Identidade visual para floricultura

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Guilherme
Baumel de Andrade Lenzi
Identidade visual para floricultura Lenzi Flores e Plantas
Curitiba,
UTP
2006
Guilherme Baumel de Andrade Lenzi
Identidade visual para floricultura Lenzi Flores e Plantas
TCC - Trabalho
de Conclusao
de Curso
Apresentado ao Curso de Oesign, habilitac;:ao em
Design Grafico, como requisito parcial para a
obtenc;:ao do grau de Designer Grafico da
orientada
Curitiba,
UTP
2006
UTP - Universidade Tuiuti do Parana,
pelo Professor Marcelo Catto Gallina
iii
a
Agradec;o e dedico este trabalho
minha familia,
minha namorada e me us amigos que me
incentivaram e me apoiaram nos momentos
mais crlJciais na realizac;ao deste.
iv
SUMARIO
vii
Lista de Figuras ...
Resumo ...
Abstract..
viii
ix
INTRODUc;:AO ..
REVISAo
BIBLIOGRAFICA
3
As Flores falam .
Hist6ria das Flores.
o Buque ..
Os Jardins ..
A Escolha das Cores ..
3
3
4
5
6
7
Branco ..
Vermelho ..
Corde Rosa ..
Amarelo ..
Laranja ..
Azul ..
Violeta e Roxo ..
Verde ..
7
7
8
8
8
9
9
Terapias ..
9
Fitoterapia ..
Homeopatia ..
Florais de Bach.
Aromaterapia ..
9
Flores que pod em curar 0 corpo ..
Flores que podem matar
Aroma. Perfume, Cheiro ..
10
11
12
13
16
_.
18
18
Perfumes ..
Incensos ..
Cultivo de Plantas Ornamentais
Dicas de Conservac;:ao ..
Arranjos
o Agro
e Flores em apartamentos
Florais ..
Neg6cio no Brasil.
Plasticultura.
Seguindo os Bons Exemplos de outros Paises ..
Resultados Ferteis .
Horticultura ..
Fruticultura.
Floricultura ..
..
20
20
21
21
22
23
24
25
25
26
26
Reciclagem ..
Vanta gens do Cultivo Protegido (Plasticultura)
Bistro ..
Setorizac;:ao ..
E METODOS
DE PESQUISA
Fase Analitica ....
Produtos Similares ...
Fase Criativa .
Conceito ....
Publico-Alvo ..
Gerayao de Alternativa ...
RESULTADOS
28
...
31
31
33
35
35
35
35
38
38
39
..
Fase Executiva ..
Manual da Marca ..
DISCUSSAO
27
27
29
30
Sinalizac;ao ..
MATERIAlS
.
50
..
CONCLUSAO
E RECOMENDAc;:OES
REFERENCIA
BIBLIOGRAFICA
..
..
51
52
vi
Lista de Figuras
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
Figura
Fonte:
1: Etapas Agro Negocio ....
http://www.portaldoagronegocio.com.br
2: Fotos Bistro .....
http://www.bistrolegourmet.com.br
3: Fotos Bistro ...
http://www.bistrolegourmet.com.br
4: FotDs Bistro ..
http://www.bistrolegourmet.com.br
5: Placa Sinalizayao ..
Expoflora
6: Placa Sinalizayao ..
Expoflora
7: Placa Sinalizayao ..
Garden Ville Floricultura
8: Placa Setorizayao ..
Terra Viva
9: Placa Setorizayao ..
Terra Viva
10: Logomarca Chilllor ...
http://www.chililorcom.br
11: Logomarca MB Flores ....
http://www.mbflores.com.br
12: Patrocinio Floricultura .
http://www.patrociniolloricultura.com.br
13: Logomarca Terra Viva ...
Fazenda Terra Viva
14: Logomarca Flora Cidade ..
http://www.fioracidade.com.br
15: Logomarca Agapanthus Floricultura ..
http://www.agapanthus.com.br
16: Logomarca Ser da Terra Flores com Arte ..
Ser da Terra, Complexo Patio do Arvoredo
22
28
28
29
29
29
29
30
30
33
33
33
34
34
34
35
vii
Resumo
o mercado
de plantas e fiores est'; numa situa\'iio bem privilegiada. De um lado,
consumidores cada vez mais exigentes, pois 0 crescimento das cidades faz com que
tragam a natureza para dentro de casa, porque observa-Ia em seu meio natural esta
cada vez mais dificil; do outro, produtores com acesso a novidades e tecnologias que
as tern tomado cada vez mais competitivos. Esta situ8c;ao estimula, ainda mais, a
demand a com diversifica<;ao e sofistica980 da oferta, criando desta forma urn mercado
alta mente competitivo. As plantas e seus sign~icados podem render lucros. Apostando
nessa constata9ao muitos empreendedores
come~m
negocios nessa area e ganham
muito. Entretanto, a olfato desse empreendedor deve ir 81em do sentido comum a todo
mortal. Ele deve saber identificar de lange as caracteristicas
e oportunidades que
surgem num born negocio dessa natureza. Curitiba passui haje aproximadamente
300
f10riculturas e cerca de dez f1oricultores, sem contar as grandes redes de
supennercados
que tambem comercializam esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte
desse numero tem certa preacupa~aa em rela~2o
apresentayao do produto (designetiquetas, embalagens, etc.).
que a popula~20 entra muito pouco em cantata com a
natureza, ela quer trazer a natureza para dentro de suas casas. 0 objetivo deste projeto
desenvolver a identidade visual para um complexo comercial que engloba a plantaQ.§.o
de flares e plantas, a floricultura, voltada para a venda direta, e um bistro destinado ao
lazer. 0 Design aplicado neste complexo visa proporcionar urn ambiente agradavel com
uma qualidade de produtos e servi90s agregando valor ao complexo e atraindo cada
vez mais clientes. Com 0 auxilio da gerac;ao de alternativa foi possivel selecionar uma
logomarca que mais se adequava ao conceito sendo ainda necessaria alguns ajustes
para chegar ao resultado esperado pelo cliente atendendo a todas as especificay6es,
conceito e necessidades do projeto.
Ja
a
e
Palavras
Chaves: Flor, Identidade
Visual, Sinaliza92o.
viii
Abstract
The market of plants and flowers is in a well privileged s~uation. Of a side, more
demanding consumers each time, therefore the growth of the cities makes with that they
bring the nature for inside of house, because to observe it in its half natural one is each
more difficult time; of the other, producing with access the more competitive new
features and technologies that have become them each time. This situation stimulates,
still more, the demand with diversification
and sophistication
of offers, creating in such a
way a highly competitive market. The plants and its meanings can relieve profits. Betting
in this constipation many entrepreneurs
they start businesses in this area and they earn
very. However, the olfat of this entrepreneur must go beyond the common direction the
all mortal one. It must know to far identify of the characteristics
and chances that appear
in a good business of this nature. Curitiba today possesses approximately 300
floricultures and about ten floricultures, without counting the great nets of supermarkets
that also commercialize this type of merchandise. But one has left of this number has
certain concem in relation to the presentation of the product (design - labels, packing,
etc.). Since the population enters very little in contact with the nature, it wants to bring
the nature for inside of its houses. The objective of this project is to develop the visual
identity for a commercial complex that englobe the plantation of flowers and plants, the
floriculture, directed toward sell direct, and one bistro destined to the leisure. The Design
applied in this complex aims at to provide to a pleasant environment with a quality of
products and services adding value to the complex and attracting each time more
customers. With I assist it of the alternative generation was possible to select a logo that
more if adjusted to the concept being still necessary some adjustments to arrive at the
result waited for the customer taking care of to all the speCifications, concept and
necessities of the project.
Words Keys: Flower, Visual Identity, Signalization.
ix
INTRODU~AO
o mercado
de plantas e flo res esta numa situayao bern plivilegiada. De urn lado,
consumidores cada vez mais exigentes, pais 0 crescimento das cidades faz com que
tragam a natureza para dentro de casa, porque observa-Ia em seu meio natural esta
cada vez mais difieil; do Dutro, produtores com acesso a novidades e tecnologias que
os tern tornado cada vez mais competitivos. Esta situ8yao estimula, ainda mais, a
demanda com diversificayao e sofistica980 da oferta, criando desta forma urn mercado
altarnente competitive.
e
Outro fator importante
a iniciativa de inseryao no mercado mundial, que criou uma
dinamica forte na base produtiva, com movimentos de mobiliz8c;80 e sensibiliz8980 de
lideranya dos produtores e empresarios do setor.
