do estudo acima - Comunidade Cristã El Shaddai

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O CALENDARIO DE DEUS
(As Festas Bíblicas)
 Eclesiastes 3:1-6 – NVI = 1 Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada
propósito debaixo do céu: 2 tempo de nascer e tempo de morrer, tempo de
plantar e tempo de arrancar o que se plantou, 3 tempo de matar e tempo de
curar, tempo de derrubar e tempo de construir, 4 tempo de chorar e tempo
de rir, tempo de prantear e tempo de dançar, 5 tempo de espalhar pedras e
tempo de ajuntá-las, tempo de abraçar e tempo de se conter, 6 tempo de
procurar e tempo de desistir, tempo de guardar e tempo de lançar fora”.
INTRODUÇÃO
A Bíblia ensina que Deus tem um plano detalhado para as nossas vidas. Esse plano inclui
tempos cruciais determinados nos quais Ele deseja realizar certas coisas para nós.
Deus tem diferentes tipos de “tempos determinados”. Alguns são eventos que acontecem
uma única vez: há apenas uma vez para nascer fisicamente e apenas uma vez para morrer. Outros são
eventos repetidos: cada novo ano traz um tempo para plantar e um novo tempo para colher.
Alguns “tempos determinados” se repetem tão regularmente que eles geram um calendário.
Existem os “ciclos de Deus”: “semanal”, “mensal” e “anual”.
Deus ressaltou de modo enfático a importância de estabelecer um “ciclo de vida” para o seu
povo.
Primeiro foi o plano de Deus para o “Shabat” (ou “Shabbat”, “Sãbhath”), um “ciclo semanal”
de “descanso” por meio do qual somos fortalecidos a cada semana enquanto fazemos uma pausa para
celebrar a bondade de Deus. O “Shabat” foi designado para nos ensinar a bondade de Deus e liberar
fé (confiança) para andarmos na Sua bênção.
“Shabat” é um verbo que significa “descansar”, “repousar”, “fazer cessar”, “fazer calar”, “pôr
de lado”, “deixar”. Mas, biblicamente, a sua direção é para expressar a ideia de “descanso”; “absterse do trabalho”, especialmente no “sétimo dia” (Êxodo 20:8-11). É dessa raiz que se origina o
substantivo para “Sabat” (“sábado”), palavra que designa o tempo a ser reservado para o descanso.
O verbo “Shabat” é usado em referência a Deus, para descrever seu “descanso” depois de
concluir a criação (Gênesis 2:1-3). Este exemplo divino estabeleceu a exigência do “descanso” que o
1
Eterno deseja para o seu povo, para que viva de maneira agradável a Ele, uma vida plena de louvor e
adoração (Êxodo 31:12-17).
O “Shabat” é fundamental para adquirirmos uma mentalidade de prosperidade. Ele nos
ensina o coração de Deus para os seus filhos – que Deus é um Pai generoso que quer que Seus filhos
experimentem a Sua bondade e desfrutem as Suas bênçãos!
É interessante notar que o “Shabat” foi uma das primeiras ordens de Deus à raça humana. O
“Shabat” foi instituído, não no Monte Sinai, mas na criação do universo (Gênesis 2:2-3 = “2 No sétimo
dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. 3 Abençoou Deus o sétimo dia
e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação”).
Embora a maioria dos cristãos hoje não guarde o “Shabat”, ele provavelmente é mais
necessário agora do que nunca antes na história.
O “Shabat” faz parte dos planos de Deus para a humanidade; é um “ciclo semanal” de
“descanso” por meio do qual somos fortalecidos a cada semana enquanto fazemos uma pausa para
celebrar a bondade de Deus.
O “Shabat” foi designado para nos ensinar a bondade de Deus e liberar fé (confiança) para
andarmos na Sua bênção.
Embora a maioria dos cristãos não observe o “Shabat” e as outras “Festas Bíblicas”, cremos
que essa maioria reconhece que essas observâncias estão na Bíblia.
Deus também nos deu um “ciclo mensal”, a cerca do qual a maioria dos cristãos nem sequer
está ciente: é o que os judeus chamam de “Rosh Chodesh”. Esse dia é importante para Deus, no
entanto, a maioria das “igrejas” nunca fala sobre esse ciclo nem o honra, como o “Shabat”.
“Rosh Chodesh” é a expressão hebraica para “inicio do mês”. É uma celebração alegre ao
Senhor, feita no primeiro dia de cada mês (é o momento de dar a Deus as primícias).
“Rosh Chodesh” significa em hebraico “Cabeça do Mês” ou “Início do Mês”.
“Rosh Chodesh” é um tempo para nos reunir com o objetivo de buscar a Deus e a Sua direção
para o mês que está diante de nós.
“Rosh Chodesh” é uma expressão do princípio das primícias (que é outra coisa que os cristãos
não entendem). Portanto, para entendermos o “Rosh Chodesh”, precisamos entender as primícias.
“Rosh Chodesh” é uma figura do que Yeshua (Jesus) veio fazer. Quando o “Rosh Chodesh”
celebra o início de um novo mês, ele nos lembra de que Jesus traz vida a partir da morte!
A Bíblia às vezes chama “Rosh Chodesh” de “Festival ou Festa da Lua Nova” (Números 28:14 e
29:6). Esta “festa” é observada até hoje pelo judaísmo, na qual se celebra o inicio de cada mês lunar
do calendário.
O calendário hebraico é um calendário do tipo “lunissolar” cujos meses são baseados nos
“ciclos da lua”, enquanto o ano é adaptado regularmente de acordo com o “ciclo solar”. Por isso ele é
composto alternadamente por anos de 12 ou 13 meses (mês em hebraico deriva do radical da palavra
“novo”; isto se dá porque o primeiro dia de cada mês é sempre o primeiro dia de lua nova. O “ciclo
lunar” é de aproximadamente 29 dias e meio, o que gera uma alternação de meses com 29 ou 30 dias
2
– não podemos esquecer também que no calendário judaico o dia começa às dezoito horas ou seis
horas da tarde e os dias da semana não possuem nomes, com exceção do “Shabat”, o sétimo dia; os
demais são: primeiro dia, segundo...).
Aqui, nesse estudo, queremos examinar o “calendário anual de Deus de tempos
determinados” (as “festas fixas”). O calendário de Deus forma um “ciclo anual” destinado por Ele a
quebrar a opressão do inimigo e a nos levar a uma nova experiência das Suas bênçãos todos os anos.
Vemos que o “ciclo anual” de Deus de “festas fixas” possui a designação para nos atrair à
presença de Deus ao longo de cada ano.
Deus designou essas “festas” para quebrar a opressão de Satanás e fazer com que habitemos
na Sua glória.
Celebrar as “festas bíblicas” nos ensina os caminhos de Deus para que possamos seguir em
frente e herdar as Suas promessas.
Cada “festa” está associada à dimensão das ofertas, da adoração e da fé – atos que produzem
um cordão de três dobras que não se rompe com facilidade (Eclesiastes 4:12).
 VEJAMOS O “CALENDÁRIO ANUAL DE DEUS DE TEMPOS DETERMINADOS” (AS “FESTAS FIXAS”):
1. “Páscoa” (“Pessach”) – “Festa dos Pães Asmos” (“Matzot”), que começa um dia após a “Páscoa” e
dura sete dias, sem comer fermento, e “Dia das Primícias” (“HaBikurim”), que é o segundo dia da
“Festa dos Pães Asmos”; assim é chamado, porque era o dia em que os primeiros frutos da terra
(os frutos maduros da cevada) eram apresentados ao Senhor – Levíticos 23:9-14.
2. “Pentecostes” (ou “Shavuot”) – “Festa das Semanas” (sete semanas), cuja contagem começava no
segundo dia da “Páscoa”, ou seja, juntamente com a “Festa dos Pães Asmos”. Passadas as sete
semanas, no quinquagésimo dia (“Pentekoste” em grego) ocorria a festa.
3. “Tabernáculos” (“Sukkot”) – “Festa das Trombetas” (que é a comemoração do “Rosh Hashaná”:
“Ano Novo Judaico”), “Dias de Temor” – dez dias, e o “Dia da Expiação” ou “Dia do Perdão” (“Yom
Kippur”).
