COLÉGIO OFÉLIA FONSECA Leitura musical

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COLÉGIO OFÉLIA FONSECA
Leitura musical
Importância na área da educação
Raphael Lagrasta Serra
São Paulo
– 2014 –
Raphael Lagrasta Serra
LEITURA MUSICAL
Importância na área da educação
Trabalho realizado e apresentado sob a orientação da
professora Thais Boueri, da disciplina de Espanhol.
Sumário
Agradecimento (optativo)
1.
Introdução...............................................................................................................
1.1 A origem das notas musicais .....................................................................................
1.2 Pauta musical..........................................................................................................
1.3 Claves..........................................................................................................................
1.4 Linhas suplementares..................................................................................................
2. Desenvolvimento .............................................................................................................
2.1 A linguagem musical à primeira vista.........................................................................
2.2 As vantagens de ler partituras.....................................................................................
2.3 A prática da música na educação infantil....................................................................
2.4 Características por faixa etária....................................................................................
2.5 A linguagem musical favorecendo a habilidade de leitura e escrita...........................
2.6 Lei 11.769....................................................................................................................
3. Conclusão .........................................................................................................................
4. Referências bibliográficas ................................................................................................
Resumo
Este trabalho trará a problematização da importância da leitura musical na educação.
Para entender essa importância, demonstrarei o básico do que deve ser aprendido e
argumentos sobre o assunto.
Abstract
This paper will problematize the importance of reading music in education. To
understand its importance, I will demonstrate the basics of what should be learned and
arguments on the subject.
1.
Introdução:
A introdução explica a história e o que é a leitura musical significa nos seguintes
tópicos para facilitar o entendimento e a apresentação dos fatos.
1.1A origem das notas musicais:
O sistema de escrita musical que conhecemos hoje como “partituras”, começou a ser
desenvolvido ainda de forma muito primitiva na idade média, no final do primeiro milênio da
era cristã, por volta do século IX, quando surgiu uma pauta bem simples de apenas uma linha
onde eram escritas as notas, mas sem muita precisão. Com o tempo o sistema se desenvolveu
e a pauta passou a ter quatro linhas, forma encontrada em muitos registros de canto
gregoriano.
Por volta do século XI foi criada a pauta de cinco linhas ou Pentagrama musical,
esquema que seria amplamente difundido a partir do século XVII juntamente com as figuras
musicais usadas atualmente para representar as durações das notas, possibilitando grande
precisão no registro de uma composição. Desta forma, toda a música composta a partir dos
anos 1600 por mestres como Bach, Mozart e Bethoven foi registrada por meio de partituras
semelhantes às que usamos atualmente, e ainda hoje há manuscritos originas desses grandes
mestres, além de reedições destes manuscritos, que nos permitem ter acesso às suas
composições com uma considerável riqueza de musical em pentagrama que usamos hoje em
dia.
Deste período pra cá, a partitura manteve suas principais características, embora, a
partir do séc. XX, alguns compositores da música de vanguarda venham inventando novas
formas de fazer e escrever música, usando outro tipo de organização dos sons e de
representação da música em forma escrita ou gráfica.
1.2 Pauta musical
A pauta musical ou pentagrama é formada por cinco linhas que possuem quatro
espaços entre elas e são contadas de baixo para cima, do grave para o agudo. Cada linha e
cada espaço serve para se representar uma nota musical diferente através de uma bolinha
desenhada sobre a linha ou no espaço entre as linhas. Porém, não há um único padrão de
posicionamento das notas na pauta e, é possível mudar o referencial de acordo com a
necessidade através do uso de diferentes claves, como veremos mais adiante. Mas, para
compreender melhor o sistema, vejamos um exemplo:
Nota
Dó na primeira linha
Se na primeira linha representássemos a nota Dó, no primeiro espaço acima dela
teríamos a nota Ré, a segunda linha seria o Mi, o segundo espaço seria o Fá e assim por diante
teremos sempre a escala musical representada sobre o pentagrama de forma que cada linha e
cada espaço será um grau da escala.
