VISITA DE ESTUDO A LISBOA Teatro Politeama e Museu da Água Reportagem de Carlos Rodrigues – 4º ano Tudo começou quando nos reunimos na escola. As 7h45 da manhã era a hora de saída, mas só saímos às 8h15. No autocarro conhecemos o nosso motorista, chamado Hugo Fonseca, que podíamos tratar por Huguinho, Sr. Huguinho. PEQUENA SEREIA de Filipe La Féria: Quando chegamos a Lisboa fomos ao Teatro Politeama vera a Pequena Sereia do Filipe La Féria. Foi uma peça de teatro muito interessante onde os atores cantam muito bem. Mas houve uma coisa da qual eu não gostei. A parte em que a Ariel perde a cauda, na minha opinião e como havia um búzio no palco, ela podia ter entrado dentro do búzio e, não se vendo lá para dentro, podia tirar aí a cauda. De resto foi muito giro, na minha opinião dos mais giros de sempre. MUSEU DA ÁGUA: No final do teatro fomos para o Museu da Água, antiga Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos. Quando lá chegámos pensei que nos iam ensinar muitas coisas e foi realmente o que aconteceu. Mas eu esperava encontrar outro tipo de museu e foi totalmente diferente. Antigamente o Museu tinha tido funções relacionadas com a necessidade de água na cidade de Lisboa. Transcrevo um excerto do site do museu com a componente histórica deste local: O crescimento populacional na cidade de Lisboa fez com que a água abastecida pelo Aqueduto das Águas Livres se tornasse insuficiente. Como resposta às carências existentes foi construído, entre 1871 e 1880, um novo aqueduto abastecedor: o aqueduto do Alviela, preparado para transportar água captada a 114 km a norte de Lisboa, originária das nascentes dos Olhos de Água do rio Alviela. Na cerca de um extinto convento franciscano, ocupado pela ordem religiosa dos Barbadinhos Italianos, entre 1747 e 1834, foi instalado o reservatório final da água transportada pelo aqueduto do Alviela, que foi denominado Reservatório dos Barbadinhos. Junto do Reservatório dos Barbadinhos foi construída uma estação elevatória a vapor, destinada a bombear água do aqueduto do Alviela para a cidade de Lisboa, que inaugurou a 3 de Outubro de 1880. O edifício desta estação elevatória era composto por três corpos: o depósito de carvão, ou carvoaria, a zona das caldeiras e a zona das máquinas a vapor. A “Sala das Máquinas” localizava-se no piso superior da zona do edifício e albergava as 4 máquinas a vapor, do fabricante francês E. Windsor & Fils (Ruão, Normandia), adquiridas em 1876. No piso térreo encontrava-se a “Sala das Bombas”, onde residiam as respetivas bombas. Num outro corpo estavam as cinco caldeiras, na designada “Sala das Caldeiras”. O terceiro corpo deste edifício serviu como depósito de carvão, para alimentar as caldeiras e respetivas fornalhas. O edifício contava ainda com uma chaminé no exterior, de 40 metros de altura e 1,8 metros de diâmetro interior, para realizar a extração do fumo da queima do carvão. Tanto as caldeiras como a chaminé foram demolidas na década de 50, do século XX, após vários anos de inatividade. A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos esteve em funcionamento entre 1880 e 1928. Atualmente preserva as antigas máquinas a vapor e respetivas bombas, testemunhos enriquecedores da arqueologia industrial. Ou seja, esta estação tinha como principal função mandar água para a casa das pessoas. Foi muito importante, até que tudo começou a funcionar com eletricidade. O CICLO DA ÁGUA: Aprendemos, também coisas sobre o ciclo da água, que consiste em evaporação, condensação, precipitação e infiltração. OUTRA CURIOSIDADE: D João V, com o dinheiro vindo do Brasil, mandou construir o Aqueduto de Águas Livres. Tem 58 km e levava água até aos chafarizes de Lisboa. No terramoto de 1755 o aqueduto nem estremeceu. Sabiam? E assim foi a nossa visita a Lisboa.