As plantas e seus significados podem render lucros. Apostando nessa constatat;ao
muitos empreendedores
comeyam negocios nessa area e ganham muito. Entretanto, 0
olfato desse empreendedor deve ir al8m do sentido comum a todo mortal. Ele deve
saber identificar de longe as caracteristicas
e oportunidades que surgem num bom
negocio dessa natureza. Curitiba possui hoje aproximadamente
300 fioriculturas e cerca
de dez floricultores, sem centar as grandes redes de supermercados
que tambem
comercializam esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte desse numero tem certa
preocupayao em relayao
apresentayao do produto (design - etiquetas, embalagens,
etc.). Ja que a populat;ao entra muito pouco em oontato com a natureza, ela quer trazer
a natureza para dentro de suas casas.
a
As flares fazem parte da eternidade dos bons momentos e das principais celebrayaes
da vida: nascimentos, aniversarios, casamentos e despedidas. Elas tern 0 poder de
transformar um dia comurn em urn dia espadal, urn ambiente monotono em um lugar
aconchegante, sentimentos menores em contemplat;ao.
Sem pedir nada em traca, generasamente
podendo tornar-se otimas companheiras.
nos oferecem
sua beleza e seu aroma,
Viver com as flores presentes na decoray8o, no banho, na culinaria, nos perfumes e
nos momentos de reflex80 pode ser tao bom quanto encontrar uma flor seca dentra de
urn livra.
o objetivo
e
deste projeto
desenvolver a identidade visual para um complexo comercial
que engloba a plantayao de fiores e plantas, a floricultura, voltada para a venda direta,
e um bistro destin ado ao lazer. 0 Design aplicado neste complexo visa proporcionar um
ambiente agradavel com uma qualidade de produtos e serviyos agregando valor ao
complexo e atraindo cada vez mais clientes.
A metodologia para a execuc;iio deste projeto foi baseada em pesquisas em livros,
revistas, internet, conhecimentos
adquiridos com pesquisa de campo realizada com
consumidores.
Ao tennino da pesquisa, iniciou-se a execu980 do projeto com uma analise de produtos
similares, formula,ao do conceito, do publico-alvo, gera<;5es de altemativas da
logomarca,
estudos de cor, setonzac;ao e sinaliz8980.
Com 0 auxilio da gera9ao de alternativa foi passivel selecionar
mais sa adequava
ao conceito sendo ainda necessaria alguns
resultado esperado pelo cliente.
uma logomarca
que
ajustes para chegar no
REVISAo
BIBLIOGRAFICA
Neste capitulo estara contido toda a coleta de informa95es do projeto atraves de
pesquisas de livros, revistas, jamais, internet, de campo com empresas do mesmo
ramo.
As flares falam
E impassive! saber quando foi a primeira vez que uma mulher colocou uma orquidea
nos cabelas para S8 enfeilar, uma criancya estendeu uma margarida
num ge5to
de carinho, au urn homem colheu uma rosa para oferece-Ia
amada. Fazer das flores
urn presente tornaU-S8 urn costume popular em diversas culturas ao redor do mundo.
Uma (mica fior au urn imenso buque pode transportar emoQoes e sentimentos, levando
mensagens de gratidao, soJidariedade ou amor sem que seja preciso juntar a eles nem
uma 56 palavra. Ao darmos uma flor, estamos repassando urn presente que a mae
natureza nos deu.
a mae,
a
Hist6ria das Flores
As f10res estavam na Terra antes de nos. Sua historia come9a nos tempos prahistoricos, mas isso a assunto para os paleobotanicos.
Por iSso, vamos inicia-Ia a partir
do momento em que 0 homem passou a cultivar as flores para seu uso e prazer.
Os primeiros registros que temos vem do Oriente. Sabemos que os antigos chineses
cultivavam rosas, orquideas e crisantemos, mas que essas flares se destinavam
somente a olhos privilegiados.
A historia dos jardins, incluindo os famosos jardins suspensos
contada mais adiante.
da Babilonia,
sera
Os egipcios utilizavam as f10res nos rituais religiosos e as retratavam de forma
insistente na arte, onde podemos destacar a imagem estilizada da flor-de-Iotus
dos-lagos, dedicada
deusa iSiS.
a
Uma das maiores apreciadaras das flores certamente
seu usc, da cosmatica
magia.
foi Cleopatra,
ou lirio-
que nao poupou
a
Ja os gregos e romanos nao tinham a menor constrangimento
em usar arranjos florais
na cabec;a e no tronco e contratavam floristas especializados
em montar coroas e
guirlandas para atletas, poetas e Hderes. As guir1andas tambem eram usadas nos
casamentos e fixadas na porta das casas dos recem-nascidos,
costumes que perduram
ata hoje. Cada deus grego tinha sua tlor correspondente,
que a ele era oferecida em
troca de favares ou em sinal de agradecimento.
Dizem que 0 imperador Nero gostava tanto de chuva de petalas que, certa vez, teria
sufocado com elas alguns dos seus convidados embriagados. Ate os colchoes de seu
palacio eram recheados com rosas.
Na Idade Media, a cullivo das flores estava limitado aos mosteiros e aos jardins dos
mais abastados. Entre guerras e cidades fortificadas, nao havia muito tempo nem
espayo para dar atenyao as plantas ornamentais, dando-se preferencia as hortas e
ervas medicinais.
No seculo XV, a Renascenya trouxe de volta 0 apre.yo pela beleza classica; e a arte,
financiada pela Igreja, usou as flares como sfmbolo do amor, da pureza e das virtudes.
A partir dai, elas passaram a fazer parte da decorayao tanto dos tempi os como das
residencias.
Em 1735, Lineu catalogou oficialmente as flores, designando-as
em latim, mantendo
traduyao para esse idioma a maio ria dos names populares e trocando aqueles que
pudessem ser desagradaveis au pejorativos.
na
Na era vitoriana, a moda das flores alingiu seu apogeu. Com 0 incentivo da propria
rainha Vit6ria (1819 -1901), elas estavam presentes nos tecidos, nas paredes, nas
cartas e em tudo ma;s que a vista pudesse alcanyar.
a
Hoje, gra9as
evolu9;;0 dos transportes refrigerados, as fiores viajam entre cidades
paises. Novas especies surgem a cada dia, para 0 deleite de todos que gostam de
aprecia-Ias.
e
a
Em pequenos vasinhos no canto de um apartamento, solitarias
beira de um caminho
ou triunfantes numa exposiyao, as flores eslao no mundo para serern olhadas,
cheiradas, sentidas.
dificil irnaginarrnos que exista urn unico ser humano que nao as
conhe9a.
E
o Buque
o
buque nasceu como simples ramalhete, talvez nas maos de alguem que achou que
uma s6 flor era pouco para expressar seus sentimentos. Par ser um conjunto, em geral
simboliza a uniao, e par isso e lao usado em casamentos.
Para as antigos gregos e romanos, ele deveria ser formado com uma mistura de alho,
para afastar as maus espiritos, e de ervas au graos, para garantir uma uniao frutifera.
Na Polonia, acreditava-se que, colocando
temperamento se manteria "dace".
ac;ucar no buque da noiva, seu
Tradicionalmente,
0 buque de casamento
e formado com flares que simbolizam
a prosperi dade e a feriilidade, e seu aroma deve ser suave e relaxante.
a vida,
4
A flor de laranjeira apazigua os estados de animo, acalma e proporciona bem-estar,
significando virgindade e fertilidade.
usada desde que as virgens a dedicavam a
Afrodite, na Grecia antiga.
E
o
lirio e 0 s[mbolo da pureza e da inocencia,
perfume maravilhoso.
e a Angelica,
alem da delicadeza,
tern um
Na Italia, as noivas costumam omamentar seus vestidos com jasmins, para dar sorte. A
tradiQ8.o e muito antiga e vern do tempo em que s6 os nobres tin ham perm is sao para
cultivar essa planta.
A mulher que pegar 0 buque jogado pela no iva ap6s a cerimonia
casar, mas devera guardar dele somente uma flor.
sera a pr6xima a se
Os jardins
A palavra jardim vem do hebraico gan ("proteger, defender, cuidar') e eden ("prazer'),
que retrata bem a intenyao desses espa90s restritos e planejados, criados por
chineses, persas e egipcios.
