produto nacional bruto e renda nacional bruta - VisionLab/PUC-Rio

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AGREGADOS MACROECONÔMICOS E IDENTIDADES
CONTÁBEIS
• Agregados macroeconômicos: construções
estatísticas que sintetizam aspectos relevantes da
atividade econômica em um período de tempo.
• São derivados de um sistema contábil, formalizado
em um conjunto de identidades.
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et
al., Ed. Campus, 2003
PRODUTO INTERNO BRUTO
• PIB de um país ou região: representa a produção de
todas as unidades produtoras da economia, num
dado período a preços de mercado.
• Produção para as Contas Nacionais: toda produção
de bens e serviços, mais a produção por conta
própria e a produção de serviços pessoais e
domésticos quando remunerados.
• Produção são as transações econômicas com valor
de mercado. A valoração em termos monetários
permite que se agregue quantidades heterogêneas.
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al., Ed. Campus, 2003
PIB E VALOR ADICIONADO
•
Suponha a produção de uma firma no ano de 500 unidades,
vendidas ao preço unitário de R$ 2,00:
•
Valor da Produção (500XR$ 2,00)
R$ 1 000,00
•
Despesas Operacionais
R$ 800,00
•
Pagamento de Salários
R$ 500,00
•
Custo de Matérias Primas
R$ 300,00
•
Receita Líquida de Vendas
R$ 200,00
•
Valor que a firma adiciona ao PIB
– Valor da Produção Menos Produção Intermediária:
• (R$ 1000,00 – R$ 300,00)
Curso Contabilidade Social – Feijó, Ramos et
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ÓTICAS DE MENSURAÇÃO DO PRODUTO
• Ótica do Produto
= Valor da Produção – Valor
dos Consumos Intermediários.
• Ótica da Renda
= Soma das remunerações
aos fatores de produção.
• Ótica da Despesa
= Soma dos gastos finais na
economia em bens e serviços, nacionais e
importados.
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al., Ed. Campus, 2003
PIB PER CAPITA
• PIB per capita - referência importante como
medida síntese de padrão de vida e de
desenvolvimento econômico dos países.
• É obtido dividindo-se o PIB do ano pela
população residente no mesmo período.
• Medida fortemente afetada pela distribuição
de renda.
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al., Ed. Campus, 2003
PIB PER CAPITA
Brasil: PIB, PIB per capita e População Residente
Ano PIB
1991 1,03
1992 -0,54
1993 4,92
1994 5,85
1995 4,22
1996 2,66
1997 3,27
1998 0,13
1999 0,79
2000 4,36
2001 1,42
2002 1,52
Fonte: IBGE
Pop. Resid. PIB per capita
1,58
-0,54
1,53
-2,04
1,50
3,37
1,46
4,33
1,43
2,75
1,40
1,24
1,38
1,87
1,36
-1,21
1,34
-0,54
1,33
2,99
1,32
0,10
1,3
0,21
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al., Ed. Campus, 2003
PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA NACIONAL BRUTA
•
Produção de propriedade de residentes.
•
Valor da Produção
R$ 1 000,00
•
Despesas Operacionais
R$ 800,00
•
Pagamento de Salários
R$ 500,00
•
a brasileiros
R$ 400,00
•
a argentinos
R$ 100,00
•
Custo das Matérias Primas
•
(nacional e importada)
R$ 300,00
•
Receita Líquida de Vendas
R$ 200,00
•
paga a brasileiros
R$ 100,00
•
paga a argentinos
R$ 100,00
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PRODUTO NACIONAL BRUTO E RENDA NACIONAL BRUTA
•
PIB = R$ 700,00
•
Pela ótica do Produto: PNB = 500 = (1 000 – 300) – 200
•
Pela ótica da renda: RNB = 500 = 400 + 100
• PNB = PIB + RLR,
RLR é a Renda Líquida Recebida do exterior, PNB>PIB.
• PNB = PIB – RLE
RLE é a Renda Líquida Enviada ao Exterior, PIB>PNB.
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PIB E PNB: Brasil, 1995
Brasil: Produto Interno e Nacional Bruto 1995 (1000R$)
Produto Interno Bruto
646 191 517
Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo
10 153 742
Produto Nacional Bruto
Fonte:IBGE.
