8 Vida O Estado do Maranhão - São Luís, 21 de julho de 2010 - quarta-feira Vida [email protected] Fotos/Divulgação Surfistinha "Escolhi Pedro porque é um nome simples... Eu não falo com ele. Eu penso e acho que ele escuta. Ele ainda não responde. Mas estou louca para ele começar a responder com chute." Debora Secco é a estrela principal do filme "Bruna Surfistinha - O doce veneno do escorpião", que estreará nos cinemas em fevereiro de 2011. A produtora lançou ontem o primeiro teaser oficial do longa, que traz momentos "calientes" de Debora em que ela aparece com os seios à mostra. Juliana Paes ao Fantástico sobre seu filho Negros têm uma filha loira e de olhos azuis Mesmo com a diferença de cor, o pai da menina, batizada de British Nmachi Ihegboro, tem certeza de que ela é sua filha; não há descendência branca na família L ONDRES -O nascimento de um bebê loiro e de olhos azuis intrigou os especialistas em genética e causou espanto em uma família de Woolwich, sul de Londres. O motivo é que os pais da menina, batizada de British Nmachi Ihegboro, são negros e, segundo eles, sem ascendência branca. As informações são do jornal The Sun. Mesmo com a diferença de cor, o pai declarou que tem certeza de que a recém-nascida é sua filha. "Eu só não sei por que ela é loira", disse Ben, 44 anos, pai da menina. "Não sabemos de qualquer ascendência branca. Ficamos imaginando se fosse uma deformação genética", afirmou. Segundo os especialistas do Hospital Queen Mary, a menina não é albina. A mãe da criança, Ângela, 35, considera o nascimento um milagre. Nmachi, cujo nome significa "Beleza de Deus" na Nigéria, Terra Natal do casal, tem London Sun confundido os especialistas de genética, isto porque Ben e sua esposa não têm histórico familiar de raça mista. O professor Bryan Sykes, diretor de Genética Humana da Universidade de Oxford, chamou o nascimento de "extraordinário". "Nos seres humanos pardos, os filhos podem herdar a variante mais leve do tom de pele - e isso pode ser por vezes surpreendentemente diferente da pele dos pais", disse o especialista. "Esses casos podem acontecer quando existe uma grande quantidade de mistura genética, como em populações afro-caribenhos. Mas na Nigéria há pouca mistura", completou. O especialista disse que algumas mutações desconhecidas podem ser a explicação mais provável. "As regras da genética são complexas e ainda não entendemos o que acontece em muitos casos", disse. A família Woolwich: pais e dois filhos negros e a mais nova, loira Menina com câncer tem osso reimplantado em cirurgia pioneira O procedimento de alta precisão e técnica foi realizado na russa Darya Egorova, 6 anos LONDRES - Em uma cirurgia pioneira, médicos britânicos trataram em apenas três horas um câncer de osso localizado na perna de uma menina de 6 anos de idade. O procedimento de alta precisão técnica envolveu a remoção de 8 cm do osso, aplicação de radioterapia na parte afetada e a reinserção do osso, já sem câncer, no corpo. A operação foi conduzida pela primeira vez na Grã-Bretanha sob um único teto, o centro de tratamento de câncer da Harley Street Clinic, em Londres. "Até então, o osso afetado pelo câncer tinha de ser enviado a um hospital localizado a cerca de meia-hora enquanto o paciente aguardava na mesa de operação por pelo menos uma hora", disse o cirurgião que realizou o procedimento, Rob Pollock. Um porta-voz da clínica disse que em apenas dois dias a paciente, a estudante russa Darya Egorova, já começava a dar seus primeiros passos com a ajuda de uma muleta. A internação hospi- BBC Brasil Darya Egorova, que fez cirurgia talar durou apenas uma semana. Em sua forma primária, e não quando resulta de metástase, o câncer de osso é uma forma rara de tumor. Embora possa atingir indivíduos de todas as idades, é mais comum em adolescentes entre 12 e 17 anos, causando dor e inchaços. Ainda na Rússia, Darya foi tratada inicialmente com altas doses de quimioterapia para evitar que o câncer se espalhasse por outras partes do corpo. A mãe de Darya, Irina, 41, qualificou o tratamento de "milagre".