0
Os famosos jardins suspensos da Babilonia, que integram a lista das sete maravilhas
do mundo antigo, fcram construidos pelo rei Nabucodonosor
(604-562 a.C.) para a
esposa, que sentia saudades da terra natal, on de podia ver as montanhas. Numa serie
de patamares irrigados que atingiam cern metros de altura e ocupavam uma area de 15
mil metros quadrados, encontravam-se
exemplares de varias especies de plantas,
muitas delas trazidas como trofeus de terras conquistadas.
No Egito, 0 jardim oficial de Tebas tinha formato retangular, com canteiros de flores,
cereas vivas e parreiras, alem de uma piscina. A escolha das plantas tinha carnter
religioso: 16tus, papiros e tamareiras, entre outras.
Os jardins gregos seguiram a geometria e a simetria no trayado de seus jardins, como
se estes tivessem sido feitos com regua e compasso.
os jardins romanos pareciam
suntuosos cenarios.
Ja
Por volta de 790 a.C., os japoneses transformaram os jardins em caminho espirituais.
Como microcosmo da natureza, eles ajudariam a contemplar e compreender os
conceitos da filosofia budista. Ali, nao podiam faltar as lantemas de pedra
(originariamente
usadas para iluminar as cerim6nias do cha); a bacia e a cascata
(continuidade e renovayao); 0 bambu (flexibilidade); 0 caminho e a ponte; as pedras e
as carpas coloridas. As plantas preferidas eram as cerejeiras, 0 acer e as came lias;
mais tarde, tambem as azaleias, as tulipas e os amores-perfeitos.
Na Europa, os jardins, confinados por patios rnurados ate a Renascent;:a, despertaram
para a gl6ria no Palacio de Versalhes, na Franya, erigido durante 0 reinado de LUIs XIV,
com espelhos de agua, canteiros, fontes, chafarizes e aNOreS talhadas par mestres da
topiaria. Mas ingleses e italianos nao ficaram atras, cada um desenvolvendo
seu proprio
estilo.
No seculo XVIII, as ideias de Jean-Jacques
Rousseau (1712-1778) serviram de fonte
de inspira9aO, e 0 bucolismo estava presente nas planta90es de ervas, nas flores do
campo e nas treliyas. No seculo seguinte, a poesia acompanha 0 tom das hortensias,
Ifrios e violetas.
No seculo XX, propoem-se e aceitam-se todas as formas de jardim. Mas urn, em
especial, merece ser citado como obra de arte.
0 jardim da casa de Claude Monet
(1840-1926) em Givemy, a cerca de 60 quil6metros de Paris. Dizendo-se urn pintar
"Iouco par flares", Monet espalhou rosas, hortimsias, flares de linho, dedaleiras,
petunias, malvas e capuchinhas entre centenas de outras plantas, tal qual se espalha a
tinta sobre a tela. Seus quadros mais famosos, com as ninfeias e a ponte japonesa,
retratam esse jardim-pintura que recebemos como legado.
E
A escolha das cores
A escolha da forma, textura e aroma das flores podem revelar sua personalidade ou
seu estado de espfrito; assim como a escolha das cores tambem podera ajudar voce a
transformar seu astral e seu ambiente.
As cores sao freqOemcias de luz, compnmentos de ondas. Mais do que iSso, porem,
simbolizam idaias abstratas e afetam 0 corpo e a mente, gerando sensa90es de frio ou
calor, seguran9a ou inseguranya, harmonia ou desarmonia.
A cromoterapia, ou 0 uso da cor como tratamento de saude, nao €I novidade, tendo sido
usada pelos egipcios, chineses, tibetanos, hindus e indios. No entanto, fol a ciencia que
fomeceu as bases para a melhor compreensao dessa terapia. Ao observannos uma
cor, nosso cerebra transmite uma mensagem para que 0 corpo prepare uma rea9ao de
prazer ou de dor, de tensao ou de relaxamento. 0 sentido de cada cor varia segundo
aspectos pessoais e culturais. A cor branca, por exemplo, que no Ocidente significa
inocencia e pureza, no Oriente retrata a tristeza e 0 luto.
A escolha correta de uma cor, ou de uma combina9ao de cores - na raupa que
vestimos, nos alimentos que ingerimos nos ambientes que freqOentamos ou nas flores
que escolhemos para nos fazer companhia, pode trazer uma melhora significativa para
o dia-a-dia.
As cores primarias sao 0 vermelho, 0 amarelo e 0 azul. As secundarias sao aquelas
surgem da mistura das cores primarias, como 0 verde, 0 laranja e 0 violeta, por
que
exemplo. Ja as complementares
sao as diametralmente
como verde I vermelho, amarelo I violeta e azul/iaranja.
opostas
num disco de cores,
Para elaborar urn arranjo ou urn buque, voce pode tazer urn degrade (tom-sabre-tom)
utilizando a mesma cor em varias tonalidades diferentes. Pode usar cores proximas em
sensay:ao de frio ou calor au usar a criatividade misturancto cores complementares.
Para
jardim, escolha plantas de diferentes periodos de flora,8o, a fim de garantir um
jardim colorido em todas as estac;6es.
cuidado necessaria
nao misturar as espedes
que gostam de sol com aquelas que preterem a sombra.
°
a
e
Branco
o
branco da sensac;ao de luminosidada, frescor, amplidao de espac;o. Sua leveza Iraz
paz, alegria e pureza ao corac;ao. Por ser uma cor tria, deve ser usada com cuidado em
locais onde predominam elementos como 0 concreto, 0 vidro e 0 proprio mobiliario
branco, para nao se tamar deprimente. Arranjos com flares brancas e folhas verdes
imprimem sofisticac;ao a qualquer ambiente. No jardim,
considerada uma cor-curinga.
e
V.rmelho
Cor da felicidade para os chineses, 0 vermelho traz energia, vitalidade, for~ e animo.
Estimula os sentidos e a atividade ffsica e mental e ativa a circulac;ao. Bloqueia a
depressao e aumenta a criatividade. Essa cor quente e alegre quebra a monotonia e
deve ser us ada nos espac;os destinados it gastronomia, influenciando a apetite.
Tambem po de estar presente na sala de estar enos ambientes externos, devendo ser
evitada em locais de descanso.
E
Em excesso, pode gerar agressividade.
olima para detalhes
e arranjos flora is e pode auxiliar numa decisao de neg6cios.
como almofadas,
Como cor da sensualidade
de amor e desejo.
e da paix80, transmite
mensagens
toalhas
E
Para a saude, pode ser usada nos casas de asma, bronquite, anemia e resfriado.
contra-indicada
nos casos de fabre, hipertensao, inflama/yao e perturbac;ao emocional.
Cor-de-rosa
o
e
rosa esla ligado ao sentimento do amor materna. Por isso,
a cor do amor altrufsta e
romantico. Um buque de flores dessa cor e bom para carencia afetiva, tristeza ou
depressao, podendo ser dado a pessoas convalescentes.
Traz feminilidade aos
ambientes e nao pode faltar nos cosmeticos. Nao
indicada para a cozinha, pais nao
estimula 0 apetite.
e
Pode ser usada nos casos de febre, dor de cabe~, insonia, vomitos, palpitay6es,
problemas gastricos, menstrua is e renais. Se dominante, pode toma-se depressiva
e
nao deve ser usada por pessoas com resfriado,
reumatisma,
musculas
danificadas
au
paralisia.
Amarelo
Sagrado para os chineses e importante para os egipcios e gregos, simbolo do poder,
amarelo e a cor do Sol, da juventude, da alegna, do mento e da gl6na. Traz sabedona
intui9iio; nos tons dourados, significa perfei9iio espiritual.
0
e
E cor estimulante, influenciando 0 humor e 0 autocontrole. E, par favorecer 0 raciodnio
logico, recomenda-se para locais onde se executa atividade mental. Combina com
quase todos os ambientes, internos e extemos, tomando-os aconchegantes.
Fica otimo
com 0 azul ou 0 violeta.
Para alguns, porem, 0 amarelo,
depressao e ate covardia.
As f10res amarelas
umamigo.
sobretudo
nos tons dtricos,
sao ideais para inaugurar
pode causar irritabilidade,
um novo negocio ou coroar 0 sucesso
de
o amarelo
pode ser ajudar nos casos de problemas musculares, artrite, depressao,
diabetes, prisao de ventre e problemas digestivos, hepaticas ou renais. Deve ser
evitado nos casos de ansiedade, febre, inflamac;a,o, palpitac;6es e diarreia.