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636 037 775
RENDA NACIONAL BRUTA E RENDA NACIONAL DISPONÍVEL
BRUTA
• RNB engloba: rendas dos setores público e privado e
as transferências de recursos entre o país e o resto
do mundo.
• Renda Nacional Disponível Bruta (RND): considera o
saldo das transferências correntes recebidas e
enviadas ao exterior.
•
RND = RNB + Tr
RNB = Renda Nacional Bruta
•
Tr = Transferências correntes líquidas recebidas.
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RNB E RENDA NACIONAL DISPONÍVEL BRUTA: BRASIL,1995
•
(1.000R$)
•
Produto Interno Bruto
•
Menos rendimentos líquidos enviados ao resto do mundo
10 153 742
•
•
•
•
Produto Nacional Bruto
646 191 517
636 037 775
Menos: transferências unilateriais, líquidas, ao resto do mundo
(-) 3 324 649
Renda Nacional Disponível Bruta
Fonte:IBGE
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al., Ed. Campus, 2003
639 362 424
RENDA LÍQUIDA DO GOVERNO E RENDA PRIVADA
DISPONÍVEL
• Renda Líquida do Governo (RLG):
•
Soma dos impostos diretos e indiretos arrecadados pelo
governo e outras receitas correntes
•
•
menos
As transferências e subsídios pagos pelo governo.
• Renda Privada Disponível (RPD):
salários,
• juros, lucros e aluguéis pagos a indivíduos,
• transferências pagas a indivíduos, menos impostos sobre
renda e patrimônio e
• lucros retidos nas empresas e reserva para depreciação.
•
• RND = RLG + RPD
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LÍQUIDO X BRUTO
• O conceito de líquido se aplica à ótica de
mensuração do produto.
•
Valor da Produção
R$ 1 000,00
•
Despesas Operacionais
R$ 810,00
– Pagamento de Salários
R$ 500,00
– Custo de Matérias Primas R$ 300,00
– Reserva para Depreciação R$ 10,00
•
Receita Líquida de Vendas
R$ 190,00
•
•
PIB = R$ 700,00
•
PIL - Produto Interno Líquido = R$ 690,00.
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PIB REAL OU A PREÇOS CONSTANTES DE UM ANO
DETERMINADO
• PIB Corrente = Produto medido aos preços médios do ano
corrente.
•
PIB a preços constantes = Produto medido a preços
constantes de um determinado ano.
– Exemplo PIB de 2002 a valores de 2001.
•
A evolução do PIB corrente entre dois anos consecutivos,
exemplo, 2001 e 2002:
• PIB (2001) X Variação de Volume entre 2002 e 2001
= PIB (2002 a preços de 2001)
• PIB (2002 a preços de 2001) X Variação dos preços
entre 2002 e 2001 = PIB (2002)
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VARIAÇÃO EM VOLUME
 PIBRt 
∆VOL = 100
− 1
PIB
t −1


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DEFLATOR IMPLÍCITO
 PIBt

∆DI = 100 
− 1
PIBR
t


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COMO EVOLUIR O VALOR CORRENTE
Valor
Valor
Corrente Índice de Constant Índice de Valor
(t-1)
Volume
e
Preço Corrente
D
D
C
D
C
D
C
C
D
D
D
D
C
C
D
D
C
D
C
D
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PIB, PIB REAL E DEFLATOR IMPLÍCITO
PIB
Valores
Corrente
s
ANO
1991
60
1992
641
1993
14.097
1994 349.204
1995 646.192
1996 778.887
1997 870.743
1998 914.188
1999 973.846
2000 1.101.255
2001 1.200.060
2002 1.321.490
PIBR
Preços Taxa de
do ano variação
anterior
anual
Deflator
em
volume Implícito
12
1,03
416,68
60
-0,54
969,01
673
4,92 1.996,15
14922
5,85 2.240,17
363.954
4,22
77,55
663.371
2,66
17,41
804.367
3,27
8,25
871.892
0,13
4,85
921.369
0,79
5,70
1.016.312
4,36
8,36
1.116.841
1,42
7,45
1.218.348
1,52
8,47
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PREÇO BÁSICO, DE MERCADO E CUSTO DE FATOR
• Mensuração a preço básico equivale a considerar os
preços na porta da fábrica.
