Nosso Endereço no Universo Uma breve história da seqüência de descobertas que levou ao conhecimento de como é o Universo em que vivemos. Paulo S. Pellegrini MCT/Observatório Nacional Desde a Pré-história Dentro de Casa, olhando a “Rua” onde moramos Terra e Céu Percepção de Terra e Céu: estações do ano, movimentos do Sol, da Lua e das estrelas A partir de 4000 A.C. A Descoberta do “Bairro” onde moramos O Conhecimento do Sistema Solar Principal ação no período: determinação da forma da Terra e seu mapeamento Descobrir como estão distribuidos no espaço e como se movimentam: o Sol ... a Lua ... Planetas: objetos celestes que se movimentam em relação a um fundo de estrelas aparentemente fixas. Movimento dos planetas sobre o fundo de estrelas: a trajetória apresenta trechos com movimento retrógrado (na direção contrária) e, em alguns casos, com um enlace como mostrado na figura Como explicar isto ? Sistemas para explicar o movimento dos planetas: Geocentrismo e Heliocentrismo Geocentrismo Aristóteles (350 A.C.) Ptolomeu (150 ) Sistema Geocêntrico Terra Lua Mercúrio Vênus Sol Marte Júpiter Saturno Os planetas teriam movimento circular em torno da Heliocêntrico Terra e movimentos circulares com raios pequenos em torno de nehum outro corpo existente. Os movimentos retrógrado e de enlace seriam a visão, que teríamos da Terra, resultante de uma combinação desses dois movimentos . Era necessário assumir movimentos circulares de raios pequenosmuito diferentes para cada planeta e ausência deste movimento para o Sol e a Lua . Note-se que não havia a idéia da existência de uma força única (gravitacional) que atuasse sobre os corpos. Heliocentrismo Aristarco de Samos (200 A.C.) Copérnico (1543) Geocêntrico Sistema Heliocêntrico Sol Mercúrio Vênus Todos os planetas apresentam movimento em torno do Sol. A Lua apresenta o mesmo tipo de movimento em torno da Terra. Os planetas mais próximos do Sol orbitam mais rapidamente que os mais distantes. Esse movimento relativo é responsável pelos movimentos aparentes retrógrado e de enlace dos planetas. Este modelo de um único tipo de movimento foi fundamental para a idéia da existência da força gravitacional. Terra Lua Marte Júpiter Saturno Você está aqui 1610 - Galileu Galilei Aponta sua luneta para os Planetas, vê suas superfícies e descobre suas formas, satélites e fases. Terra e Planetas são objetos semelhantes Mercúrio : Imagem obtida em telescópio moderno Venus : imagem obtida em telescópio moderno Marte : imagem obtida em telescópio moderno Júpiter : imagem obtida em telescópio moderno Saturno: imagem obtida em telescópio moderno E o que descobre Galileu sobre a faixa, com aparência nebulosa, relativamente estreita, cortando o céu, denominada Via Láctea ? Ela é formada de estrelas A partir de 1610 A Descoberta da “Cidade” onde moramos (inclusive o CEP) O Conhecimento da Nossa Galáxia 1775 – Immanuel Kant Sugere que a Via Láctea seja um sistema de estrelas, achatado como um disco. Esquema mais tarde feito por Herschel vemos menos estrelas Por isso, quando olhamos na direção do plano desse disco, vemos mais estrelas do que quando olhamos na direção perpendicular ao plano. vemos mais estrelas Tendo conhecimento da observação de objetos difusos e nebulosos, Kant especula que assim seriam vistos outros sistemas estelares, como o nosso, se estivessem muito distantes 1785- William Herschel Constrói e utiliza telescópio de diâmetro 1,2m Tenta, pela primeira vez, determinar a forma da Via Láctea, o sistema de estrelas em que vivemos. Herschel assume que as estrelas têm mesmo brilho e estão distribuídas homogeneamente no espaço. Herschel argumenta que se o Universo de estrelas tem um limite visível, e sua forma é irregular (ou, achatada) deve-se contar mais estrelas em algumas direções que em outras. Exemplo