Acontece que para definir a posição correta das notas na pauta é preciso utilizar um
símbolo que chamamos de clave, que é um dos símbolos mais importantes em uma partitura e
deve ser a primeira coisa que observamos para fazer a leitura correta das notas. A clave mais
comum é a chamada “Clave de Sol”, usada para escrever partituras de violão, guitarra, voz,
violino, flauta, entre muitos outros instrumentos. Ela é desenhada a partir da segunda linha da
pauta e, desta forma, indica que a segunda linha representa a nota Sol, a mesma da terceira
corda solta no violão.
1.3 Claves:
Consequentemente, as outras notas têm suas posições definidas a partir da posição da
nota Sol. Quer dizer, se o Sol fica na segunda linha teremos o Lá no espaço logo acima, o Si
ficará na terceira linha, o Dó no próximo espaço, e assim por diante, a sequência da escala
segue normalmente com uma nota a cada espaço e cada linha do pentagrama.
Veja como ficam distribuídas as notas no pentagrama usando a Clave de Sol...
1.4Linhas suplementares:
Sabemos que a escala musical não se limita ao intervalo de uma oitava e que
dependendo do instrumento podemos abranger até muitas oitavas de extensão, tocando de um
Dó muito grave até um dó muito agudo, seis oitavas acima por exemplo. É claro que um
pentagrama simples não é o suficiente para escrever uma extensão tão grande de notas. Por
isso, além de termos claves diferenciadas para escrever em regiões diferentes temos ainda a
possibilidade de acrescentar linhas acima ou abaixo do pentagrama para escrever as notas que
excedem os limites das cinco linhas.
Não tem mistério, é só riscar uma ou pequenas linhas paralelas às linhas do
pentagrama e anotar o som desejado seguindo a mesma sequência lógica das notas musicais
na pauta.
Veja como escrever as notas das cordas soltas de um violão ou guitarra com a afinação
convencional...
2.
Desenvolvimento
2.1 A linguagem musical à primeira vista
Todos os iniciantes se deparam com o terror da leitura, como nas línguas estrangeiras
ou até mesmo a nossa, a leitura musical é altamente significativa para um completo
aprendizado musical, devido a uma maior interação com os materiais de estudos. O indivíduo
que busca o aprendizado literal consegue uma elevada melhora em seu desempenho prático.
2.2 As vantagens de ler partituras
Em algumas bandas de baile, contam com 80 músicas em seu repertório e a cada
apresentação, entram 10 músicas novas. O indivíduo se não souber ler partitura, não
conseguira acompanhar o ritmo dos outros integrantes da banda.
Quando uma banda vai gravar em estúdio, o maestro faz os arranjos na qual a centenas
de variações rítmicas e sonoras, isso resulta em um maior tempo gasto com a gravação
gerando um maior gasto de dinheiro por parte da banda.
A partitura também ajuda a criar exercícios e auxilia na hora de passá-los para alguém.
Torna-se mais prático os músicos falarem uma linguagem única, ao invés de ficarem cuspindo
as sílabas "ta tum pis tum tum".
2.3 A prática da música na educação infantil
A música pode ser usada de forma constante nas salas de aula, como por exemplo,
para cantar canções e quem as crianças digam seus nomes e os nomes de seus colegas,
possibilitando uma interação muito interessante entre os alunos. Assim, além de promover a
socialização, a música oferece grande apoio em todo processo de aprendizagem por favorecer
a ludicidade, a memória e a criatividade
Quando falamos no processo de usar a música na educação infantil, temos de lembrar
que as crianças usam sons de forma espontânea, cantam e criam músicas.
A música cantada faz as crianças dançarem, se soltarem, descobrem seu corpo e como
ele se movimenta. Batem os pés no chão, batem palmas e, além disso, aprendem com a letra
da música vem com assuntos que tratam do cotidiano escolar. Felinto (2000) apresenta uma
versão politicamente correta para a canção atirei o pau no gato:
Não atire!