Laranja
o laranja
13 a cor da nutric;ao e do entusiasmo. Alem de levantar 0 ~tnimo, favorece a
criatividade, a ambic;ao e a energia ativa. Pode tomar a sala confortavel e a cozinha
aconchegante.
muito apreciado pelas crianc;as, mas, se usado em excesso, pode
causar comportamento
indocil.
E
Azul
Cor da tranqOilidade e da harmonia, seu uso em ambientes e universal,
encontrado em muitas culturas, desde 0 Himalaia ate 0 Mexico.
podendo
o azul
ser
proporciona relaxamento, estabilidade e seguranc;a. Combate os medos,
aumentando a confianc;a. Melhora 0 metabolismo, e anti-septico e tern efeito calmante.
Por isso,
ideal para quartos.
e
Os tons mais escuros, se usados em excesso, podem causar certa melancolia e
nostalgia. Caso isso ocorra, podem-se misturar elementos amarelos ou rosados.
Violeta
e roxo
Essas cores sao simbolos
da realeza, denotando
prosperidade
A cor rexa (purpura), pela dificuldade da formula98o, tomou-se
clero, sendo associada ao mundo espiritual e ao misterio.
o
e riqueza.
restrita
a nobreza
e ao
violeta contem 0 azul da tranqOilidade misturado ao rosa do amor e traz bons
objetivos e elevadas aspiray6es espirituais. Para os hindus,
a cor da sensualidade
feminina.
e
o
e
violeta-palido das orqufdeas
a vibrac;ao dos que buscam a verdade. Simboliza a
dignidade, a inspirac;ao e a justic;a. Relaciona-se
espiritualidade
e meditac;ao. Tern
poder de cura (antibiotico).
A contra-indicayao
pretensao.
a
do roxo
e que
a
seu uso em demasia
a
pode levar ao deslumbramento
e
Verde
o
verde nao e cor neutra. Promove a sensayao de calma e, num arranjo ou jardim,
diminui 0 contraste entre as cores das flores. Considerado por muitos a cor da saude e
da esperanc;a,
tambem a da vida vegetal. Bom para usar proximo a doentes, nos tons
mais claros. Misturado com a azul, estimula a talento e a criatividade nas artes.
e
Terapias
e
e
So 0 ate de olhar as flares jil
uma excelente terapia. Cultiva-las, entao,
um prazer
preparar a terra, colocar a semente e ve-Ia genninar, aguardar 0 aparecimento das
folhas e esperar os primeiros botoes.
Contudo, as flores tem muito mais para nos dar do que sua beleza e seu aroma.
Possuem propriedades que podem trazer beneficios para nossa saude fisica,
emocional e espiritual. Seu usc, desde a cosmetica ate a medicina,
cada vez mais
reconhecido pela ch§ncia e resgata 0 conhecimento ancestral de muitos povos, tanto
orientais quanto ocidentais.
e
Fitoterapia
e
Fitoterapia
0 recurso de prevenc;ao e tratamento de doenc;as por meio das plantas
medicinais, sendo a forma mais antiga de medicina. Devemos lembrar que os animais,
muito antes de nos, ja usam instintivamente deterrninadas plantas para a cura,
favorecendo a eliminac;ao de substancias nocivas.
Ha mais de seis mil anos, 0 homem vern estudando e testando a emprego de plantas
como remedios. Alem da india, os primeiros registros que temos sao de 2600 a.C., com
a obra Canone das ervas, em que a imperador chines Shen Nung descreve 252 plantas
com fun~6es medicinais. 0 estudo foi revisto no s,;culo VII e campletado em 1578 por Li
Shizhen, 0 qual relacionou 1.800 substancias medicinais e 11 mil receitas de
compostos.
Sabemos que, por volta de 2000 a.C., ja havia troca de ervas entre a China e a
Babil6nia, cuja fanmacopeia abrangia cerea de 1.400 plantas.
No Egito antigo, os Papiros de Ebers (cerea 1550 a.C.), hoje em exibi~o
no Museu de
Leipzig, traziam 700 receitas medicas
base de produtos naturais, como a papoula, 0
anis e a hortel~i..
a
Na Grecia, 0 deus da medicina, chamado Asclepio, grande conhecedor de ervas, teria
concebido urn sistema de curas baseado em banhos, jejuns e chas.Nos seculos VI e V
a.C., Tales de Mileto e Pitagoras compilaram as receitas tradicionais. E Hip6crates
(460-377 a.C.), considerado 0 pai da medicina, citou um remedio diferente para cada
doenc;a e descreveu como deveria ser 0 tratamento.
Diosc6rides (40-90 d.C.) relacionou 580 plantas cam 4.700 usos medicinais. Seus
estudos serviram de fonte por 1.500 anos.
Na Europa da Idade Media, 0 conhecimento das propriedades das ervas era dificultado
pela Igreja, que encarava detenninados tipos de tratamento como curandeirismo.
Em
alguns hospicios e hospitais, a investigaC;80 sobre plantas e suas aplicac;oes era
conduzida por arabes.
Ja no seculo XV; hauve uma retamada dos estudos das propriedades medicinais das
ervas, partindo da observayao dos remedios
base de plantas ja utilizados na epoca.
a
A primeira referencia ao uso de ervas medicinais na America e 0 Manuscrito
Badanius, do seculo XVI, sobre seu emprego pelos astecas. As ervas tambem eram
utilizadas por muitas tribos indfgenas da America do Sui.
No seculo xx, simultaneamente
a evoluC;80 dos remedios alopaticos, a medicina
ganhou esparyo como aliada na tarefa de reequilibrar a saude do individuo.
Na medicina chinesa, 0 usa de ervas em forma de comprimidos
e eles sao usados por si ou em associary80 com a acupuntura.
natural
facilitou os tratamentos,
Homeopatia
e
A modema homeopatia
creditada ao alemao Samuel Hahnemann (1755 -1843). Filho
de urn modesto pintor de porcelana diplomou-se em medicina aos 24 anos. Fazendo
usa da experimentayao
e da observac;:ao e baseando-se nas ideias de Paracelso, ele
10
criou uma doutrina fundamentada
no conceito da forya vital, em que a doenya
expresseo do desequilibrio dessa forya no individuo.
e a
Hahnemann
chamou a medicina ortodoxa de alopatia, do gregG aI/os ("dilerente") e
Ja a sua medicina ele denominou homeopatia, em que
homeo significa "igual" 0 nome vern do principio de que "Semelhante cura
semelhante". Assim, 0 remedio indicado para tratar uma enfermidade
seria aquele que,
numa pessoa saudavel, produziria os mesmos sintomas do paciente.
pathein ("doenc;a, sofrimento").
Outra caracteristica
de seu metodo eram as sucessivas diluic;6es dos remedios, a
chamada potencializayao:
quanto mais se diluisse a medica9ao, maior seria sua
eficacia.
o
corpus da homeopatia compreende
cerca de duas mil subst~mcias,
elementos vegetais, animais e minerais.
derivadas
de
Flora;s de Bach
o Dr.
Edward Bach, medico ingles nascido em 1886, iniciou sua carreira tratando de
acidentados, especializando-se
em bacteriologia, imunologia e saude publica. Durante
a Primeira Guerra Mundial, loi responsavel por 400 leitos de leridos. Em 1919, passou a
trabalhar no Hospital Homeopatico de Londres. Aos 43 anos, ja era respeitado na
Europa por seu trabalho como alopata e homeopata.
Resolveu entao elaborar vacinas orais com plantas que trouxe do Pais de Gales: a
Impatiens (para a impaciencia) e a Mimulus (para os medos). Aplicou-as segundo a
personalidade
dos pacientes, com sucesso. Em seguida, fez a mesma experiencia com
a Clematis (para os dispersivos). Certo dia, caminhando num campo, agachou-se e
experimentou 0 orvalho da Impatiens.Ele percebeu urna ay80 imediata sobre 0
equilfbrio do sistema nervoso. A partir dai, passou a colher as flores em vasil has de
cristal com agua mineral, deixando-as sob a influencia dos raios solares. Em seguida,
adicionava brandy para obter a tintura-mae. Bach passou seis anos desenvolvendo
urn
sistema com 38 essencias, cada uma delas associada a urn estado emocional negativo
que pode ser trabalhado sob a efeito do floral, ajudando a pessoa a se conhecer e se
transformar, de rnaneira suave, reequilibrando seu lado ernocional.
Ele acreditava que as flares sao a traduyao viva do equilibria da natureza, contendo
uma energia capaz de atuar sabre as emoc;6es humanas e prevenir e curar
enfermidades.