 Resumindo: Primeiro Mês  “Páscoa”/“Festa dos Pães Asmos”/“Dia das Primícias”  Terceiro
Mês  “Pentecostes” (ou “Shavuot”) Sétimo Mês  “Festa das Trombetas” (“Rosh
Hashaná”)/“Dias de Temor”/“Yom Kippur”/“Tabernáculos”.
Cada “festa fixa” será explicada detalhadamente nesse estudo.
O “Shabat”, o “Rosh Chodesh” (“Festa da Lua Nova”) e as “Festas Fixas” devem exaltar o
Messias, o Senhor Jesus, o Cristo – Yeshua HaMashiach!
Não devemos e não podemos julgar quem participa ou deixa de participar destas celebrações!
Mas, participar com consciência, sem legalismo ou ritualismo, nos sincronizam com as bênçãos de
cada celebração!
 Colossenses 2:16 = Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou
bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa [“Pessach”, “Shavuot”, “Hag Zikarou
3
Teruah”, “Rosh Hashaná”, “Yom Kippur”, “Sukkot”] ou à celebração das luas novas [“Rosh
Chodesh”] ou dos dias de sábado [“Shabat”] – acréscimo nosso.
 2 Crônicas 2:4 = “Agora estou para construir um templo em honra do nome do Senhor, o meu
Deus, e dedicá-lo a ele, para queimar incenso aromático diante dele, apresentar regularmente o
pão consagrado e fazer holocaustos todas as manhãs e todas as tardes, nos sábados, nas luas
novas e nas festas fixas do Senhor, o nosso Deus. Esse é um decreto perpétuo para Israel”.
Panorama Geral do Calendário Bíblico
A Bíblia nos oferece uma revelação extensa e detalhada do “calendário anual de Deus”.
 Deuteronômio 16:16-17 = 16 Três vezes por ano todos os seus homens se apresentarão ao Senhor,
ao seu Deus, no local que ele escolher, por ocasião da festa dos pães sem fermento [“Páscoa” –
“Pessach”], da festa das semanas [“Pentecoste” ou “Shavuot”] e da festa das cabanas
[“Tabernáculos” – “Sukkot”]. Nenhum deles deverá apresentar-se ao Senhor de mãos vazias: 17
cada um de vocês trará uma dádiva conforme as bênçãos recebidas do Senhor, do seu Deus –
acréscimo nosso.
Há três tempos principais determinados no “calendário de Deus”.

Em Êxodo 23:14-17, o Senhor afirma: “Três vezes por ano vocês me celebrarão festa”: 14 Três
vezes por ano vocês me celebrarão festa. 15 Celebrem a festa dos pães sem fermento [“Páscoa”];
durante sete dias comam pão sem fermento, como eu lhes ordenei. Façam isto na época
determinada do mês de abibe, pois nesse mês vocês saíram do Egito. Ninguém se apresentará a
mim de mãos vazias. 16 Celebrem a festa da colheita dos primeiros frutos [“Pentecostes”] do seu
trabalho de semeadura. Celebrem a festa do encerramento da colheita [“Tabernáculos”], quando,
no final do ano, vocês armazenarem as colheitas. 17 Três vezes por ano todos os homens devem
comparecer diante do Senhor soberano – acréscimo nosso.
 “Celebrem a festa dos pães sem fermento...” (pães asmos ou ázimos – a “Páscoa” (“Pessach”),
celebrada no começo da primavera: março ou abril).
 “Celebrem a festa da colheita...” (a “Festa de Pentecostes” (ou “Shavuot”), celebrado no fim da
primavera: maio ou junho).
 “Celebrem a festa do encerramento da colheita...” (ou “Festa da Congregação” – a “Festa dos
Tabernáculos” (“Sukkot”), celebrada no outono: setembro ou outubro).
“As festas bíblicas são ordens sagradas do Eterno. Elas não são apenas judaicas; são, antes de
tudo, de Adonai Elohim, declaradas como estatuto perpétuo (Êxodo 12:1-14; Levítico 23:1-44; 2
Crônicas 2:4). Essas festas não são um convite para que a Igreja volte à primeira aliança, mas, para
sustentar a mensagem que elas transmitem. Elas apontam para o fim, para o Cordeiro e a sua segunda
vinda”.
PÁSCOA (“PESSACH”)
 Êxodo 12:1-14 = 1 O Senhor disse a Moisés e a Arão, no Egito: 2 Este deverá ser o primeiro mês do
ano para vocês. 3 Digam a toda a comunidade de Israel que no décimo dia deste mês todo homem
4
deverá separar um cordeiro ou um cabrito, para a sua família, um para cada casa. 4 Se uma
família for pequena demais para um animal inteiro, deve dividi-lo com seu vizinho mais próximo,
conforme o número de pessoas e conforme o que cada um puder comer. 5 O animal escolhido será
macho de um ano, sem defeito, e pode ser cordeiro ou cabrito. 6 Guardem-no até o décimo quarto
dia do mês, quando toda a comunidade de Israel irá sacrificá-lo, ao pôr-do-sol. 7 Passem, então,
um pouco do sangue nas laterais e nas vigas superiores das portas das casas nas quais vocês
comerão o animal. 8 Naquela mesma noite comerão a carne assada no fogo, juntamente com
ervas amargas e pão sem fermento. 9 Não comam a carne crua, nem cozida em água, mas assada
no fogo: cabeça, pernas e vísceras. 10 Não deixem sobrar nada até pela manhã; caso isso
aconteça, queimem o que restar. 11 Ao comerem, estejam prontos para sair: cinto no lugar,
sandálias nos pés e cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor. 12
Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens
como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor! 13 O sangue
será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei
adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito. 14 Este dia será um
memorial que vocês e todos os seus descendentes o comemorarão como festa ao Senhor.
Comemorem-no como decreto perpétuo.
 Marcos 14:1 = “Faltavam apenas dois dias para a Páscoa e para a festa dos pães sem fermento. Os
chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam procurando um meio de flagrar Jesus em algum
erro e matá-lo”.
 Lucas 2:41 = “Todos os anos seus pais iam a Jerusalém para a festa da Páscoa”.
 Lucas 22:1 = “Estava se aproximando a festa dos pães sem fermento, chamada Páscoa”.
 João 6:4 = “Estava próxima a festa judaica da Páscoa”.
 João 13:1 = “Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em
que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os
até o fim”.
A “Páscoa” é a primeira “festa fixa” do “ciclo anual de Deus” (incluindo a “Festa dos Pães
Asmos” e “Dia das Primícias”).
A “Páscoa” inicia o “ciclo anual da redenção de Deus”.
A “Páscoa” tem o propósito de nos colocar num caminho que nos leve para mais perto de
Deus e a uma nova experiência da sua glória.
É triste dizer, mas a maioria dos cristãos hoje conhece muito pouco sobre a “Páscoa”. Os
cristãos hodiernos não sabem o que é ou como celebrar a “Páscoa”.
Para quem não está familiarizado com a “Páscoa”, eis um resumo em uma frase do que é a
“Páscoa”: “A Páscoa é a celebração da redenção e libertação pelo sangue do Cordeiro”.
Para os judeus, a “Páscoa” era (e é) uma celebração do poder de Deus que os libertou da
escravidão do Egito. Os judeus eram escravos e estavam sob uma opressão amarga, mas eles
clamaram a Deus, e Ele os libertou através do que ficou conhecido como a “Páscoa”.
5
Os cristãos também têm uma libertação a celebrar. Estávamos cativos sob a opressão de um
inimigo cruel: Satanás.
A “Páscoa” é um retrato vívido de como Deus nos libertou.
Há quem pense que a “Páscoa” é somente para os judeus. Mas o Novo Testamento diz que a
“Páscoa” é uma celebração para todos nós. Em 1 Coríntios 5:7-8, Paulo exorta a “igreja de Corinto”, de
maioria gentia, a “entrar” na celebração da “Páscoa”: “7 Livrem-se do fermento velho, para que sejam
massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. 8
Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da
perversidade, mas com os pães sem fermento da sinceridade e da verdade”.
Na “Igreja primitiva”, a “Páscoa” era considerada a celebração mais importante do ano.
Yeshua e os apóstolos celebraram a “Páscoa”. A “última ceia” foi uma celebração da “Páscoa”
(Mateus 26:17-30)!
 “A Páscoa é a celebração do amor e do poder do Eterno em libertar o seu povo das mãos do
inimigo”.