O pau no ga-tô-tô!
Por que isso-sô!
Não se faz-faz-faz!
O gati-nhô-nhô,
É nosso ami-gô-gô,
Não se deve,
Maltratar os animais,
Miau!
A música consegue tornar qualquer ambiente mais agradável, mais leve, mais
prazeroso, ela se faz presente no universo infantil desde muito cedo, e com isso consegue
encantá-las com seus diversos elementos, como a melodia, a harmonia e o ritmo. Conforme
observa Nicole Jeandot:
“O conceito da música varia de cultura para cultura. Embora a linguagem verbal seja
um meio de comunicação e de relacionamento entre os povos, constatamos que ela
não é universal, pois cada povo tem sua própria maneira de expressão através da
palavra, motivo pelo qual há milhares de línguas espalhadas pelo globo terrestre
(JEANDOT,1997,p.12).”
Por isso a música tem sua própria linguagem, o que diferencia é o modo como será
tocada, se o músico seguirá uma partitura ou se ele irá mudar a melodia ou o ritmo, assim
desenvolverá um som diferente do que foi proposto a ele, o que é denominado improviso.
Desse modo, essa cultura musical é também uma linguagem que expressa emoções, saberes e
ideias.
Segundo a psicóloga Fernanda Rossi Bergamo (2014), aprender música aguça a
percepção e desenvolve o raciocínio, mas não é só isso… a música também ensina
autodisciplina, paciência e sensibilidade. Todos precisaram de uma válvula de escape, algo
que nos ajude a expressar nossas emoções, sentimentos e vontades. A música proporciona
essa liberdade e isto ajuda a vida a ser mais leve.
Daí a importância do aprendizado musical para crianças e adolescentes. Quando
trabalhada desde a infância, a música faz com que a criança adquira uma maior facilidade
para o entendimento de outras áreas do conhecimento, recebendo normalmente notas mais
altas na escola. Além disso, a criança adquire uma estrutura emocional e psicológica que lhe
fornecerá bases para uma vida mais saudável.
2.4 Características por faixa etária:
De zero a três anos, as crianças tentam imitar e responder aos estímulos externos com
sons, criando assim momentos significativos no desenvolvimento afetivo e cognitivo. Estes
sons vão de um pequeno balbuciar até enormes gritos. Por volta dos dois anos, balbuciam
estabelecendo conexão com sons que reconhecendo seu cotidiano como sons de carros, de
animais, entre outros. E quando são propostas atividades com movimentos corporais, jogos
rítmicos e exercícios Revistas musicais, soltam a criatividade e fazem sons com tudo que lhes
é permitido dentro de expressões com corpo e voz.
De três a seis anos, já reconhecem e distinguem os sons. Participam de brincadeiras
que envolvam o corpo, como a dança, e já possuem repertório de canções em memória,
produzem seus próprios instrumentos, reconhecem elementos musicais como ritmos e
gêneros.