Tambem dizia que as doenyas resultam de urn desequilibrio entre a alma
e a personalidade. Edward Bach laleceu em 1936, mas sua obra loi amplamente
difundida pelo mundo, talvez par nao causar efeitos colaterais nem prejudicar outros
tratamentos.
II
Aromaterapia
e
A aromaterapia, au tratamento par meio de aromas,
urn termo criado nos anos 1920
pelo quimico francE ••Rene-Maurice Gattefosse (1881 -1950), a fim de descrever 0 uso
de 61eos essenciais para reequilibrar a homem em seU$ aspectos fisicos, emocionais e
energeticos. Gattefosse percebeu as propriedades terapeuticas desses 61eos quando
se queimou com urn acidente no laborat6rio e, nurn impulso, mergulhou 0 bra90 nurn
recipiente de 61eo de lavanda. Alem do alivio imediato, a pele cicatrizou mais rapido do
que S8 esperav8.
o que chamamos
de 61eos essenciais sao uma concentra9ao que eontsm as
propriedades e a forya vital da planta de origem, ou seja, sua "essencia". Esses 61eos
estao presentes em quantidades bern pequenas em todas as fethas, flores, cascas ou
raizes, e sua 8xtray80 exige enorme volume de materia-prima: para obter urn litro de
61eo de rosas, por exemplo,
necessaria uma tonelada de petalas.
e
Mas a aromaterapia nao pode ser considerada uma descoberta do seculo XX. 0 uso
dos oleos extrafdos das plantas para fins medicamentosos
ou cosmeticos je era
conhecido he mais de 4 mil anos, tendo-se iniciado na Mesopotamia, China, india e
Egito.
Referencias biblicas falam de balsamos usados nas unc;oes. Os indianas os utilizavam,
sobretudo nas massagens terapeuticas. Os egfpcios importavam da Arabia e da India
grande quantidade de gamas e resinas aromaticas, transfarmadas
em perfumes, oleos
e ungOentos para fins cosmeticos, medicinais e rituais.
Mais tarde, os gregos tambem destacaram os poderes dos 61eos essenciais nas
aplicac;6es terapeuticas; Hipocrates, alias, os receitava pelas suas propriedades
sedativas ou estimulantes.
Os povos antigos acreditavam igualmente que os oleos das plantas, al8m de atuarem
no corpo fisico, agiam em nfveis mais sutis.
Hoje, esses oleos tern inumeras aplicac;5es, baseadas em suas propriedades
terapeuticas. Pod em ser calmantes, t6nicos, estimulantes, antibactericidas,
adstringentes ou mesmo afrodisfacos, sendo empregados tanto para auxiliar no
tratamento de problemas fisicos e esteticos quanto para ajudar 0 organismo a
restabelecer a harmonia e 0 equilibrio entre 0 corpo e 0 espirito.
o
aromaterapeuta
segue algumas normas para indica-los, porque podem nao ter 0
mesmo efeito em pessoas diferentes. Ele deve avaliar 0 paciente e descobrir de que
forma a aromaterapia sera mais adequada: se diretamente, com massagens e com
aplicac;6es topicas, ou indiretamente, atraves de incensos ou de difusores que
dispersam 0 odor pelo ambiente. 0 consumo oral e a aplicac;ao direta de urn oleo
essencial puro sabre a pele nao castumam ser indicados.
12
Os aromas ganham atenyao nao apenas nas terapias alternativas, mas tambem na
industria cosmetica, que passou a incorporar as conceitos da aromaterapia em diversos
produtas.
Flores
que
Alfazema
pod em curar
a corpo
(Iavanda)
Tonica, antimicrobiana, antiespasmodica, diuretica. Para dar de cabeya, tontura, dar de
garganta, tosse, cistite, asma, bronquite, cOlicas abdominais, depressao, insonia.
Amor-perfeito
Antiinflarnatorio. Para acne.
Anemona
Bactericida
e ant~ungica.
Para dares de cabel"',
problemas
de pele, varizes, disturibias
nervosos.
Angelica
Para asma, bronquite, dares reumaticas, flatulemcia, nauseas, rna digestao.
Artemisia
(erva-de-sao-joao)
Antiespasrnodica, digestiva e.analgesica. Para anemia, epilepsia, febre, malaria,
nevralgias, diarreia, insonia. E necessario a controle da dose.
Beladona
Estimulante do sistema nervoso. Para convuls6es, febre, manias, pesadelos,
hemorragias. Em doses erradas, pode matar.
Calimdula
Antiah~rgica, cicatrizante, antiinflamatoria, bactericida. Para colicas abdomina is, acne,
contusoes, queimaduras, picadas de inseto, febre, verrugas, sarampo, catapora,
problemas no trgado ou estomago, extrayaes dentarias.
Camomila
Calmante, analgesica, antiinflamat6ria, digestiva. Para rna digestao, dares estornacais,
insonias, colicas.
13
Celidonia
Para arteriosclerose.
Cravo
Tonico e estimulante. Para febre, problemas bucais, cutaneos, digestivos, renais.
Tambem para dor de cabe"", problemas cardiaccs, hipertensao, depressao, insonia.
Crisantemo
Bactericida
resfriados.
e antiinflamat6rio.
Para dores de cabeQa, depresseo,
hiper-tensao,
Oedaleira
Para arritmias cardiacas.
Flor de sabugueiro
Diuretico, antifebril,
emoliente.
Para tosse, reumatismo,
resfriados,
sarampo.
Geranio
Adstringente. Para acne, feridas na boca, irritar;;ao na garganta, hemorr6idas,
ulceras estomacais, problemas renais, obesidade, sintomas da TPM.
infea;oes,
Girassol
Para pele, cabelo, arteriosclerose,
esfolial'oes.
hipertensao,
enxaquecas,
cicatrizaQ8o,
contusoes,
Iris
Para contusoes,
fibroma.
queimadura,
tosse, diarreia, mau haBto, intestino,
figado, artrite,
Jasmim
Analgesicc.
Lirio
Adstringente.
Para doenQas da pele, ferimentos,
queimaduras.
14
Malva
Para bronquite,
furunculos.
colite, contus6es,
estomatite,
mau halito, gastrite,
picadas de inseto,
Marcela
Para diarreia, dares e c6licas, azia, rna digestao.
Margarida
Adstringente e diuretica.
espasmos, contusoes.
Para irritac;:6es oculares,
cortes e ferimentos,
acne, varizes,
Narciso
Para cortes, entarses,
rompimentos
de tend6es
e ligamentos.
Peonia
Diuretica, sedativa, antibacteriana.
caimbras, coagulos, eczemas.
Melhora a circulayao
e alivia dores. Para epilepsia,
Primavera
Para manchas
de pele, queimadura,
tosse, nevralgia,
cistite, problemas
estomacais.
Primula
Expectorante
e relaxante.
Para insonia, enxaqueca,
ferimentos,
queimaduras.
Rosa
Tonica, adstringente e depurativa.
disfunc;6es urinarias, resfriadas.
Para enjoo, dor de dente, insonia, tensaa nervasa,
Salvia
Alivia sintamas
da TPM e reequilibra
a produc;aa de harmonias.
Tulipa
Para dares no carpa, distens6es.
15
Valeriana
Antidepressiva,
anti-septica.
Para anorexia,
ansiedade,
cefaleia, contus6es,
hipertensao.
Violeta
Para erisipela,
Flores
que
malaria, tosse.
podem
matar
Durante a Idade Media, 0 usc de venenos na comida e na bebida, para dar fim rapido
aos inimigos, sem deixar vestfgios, era pratica bastante comum entre principes e
nobres. Algumas flores serviam de base para esses preparados, muito conhecidos das
bruxas e feiticeiros.
Anemona
A seiva venenosa da anemona-da-mata
pode irfitar as peles sensiveis e causar
desconforto nos olhos quando atingidos. Entretanto, nile oferece perigo quando esta
seca.
Artemisia
Erva com flores amarelo-esverdeadas.
Aparece em todas as Americas. Na Amazonia,
encontrada em terrenos argilosos das margens dos rios, logo apos a mare baixa.
o grao
de seu palen causa dermatites,
alergias,
e
asma e febre do feno.