A “Páscoa” não é para ser somente um ritual religioso ou um feriado. É um tempo
estabelecido pelo Altíssimo para que certas ocorrências espirituais aconteçam em nossa vida.
 A “Páscoa” é um tempo de:
1. Louvar ao Senhor por sua obra de libertação no passado.
2. Buscar ao Senhor para uma renovada manifestação do seu poder de libertação.
3. Crescer na fé por sua obra no futuro.
 AS ORIGENS DA “PÁSCOA”:
O nome “Páscoa” vem da passagem do anjo da morte sobre os israelitas. A palavra “Páscoa”
vem do hebraico “Pessach”, que significa “passar por cima” (ou “passagem”), no sentido de “poupar”.
Para entender a Páscoa é bom então perguntar, o que foi “poupado” na “Páscoa”?
A resposta é: os “israelitas” foram poupados.
Havia chegado o tempo do “juízo de Deus”, que teria atingido a todos. Mas o Senhor
concedeu aos israelitas uma maneira de escaparem. A chave para o resgate deles não estava num
exército. Não estava em alguma ação grandiosa ou heróica, mas sim num puro e imaculado
CORDEIRO.
Quando o sangue do cordeiro foi colocado nos umbrais das portas, o Senhor aceitou a morte
daquele cordeiro em lugar dos primogênitos de Israel. Eles foram poupados pelo anjo da morte
(literalmente, “foram pulados”).
A palavra grega para “Páscoa” é: “Pascha”.
 Muitas coisas aconteceram na “Páscoa”:
1. Pelo sangue do cordeiro, Israel foi REDIMIDO!
6
2. O juízo de Deus foi desviado deles!
3. Os deuses do Egito foram julgados, e o poder deles foi quebrado!
4. Israel foi liberto da opressão e do cativeiro!
5. Eles foram libertados para entrarem no gozo das promessas do Senhor!
Deus ordenou aos judeus do antigo Testamento que guardassem a “Páscoa” para ensinar-lhes
a importância da redenção pelo sangue.
Mas a “Pascoa” também era guardada pelos cristãos do Novo Testamento para lembrar a obra
redentora de Deus, através de Yeshua!
A Bíblia nos diz que a “Páscoa” deve ser um “decreto perpétuo”; uma celebração para todos
os tempos.
Muitos cristãos não entendem que a “Páscoa” é tanto uma “festa” do Novo Testamento
quanto uma “festa” do Antigo Testamento.
 A “Páscoa” é vista ao longo de todo o Novo Testamento:
1. Jesus e os apóstolos celebravam a “Páscoa” (Mateus 26:17; Marcos 14:1; Lucas 2:41-42; João 6:4 e
13:1).
2. A Ceia do Senhor original foi uma refeição de “Páscoa” (Mateus 26:17-30)!
3. Os apóstolos ensinavam as igrejas gentias a celebrarem a “Páscoa”. Em 1 Coríntios 5:7-8, Paulo
escreveu a uma igreja predominantemente gentia: “7...Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi
sacrificado. 8 Por isso, celebremos a festa...”.
Durante centenas de anos, a “Páscoa” foi a “celebração anual” mais importante da Igreja
Primitiva!
 “FESTA DOS PÃES ASMOS” (“MATZOT”):
Começa um dia após a “Páscoa” e dura sete dias, sem comer fermento.
 “DIA DAS PRIMÍCIAS” (“HABIKURIM”):
É o segundo dia da “Festa dos Pães Asmos”; assim é chamado, porque era o dia em que os
primeiros frutos da terra (os frutos maduros da cevada) eram apresentados ao Senhor – Levíticos
23:9-14.
PENTECOSTES OU “SHAVUOT”
 Êxodo 19:16-20 = 16 Ao amanhecer do terceiro dia houve trovões e raios, uma densa nuvem
cobriu o monte, e uma trombeta ressoou fortemente. Todos no acampamento tremeram de medo.
17 Moisés levou o povo para fora do acampamento, para encontrar-se com Deus, e eles ficaram
ao pé do monte. 18 O monte Sinai estava coberto de fumaça, pois o Senhor tinha descido sobre ele
em chamas de fogo. Dele subia fumaça como que de uma fornalha; todo o monte tremia
violentamente, 19 e o som da trombeta era cada vez mais forte. Então Moisés falou, e a voz de
7
Deus lhe respondeu. 20 O Senhor desceu ao topo do monte Sinai e chamou Moisés para o alto do
monte. Moisés subiu.
 Levítico 23:15-21 = 15 A partir do dia seguinte ao sábado, o dia em que vocês trarão o feixe da
oferta ritualmente movida, contem sete semanas completas [“Shavuot”]. 16 Contem cinquenta
dias [“Pentecostes”], até um dia depois do sétimo sábado, e então apresentem uma oferta de
cereal novo ao SENHOR. 17 Onde quer que morarem, tragam de casa dois pães feitos com dois
jarros da melhor farinha, cozidos com fermento, como oferta movida dos primeiros frutos ao
SENHOR. 18 Junto com os pães apresentem sete cordeiros, cada um com um ano de idade e sem
defeito, um novilho e dois carneiros. Eles serão um holocausto ao SENHOR, juntamente com as
suas ofertas de cereal e ofertas derramadas; é oferta preparada no fogo, de aroma agradável ao
SENHOR. 19 Depois sacrifiquem um bode como oferta pelo pecado e dois cordeiros, cada um com
um ano de idade, como oferta de comunhão. 20 O sacerdote moverá os dois cordeiros perante o
SENHOR como gesto ritual de apresentação, juntamente com o pão dos primeiros frutos. São uma
oferta sagrada ao SENHOR e pertencem ao sacerdote. 21 Naquele mesmo dia vocês proclamarão
uma reunião sagrada e não realizarão trabalho algum. Este é um decreto perpétuo para as suas
gerações, onde quer que vocês morarem.
 Números 28:26-31 = 26 No dia da festa da colheita dos primeiros frutos, a Festa das Semanas
[“Chag Shavuot”], quando apresentarem ao Senhor uma oferta do cereal novo, convoquem uma
santa assembleia e não façam trabalho algum. 27 Apresentem um holocausto de dois novilhos, de
um carneiro e de sete cordeiros de um ano como aroma agradável ao Senhor. 28 Com cada
novilho deverá haver uma oferta de cereal de três jarros da melhor farinha amassada com óleo;
com o carneiro, dois jarros; 29 e com cada um dos cordeiros, um jarro. 30 Ofereçam também um
bode para fazer propiciação por vocês. 31 Preparem tudo isso junto com a oferta derramada, além
do holocausto diário e da oferta de cereal. Verifiquem que os animais sejam sem defeito.
 Deuteronômio 16:9-12 = 9 Contem sete semanas [“Shavuot”] a partir da época em que vocês
começarem a colheita do cereal. 10 Celebrem então a festa das semanas ao Senhor [“Chag
Shavuot”], ao seu Deus, e tragam uma oferta voluntária conforme às bênçãos recebidas do
Senhor, do seu Deus. 11 E alegrem-se perante o Senhor, o seu Deus, no local que ele escolher para
habitação do seu Nome, junto com os seus filhos e as suas filhas, os seus servos e as suas servas,
os levitas que vivem na sua cidade, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem com vocês. 12
Lembrem-se de que vocês foram escravos no Egito e obedeçam fielmente a estes decretos.
 Atos 2:1-4 = 1 Chegando o dia de Pentecoste [“quinquagésimo dia depois das sete semanas”],
estavam todos reunidos num só lugar. 2 De repente veio do céu um som, como de um vento muito
forte, e encheu toda a casa na qual estavam assentados. 3 E viram o que parecia línguas de fogo,
que se separaram e pousaram sobre cada um deles. 4 Todos ficaram cheios do Espírito Santo e
começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
Dentre as “festas do calendário bíblico/judaico”, “Shavuot” (que significa semanas, em
hebraico) ou “Pentecostes” (que significa quinquagésimo dia em grego – “Pentekoste”), é uma delas
(a segunda “festa”).
Os israelitas receberam instruções para contarem “sete semanas” (quarenta e nove dias) após
a “festa da Páscoa”, e então no “quinquagésimo dia” fazerem “festa perante o Senhor”.
8
Em hebraico essa “festa” é chamada de “Shavuot”, que significa “semanas” (“festa das
semanas”: “Chag Shavuot”).