2.5 A linguagem musical favorecendo a habilidade de leitura e escrita
Estudos comprovam que os aprendizados das linguagens musicais acarretam uma
futura facilidade na leitura escrita, o Projeto CORFLAU (coral e flauta) parte da preocupação
com o nível de leitura e escrita dos alunos da UIM Joaquim Francisco de Sousa, pois se
verifica que os educandos da referida escola ainda apresentam deficiência no que tange à
produção escrita, como também desmotivação para as práticas de leituras ocasionando o
desprepara para a construção de textos. Várias são as abordagens que tencionam a formação
de novos leitores, entretanto se percebe que há lacunas no que se refere à aquisição da
linguagem oral e escrita, dificultando elucidar ou minimizar essa problemática. Dessa forma,
acredita–se que a inserção de novas metodologias no âmbito escolar propiciará o
desenvolvimento intelectual do discente, despertando–o para o universo da leitura e,
consequentemente da escrita. Ante o exposto, entende–se a importância do estudo musical
como forma de o aluno apreciar o ato de ler e escrever, num processo de interação da
linguagem escrita (letra) e sonora para melhor valorização textual. Além disso, percebe–se
que o trabalho com a música auxiliará no desenvolvimento da sensibilidade, desinibição,
gosto pelas atividades artísticas e culturais. Para isso, este Projeto tem como objetivos:
reconhecer a importância da linguagem musical para o trabalho com a leitura e a escrita;
proporcionar aos alunos da escola o conhecimento da linguagem musical; estabelecer uma
relação entre o ensino de Língua Portuguesa e o texto musical; socializar o conhecimento
adquirido em eventos na escola, feiras de leitura, encontros musicais. A metodologia se
processará através de oficinas de textos com o professor de Língua Portuguesa; encontros com
o professor de flauta, utilizando os textos trabalhados anteriormente na oficina de textos;
socialização do conhecimento na escola e outros eventos. Assim, espera–se que este Projeto
possa melhorar o nível de leitura e escrita dos alunos, como também, ampliar o conhecimento
das diversas possibilidades de uso da linguagem.
2.6 Lei 11.769
O presidente Lula sancionou no dia 18 de agosto de 2008, a Lei Nº 11.769, que
estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica. A
aprovação da Lei foi sem dúvida uma grande conquista para a área de educação musical no
País. Todavia, há também grandes desafios que precisam ser enfrentados para que possamos,
de fato, ter propostas consistentes de ensino de música nas escolas de educação básica. Nesse
sentido, a ABEM tem atuado diretamente na organização de Congressos, fóruns diversos e
publicações científicas que têm contribuído efetivamente para as discussões, reflexões e ações
relacionados à prática da educação musical nas escolas. A Associação tem ainda, através de
ações da diretoria e dos seus sócios em geral, participado ativamente do cenário político de
implementação da Lei, dialogando com os diferentes segmentos político-educacionais que
atuam na definição dos rumos da educação brasileira. Os depoimentos a seguir, publicado no
Boletim Arte na Escola n. 57, retratam perspectivas acerca da aprovação da Lei 11.769 e dos
possíveis desdobramentos a partir de sua implementação.
Este projeto de lei é rondado por diversas discussões, alguns prós e outras contra:
PRÓ:
“O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada, de fato,
no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que trabalham
com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e formas
culturais presentes na diversidade da textura social. Portanto, sou a favor da Lei e,
obviamente de seu cumprimento, mesmo reconhecendo que levará tempo para que
se possa, de fato, termos o ensino de Música nos Projetos Pedagógicos das Escolas.
Não há professores suficientes para essa implementação. O MEC vem investindo em
capacitação para professores da Educação Básica, para reverter o quadro geral e
sofrível das estatísticas baixas em termo de desempenho, em todas as áreas. Trata-se
de um momento importante para se pensar em projetos educacionais inovadores e
condizentes com nosso tempo. O ensino das Artes incorporado em projetos dessa
natureza vem ao encontro de propostas inovadoras, em que a expressão cultural e
artísticas são reconhecidas como dimensões insubstituíveis e, portanto, únicas nos
sentido de promover o desenvolvimento humano. A proposta que preconizamos não
fecha em conteúdos pré-estabelecidos, mas antes, reconhece que a diversidade
cultural deve ser considerada ao se elaborar os projetos. Isso significa que os valores
simbólicos das culturas locais devem estar presentes juntamente com aqueles
conhecimentos que fazem parte do patrimônio musical que é um legado da
humanidade. Dessa forma, a Lei favorece que se abra esse espaço tanto para uma
discussão sobre o que se pode fazer para melhorar a educação brasileira como,
também, possibilita que se planeje essa inserção no sistema educacional brasileiro.
Isso está ligado ao exercício da cidadania cultural, um direito de todo brasileiro e, a
escola é, ainda, o único espaço garantido constitucionalmente de acesso a toda a
população. Nesse sentido é que as práticas musicais se mostram como um fator
potencialmente favorável para a transformação social dos grupos e indivíduos.