Beladona
a
Na Europa, esse amusto eresee
beira das florestas enos escombros e lugares
abandonados. Toda a planta e venenosa, e sao conhecidos casas de morte de crian~s
que confundiram as bagas da beladona com as do mirtilo. Seu nome cientifieo, Atropa
Bel/adona L., Vem da mitologia grega e se refere a Atropo ("a inelutavel"), a parca
encarregada de cortar 0 fio da vida. No seculo XVIII, principalmente
na Italia, as
mulheres utilizavam 0 sueo das bagas, que dilata as pupilas, e tomavam a cha da
planta, que causava rubor na face, para criar a impressao de maquiagem, 0 que teria
gerado a nome bella donna, Ubela dama".
Em pequenas doses, a atropina pode ser estimulante do sistema nervoso, com efeito,
de excitayao. Mas, se usada em doses erradas, pode ser fatal. Durante a Primeira
Guerra Mundial, muitos sold ados perderam a vida por causa dessas flores, que vao do
vermelho-escuro
ao violeta e tem formata de sino. Seu efeito maletico faz a vitima ficar
sedenta e ter fortes convuls6es.
16
As preparac;6es obtidas pela industria farmaceutica atuam como relaxante muscular,
reduzindo as dares das c6licas urinarias e da vesIcula billar e aliviando as crises de
asma. Sao igualmente usadas para reduzir os suores noturnos no tratamento da
tuberculose e da amidalite. Nos exames oftalmologicos,
a atropina e usada para
dilata~ao da pupila.
Campainha-azul
Se uma vaca ingerir as folhas verdes da campainha-azul junto com 0 capim, seu leite
secara, devido as toxinas presentes na planta. Conta-se que, na epoca medieval, uma
prepara~o
destilada de seu bulbo nao deixava que a voz dos meninos cantores
engrossasse cedo. Mas as bulbos, quando frescos, sao venenosos. Na lnglaterra, eram
rnoldos para produzir goma para as roupas e a encademac;ao de livros.
Dedal-de-dama
Tambern conhecida como alamanda, essa trepadeira com flares amarelas e comum no
litoral norte e nordeste do Brasil e beira dos rios. Oesde que foi classificada por Lineu,
no seculo XVIII, acredita-se que tenha efeitos cat'uticos. Eo purgativa e provoca dares
de est6mago.
a
Flor-de-papagaio
E
Chamada folha-de-sangue,
poinsettia au cardea!.
urn arbusto marrom acinzentado,
de ramos longos e lisos, folhas altemas e flores amareladas, sendo originario da
America Central. Seu latex e caustico, produzindo queimaduras e dermatite. A ingestao
provoca vomitos, diarreia e deli rio.
Flor-de-coral
Arbusto com flares vermelhas,
que par vezes Ihe conferem
0 nome flor-cte- sangue.
A especie, originaria do Mexico, aparece em zonas tropicais e temperadas.
sementes e 0 latex sao toxicos e podem causar nausea, vomitos violentos,
abdominais e diarreia sanguinolenta,
evoluindo para 0 coma.
As
dares
Jasmim-da-itillia
Os apelidos cega-olho e arrebenta-boi ja pressupoem que se tome cuidado com essa
planta de caule ereto e flores brancas, originaria das Antilhas e comum na Amazonia.
Seu latex e extremamente caustico e pode provocar v6mitos, suores, queda de
temperatura, pulso fraco, colapso e coma.
17
Lilas-da-india
Tambem conhecido como lilas-da-china au lilas-do-japao, e um arbusto com delicadas
f10res aromaticas liIas, roxas, brancas au cor-de-rosa, senda originario da Asia (Persia,
india e China).
Tada a planta e t6xica, com destaque para os frutos verdes, que sao narc6ticos e agem
sobre 0 sistema nervoso central, causando calicas, vomitos, sede intensa, diarreia
sanguinolenta, sudorese, extremidades frias, pulsa falha, paralisia e respirayao
irregular.
Papoula
Conhecida no Oriente Media ha pelo menos 4.500 anos, a planta e materia-prima para
o 6pia e a marfina. Apesar das propriedades anestesicas, pode causar dar de cabec;a,
sangramenta nasal e cegueira temporaria.
o
6pia, presente na resina branca no estigma da flor, e a base da heroina - drag a
potente que, alem de viciar, pode resultar em letargia, comportamento
inconsciente,
coma e 6bito.
Aroma, perfume, cheiro.
Nas flores, 0 aroma tem importante funyao: ajuda a atrair insetos como abelhas,
borboletas e moscas, que vaa participar do processo de poliniza9aO. Qutras vezes, 0
aroma passui fun980 inversa, nem por isso menos util: afastar os insetos indesejaveis.
Na tentativa de perpetuar os aromas que Ihe agradavam, 0 homem criou os perfumes
para trazer ao carpo um pouca da essencia dessas maravilhosas cria90es da natureza.
Os incensos podem ser considerados a primeira forma de perfume e deram origem a
esse nome, ja que per fumus significa "pela fumac;a" Eles faram criados muita antes
que hamens e mulheres tivessem podido imaginar que urn dia disporiam de milhares de
fragrfmcias contidas em pequenos frascos.
o
uso das f10res e essencias nos banhos nao €I costume
nos ultimos anos, inclusive como fonna de terapia.
menos antigo e tern ressurgido
Perfumes
A convivencia dos hebreus com preparac;:oes aromaticas esta presente em diversas
passagens do Antigo Testamento que cita as incensos, a mirra e os perfumes.
No Egito, os perfumes eram preparados com 61eos e ervas aromaticas
anforas, para posterior utiliza9ao em cerimonias.
e guardados
em
18
Ja vimos que Cleopatra sabia multo bem se aproveitar das formulagoes especialmente
preparadas para ela. A tim de seduzir Marco Antonio, mandou que perfumassem as
velas de seu barco com essencia de jasmim. Todo 0 palacio dessa rainha era
aromatizado, da cozinha ao jardim. Cleopatra usava pelo menos tres perfumes
diferentes: um na cabec;a, para uma impressao imediata; outro no corpo, para um
contato mais proximo; e um terceiro naquelas partes que faziam os homens perderem a
cabe98·
Na Idade Media, perfumes e essencias eram privilegio dos nobres, mas, com a ameac;a
da pestilencia, comegaram a ser us ados para dissimular 0 mau cheiro, afastar os
dem6nios e ate servir de anti-septicos. As f10resmais utilizadas eram 0 IIno, a violeta e
a lavanda.
Por 200 anos, a Italia foi 0 centro da perfumana, grac;asao comercio de Veneza. 0
perfume italiano chegou
Franya pelas maos da rainha Catarina de Medicis (1519-B9),
a
florentina de nascimento, que trouxe na bagagem um perfume feito em sua terra natal.
Mas, na Fran98, 0 rei Filipe Augusto ja havia reconhecido,
por volta de 1200, a
profissao de perfumista.
Em 1370, foi criado 0 primeiro perfume alcoolico do mundo, em homenagem a Isabel da
Hungria, com 0 nome L'Eau de /a Reine de Hongrie ("agua de toalete da rainha da
Hungria").
A cidade de Grasse, no sui da Franya, tornou-se importante
perfumes, e seus produtos conquistaram toda a Europa.
A partir da metade do seculo XVIII, 0 consumo
centro de produyiio
do perfume se popularizou,
de
mas 0
grande impulso seria 0 advento da quimica organica, porvolta de 1920, quando
surgiram os grandes perfumistas e fragrancias atuais.
A partir de entaD, os perfumes passaram a acompanhar as tendencias de moda e
marcar epoca. A industria descobriu que 0 segredo do sucesso era associar a cada
produto urn conceito, enfatizando as ideias de 81amoure sedu<;ao.
Hoje sabemos que a escolha de um perfume, assim como a de uma for, e pessoal e
subjetiva. Um aroma que se mostra agradavel para uma pessoa pode ser insuportavel
para outra. Um dos motivos para que isso ocorra e a memoria olfativa, 0 registro que
cada um tem para associar um aroma a uma emogao. Uma fragrancia pode remeter a
infancia (baunilha, erva-doce, sabonete de rosas da avo) ou ao primeiro amor ou ainda
provocar uma sensac;ao de deja VU. Em alguns, 0 cravo lembra casamento. Em outros,
enterro.
Alem do gosto pessoal, um perfume deve ser escolhido de acordo com a estagao do
ano, 0 clima do pais, 0 usc diumo cu notumo etc.
19
Incensos
Os incensos sao usados desde a Antiguidade. Com urn carater magico - religioso,
essas resinas (extraidas de arvores, folhas, frutos ou condimentos) foram primeiro
adotadas por chineses, hindus, babilonicos, hebreus e egipcios, que guardavam a
segredo de sua fabricagao.