No Novo Testamento ela é chamada de “Pentecostes” (em grego é: “Pentekoste” – que é a
palavra grega para “cinquenta dias”).
O Eterno manda o povo judeu contar “sete semanas” inteiras (a partir da “Páscoa” – primeiro
dia após o dia da “Páscoa”; no mesmo dia que inicia a contagem para a “Festa dos Pães Asmos”) até
que se complete o quinquagésimo dia, o “Dia de Pentecostes”.
Se prestarmos bem atenção, as “festas bíblicas/judaicas” representam nossa caminhada com
o Eterno.
Sabemos que todas as “festas” falam da pessoa do Messias. A obra redentora do Messias está
presente em nós. Ele nos resgatou da vida de pecado e tem nos libertado ao longo desta caminhada
pelo deserto (mundo).
O crente, na vida real, recebe o Messias como seu Senhor e Salvador e continua sua vida
normal no deserto (mundo). Ou seja, Yeshua (Jesus) orou ao Pai para que não nos tirasse deste
mundo, mas para que fôssemos sempre livres da tentação e para que vencêssemos o mundo (João
17).
Há algo muito grande além da fé (confiança) em Yeshua e de ter a vida eterna. O Eterno quer
que desenvolvamos a salvação (libertação) de nossa alma (mente, coração, personalidade, caráter,
emoções etc.) – Filipenses 2:12.
Yeshua virá buscar uma noiva madura para desposar com ela e, com certeza, Ele não se porá
em jugo desigual com esta noiva. A noiva tem que ter o Seu caráter, o Seu jeito, e, sobretudo, a Sua
santidade. Por isso, Ele quer uma noiva que seja nova (sem rugas) e sem defeito. Em outras palavras,
crentes e filhos maduros que, sendo santos e totalmente separados para Yeshua, vivam, ainda neste
mundo maligno, para testemunhar e glorificar o nome do nosso amado Messias.
Mas, quem irá nos capacitar para que vivamos nesta boa performance de vida? Só pode ser o
próprio Ruach HaKodesh (Espírito Santo de Deus), aquele que nos ensina, exorta-nos, consola-nos e
nos mostra os detalhes da pessoa do noivo.
Agora, entendemos o porquê dos dons do Espírito Santo. Ele nos outorga capacidade e poder
para sermos vitoriosos nesta vida, vencendo o pecado, derrotando o mal, testemunhando da glória e
profetizando o amanhã, já escrito e determinado no coração do Eterno.
Para os judeus, a “Festa de Shavuot” celebra o “aniversário da Torá”, da Lei de Deus, dada a
Moisés no Monte Sinai (Êxodo 19:16-20).
Para os cristãos, a “Festa de Shavuot” celebra o dia maravilhoso no qual a Igreja primitiva dos
apóstolos recebeu o Espírito Santo do Pai.
 Ezequiel anunciou que Deus “poria seu Espírito sobre a casa de Israel”: “19 Darei a eles um
coração não dividido e porei um novo espírito dentro deles; retirarei deles o coração de pedra e
lhes darei um coração de carne. 20 Então agirão segundo os meus decretos e serão cuidadosos em
obedecer às minhas leis. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus” (Ezequiel 11:19-20).
9
O profeta Joel profetizou que Deus prometia “derramar o Seu Espírito sobre toda a carne” –
uma esperança para os crentes de todas as nações! (Joel 2:28 = “E, depois disso, derramarei do meu
Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os
jovens terão visões”).
Os cristãos, em sua maioria, quando pensam a respeito do “Pentecostes”, pensam sobre o
derramamento do Espírito em Atos 2. Mas, o “Pentecostes” não começou em Atos 2. O “Pentecostes”
é uma “festa bíblica” instituída por Deus nas escrituras do Antigo Testamento.
A “Festa de Pentecostes” (ou “Festa das Semanas”: “Chag Shavuot”) é descrita em Levítico
23:15-16, Números 28:26-31 e Deuteronômio 16:9-12.
 Aos israelitas foi dito: 15 A partir do dia seguinte ao sábado, o dia em que vocês trarão o feixe da
oferta ritualmente movida, contem sete semanas completas [“Shavuot”]. 16 Contem cinquenta
dias [“Pentecostes”], até um dia depois do sétimo sábado, e então apresentem uma oferta de
cereal novo ao SENHOR (Levítico 23:15-16).
 Há três níveis de significado para o “Pentecostes”, e cada nível representa uma nova forma das
bênçãos do Eterno se manifestarem:
1. Provisão Superabundante.
2. Revelação Sobrenatural.
3. Poder e Autoridade.
Os três níveis representam três coisas que o Deus Eterno quer realizar em nossa vida quando os
céus se abrirem! Cada nível é uma porta que temos de atravessar para alcançarmos a liberação do
poder de Deus.
Se chegarmos a entender as três dimensões do “Pentecostes” teremos uma ideia do que o
Eterno quer fazer em nossa vida.
 “Pentecostes” é a “Festa dos Céus Abertos”.
TABERNÁCULOS (“SUKKOT”)
 Levítico 23:23-44 = 23 Disse o Senhor a Moisés: 24 Diga também aos israelitas: No dia primeiro do
sétimo mês vocês terão um dia de descanso, uma reunião sagrada, comemorada com toques de
trombeta [“Hag Zikarou Teruah”]. 25 Não realizem trabalho algum, mas apresentem ao Senhor
uma oferta preparada no fogo. 26 Disse o Senhor a Moisés: 27 O décimo dia deste sétimo mês é o
Dia da Expiação [“Yom Kippur”]. Façam uma reunião sagrada e humilhem-se, e apresentem ao
Senhor uma oferta preparada no fogo. 28 Não realizem trabalho algum nesse dia, porque é o Dia
da Expiação [“Yom Kippur”], quando se faz propiciação por vocês perante o Senhor, o Deus de
vocês. 29 Quem não se humilhar nesse dia será eliminado do seu povo. 30 Eu destruirei do meio do
seu povo todo aquele que realizar algum trabalho nesse dia. 31 Vocês não realizarão trabalho
algum. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações, onde quer que vocês morarem. 32 É um
sábado de descanso para vocês, e vocês se humilharão. Desde o entardecer do nono dia do mês
até ao entardecer do dia seguinte vocês guardarão esse sábado. 33 Disse o Senhor a Moisés: 34
Diga ainda aos israelitas: No décimo quinto dia deste sétimo mês começa a Festa das Cabanas do
Senhor [“Sukkot”], que dura sete dias. 35 No primeiro dia haverá reunião sagrada; não realizem
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trabalho algum. 36 Durante sete dias apresentem ao Senhor ofertas preparadas no fogo, e no
oitavo dia façam outra reunião sagrada, e também apresentem ao Senhor uma oferta preparada
no fogo. É reunião solene; não realizem trabalho algum. 37 (Estas são as festas fixas do Senhor,
que vocês proclamarão como reuniões sagradas para trazerem ao Senhor ofertas preparadas no
fogo, holocaustos e ofertas de cereal, sacrifícios e ofertas derramadas exigidas para cada dia. 38
Isso fora as do sábado do Senhor e fora as dádivas e votos de vocês, e todas as ofertas voluntárias
que vocês derem ao Senhor). 39 Assim, começando no décimo quinto dia do sétimo mês, depois
de terem colhido o que a terra produziu, comemorem a festa do Senhor durante sete dias; o
primeiro dia e também o oitavo serão dias de descanso. 40 No primeiro dia vocês apanharão os
melhores frutos das árvores, folhagem de tamareira, galhos frondosos e salgueiros, e se alegrarão
perante o Senhor, o Deus de vocês, durante sete dias. 41 Comemorem essa festa do Senhor
durante sete dias todos os anos. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações; comemoremna no sétimo mês. 42 Morem em tendas durante sete dias; todos os israelitas de nascimento
morarão em tendas, 43 para que os descendentes de vocês saibam que eu fiz os israelitas
morarem em tendas quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. 44 Assim
anunciou Moisés aos israelitas as festas fixas do Senhor.
 Deuteronômio 16:13-15 = 13 Celebrem também a festa das cabanas [“Sukkot”] durante sete dias,
depois que ajuntarem o produto da eira e do lagar. 14 Alegrem-se nessa festa com os seus filhos e
as suas filhas, os seus servos e as suas servas, os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que
vivem na sua cidade. 15 Durante sete dias celebrem a festa, dedicada ao Senhor, ao seu Deus, no
local que o Senhor escolher. Pois o Senhor, o seu Deus, os abençoará em toda a sua colheita e em
todo o trabalho de suas mãos, e a sua alegria será completa.