“Poder contar com seus valores musicais no processo pedagógico-musical pode se
tornar um ponto significativo para um trabalho de ampliação do status de “ser
músico” ou de participar de um grupo musical.” (Prof. Dra. Magali Oliveira Kleber:
Doutora em Educação Musical, Professora Adjunta da Universidade Estadual de
Londrina e Presidente da Associação Brasileira de Educação Musical- ABEM.)
CONTRA:
“Com a reforma educacional empreendida pelo regime militar nos 1970 (Lei
5.692/71), o ensino de música de 1º e 2º graus, gradativamente deixa de existir. O
ensino de arte, sob a denominação de educação artística, passa a ser componente
curricular obrigatório e, no caso de São Paulo, será considerada como atividade e
não como área de estudo ou disciplina. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, a denominação de educação artística muda para ensino de arte e
continua sendo um componente curricular obrigatório em toda a educação básica.
Na sequência, o MEC divulga os Parâmetros Curriculares para o Ensino de Arte,
contemplando as linguagens de Artes Visuais, Teatro, Música e Dança.
Paralelamente inicia-se um processo de encerramento dos cursos de educação
artística, criados para formar professores multidisciplinares; e a criação de cursos
especializados em uma das linguagens, uma delas educação musical. Como a maior
parte dos professores é habilitada em Educação Artística com especialização em
Artes Plásticas ou Visuais, na prática as outras linguagens não aparecem no
currículo escolar. O quadro começa a mudar a partir de 2008, quando a Lei Federal
nº 11.769 inclui um parágrafo 6º que torna conteúdo obrigatório, mas não exclusivo,
o ensino de música no componente curricular ensino de arte, previsto no § 2º do
artigo 26 da LDB de 1996. A questão a ser enfrentada, a partir desse momento é a da
formação de professores especializados para o ensino de Música. Tarefa que levará
algum tempo, muito mais que os três anos estabelecidos pela legislação, tendo em
vista serem poucos os cursos de licenciatura em Música no Brasil. Para que se tenha
clareza sobre a dimensão do problema, basta mencionar que só na rede pública
estadual paulista existem mais de 5.000 escolas, acrescente-se a esse universo as
redes municipais e as escolas particulares e a questão da formação de professores
especializados em Música torna-se mais complexa ainda. O vice-presidente da
República, ao vetar o parágrafo único do art. 62 da LDB, criou uma lacuna, que a
meu ver, precisa ser suprida pelos Conselhos Estaduais de Educação. “O papel do
poder público não é apenas normativo, mas deve criar programas para habilitar
professores para o ensino de música na educação básica, como, aliás, está previsto
pela legislação educacional.” (Prof. Dr. João Cardoso Palma Filho: Doutor em
Educação e membro do Conselho Estadual de Educação. Professor Titular no
Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP.)
3.
Conclusões
A importância da leitura musical na vida de um músico é fundamental, devido às
necessidades decorrentes das profissões. Já na vida de um simples amante da arte, de certa
forma tem sua extrema importância, pois ela ajuda no aprendizado das músicas.
Na opinião de Mauricio Prado, psicólogo formado em Psicologia. Atuação em Psicologia
Clínica e Organizacional. Especialização em Relações Internacionais pela FAAP:
“A leitura musical pode ajudar na compreensão do tempo rítmico do ser, e esse
estimulo é absorvido com muita facilidade pelas crianças, ajudando elas na
compreensão dos sons e ate objetos. Existem alguns métodos utilizados pelos
médicos para crianças com problemas auditivos que simplesmente são o
aprendizado musical.”
Com esse depoimento volto a argumentar sobre a importância do aprendizado musical
nas escolas. Se o indivíduo tem um estimulo desde criança em algo que possa ocupa-la e
educa-la, isto só irá melhorar sua concentração nos aprendizados, acarretando em uma maior
facilidade nas futuras matérias.