real de diferenças de número de estrelas Campo de 20”x20” na direção da Via Lactea Campo de 20”x20” perpendicular à Via Lactea A Nossa Galáxia como descrita por Herschel em1785 Herschel mapeia a Via Láctea realizando contagens sistemáticas de estrelas em 683 diferentes direções no céu. Tamanho da Via Láctea numa direção é proporcional à contagem naquela direção Encontra a seguinte forma para o nosso sistema de estrelas Sol Herschel, também ciente da existência de objetos de aparência difusa, encontra e cataloga cerca de 5000 “estrelas nebulosas”. Varia sua opinião se são objetos dentro da Via Láctea ...... ou outros sistemas de estrelas muito distantes, como especulado por Kant Exemplos de “estrelas nebulosas” 1901–1922 Hugo von Seeliger (Obs Yerkes, EUA) Jacobus Kapteyn (Obs. Leiden, Holanda) Assim como Herschel, realizam contagens estelares em diferentes direções no céu, com técnicas e instrumentos mais modernos. Seeliger Kapteyn Kapteyn coordena um esforço internacional para pesquisar o máximo possível de área do céu. Usam propriedades conhecidas das estrelas mais próximas: distâncias e número relativo por intervalo de brilho Distâncias Astronômicas Unidade Ano-luz • A velocidade de propagação da luz no vácuo é cerca de 300.000 km/s. • Nesta velocidade, ela percorre uma distância de 9.460.000.000.000 km em 1 ano. • Por isso, a definição da unidade de distância 1 “ano-luz” = 9.460.000.000.000 km. Distâncias Astronômicas Exemplos --------------------------------------------------------------------Distâncias anos-luz km --------------------------------------------------------------------Sol - Terra 0,000016 150.000.000 (8 minutos- luz) Sol – Plutão (Sistema Solar) Sol – Estrela mais próxima Diâmetro da Galáxia (estimado por Kapteyn) 0,00062 5.900.000.000 (5,5 horas-luz) 4,4 50.000 42.000.000.000.000 473.000.000.000.000.000 Modelo de Kapteyn para a nossa Galáxia O Universo conhecido, no início do século XX Sol Sistema de estrelas achatado, e mais denso no centro, com dimensões aproximadas: diâmetro ≈ 50.000 anos-luz espessura ≈ 10.000 anos-luz Sol situado próximo do centro Para mapear o Universo é fundamental ter-se um método confiável para medir distâncias a partir apenas da luz emitida pelos objetos astronômicos e do donhecimento de alguma propriedade física absoluta do objeto ou do próprio Universo Um Método Para Medir Distâncias Astronômicas Usando a diluição do Brilho com a Distância Para uma estrela situada em diferentes distâncias D medimos um brilho aparente Bap que é igual seu brilho intrínseco Bin dividido (diluído) pela distância ao quadrado Bap = Bin D 2 Diluição do Brilho com a Distância Um telescópio colhe menos luz de uma fonte, se está situado a uma distância maior Um Método Para Medir Distâncias Astronômicas 1908 – Henrietta Leavitt (Obs. Harvard, EUA) Brilho aparente Descobre relação entre: o tempo de variação (Período) e o Brilho intrínseco de uma classe de estrelas com variação regular denominadas Cefeidas Período ------ Tempo em dias Um Método Para Medir Distâncias Astronômicas Etapas para medir distâncias usando estrelas Cefeidas: 2 - Medir o período de variação de sua luz e seu brilho aparente Bap Brilho aparente 1 - Identificar uma estrela deste tipo Período 3 - Usar a relação Período – Brilho intrínseco para obter o brilho intrínseco Bin 4- Usar a expressão Bap = para obter a distância D Bin D2 Brilho intrínseco Tempo em dias Período (dias) Diferentes Propostas Para o Tamanho da Via Láctea e natureza das nebulosidades Heber Curtis Tamanho da Via Láctea como estimado por Kapteyn com método estatístico : 50.000 x 15.000 anos-luz Sol aproximadamente no centro Não confiava nas distâncias das Cefeidas Nebulosidades são galáxias como a Via Láctea, muito distantes = Diferentes Propostas Para o Tamanho da Via Láctea