REAÇÃO TECIDUAL DE BLENDAS DE EVA PARA FUTURO

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REAÇÃO TECIDUAL DE BLENDAS DE EVA PARA FUTURO USO COMO
BIOMATERIAL
Brenda Suelen Froes1; Angela Mitie Otta Kinoshita2; Leandro De Andrade Holgado3; Rebeca
Delatore Simões4
1
Aluna de Graduação, Área de Periodontia e Cirurgia Buco Maxilo Facial, Curso de Odontologia, Universidade
do Sagrado Coração, Bauru, SP. - [email protected]
2
Prof. Dr. Área de Biologia Oral e Ciência e Tecnologia Ambiental, Curso de Mestrado em Ciência e Tecnologia
Ambiental, Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP.
3
Prof. Ms. Área de Cirurgia Buco Maxilo Facial, Curso de Odontologia, Universidade do Sagrado Coração,
Bauru, SP.
4
Prof. Dr. Área de Ciência e Tecnologia de Materiais, Curso de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento
Regional, Universidade do Oeste Paulista, Presidente Prudente, SP.
A regeneração tecidual para reposição de tecido perdido é requisito de grande
importância para a fixação de peças protéticas e de implantes dentários na Odontologia. A
utilização de scaffolds, arcabouços porosos, tem como objetivo facilitar a proliferação de
osteoblastos, induzindo a osteogênese. Nesse trabalho, a reação tecidual de um novo material
com essa característica foi estudada. O EVA (polietileno-co acetato de vinila) são espumas
fabricadas em escala industrial de baixo custo e com uma ampla gama de aplicações. Misturas
de EVA e amido proporcionam a obtenção de diferentes tipos de estrutura porosa (fechada,
parcialmente interligada e totalmente interligada) e de diferentes tamanhos. Neste trabalho,
resposta tecidual do EVA em 4 diferentes composições e processamento: 1) EVA com amido
a 15% espumado em alta pressão com ultrassom, 2) EVA espumado em alta pressão com
ultrassom, 3) EVA espumado em alta pressão sem ultrassom, 4) EVA com amido a 15%
espumado em alta pressão sem ultrassom foi estudada. Foram utilizados 18 ratos, machos,
linhagem wistar. Cada animal sofreu 5 incisões cirúrgicas no dorso para implante subcutâneo
dos materiais a serem testados, bem como do PTFE (Politetrafluoretileno) material comercial
comprovadamente biocompatível. Os animais foram submetidos à eutanásia com 7, 15 e 60
dias de pós-operatório e as peças com materiais junto ao tecido adjacente, processadas, para
obtenção de lâminas de estudo. O relatório parcial mostra os resultados preliminares em
análise microscópica parcial relativo ao período de sete dias. Observa-se reação inflamatória
ao redor do material implantado sem presença de tecido necrosado e analise qualitativa sem
diferença no padrão inflamatório quando comparado com o material PTFE.
Palavras-chave: Biomaterial. Arcabouço. Reação tecidual.
Universidade do Sagrado Coração
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