Caracterização Granuloquímica de Rochas Potássicas - Unifal-MG

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Seminário de Inicia ção Científica da UNIFAL-MG – Edi ção 2012
Caracterização Granuloquímica de Rochas Potássicas da Região de
Poços de Caldas, MG.
Patrícia Gonçalves*, Mayara D. Sena, Caroline C. Gonçalves, Gabriel C. C. Jerônimo, Carolina Del
Roveri
*[email protected]
Grupo de Pesquisa em Recursos Minerais, Instituto de Ciência e Tecnologia.
Palavras-chave: caracterização; rochas potássicas; fertilizantes; cerâmica;
Introdução
No Maciço Alcalino de Poços de Caldas, MG
ocorrem rochas potássicas. O objetivo do
trabalho no período foi realizar a caracterização
granuloquímica de algumas amostras de rocha
potássica, para fomentar a determinação de seu
potencial em processos de flotação para
concentração de potássio na fabricação de
fertilizantes.
Material e Métodos
Foram caracterizadas duas amostras de rochas
potássicas, da região de Poços de Caldas. Estas
foram fragmentadas com marretas e britadas em
britador de mandíbulas Contenco em 2 mm. Os
materiais foram homogeneizados e quarteados
por
quarteador
Jones.
Foi
realizado
peneiramento à seco no peneirador vibratório
suspenso em conjunto de peneiras de ¾”, ½”,
3/8”, 4,75 mm, 3,35 mm, 2,36 mm e coletor. Em
parceria com a Mineração Curimbaba foram
realizadas análises químicas.
Resultados e discussão
Na tabela 1 são apresentados os resultados
referentes às amostras estudadas, no que diz
respeito às porcentagens de óxido de potássio.
Pode-se observar que não há concentração
natural expressiva de potássio na forma de óxido
nas frações mais finas estudadas, o que pode
dificultar processos de beneficiamento, em
especial a flotação.
Diâmetro Médio
Amostra 1
Retido
simples
(%)
3/4''
Amostra 2
K2O
Retido
simples
(%)
K2O
10.31
8.59
12.45
12.80
1/2''
46.32
8.94
25.21
13.00
3/8''
21.07
8.77
18.09
12.90
4,75 mm
10.85
8.27
22.70
12.80
3,35 mm
2.79
8.36
9.97
13.00
2,36 mm
1.72
8.33
6.67
13.00
Coletor
5.41
8.11
4.91
12.40
Tabela 1: Análise Granuloquímica das Amostras 1 e 2.
Conclusões
Nesta etapa do trabalho pôde-se concluir que as
amostras não apresentam diferenças texturais,
granulométricas e químicas que facilitem a
concentração de potássio visando aplicação na
produção de fertilizantes de liberação lenta.
Agradecimentos
Os autores agradecem à UNIFAL-MG e
FAPEMIG pelas bolsas concedidas, referentes
aos editais PAIR/PAIND/2011-2012 e BIC
JÚNIOR/FAPEMIG/2011-2012.
Referências bibliográficas
ARAÚJO, M. S. Estudo de Rocha Potássica como Fertilizante de
Liberação Lenta. 2010. 26 f. Projeto (Graduação) - Curso de
Engenharia Metalúrgica, Departamento de Engenharia Metalúrgica e
de Materiais, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2010.
MORAES, F. T.; JIMÉNEZ-RUEDA, J. R. Fisiografia da Região do
Planalto de Poços de Caldas, MG/SP. Revista Brasileira de
Geociências, São Paulo, n., p.196-208, mar. 2008. Mensal.
Disponível
em:
<http://www.sbgeo.org.br/pub_sbg/rbg/
vol38_down/3801/8979.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2012.
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