 PREPARANDO-SE PARA OS TABERNÁCULOS:
Vimos que existem três “festas fixas” principais no “Calendário de Deus”.
O ano começa com a “Páscoa” (“Pessach”), que inicia o “ciclo anual de Deus”. No terceiro mês
vem “Pentecostes” (ou “Shavuot”), a “festa dos céus abertos”. Depois vem o longo e quente verão.
Quando chega o outono, o Eterno nos leva ao clímax do “ciclo anual”, a celebração da Sua glória na
“Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”).
A “Festa dos Tabernáculos” é um tempo marcado para nos apresentarmos com ousadia na
presença de Deus, sabendo que todo impedimento é removido.
Em hebraico, a palavra para abrigo temporário é “Sukkah”. A palavra “Sukkot” (o plural de
“Sukkah”) é o nome hebraico para essa “festa”. “Sukkot” pode também ser traduzida como “Tendas”,
o que é a razão pela qual essa “festa” às vezes é conhecida (“Festa das Tendas” ou “Festa das
Cabanas”).
A “Festa dos Tabernáculos” é um tempo para experimentarmos a glória de Deus e ter uma
alegre comunhão com Ele.
Antes da celebração dos “Tabernáculos”, entretanto, Deus proveu uma série de eventos para
nos preparar para entrarmos na sua presença. Esses eventos são chamados em geral de “festas do
outono”.
 As “festas do outono” foram dadas para criar um caminho para a glória de Deus. Elas representam
uma contagem regressiva de quatro passos para nos levar à presença de Deus:
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1. A “Festa das Trombetas” (“Hag Zikarou Teruah”), ou “Dia das Trombetas” (“Yom Teruah”), ou “Dia
do Toque de Despertar”, ou “Dia de Soprar o Shofar” (“Zikhon Teruah”), ou “Dia do Grito ou de
Gritaria”, ou “A Voz do Shofar”: Destina-se a ser um toque de despertar.
2. Os “Dias de Temor”, ou “Dias de Arrependimentos”, ou “Dias de Aflição”, ou “Retorno”
(“Teshuvah”): Começa no dia da “Festa das Trombetas” e termina no “Dia do Perdão” (“Yom
Kippur”) – dez dias. Um tempo adicional para se buscar a Deus.
3. O “Dia da Expiação”, ou “Dia do Perdão” (“Yom Kippur”): Um tempo para restabelecermos a
nossa comunhão com Deus. Um dia para sermos restaurados.
4. A “Festa dos Tabernáculos”, ou “Festa das Colheitas”, ou “Festa das Tendas”, ou “Festa das
Cabanas”, ou “Festa da Congregação” (“Sukkot”): Uma semana para se experimentar a glória de
Deus.
Estas “festas” sempre foram importantes, mas cremos que a “Festa dos Tabernáculos” é uma
“festa” fundamental para a Igreja hoje.
Vivemos em um tempo em que Deus que nos atrair para a Sua presença de uma maneira
singular.
As “festas do outono” oferecem o padrão para o avivamento de qualquer indivíduo ou nação.
Levando-nos a essa contagem regressiva a cada ano, Deus estabeleceu uma maneira de nos
atrair cada vez mais, a cada ano, à Sua presença. E o ponto de partida é a “Festa das Trombetas”.
 “FESTA DAS TROMBETAS”:
O Senhor deu um mandamento-chave para esta “festividade”: todo o povo deve ouvir o toque
das trombetas!
O toque das trombetas é um chamado para despertar!
A “Festa das Trombetas” (em hebraico: “Hag Zikarou Teruah”) é conhecida também por “Dia
das Trombetas” (em hebraico: “Yom Teruah”); “Dia do Toque de Despertar”; “Dia de Soprar o Shofar”
(em hebraico: “Zikhon Teruah”); “Dia do Grito ou de Gritaria”.
Às vezes precisamos de um toque de despertar, precisamos ser chamados para estar alertas.
Precisamos de um chamado para entrar na “nova estação”.
Um toque de despertar quase sempre vem antes do avivamento. Isso é verdade tanto para as
nações quanto para os indivíduos.
Deus designou a “Festa das Trombetas” para ser assinalada pelo som de um toque de
trombeta para penetrar em nossas almas e chamar a nossa atenção. O som da trombeta desperta o
nosso espírito.
Quando ouvirmos o toque da trombeta, devemos pedir a Deus para nos mostrar qualquer
coisa em nossa vida que possa impedir a Sua obra em nós.
Interessante é que a “Festa das Trombetas” é a comemoração do “Rosh Hashanah”, “o
princípio do ano”, o “ano novo judaico”.
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Os judeus crêem que “Rosh Hashanah” é o “aniversário do mundo”, o “aniversário da
criação”. Isso confunde algumas pessoas.
 Por que o início do ano começa no sétimo mês?
A resposta e que inicialmente Deus estabeleceu um “ciclo de bênçãos” ou “ciclo da criação”,
que depois se transformou em um “ciclo de pecado e de morte”. Passando então a existirem “dois
ciclos diferentes” no “calendário de Deus”.
No plano original de Deus, cada “Festa das Trombetas” era para começar um novo ano de paz,
saúde, alegria e provisão de Deus, em sua presença. Surgiu, porém, um problema quando o pecado
entrou no mundo.
 O pecado nos desviou do “ciclo das bênçãos de Deus”; nos dirigindo para dentro de um “ciclo de
pecado e morte”.
No “ciclo de pecado e morte”, o novo ano não mais trouxe paz, saúde, alegria, nem a provisão
de Deus. Então, cada ano novo passou a trazer mais medo, perdas, enfermidades e morte.
Todavia, para tirar os seu povo do “ciclo da morte”, Deus deu início a um “novo ciclo”, o “Ciclo
da Redenção”. Este “ciclo” começa na “Páscoa”, seis meses antes (e termina com o “Rosh Hashanah”).
Ao instituir a “Páscoa”, disse Deus: “Agora este será o início dos meses”.
 O “Ciclo da Redenção” nos resgata dos efeitos do pecado e nos restaura ao plano original de Deus.
Quando o “Ciclo da Redenção” termina, uma porta é aberta para recebermos todas as
bênçãos que havíamos perdido.
O “toque da trombeta” no “Rosh Hashanah” é “o sinal para sairmos do velho ciclo e
entrarmos na presença de Deus”.
 O “sétimo mês” no “ciclo da redenção” torna-se o “primeiro mês” no “ciclo de bênçãos”; o
“princípio do ano”, num novo ano de bênçãos!
Celebramos a “redenção” de Deus na “Páscoa”, e a sua “provisão” no “Pentecostes”
(“Shavout”). Afirmamos a nossa libertação das mãos do inimigo e recebemos novamente o poder e a
revelação de Deus.
 “DIAS DE TEMOR”:
Os dez dias após a “Festa das Trombetas” são chamados de “Dias de Temor”, “Dias de
Arrependimento”, “Dias de Aflição”.
Esses dias também são intitulados os dez dias de “Teshuvah”, que é uma palavra hebraica que
significa “Retornar”, “Voltar”.
Quando Deus lhe dá um toque de despertar, é hora de se afastar de qualquer coisa que
impeça a sua caminhada com Ele. É hora de voltar para Deus! Através desses “Dias de
Arrependimento”, nós entramos em uma estação de primavera (“Teshuvah” também significa
“Primavera”).
É uma estação para experimentar uma nova liberação da vida e da bênção de Deus.
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Talvez alguém tenha começado o ano próximo de Deus, mas terminou se desviando e saindo
do rumo. Talvez tenha negligenciado compromissos cruciais com Deus. Talvez tenha caído no laço do
pecado.
Quando o toque da trombeta chamar para estarmos alertas, é hora de darmos a volta e
retornarmos. É hora de nos aproximarmos de Deus novamente e de experimentarmos a restauração
completa! É hora de buscarmos o Senhor com seriedade.
 “DIA DA EXPIAÇÃO”; “DIA DO PERDÃO” – “YOM KIPPUR”:
Depois de buscarmos o Senhor diligentemente durante os “Dias de Temor”, então estamos
prontos para o “Dia da Expiação” (“Yom Kippur”).