Na opinião de Nilton Wood, baixista que leciona na Escola de Música e Tecnologia
(EM&T), no Instituto de Baixo e Tecnologia (IB&T), e é editor da Revista Cover Baixo
brasileira.
“A música me ajudou muita na formação de quem sou hoje, a maioria dos meus
amigos de infância teve influencia do crime e seguiram caminhos ilegais ou
simplesmente morreram.”
Muitas vezes escutamos ou até vemos na televisão sobre programas sociais que
trabalham nas periferias, para as crianças não ficarem na rua sendo influenciada por uma
minoria criminosa. Esses programas ajudam na formação dessas crianças, ocupando-as e
ensinando-as para garantirem seu futuro.
Após analisar todos os dados apresentados no trabalho, chegasse à conclusão que a Lei Nº
11.769 deve ser seguida a risca e deve haver um maior investimento nestas áreas artísticas por
parte da sociedade, no cenário da educação.
4. Referências bibliográficas
Sites:
SOUZA, Pablo Batista, A origem das notas musicais. Disponível em:
http://ajasaibamais.blogspot.com.br/2010/08/origem-das-notas-musicais.html Acesso em:
02/04/2014.
NETTO, Luiz, A Variação na Simbologia das Claves Musicais ao Longo do Tempo e o
Modelo Holográfico. Disponível em: http://musicaeadoracao.com.br/25386/a-variacao-nasimbologia-das-claves-musicais-ao-longo-do-tempo-e-o-modelo-holografico/ Acesso em:
02/04/2014.
BRAJATSCHEK, Adalberto, A importância da leitura musical. Disponível em:
http://guiame.com.br/musica/nacional/a-importancia-da-leitura-musical.html#.VBivEPldXw8
Acesso em: 07/08/2014.
CURSO DE EXTENSÃO EM MÚSICA SEMIPRESENCIAL, Introdução à Leitura e Escrita
Musical
2013.
Disponível
em:
http://www.ufrgs.br/prorext/news/curso-de-extensao-
introducao-a-leitura-e-escrita-musical-2013 Acesso em: 09/08/2014.
SABAG, Munir, Leitura, escrita e transcrição musical: a notação mensural branca, Disponível
em: http://artesdocanto.wordpress.com/x/trabalho-conclusao-curso/ Acesso em: 09/08/2014.
SOUZA, Carlos Eduardo, A importância do ensino musical na educação infantil. Disponível
em: http://www.cadernosdapedagogia.ufscar.br/index.php/cp/article/viewFile/180/106 Acesso
em: 14/08/2014.
Livros:
TAFFO, Wander, Apostila IB&T (Instituto de baixo e tecnologia) – Básico 1. 2011,p. 8-31.
TAFFO, Wander, Apostila IB&T (Instituto de baixo e tecnologia) – Básico 2. 2011, p. 8-26.
BRUCE, MARILYN Saker Benward, Music – in theory and practice – Seven edition –
Volume 1, 2013, p. 4-36.
MOHR, Isolde, Pedrinho aprende a cantar – Introdução à leitura musical – Vol.1, 2004
Teses:
ONGARO, Carina de Faveri, A importância da música na aprendizagem. Disponível em:
http://www.meloteca.com/musicoterapia2014/a-importancia-da-musica-na-aprendizagem.pdf
Acesso em: 08/04/2014.
BETTI, Leilane Cristina Nascimento, A importância da música para o
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Disponível
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http://www.portalamericas.edu.br/revista/pdf/ed12/artigo6.pdf Acesso em: 15/08/2014.
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BRITO, Rogério Lustosa, Relatório Anual da Disciplina MUS 185 – Prática de Ensino
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FIREMAN, Milson Casado, Leitura mucal à primeira vista ao violão: A influência da
organização
do
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Disponível
em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/9120/1/Tese%2520Milson%2520Fireman%2520seg.
pdf Acesso em: 016/09/2014.
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