e natureza das nebulosidades Harlow Shapley Mapeamento usando Cefeidas em aglomerados de estrelas Å------------ 300.000 anos-luz ----------Æ Sol Nebulosidades são objetos pequenos dentro da Via Láctea Centro da Galáxia 1920: Debate Curtis x Shapley Resultado do debate: Inconclusivo Nenhum dos dois debatedores mostrou argumentos científicos completamente convincentes. Ambos estavam certos sobre alguns ítens, mas errados com relação a outros. Em particular, ambos desconheciam a importância da poeira na Via Láctea que, na prática, diminui a luz observada das estrelas e, em algumas regiões, simplesmente bloqueia a totalidade dessa luz 1923 – Edwin Hubble (Obs. Mount Wilson, EUA) Encontra uma estrela Cefeida numa das maiores nebulosidades, na constelação de Andrômeda ... e calcula a distância da nebulosa como 900.000 anos-luz ! Muito além do maior diâmetro estimado para a nossa Galáxia: são portanto sistemas estelares distantes Com o aperfeiçoamento dos métodos para medir distâncias, o surgimento de novos métodos e a construção de telescópios e instrumentos medidores com maior capacidade para obter melhores imagens, foi possível, ao longo do tempo, mapear a nossa Galáxia, obter uma descrição bastante confiável de sua forma e da nossa localização e avançar no processo de mapeamento do Universo. Uma descrição atual da nossa Galáxia Um esquema de perfil Você está aqui Bojo 8.000 anos-luz Disco 4.000 anos-luz Sol 28.000 anos-luz Conteúdo estelar ≈ 100.000.000.000 de estrelas 100.000 anos-luz poeira Uma descrição atual da nossa Galáxia Um esquema de perfil Você está aqui Bojo 8.000 anos-luz Sol e a estimativa de Herschel Disco 4.000 anos-luz 28.000 anos-luz 100.000 anos-luz poeira Uma descrição atual da nossa Galáxia Um esquema de perfil Você está aqui Bojo 8.000 anos-luz 4.000 anos-luz Sol e a estimativa de Kapteyn Disco 28.000 anos-luz 100.000 anos-luz poeira Uma descrição atual da nossa Galáxia Nossa localização no braço de Orion Você está aqui Uma Descrição da Nossa Galáxia com 2 Galáxias Semelhantes Vista de frente Vista de perfil NGC 4321 Bojo, disco, braços espirais Bojo, disco, poeira De 1923 até hoje A Descoberta do “Estado” e do “País” onde moramos O Conhecimento do Universo O Universo conhecido em 1923 – 1929 Hubble determina distância para cerca de 20 nebulosas, mostrando que são sistemas de estrelas, como a nossa Galáxia, a milhões de anos-luz de distância. Para diferenciar das pequenas nuvens de gás, dentro da Via Láctea, esses objetos distantes passam a ser chamados de galáxias Alguns do objetos catalogados por Herschel como “estrelas nebulosas” e que, com a melhoria da qualidade da instrumentação astronômica, se revelaram como galáxias de formas magníficas NGC 4486 a 60.000.000 anos-luz NGC 4594 a 50.000.000 anos-luz NGC 4486 a 3.000.000 anos-luz NGC 628 a 35.000.000 anos-luz NGC 3079 a 50.000.000 anos-luz Grande Nuvem de Magalhães a 179.000 anos-luz Um Método Para Medir Distâncias Astronômicas Alguns Conceitos Importantes Sobre a Luz e que pode ser parcialmente representada por uma onda Intensidade A luz é uma perturbação do campo eletromagnético que se propaga pelo espaço (radiação eletromagnética) λ distância Uma onda é completamente caracterizada pela sua intensidade máxima e pela distância entre 2 máximos da sua variação. Essa distância é chamada comprimento de onda (λ) Uma feixe de radiação pode conter desde apenas um comprimento de onda até uma infinidade de valores de λ. Ao atravessar alguns materiais, a radiação pode ser “espalhada” nos seus infinitos comprimentos de onda e vemos o seu espectro prisma λ crescente radio λ infravermelho fenda λ decrescente visível ultravioleta raios-X Raios γ luz branca O Espectro das Estrelas (e galáxias) Quando observamos a luz de uma estrela, espalhada nos seus comprimentos de