Os chineses queimavam incensos para os antepassados,
e as japoneses os
incorporaram ao culto xintoista. Sacerdoles e magos de lodos os tempos e religi6es
sempre souberam do poder purificador e energelico dos incensos. Alem de perfumarem
e harmonizarem 0 ambiente, ele se incumbem de fazer a ligac;:ao da terra com a cau, do
material com 0 espiritual, do homem com a divindade, do mortal com 0 imortal.
Relacionados ao elemento ar, os incensos representam
consciencia onipresente.
a
Cultivo de plantas ornamentais
o
e flores em apartamentos
e
cultivo de plantas ornamentais e flores em apartamentos
uma oportunidade de
lazer para quem cuida, uma fonna de deixar 0 ambiente mais alegre, vivo e fazer uma
composic;ao decorativa interessante. E claro que ao cultivannos plantas em um
apartamento devemos levar em considerac;ao algumas limitac;6es e, principalmente,
conhecennos as tecnicas envolvidas, para que a resultado final seja 0 desejado.
Em primeiro lugar, deve-se atentar para 0 proprio apartamento e suas caracteristicas.
1510se deve ao fato de existir apartamentos com varandas ou sacadas, apartamentos
com jardineiras do lado de fora das janelas, com muita ou pouca incidencia de sol, com
areas envidragadas maiores ou menores, etc.
Estas caracterislicas
vao determinar os tipos de plantas e f10res mais indicadas e os
locais do apartamento mais apropriados para 0 seu cultivo. E Preciso, antes de iniciar 0
cultivo, decidir quais as especies de plantas ornamentais ou flores sao mais indicadas,
levando-se em considerac;ao as caracteristicas
do apartamento. Existem plantas que
necessilam maior incid€mcia de sol, oulras que precisam ficar na sombra e protegidas
dos ventos, aquelas que precisam de sol, mas em doses menores, e assim por diante.
Oesta fonna, podem-se recriar, na medida do possivel, dentro do apartamento, as
condic;:oes que as diferentes plantas encontram na natureza, condic;:oes estas as mais
indicadas para um bom desenvolvimento.
Muitas sao as plantas e flores que podem ser cultivadas em apartamentos
e deve-se
suprir essas plantas com as necessidades minimas para seu born desenvolvimento.
0
gerElnio e a azaleia, par exemplo, devem ficar parte do dia expostas ao sol. Ja a Mariasem-vergonha e a primula se desenvolvem melhor em local sombreado. As orquideas
sao uma boa opc;ao para apartamentos, desde que possam ficar em local com bastante
iluminac;:ao, mesmo sem sol direto sobre elas. Outro bam exemplo de planta omamental
que pode ser cultivada em apartamento e que oferece um componente decorativo
interessante e 0 bonsai. Os bonsais sao miniaturas de aNores cultivadas de acordo
20
com as tradic;6es orientais e podem se adaptar muito bem a ambientes que nao tenham
a incidemcia direta do sol, mas precisam de iluminaC;~lO adequada para 0 seu born
desenvolvimento,
alem do cuidado com podas constantes, para manter as proporc;6es e
o padrao dos bonsais japoneses.
Para 0 cultivo em vasos, deve-se, em primeiro lugar, escolher a vasa correto para cada
tipo de planta, padendo seguir a recomenda.yao basica de que a area do vasa deve ser
suficiente para abrigar as raizes da planta a ser cultivada. Os vasos podem ser feitos de
barro, madeira, porcelana, cimento, entre Qutros, e devem ser escolhidos, tambem, pelo
seu papel decorativo. Os cuidados basicos com as plantas e flores cultivadas em vasos
sao varios. 0 vaso deve apresentar uma boa drenagem, possibilitando 0 escoamento
do excesso de agua, quando houver. 0 solo para a cultivo deve ser rico em materia
organica e com uma boa aerac;ao. Em geral, aconseJha-se uma propor.yao de 20% de
materia organica em urn solo tertii. A temperatura ambiente e urn componente
importante, pOis pode variar bastante, mesmo dentro de um apartamento. Os locais
muito quentes del/em ser evitados, da mesma forma que locais mais frios. As plantas
mais cultivadas em apartamentos se desenvolvem melhor em temperaturas mais altas,
entre 20 e 25°C. As regas sao um fator de grande importimcia, pais se deve efetua-Ias
de acordo com as necessidades especificas de cada planta: samambaias, por exemplo,
necessitam de uma quantidade bem maior de agua que os cactos, que pouco precisam
ser regados. Alem desses cuidados, deve-se manter as plantas IiI/res de doenc;as,
fungos e parasitas e, ainda, manter os vasos limpos, retlrando galhos, folhas e flores
mortas e, por ultimo, efetuar podas sempre que necessario.
Oicas de conservavao
Arranjos Florais
Diferente das flores frescas, os arranjos florais nao precisam ser colocados em um
compartimento
assim que sao recebidos. Os arranjos ja possuem sua base, ande na
maloria das vezes uma espuma floral mantem agua fresca par urn tempo determinado.
Neste caso, assim que receber a arranjo coloque-o em um ambiente fresco e arejado e
adicione agua tresca diariamente (tome cuidado para nao colocar agua sabre as flores).
Obs. Ao receber buques, siga as mesmas instruc;6es do manuseio
de flares frescas.
Atenc;ao: Ambientes com ar condicionado secam demais os arranjos.
flores diariamente
fundamental para prolongar sua vida.
e
Fomecer
agua as
21
o Agro
neg6cio no Brasil
o agro
e
negocio brasileiro
respons8vel par cerca de 1/3 do prod uta interno brute do
Brasil, empregando 38% da mao de obra e sendo responsavel par 36% das nossas
importac;oes. Eo setor mais importante da nossa economia.
Com a globaliz8C;80 de mercados, 0 sucesso de uma empresa, principal mente no agro
negocio, depende cada vez mais da inter-relac;:eo entre fomecedores,
prod uta res de
materia prima, processadores
e distribuidores. A divisao tradicional entre industria,
servic;o e agricultura
inadequada. 0 conceito de a9ro negocio representa portanto, 0
enfoque maderno que considera todas as empresas que produzem, processam, e
distribuem produtos agropecuarios.
e
Figura:
1
Os profissionais que atuam hoje no a9ro negocio sao muito importantes. Entretanto,
existe uma demanda crescente e urgente por profissionais que passam a atuar em toda
a cadeia industrial, permitindo aumentar a eficiencia do mercado de insumos
agropecuarios, produyao agropecuaria, processamento
industrial e distribui9ao.
Qualquer empresa ou organiza9ao do agro negocio necessita de profissionais
capacitados para atuar nas rela96es entre empresas, equacionar solU90es, pensar
estrategicamente,
introduzir modifica90es, atuar preventivamente,
transferir e gerar
conhecimentos, com uma visao ampla de toda a cadeia de produyao.
Portanto, a formac;:ao dos profissionais
do Agro negocio envolve capacita9ao
em
economia, mercado, financ;:as, administra9aO,
contabilidade
e pesquisa operacional,
a18m de aplica90es praticas modemas de gerenciamento e controle do Agro negocio.
22
Plaslicullura
De acordo com a EMATER (Empresa de Assistencia Tecnica e Extensao Rural) no ano
2000, uma decada apos sua insen;;;o no mercado globalizado, 0 Brasil podera estar
usanda 100 mil toneladas metricas de plastico na agricultura, na aqOicultura e na
criayao de animais e aves de corte. Esse salta do usa do plastico para a produyao de
alimentos, que em 1989 era de 28 mil lone lad as melricas, se deve aos beneficios dessa
tecnologia, denominada, de tonna geral, plasticultura. Tubas, lonas e fUmes de resinas
tennoplasticas
entram em campos importantes, como a irrigayao do semi-arido Vale do
Sao Francisco, 0 aumento em quantidade e qualidade das safras de frutos e hortali98S,
incremento da produtividade em aviarios e criayao de sui nos, e ainda a produryao em
escala de peixes e camar6es, mostrando que, com a plasticultura, a Pais ganha em
exporta<;oes e na manutenyao do mercado interno. Alem de melhorar diretamente as
condiy6es de produyao, 0 plitstico esta presente na cobertura de silos para
armazenagem de graos, em tubos para ventila9Bio de estoques de cereais, em caixas e
filmes para acondicionamento
de frutas e legumes e em lonas que recobrem
caminh6es.