• Adicionando a este nível de valoração os impostos
líquidos de subsídios sobre produtos, tem-se a
valoração a nível de preços de produtor.
• Acrescentando as margens de comércio e transporte
e os impostos sobre o valor adicionado chega-se ao
preço de consumidor. Este é o nível de valoração do
PIB sob a ótica do produto e da despesa.
•
O produto medido pela ótica da renda é a custo de
fator
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IDENTIDADES CONTÁBEIS: ECONOMIA FECHADA E SEM
GOVERNO
• Yp =Cn+ Ip
•
(1)
Yp é o Produto ou Renda Privada,
• Cn são os gastos de Consumo das Famílias no
mercado doméstico,
• Ip são os gastos em Investimento Privado.
Yp = Cn + S
•
(2)
S é Poupança Privada
S = Yp – Cn
Cn + S = Cn + Ip
S = Ip
(3)
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ECONOMIA FECHADA E COM GOVERNO
• Yn = Cn + I + G
(4)
•
• Yn = Cn + S + RLG
(5)
• Yn é a Renda Nacional
• G são os Gastos Correntes do Governo,
• I são os gastos em Investimento Privado e Público e
• RLG é a Receita Líquida do Governo, como definida
anteriormente.
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POUPANÇA DO GOVERNO
S + RLG = I + G
(6)
• Poupança do Governo Sg expressa como:
Sg = RLG – G , logo (6a)
• S + Sg = I
Uma outra forma de escrever (6) é:
S = I + (G – RLG)
(6b)
• RLG<G - parte da poupança privada é destinada a
cobrir despesas correntes das Administrações
Públicas.
• RLG>G - poupança pública se soma à poupança
privada para financiar os investimentos.
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ECONOMIA ABERTA
• PIB – RLEE= RNB
• RND= RNB + TUR
• PIB – RLEE + TUR = RND
• Ou
• PIB= RND + RLEE – TUR
• Como
• RND = C+S +RLG
• Logo
• Y = C + I + G + Xnf - Mnf (demanda pelo produto)
• Y = C + S + RLG + RLEE-TUR (uso da renda)
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• Y = C + I + G + Xnf - Mnf
•
(7)
Y = C + S + RLG + RLEE-TUR
(8)
– Y é o PIB
– C são os gastos de consumo das Famílias
– Xnf-Mnf é o saldo das exportações de bens e serviços de não
fatores
– RLEE é a renda líquida enviada ao exterior
– TUR são transferências correntes líquidas recebidas.
• S + RLG + RLEE-TUR = I + G + Xnf – Mnf
• (Mnf – Xnf) + RLEE-TUR = (I - S) + (G – RLG)
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POUPANÇA EXTERNA
Sext = (Mnf – Xnf) + RLEE-TUR =
saldo do Balanço de Pagamentos em Transações
Correntes (com sinal trocado).
• Absorção Doméstica é o somatório dos gastos com
Consumo, Investimento e Gastos do Governo.
• Y = A + (Xnf – Mnf)
• A = C+ I + G.
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(7a)
POUPANÇA E INVESTIMENTO
• Demanda pelo Produto = C + I + G + (Xnf – Mnf)
• Alocação da Renda = C + S + RLG + RLEE-TUR
S + RLG + RLEE-TUR = I + G + (Xnf –Mnf)
Sr = S + (RLG – G)
• Sr = I + (Xnf – Mnf) – RLEE-TUR
• (Mnf – Xnf ) + RLE = Sext,
• Sr + Sext, = I
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COMPARAÇÕES INTERNACIONAIS
• Forma direta: aplicar uma taxa de câmbio.
• Problemas:
– A) taxas de câmbio flutuam influenciando
fortemente a medida do PIB.
– B)a estrutura produtiva e de consumo variam
significativamente entre as nações.
• A prática internacional tem sido a de se ajustar o PIB
per capita a um índice de Paridade do Poder de
Compra.
• Este índice é construído para um conjunto comum de
bens e serviços produzidos em cada economia
ajustados a um preço padrão.
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