onda (o espectro da estrela), vemos um contínuo de cores e linhas escuras onde há “ausência” de radiação estrela prisma fenda O Espectro das Estrelas (e galáxias) No interior das estrelas, é produzido um espectro contínuo de cores Estrela Nas atmosferas das estrelas, os vários átomos absorvem a radiação vinda do centro, retirando do espectro alguns comprimentos de onda Cada átomo absorve um conjunto de comprimentos de onda característico Efeito (Doppler) que acontece com a radiação Espectro de uma fonte de luz estacionária que emite e absorve radiação numa variedade de comprimentos de onda (ex. um estrela ou uma galáxia) A mesma fonte de luz se afastando A mesma fonte de luz se aproximando • comprimentos de onda • Espectro se desloca para o vermelho • Espectro se desloca para o azul Medindo o deslocamento do espectro sabemos a velocidade da fonte A Lei Descoberta por Hubble (1929) Vesto Slipher (Observatório Lowell, EUA), em 1914, foi o primeiro a indicar que todas as 14 galáxias, por ele observadas, apresentavam o espectro deslocado para o vermelho Edwin Hubble (Obs. Mount Wilson, EUA), medindo distâncias com estrelas Cefeidas e deslocamentos dos espectros para o vermelho, encontra uma importante propriedade do Universo A Lei Descoberta por Hubble Quanto mais distante está uma galáxia, Seu espectro está mais deslocado para o lado vermelho Como o deslocamento do espectro para o vermelho é maior quanto maior for a velocidade com que a fonte está se afastando, este resultado significa que ... quanto mais distante está uma galáxia, maior é a velocidade com que ela se afasta da nossa Galáxia A Lei Descoberta por Hubble Um estimador de distâncias V=H×D velocidade de afastamento (km/s), medida pelo deslocamento do espectro ≈ 20 20.000 km/s ← ⏐ 1.000.000.000 anos-luz distância (em milhões de anos-luz) de uma Galáxia qualquer à nossa Galáxia km/s/Milhõesanos-luz 10.000 km/s 10.000 km/s ← → ⏐ 500.000.000 anos-luz ⏐ Nossa Galáxia ⏐ 500.000.000 anos-luz 20.000 km/s → ⏐ 1.000.000.000 anos-luz Medindo o deslocamento do espectro sabemos a velocidade de afastamento e podemos estimar a distância O Universo Conhecido no Final do Século XX Mapeando as Galáxias com a Lei de Hubble Praticamente todas as galáxias, em alguma escala de tamanho, podem ser consideradas como parte de um sistema: pares grupos aglomerados superaglomerados grandes estruturas Pares de Galáxias Sistemas de 2 galáxias ligadas pela atração gravitacional Grupos de Galáxias São sistemas contendo entre 3 e 50 galáxias O Grupo Local : onde está situada a nossa Galáxia Andrômeda M33 Nossa Galáxia Você está aqui Galáxias Elípticas anãs Galáxias Irregulares anãs <----------- 3.000.000 anos-luz ----------> Aglomerados de Galáxias Aglomerados de galáxias têm dimensões da ordem de 6.000.000 de anos-luz <---------------------------- 6.000.000 anos-luz -----------------------> Aglomerados de Galáxias e alguns chegam a conter mais de 1000 galáxias Abell 1689 Distância = 2,2 bilhões de anos-luz O Superaglomerado da Virgem Aglomerado da Virgem Aglomerado de Fornax Você está aqui A Observação do Universo Distante A presença de poeira ao longo do disco da nossa Galáxia bloqueia a visão na direção do plano do disco. Na região marcada “Direção oculta pela poeira” existem Direção galáxias mas não as oculta enxergamos. pela poeira A observação óptica de galáxias distantes só pode ser feita em direções perpendiculares ao plano do disco da nossa Galáxia Direção livre de poeira Nossa Galáxia Sol Direção livre de poeira Direção oculta pela poeira As Grandes Estruturas do Universo Mapeamento de Galáxias no Hemisfério Sul ~ 5.500 galáxias Superaglomerado da Virgem Aglom. Virgem nossa Galáxia a Forn . m Aglo As galáxias e suas associações se agrupam em estruturas com formas de filamentos e “paredes”, que