O “Dia da Expiação” é dia de REFLEXÃO, ARREPENDIMENTO e de sermos RESTAURADOS.
É um tempo para tratarmos qualquer coisa em nossas vidas que possa impedir a nossa
comunhão com o Deus Santo.
É um tempo para colocarmos todos os nossos pecados sob a cobertura do sangue do Cordeiro
e sermos inteiramente restaurados, e voltarmos para Deus e Seus propósitos.
 Hebreus 12:1-2 nos dá uma descrição perfeita do Dia da Expiação: “1 Portanto, também nós, uma
vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos
atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é
proposta, 2 tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que
lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de
Deus”.
 Isaías 44:22 diz: “Como se fossem uma nuvem, varri para longe suas ofensas; como se fossem a
neblina da manhã, os seus pecados. Volte para mim, pois eu o resgatei”.
Saibamos que Yeshua pode, através do Seu Sangue, remover toda contaminação, para que
possamos entrar alegremente na presença de Deus.
O “Dia da Expiação” não é um dia de celebração alegre, mas ele abre a porta para a celebração
mais alegre do ano, a “Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”).
 Levítico 23:27-28 = “27 O décimo dia deste sétimo mês é o Dia da Expiação. Façam uma reunião
sagrada e humilhem-se, e apresentem ao SENHOR uma oferta preparada no fogo. 28 Não
realizem trabalho algum nesse dia, porque é o Dia da Expiação, quando se faz propiciação por
vocês perante o SENHOR, o Deus de vocês”.
 “FESTA DOS TABERNÁCULOS” (“SUKKOT”):
Deus disse ao povo para sair ao campo e cortar “folhagem de tamareira, galhos frondosos e
salgueiros” (Lv 23:40).
O povo deveria levar essas folhagens de volta para suas casas e usá-las para construir
“tabernáculos” ou “abrigos temporários”.
 Os israelitas deviam festejar nesses abrigos durante uma semana inteira e se alegrar perante o
Senhor: “42 Morem em tendas durante sete dias; todos os israelitas de nascimento morarão em
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tendas, 43 para que os descendentes de vocês saibam que eu fiz os israelitas morarem em tendas
quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Lv 23:42-44).
Em hebraico, a palavra para “abrigo temporário” é “sukkah”. A palavra “sukkot” (o plural de
“sukkah”), é o nome hebraico para essa “festa”. “Sukkot” pode também ser traduzida como “tendas”,
o que é a razão pela qual essa “festa” às vezes é conhecida (“Festa das Tendas”).
Quando o povo de Deus saiu do Egito, eles viviam em “tabernáculos”. Deus disse-lhes para
também construírem um “tabernáculo” para Ele, a fim de que a Sua glória pudesse descer e habitar
no meio deles.
 Êxodo 25:8-9 = “8 E farão um santuário para mim, e eu habitarei no meio deles. 9 Façam tudo
como eu lhe mostrar, conforme o modelo do tabernáculo e de cada utensílio”.
A “Festa dos Tabernáculos” celebra a glória de Deus habitando com o Seu povo!
Os cristãos que estão longe de Deus, na maior parte das vezes não chegaram a essa situação
intencionalmente. Não é que quiseram rebelar-se contra Deus; simplesmente foram arrastados pela
correnteza da vida. Com o passar do tempo, a nossa tendência é acumular coisas que dificultam a
nossa comunhão com Deus.
E um dia damos conta de que nos afastamos do Senhor, não sabendo mais ao certo como
voltar atrás. Sabemos de muitos crentes, membros de “igreja”, que olham para trás com saudades do
tempo em que eram entusiasmados com Jesus e sentiam a sua presença. Parte da solução para essa
“deriva espiritual” é permitir que a nossa vida seja conectada ao “ciclo anual de Deus”.
Quando nos achegamos a Deus nos “tempos de encontro” por Ele estabelecidos, Ele tem
condições de atuar sobre as situações que poderiam fazer o nosso coração esfriar.
A cada ano os “ciclos” nos fazem experimentar a glória de Deus sob uma nova forma.
 O clímax do “ciclo de bênçãos” é a “Festa dos Tabernáculos”, ou “Festa das Colheitas”, ou “Festa
das Tendas”, ou “Festa das Cabanas”, ou “Festa da Congregação” (“Sukkot”):
“Tabernáculos”, ou “Sukkot”, é um tempo de “encontro com Deus” que Ele estabeleceu para
nos achegarmos ousadamente à sua presença, sabendo que todo impedimento que havia em nós já
foi removido. É um tempo de experimentarmos a glória de Deus e termos uma alegre comunhão com
Ele!
Levítico 23:34-43 nos dá instruções de como celebrar essa “festa”. Nesse texto Deus disse para
o povo ir ao campo e cortar folhagem de tamareira, galhos frondosos e salgueiros. Eles deveriam
trazer esses ramos para casa e construir “tabernáculos”, ou seja, “abrigos temporários”.
 Era para eles festejarem nesses abrigos durante uma semana inteira, regozijando-se diante do
SENHOR!
 Deus os instruiu, dizendo:
 “42 Morem em tendas durante sete dias; todos os israelitas de nascimento morarão em tendas, 43
para que os descendentes de vocês saibam que eu fiz os israelitas morarem em tendas quando os
tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês” (Levítico 23:42-43).
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Quando o povo de Deus saiu do Egito, eles viviam em “tabernáculos” (“Sukkot”). E Deus lhes
ordenou que construíssem um “tabernáculo” para Ele também, para que assim a glória do Senhor
baixasse sobre eles e habitasse no meio deles (Êxodo 25:8).
 A “Festa dos Tabernáculos” celebrava a glória de Deus vivendo com o seu povo quando eles
habitavam em “tabernáculos”!
Na verdade, na Bíblia há “cinco tabernáculos” onde a glória de Deus se manifestou.
 Num sentido mais amplo, esta “festa” inclui a celebração desses “cinco tabernáculos”:
1. O Primeiro Tabernáculo é o Tabernáculo de Moisés.
2. O Segundo Tabernáculo é o Tabernáculo de Davi.
3. O Terceiro Tabernáculo é JESUS.
4. O Quarto Tabernáculo é o Tabernáculo Eterno.
5. O Quinto Tabernáculo é a Igreja.
AS TRÊS DIMENSÕES DAS CELEBRAÇÕES
 À medida que observamos este “calendário anual”, é interessante notar que todas estas
celebrações têm três dimensões:
1. A “Festa da Páscoa” (“Pessach”) inicia o calendário bíblico. Ela marca o primeiro mês do “ciclo
de festa de Deus”. Na verdade, ela é um agrupamento de três festas intimamente ligadas:
“Páscoa” (“Pessach”), “Pães Asmos” (“Matzot”) e “Primícias” (“HaBikurim”).
2. A “Festa do Pentecostes” (ou “Shavuot”) é feita no terceiro mês. É uma celebração tripla,
agradecendo a Deus pelas Suas bênçãos através da colheita (a provisão física de Deus), a
Palavra (a entrega da “Torá” no Monte Sinai) e o Espírito Santo (o derramamento do Seu
poder conforme registrado em Atos 2).
3. A “Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”) é feita no sétimo mês e é um agrupamento de três
eventos intimamente ligados: A “Festa das Trombetas” (“Hag Zikarou Teruá” ou “Yom Teruá”
– que é a comemoração do “Rosh Hashaná”: “Ano Novo Judaico”), o “Dia da Expiação” ou
“Dia do Perdão” (“Yom Kippur”) e a “Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”).
CELEBRAÇÃO E FOCO
1. Primeiro Mês – “Páscoa” (“Pessach”) = Foco: Redenção e Purificação.
2. Terceiro Mês – “Pentecostes” (ou “Shavuot”) = Foco: Plenitude de Provisão.
3. Sétimo Mês – “Tabernáculos” (“Sukkot”) = Foco: Habitar na Glória de Deus.
A “Páscoa” foca na redenção do pecado e na purificação da impureza. Esses são os primeiros
passos para nos aproximarmos de Deus!
Precisamos “estar cobertos pelo sangue” de um sacrifício expiatório e ser lavados e
purificados da impureza antes de podermos entrar na presença de Deus.
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O “Pentecostes” (“Pentekoste” em grego) é uma celebração de provisão. Inicialmente era a
celebração da colheita do trigo, a provisão física de Deus.
