chegou ao trono em 527. Sua mulher, Teodora, exerceu decisiva influência
sobre a administração do Império, determinando muitas decisões tomadas por Justiniano. No poder, Justiniano procurou
organizar as leis do Império. Encarregou uma comissão de juristas de elaborar o Digesto, uma espécie de manual de
Direito destinado aos estudantes, que foi publicado em 533. Nesse mesmo ano foram publicadas as Institutas, com os
princípios fundamentais do Direito Romano e no ano seguinte concluiu o Código de Justiniano.
As três obras de Justiniano – que na verdade, era uma compilação das leis romanas desde a República até o Império
Romano, foram depois reunidas numa única obra o Codex Justinianus, depois chamado de Corpus Juris Civilis (Corpo
de Direito Civil).
Economia, religião e cultura bizantina
Situada numa posição privilegiada, Constantinopla era ponto de passagem para os comerciantes que circulavam entre o
Oriente e o Ocidente. A cidade possuía diversas manufaturas, como as de seda e um comércio desenvolvido.
Justiniano procurou usar a religião para unir o mundo oriental e ocidental. Procedeu a construção da catedral de
Santa Sofia (532 a 537), monumento arquitetônico no estilo bizantino, voltada para a expressão da fé cristã, com sua
enorme cúpula central, apoiada em colunas que terminam em capiteis ricamente trabalhados. Quando os turcos
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tomaram Constantinopla, em 1453, foram acrescentados a ela os quatro mirantes que caracterizam os templos
islâmicos.
O cristianismo predominou no Império Bizantino, embora tenha se desenvolvido de forma peculiar. O Imperador
passou a ser considerado o principal chefe da Igreja. Desprezavam as imagens, podiam adorar apenas Deus, cuja
imagem também não podia ser reproduzida. As imagens eram denominadas ícones, levando os bizantinos a um
movimento de destruição conhecido como Iconoclastia. Questionando os dogmas cristãos pregados pelo clero que
seguia o papa de Roma, deram origem a algumas heresias - correntes doutrinárias discordantes da interpretação cristã
tradicional. As diferenças entre Oriente e Ocidente, e as disputas pelo poder entre o papa e o Imperador culminaram na
divisão da Igreja, em 1054, criando uma cristandade ocidental, chefiada pelo papa e uma oriental, chefiada pelo
imperador. Esse fato recebeu o nome de Cisma do Oriente. A cultura bizantina apesar de refletir profundas influências
romanas, sofreram claras influências da Cultura Helenística. Adotaram o grego como idioma oficial, no século III,
mantiveram constantes relações com os povos asiáticos, além de vivenciarem a invasão persa e o posterior assedio
árabe. A arte combinava o luxo e a exuberância do Oriente.
A queda do Império Bizantino
A estabilidade do Império Bizantino esteve por algum tempo ameaçada por dificuldade financeira. No auge do
governo Justiniano, no século VI, seguiu-se um longo período de decadência. Com a morte de Justiniano em 565, as
dificuldades cresceram. Árabes e búlgaros intensificaram as tentativas de entrar no Império. Durante a Baixa Idade
Média (séculos X a XV), além das pressões dos povos e impérios nas suas fronteiras orientais e perdas de territórios, o
Império Bizantino foi alvo da retomada expansionista ocidental, a exemplo das Cruzadas.
Com a expansão dos turcos-otomanos no século XIV, tomando os Bálcãs e a Ásia Menor, o império acabou
reduzido à cidade de Constantinopla. O predomínio econômico das cidades italianas ampliou o enfraquecimento
Bizantino, que chegou ao fim em 1453, quando o sultão Maomé II destruiu as muralhas de Constantinopla com
poderosos canhões. Os turcos transformaram-na em sua capital, passando a chamá-la de Istambul, como é conhecida
hoje.
Império Árabe:
A civilização islâmica teve suas origens na península Arábica (entre Ásia e África) com clima desértico. A união
do povo árabe foi feita pelo profeta Maomé – através da Guerra Santa.
Maomé torna-se fundador do islamismo religião Monoteísta - Muçulmana ou Maometana.Devido suas pregações
Maomé foi obrigado a fugir de Meca para Yathrib posterior chamado Medina isso ocorreu em 622 episodio conhecido
como Hégira.
Aos poucos Maomé difundiu a religião organizou exercito e conquistou Meca e a Caaba foi destruída e foi transformada
em centro de orações lá foi criada uma nova organização política e Religiosa. O Islamismo que tem o significado
submissão a Ala essa submissão e chamada de Islão.
Tinha regras a seguir e dogmas sagrados como: crer em Alá, Fazer 5 orações diárias, ser generoso aos pobres e
dar esmolas, Cumprir Jejum durante o (ramadã) mês de Jejum e Ir a Meca uma vez na vida.
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✓ Alcorão Livro sagrado que continha Instruções que contribuem para a ordem social. Proíbe que consumisse
carne de porco e consuma bebidas alcoólicas, pratique jogos de azar, roubo e punido.
✓ Escravidões são permitidas.
✓ Predestinação – tudo já esta pré-estabelecido por Alá. Após a Morte de Maomé divisão entre seitas
✓ Sunitas – defendia como chefe de estado o Califa e aceitavam além do Alcorão as Sunas.
✓ Xiitas – Chefe de estado que devia ser descendente de Maomé o chefe da comunidade o Imã e inspirado por Alá
e deve obediência ao Imã e aceita apenas o alcorão, os xiita se encontra no Irã e no Iêmem.
✓ Estado Mulçumano era um governo teocrático os califas – poder religioso, militar e a expansão Primeira etapa
(662 -661) conquista a persa.
✓ Três instrumentos que chegaram a Europa através dos Árabes: Bússola, a pólvora e o papel.
✓ No campo cultural e na Literatura – “As mil e uma noites”, que reflete a vida de luxo e prazeres do califado de
Bagdá.
✓ A Escultura e pintura eram usadas na Decoração de templos onde continha em arabescos desenhos baseados
motivos geométricos ou vegetais e uma bela tapeçaria.
✓ No campo da Matemática os árabes foram responsáveis pela álgebra e trigonometria
✓ Na Física e Química eles descobriram meios e técnicas para dominar a técnicas como o álcool, o salitre, o acido
sulfúrico etc.
✓ Na Medicina ocorrem novas técnicas cirúrgicas e doenças como varíola e o sarampo e no campo da Filosofia
ocorre estudo das obras Aristóteles e preservação dessas ideias em manuscritos.
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