circundam grandes regiões vazias de material luminoso x a fil m t en o vazio Parede vista de frente <------------- 500.000.000 anos-luz ------------> <----------------- 800.000.000 anos-luz ------------------> Parede vista de perfil Mapeamento de Galáxias nos Hemisférios Norte e Sul (anos 1980) ~ 15.000 galáxias Superaglomerado da Virgem As grandes paredes de galáxias (que contém alguns Superaglomerados) têm uma dimensão característica de 200.000.000 anos-luz e espessura 15.000.000 anos-luz Você está aqui nossa Galáxia Parede vista de perfil As Grandes Estruturas do Universo Os grandes mapeamentos dos anos 1990 forneceram dados para cerca de 100.000 galáxias e mostraram que as grandes “paredes” de galáxias são as maiores estruturas do Universo, se interconectam e circundam regiões vazias de objetos luminosos Os próximos mapeamentos dos anos 2000 fornecerão dados para cerca de 300.000.000 de galáxias ! As Grandes Estruturas do Universo Uma rede de Superaglomerados Você está aqui Superaglomerado da Virgem Cada estrutura deste tipo é um superaglomerado As Grandes Estruturas do Universo Uma rede de Superaglomerados Isto é uma Grande Estrutura Você está aqui Vazios entre as Grandes Estruturas Imagem mais profunda do Universo, na faixa de luz visível . Galáxias mais distantes na figura estão a cerca de 10 bilhões de anos-luz Nosso Endereço “Casa (Rua)” - PlanetaTerra “Bairro” Sistema Solar “Cidade” Via Láctea (Braço de Orion) “Estado” Grupo Local “País” Superaglomerado da Virgem “Continente” - Alguma grande estrutura Num Universo que contem ~ 100 bilhões de galáxias, ≈100.000.000.000 x100.000.000.000 de estrelas, sendo maior que 12.000.000.000 de anos-luz Filme: Viagem até o Centro do Aglomerado da Virgem ~ 100.000.000 de anos-luz Filme gentilmente cedido por Brent Tully Parte da localização do Sol, segue caminho dentro da Nossa Galáxia, - sai da Nossa Galáxia e mostra galáxias do Grupo Local, - segue por um caminho através de uma estrutura de galáxias que - vai até o aglomerado de Virgo - termina na galáxia central do aglomerado de Virgo O trajeto está todo contido na distância indicada pelas setas acima Estrelas próximas ao Sol e todas as galáxias estão em suas posições reais e são mostradas com imagens obtidas por telescópios na Terra Principais objetos estão identificados nas fotos a seguir na ordem em que aparecem no filme Nebulosa de Orion (nebulosa gasosa) objeto da Nossa Galáxia; agrupamento de gás iluminado por algumas estrelas; região de formação estelar Nebulosa da Cabeça do Cavalo (nebulosa gasosa) objeto da Nossa Galáxia; agrupamento de gás iluminado por algumas estrelas; região de formação estelar Nebulosa da Hélice (nebulosa planetária): objeto da Nossa Galáxia; gás ejetado por uma estrela e iluminado por ela Regiões de poeira da Nossa Galáxia; Nebulosa do Caranguejo objeto da Nossa Galáxia; gás ejetado por uma explosão de uma supernova Região central da Nossa Galáxia; Aglomerados estelares (globulares) da Nossa Galáxia Provável aparência da Nossa Galáxia vista de cima Imagem da Nossa Galáxia no filme é baseada em medidas reais da distribuição de estrelas mas é uma composição em computador As duas Nuvens de Magalhães: pequenas galáxias irregulares, satélites da Nossa Galáxia Outras pequenas galáxias pertencentes ao nosso Grupo Local de galáxias Galáxias distantes formando uma estrutura ligando o Grupo Local ao aglomerado da Virgem Galáxias NGC 224 (Andrômeda, M31) e NGC 598 (M33): duas galáxias Espirais pertencentes ao Nosso Grupo Local Aglomerado da Virgem Estrutura em forma de filamento Aglomerado da Virgem Galáxia Elíptica NGC 4486 (M87) Galáxia central do Aglomerado da Virgem Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo... porque eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura... (Alberto Caeiro)