Então, no “Pentecostes”, Deus levou Israel ao Monte Sinai e deu-lhes a “Torá”, que significa
“os ensinamentos de Deus”. Essa foi a primeira provisão espiritual de Deus para o Seu povo sob a
Velha Aliança.
Finalmente, em Atos 2, Deus escolheu o “Dia de Pentecostes” para derramar o Espírito Santo.
O Espírito Santo (Ruach HaKodesh) é a nossa principal provisão sob a Nova Aliança. Então, no
“Pentecostes”, celebramos a plena experiência da abundância de Deus.
Depois do “Pentecostes”, vem o longo e quente verão. Então, no outono, passamos para a
“Festa dos Tabernáculos”, que é a celebração da glória de Deus.
Quando Israel estava no deserto, Deus olhou do céu e viu o povo habitando em tendas ou
tabernáculos (abrigos temporários). Então, Deus disse a Moisés para que eles fizessem um
tabernáculo para Ele também, para que Ele pudesse descer e viver entre eles (Êxodo 25:8).
Assim Moisés construiu o “Tabernáculo”, e a glória de Deus descia e se manifestava
visivelmente no meio do povo. É isto que a “Festa dos Tabernáculos” celebra: a alegria de habitar na
presença de Deus.
AS FESTAS E O TABERNÁCULO
É interessante notar que as “três festas” do “ciclo anual de Deus” correspondem aos três
aposentos do Tabernáculo de Moisés.
 O Tabernáculo poderia ser organizado do seguinte modo:
1. Átrio Exterior = Foco: Redenção e Purificação.
2. Santo Lugar = Foco: Plenitude de Provisão.
3. Santo dos Santos = Foco: Habitar na Glória de Deus.
No Átrio Exterior do Tabernáculo havia o altar de bronze do sacrifício e a pia de ouro. O Átrio
Exterior era o lugar de redenção e purificação. Antes que o povo pudesse se aproximar de Deus, seus
pecados tinham de ser cobertos e suas impurezas lavadas.
O Átrio Interior, ou Santo Lugar, era um lugar para celebrar a provisão de Deus.
A mesa dos pães asmos era um reconhecimento da provisão abundante de Deus para as
necessidades físicas do povo. A menorá de sete hastes representava a provisão do Espírito Santo,
liberando iluminação sobre a vida deles. O altar do incenso representava a provisão de Deus de
acesso à Sua presença através da oração.
Depois dos dois primeiros aposentos, havia uma barreira: o véu. O véu era uma cortina grossa
que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos. Somente o sumo sacerdote podia passar por esse
véu, e ele só podia fazer isso uma vez por ano. Naquele único dia, depois de uma cuidadosa
preparação, o sumo sacerdote entrava através do véu no Santo dos Santos.
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O Santo dos Santos era o lugar onde a glória de Deus habitava no meio do Seu povo. Deus
manifestava a Sua presença ali de uma maneira palpável, liberando a Sua bênção na terra.
O “ciclo anual de festas” era como um passeio pelo Tabernáculo. O “ciclo de festas fixas”
destinava-se a transportar o povo do Átrio Exterior, passando por todos os passos de preparação, até
finalmente chegar à incrível experiência da glória de Deus.
 Por que isso é importante?
É importante porque viver no mundo é como estar em uma escada rolante que desce para
longe do Senhor! Não precisamos nos esforçar muito para nos distanciarmos de Deus.
Os cristãos que acabam distantes de Deus não acordaram uma manhã e decidiram: “Estou
cansado de toda esta bênção! Acho que vou sair e pecar um pouco”.
Não foi assim, mas o fato é que, neste mundo, estamos cercados de tentações e influências
destinadas a nos afastar de Deus. Neste mundo, se não fizermos um esforço consciente para nos
achegarmos a Deus, a tendência natural é nos desviarmos cada vez mais para longe.
Mas as “festas fixas de Deus” foram destinadas a nos colocar em uma escada rolante que
sobe! Todos os anos as “festas fixas de Deus” nos conduz pelos passos que nos atraem mais à
presença Dele!
Se alguém desviou de Deus em qualquer área da sua vida, as “festas” destinam-se a colocar a
pessoa de volta nos trilhos.
AS FESTAS E A LIBERTAÇÃO
O “ciclo anual de festas” não se destina apenas a nos atrair para mais perto de Deus; ele
também se destina a quebrar a opressão do inimigo.
Cremos que o “ciclo anual de festas” destina-se a nos dar uma nova experiência de
“libertação” a cada ano.
Quando estudamos as “Festas Bíblicas”, descobrimos que muitos desses princípios-chave de
libertação estão incluídos como parte das observâncias das “festas fixas de Deus”.
Ao analisamos as “Festas Bíblicas”, descobrimos também que Deus havia dado ao Seu povo
um tempo determinado para fazer um tipo de inventário espiritual todos os anos. O “Yom Kippur” ou
“Dia da Expiação” ou “Dia do Perdão” é esse tempo. É um dia para confessar todos os pecados e
garantir que não haja nada que impeça a sua caminhada com Deus.
Na “Festa da Páscoa”, até hoje, os judeus ainda procuram pelo fermento dentro de suas casas,
que simboliza a impureza, e quando o encontram removem todos os traços dele de seus lares.
Aqueles que observam essas “festas”, não como rituais, mas como tempos para ter um
encontro com Deus, serão capacitados a viver livres da opressão de Satanás! Quando as estratégicas
de Satanás são quebradas, você começa a prosperar!
AS FESTAS E O AVIVAMENTO
O “ciclo anual de festas” também inclui um mapa para o avivamento.
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Quando fazendo uma análise sobre os lugares que passaram por um avivamento, estudando a
história dos avivamentos, aprendemos que há certos passos específicos que são necessários para
trazer avivamento. E é surpreendente perceber que esses passos estão incluídos no “ciclo anual de
festas fixas de Deus”.
 O sétimo mês no “ciclo de festas” começa com uma contagem regressiva de quinze dias para nos
levar à presença de Deus. Ao fazermos isso, somos levados através destes cinco passos-chave de
avivamento todos os anos:
1. A “Festa das Trombetas” (“Hag Zikarou Teruah”) – um “alerta” de Deus! “Toquem a trombeta em
Sião; deem o alarme no meu santo monte...” (Joel 2:1).
2. Os “Dias de Arrependimento” (“Dias de Temor a Deus”; “Dias de Aflição”; “Teshuvah”; “Retorno”)
– um tempo para buscarmos a Deus e permitirmos que Ele revele quaisquer impedimentos em
nossas vidas (começa com a “Festa das Trombetas” e termina com o término do “Dia da
Expiação/Yom Kippur” – dez dias) – “12 Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os
ouvirei. 13 Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração” –
Jeremias 29:12-13.
3. O “Dia da Expiação” (“Dia do Perdão”; “Yom Kippur”) – um tempo para confessarmos qualquer
pecado conhecido e removermos os impedimentos para estarmos na presença de Deus – “9 Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar
de toda injustiça. 10 Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um
mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 João 1:9-10).
4. A “Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”) – uma celebração alegre da glória de Deus. “1 Assim que
Salomão acabou de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios, e a glória do
Senhor encheu o templo. 2 Os sacerdotes não conseguiam entrar no templo do Senhor, porque a
glória do Senhor o enchia” (2 Crônicas 7:1-2).
Deus designou essas “festas fixas” e “tempos determinados” para nos fazer entrar na
experiência de avivamento todos os anos.
O NOSSO PROBLEMA
No que se refere aos “tempos determinados por Deus”, temos um problema. Sabemos tudo
sobre os nossos feriados tradicionais: como o ano novo, o carnaval, o dia 7 de setembro, 15 de
novembro, o natal e, inclusive, os feriados católicos (padroeiros, sexta-feira da paixão, 12 de outubro,
02 de novembro); sabemos como celebrá-los.
Esses feriados são parte integrante da nossa cultura e das nossas vidas. É normal
aproveitarmos os dias de feriados para celebrá-los ou ocupá-los nos piqueniques, esportes, sítios, etc.
Ninguém precisa nos ensinar a comer peru no Natal.
Mas no que se refere às “festas fixas de Deus”, somos ignorantes. Simplesmente não
entendemos as “festas fixas de Deus”!
A maioria dos cristãos nunca celebrou as “festas de Deus”. Os poucos que o fizeram
geralmente aprenderam a observá-las como rituais legalistas, e o verdadeiro poder espiritual se
perdeu.
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A maioria de nós não faz ideia de como celebrá-las de uma maneira que nos permita entrar
nos propósitos de Deus!
Para adquirir uma mentalidade de prosperidade, cremos que precisamos adquirir o
entendimento das “festas fixas de Deus”.
Precisamos vê-las não como rituais legalistas ou como um novo conjunto de feriados ou
celebrações tradicionais judaicas, mas como elas realmente são: “compromissos marcados com
Deus!”
O CORAÇÃO DE DEUS COM RELAÇÃO ÀS FESTAS
Para ter uma perspectiva correta das “festas do Senhor”, é útil entender o que a Bíblia quer
dizer quando fala sobre uma “festa” ou um “festival”.
No Antigo Testamento, diversas palavras hebraicas são usadas para designar as “festas fixas
de Deus”. Uma delas é “mo'ed”, que significa simplesmente “um tempo determinado”. Ela designava
“uma ocasião marcada por ordem divina de se reunir para ter comunhão com Deus e adorar”.
Outra palavra hebraica usada para um desses dias especiais é “hag” (ou “hagh”; “chag”), que
é oriunda do verbo “dançar” e significa “uma ocasião de alegria ou satisfação” (“celebração”).
Uma terceira palavra hebraica usada para descrever uma “festa fixa” ou um termo marcado
por Deus é “hagag”. Essa palavra tem uma série de significados:
1. Celebrar um dia especial.
2. Alegrar-se.
3. As atitudes e atos festivos da celebração de uma festa.
4. Atos desordenados e irrestritos, como o comportamento de uma pessoa embriagada (é
interessante notar que no Pentecostes os apóstolos ficaram tão cheios do Espírito que seus atos
pareciam ser os de pessoas embriagadas).
5. Dança e celebrações festivas, como no caso da vitória na batalha contra os inimigos.
Olhando essas palavras, podemos começar a adquirir uma ideia do que deveria significar fazer
um “festival ao Senhor”, como a “Páscoa” ou os “Tabernáculos”: “um tempo de alegria e celebração
com o tipo de alegria irrestrita que você experimenta quando sai vitorioso de uma batalha!”
No Novo Testamento a palavra grega para essas celebrações é “Heorte”, que significa “festa”
ou “dia especial”.
Isso nos dá uma verdadeira percepção do coração de Deus. O Eterno poderia ter designado
que as Suas “festas fixas” fossem tempos de tristeza. Deus poderia ter feito das “festas” tempos de
jejum e arrependimento severos. É assim que alguns veem Deus!
O paganismo grego ensinava que o sofrimento torna uma pessoa santa. Essa crença, chamada
de “ascetismo”, ainda afeta grande parte da “Igreja” atualmente. Muitos cristãos supõem que Deus
quer que eles mostrem a sua devoção a Ele sendo miseráveis. Mas isso não está na Bíblia!
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Há tempos para se jejuar e para negar a si mesmo, mas a maioria dos “tempos determinados
por Deus são tempos de festa”.
O Eterno quer que saibamos que Ele deseja que os Seus filhos O desfrutem e experimentem a
Sua bondade!
EVITANDO O DESVIO ESPIRITUAL
 Por que o “ciclo de festas de Deus” é importante?
É porque Deus quer que evitemos o que chamamos de “desvio espiritual”.
A maioria dos cristãos que está longe de Deus não chegou lá intencionalmente. Eles não
acordaram uma manhã e decidiram se rebelar contra Deus. Eles simplesmente foram levados com a
corrente.
Ao longo do tempo, os cristãos tenderam a acumular coisas em suas vidas que impediam a
comunhão com Deus. Então, um dia, perceberam que não estavam mais perto do Senhor, e que não
tinham certeza de como voltar.
Parte da solução para este “desvio espiritual” é permitir que nossas vidas estejam “ligadas” ao
“ciclo anual de Deus”.
À medida que nos encontramos com Deus nas “Suas festas fixas”, Ele é capaz de tratar com os
problemas que fariam com que o nosso coração se esfriasse. A cada ano, o “ciclo” nos traz a um lugar
onde experimentamos a glória de Deus mais uma vez.
Por intermédio das “festas”, Deus quer que entremos na alegria de nos encontrarmos com Ele
e de experimentarmos a plenitude da Sua bênção!
Que Deus nos abençoe grandemente à medida que entramos nos “Seus ciclos”!
CONCLUSÃO
No oitavo dia da “Festa de Tabernáculos” (“Sukkot”) é chamado de “Shmini Atseret” (“oitavo
dia de Congregação”), celebrado também com cânticos e danças animados.
 Os judeus ainda festejam duas outras “festas” que não estão determinadas pelo Eterno; são elas:
1. “Festa de Purim”: é uma “festa judaica” (não bíblica) que comemora a salvação dos judeus persas
do plano de Hamã para exterminá-los, no antigo Império Persa, tal como está escrito no Livro de
Ester (não comemoramos). O nome “Purim” vem da palavra hebraica “pur”, que significa
“sorteio”.
2. “Hanukkak” ou “Chanukka” (“Festival das Luzes”): “Hanukkah” ou “Chanukka” é uma palavra
hebraica que significa “dedicação” ou “inauguração”. O milagre de “Hanukkah” ou “Chanukka” é
descrito no “Talmud”, mas não na Bíblia (é uma festa judaica, não festejamos).
 Recapitulando: Há três grandes “tempos de encontro com Deus” no Seu “Calendário”:
1. O ano bíblico começa com a “Páscoa” (“Pessach”), iniciando o “ciclo anual de Deus”.
2. No terceiro mês ocorre o “Pentecostes” (“Shavuot”), a festa dos céus abertos.
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3. Após isso vem um longo intervalo; então, no sétimo mês, Deus nos leva ao clímax do “ciclo anual”
que e a celebração da Sua GLÓRIA, na “Festa dos Tabernáculos” (“Sukkot”).
Como crentes no Messias Yeshua, nós não temos tido problemas em aceitar os dias de “festas
Bíblicas”, porque o significado de cada uma delas é inquestionável. Cada uma das “Festas” é uma
sombra de coisas passadas ou coisas que estão por vir, e todas elas apontam para o Messias Yeshua.
Infelizmente, houve um ensino pernicioso na “Igreja” com respeito às “festas Bíblicas”. Muitas
pessoas aprenderam que os cristãos não deveriam celebrar as “festas Bíblicas”.
Esse ensino afetou até a maneira como algumas pessoas traduziram o Novo Testamento! A
Tradução “A Bíblia Viva” é uma das piores ofensoras. Quando se procura Colossenses 2:16-17 nessa
versão, o que encontra é: “16 Portanto, que ninguém censure vocês por aquilo que comem ou bebem,
ou por não comemorarem as festas religiosas, ou as cerimônias de lua nova, ou os sábados. 17 Esses
eram preceitos apenas temporários, que terminaram quando Cristo veio. Era apenas sombras da
realidade – do próprio Cristo”.
Lendo Colossenses 2:16-17 na versão “A Bíblia Viva”, nossa reação natural seria: “Não
devemos celebrar as festas Bíblicas”! Na verdade a “Bíblia Viva” faz uma paráfrase ruim,
acrescentando palavras que mudam drasticamente o significado da passagem.
Examinando esses versículos no grego original (ou em uma boa tradução), ficamos chocados
com a diferença: “Que ninguém censure vocês... Por não comemorarem as festas e feriados judaicos,
ou as cerimônias de lua nova, ou os sábados”. Em momento algum o texto diz que “estes eram
preceitos apenas temporários, que terminaram”. Essas palavras nem sequer são sugeridas nessa
passagem!
 O que Colossenses 2:16 diz realmente?
Uma tradução literal desse versículo é: “Que ninguém se sente para julgar vocês com respeito
às festas religiosas, à lua nova ou ao Shabat”. Esse versículo não está ensinando contra observarmos
as “festas”; ele está ensinando contra uma atitude legalista!
Ap. WALLACE LUCENA
Este estudo foi produzido conforme a obra literária “É Tempo de Prosperar – Como Encontrar a Dimensão das Bênçãos de
Deus e Viver Nela”, de Chuck D. Pierce & Robert Heidler – Editora Se7e Montes – Primeira Edição – Julho de 2013.
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