Apesar da importencia do plastico, cujo uso per capita chega a servir de referencia
sobre 0 nivel de desenvolvimento
de urn pais, hit dificuldades a serem transpostas no
campo brasHeiro, onde estimativas indicam, per exemplo, que hit apenas 6 mil hectares
(ha) ocupados por culluras protegidas. Dos 36 milhOes/ha que formam 0 Vale do Sao
Francisco, grande parte dos 10% ou 3,6 milh6eslha irrigados contam com tecnologia e
ate tubas importados de Israel e dos Estados Unidos. Faculdades de agronomia
introduzem a plasticultura em outras disciplinas, como Horticultura, e em alguns cursos
de p6s-graduayao,
conseguindo com grande esfon;;o disseminar tecnicas como
hidroponia e cultivo protegido a agricultores de regi6es proximas. Centros de pesquisa
como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa) realizam parcerias
com produtores de frangos e suinos, e transformadores
de plastico, em busca de maior
produtividade. Ha ainda a dedicac;ao de pescadores de mares e rios, que a exemplo de
projetos-piloto com base no pioneiro Bahia Pesca, passam a criar peixes e camar6es
em cativeiro, com tanques-rede de plastico, conseguindo maior produtividade e
melhores preyos no mercado.
Especialistas dos segmentos da agropecuaria, assim como as da cadeia de produc;ao e
transformac;ao de plasticos e tecnicos da Embrapa apantam sOluc;oes:
a) a principal delas e 0 incentiva ao uso do plastico par pequenos e medias
produtores, seja fiscal ou em creditos a juros baixos;
b) a treinamento de mao-de-obra dos trabalhadores rurais e a disseminaC;c3a de
conhecimentas sabre a plasticultura, inclusive mostrando seus resultados;
c) despertar a interesse pel a tecnologia em cursos tecnicos de segundo grau e
introduzir a disciplina de Plasticultura nos curriculos das faculdades de
Agronomia, contemplando inclusive especializ8y8o,
mestrado e doutorado;
23
d) 0 melhor acesso do transfonnador de resinas termoplasticas nacional a novas
tecnologias, como maquinas e equipamentos, a fim de que filmes, lonas e tubos
sejam compativeis com a realidade de variaQ80 de clima e luminosidade nas
varias regi6es brasileiras:
e) 0 aumento da demanda de plasticos no campo viabilizara investimentos da
industria em reduyao de custos e redes de distribuiQ8o,fazendo com que a
tecnologia seja acessivel a todos.
Superados todos esses desafios, a plasticultura, enfim, podera ajudar a colocar mais
qualidade na mesa dos brasileiros e diminuir sensivelmente 0 deficit da balanc;a
comercial, tanto pelo aumento das exportayOes de alimentos quanta pela reduyao das
importa96es de implementos. E gerar muitos empregos no campo.
Seguindo os bons exemplos de oulros paises
Paises como Israel, Holanda, Japao, Eslados Unidos, Inglalerra, Iialia e Espanha usam
de 50 a 100 vezes rnais plaslicos na agricullura do que 0 Brasil. Em T6quio, as
hortaliyas sao cullivadas pela lecnica de hidroponia, com lubos plaslicos, no inlerior de
predios proximos a centr~s de consum~. Em Almeria, regiao da Espanha que mais
emprega a plaslicullura,
ha 25 millha de cullivo de hortali9as com essa lecnica.
Em lodo
o pais, sao 40 mil/ha. Israel, cujo deserto se transformou em areas ferteis que abrigam
os kibulz (cooperalivas
de pequenos
agricullores),
serviu de exemplo ao Vale do Sao
FranCisco, no Brasil. No semi-arido brasileiro, 0 plastico e usado desde 0 subsolo, em
encanamenlos
e disposilivos
para irriga9ao por golejamenlo
(Iocalizada)
e valas
revestidas e cobertas para armazenamento da agua, ate 0 cultivo protegido em estufas
e em cobertura de solo de culturas inteiras a ceu aberto.
o interesse do Brasil em utilizar exemplos do exterior, procurando seu proprio caminho,
pode serdemonslrado
pela fundayao,
em 1996, do Comile Brasileiro
de Plaslicullura,
para promover no Brasil, como 0 Comite Espanhol de Plasticultura realiza na Espanha,
comiss6es de estudos para expansao dessa tecnologia. Outro paradigma brasileiro e a
experiencia do professor Moises Waxman, no municipio baiano de Cruz das Almas,
onde a produyao
de hortaliyas
e frulos com plasticullura,
ainda na decada de 70,
resultava 0 dobra em retorno financeira em comparac;ao as plantay6es comuns (veja
quadro)
24
Fazenda Experimental em Cruz das Almas - Bahia
(comparativo de lucros)
cultura
(porha)
IIf"m plastico
em US$)
sem pl"stico
(em US$)
Ibeterraba
117315,28
10.666,80
Ipepino
136.159,04
2.636,80
Icenoura
126.660,23
4.978,18
Itomate
135.078,00
9.388,00
Ipimenta
177430,00
69.054,00
Imelancia
124.684,00
3.186,00
IIFonte: Moises Waxman II
II~ evolu"ao do uso do plastico em agricultura
em toneladas metricas)
e pecuaria
Ipais
111989
I~ooo·
I
IChina
Iis/dados
111milhiio
I
IJapiio
11490mil
11500mil
I
IIEstados Unidos
1230 mil
11500mil
I
Iisrael
1180mil
11200mil
I
IBrasil
1128mil
11100mil
I
II:onte: MoisesWaxman
• estimativa, conforme potenciallatente
Tabela 1
Resultados
ferteis
Horticultura
o
plastico usado em culturas de hortali9"s total mente protegidas, como em estufas e
hidroponia (do subsolo ao teto), ou apenas filmes sobre a terra (mulching), diminui 0
usa de defensivos e a necessidade
de adubos sinteticos, devido a manor incidemcia de
doenc;as, pragas e ervas daninhas. Frutos do desenvolvimento sustentavel, tomates e
alfaces produzidos dessa forma rendem mais ao produtor (0 cultivo esta livre de geada,
granizo e chuva acida), e sua durabilidade media de quatro dias, sem refrigerayao,
garante melhores condiyiies para a exporta"ao. A Embrapa Hortali9"s recomenda que
em galp6es para a estocagem de morangas sejam colocados, transversalmente,
tubos
plasticos perfurados para facilitar a ventila"ao, evitando 0 mofo, insetos e ratos.
Industrias brasileiras comandadas
par engenheiros
agronomos encontram solu¢es
25
proprias para 0 Brasil, como a diminuiyao da espessura dos filmes, graduac;ao de
transparencia e coberturas removiveis de estufas, acompanhando as variac;6es
climaticas. 0 gengibre, que passou a ser cultivado no interior de Sao Paulo sob
sombrite (filme plastico) e irrigac;:ao intensiva,
produz mais e com melhor qualidade,
preservando a Mata Atlantica - area ate entao considerada a ideal. Dependendo da
espessura e colorac;ao do filme plastico, com 0 aumento de ate 40% sombra, a
produ~ao de gengibre quadruplica. No cultivo do pimentao, a cobertura do solo com
filme plastico preto custa ao produtor aproximadamente
11% do investimento total da
implantac;a,oda cultura e proporciona incremento de 50% no total da produC;ao.
Fruticultura
No Vale do Sao Francisco, 0 plastico pode ser encontrade desde e subsole, em tubes e
distribuidores
de agua (gotejamento
e espalhamento),
passando
pelo revestimento
e
cobertura de dep6sitos de agua, ate a prote9ao aerea de pemares. Do investimente de
US$ 4 mil por hectare em culturas de uva, pinha, me lao, manga, melancia,
algodao
e
cana de ar;Ucar, por exemple, em tomo de 80% sao gastos com implementos de
plastico. Da produ~ao de me lao, 80% e destinada
a exporta~ao,
sendo que 30% das
outras culturas tambem sao comercializadas no exterior, 0 que significa transposiyao de
barreiras fitos sanitarias, mesmo com 0 cultivo em regiao semi-arida. No entanto, 80%
do plastico utilizado naquela regiao e importado. Um dos motivos: para 0 agricultor e
mais rentavel importar, com custo total de 65% (taxas e frete), do que pagar a cascata
de impostos incluida no produto nacional. Com plasUco, cada hectare do deserto
brasileiro (0 semi-arido) e capaz de produzir, anualmente, 100 toneladas (t) de cana-dea~ucar, 40t de manga, 25t de uva (2,5 safras anuais), 100t de tomate, 60t de feijao, e
em tomo de 25t de melao. Da Bahia saem laranjas e mam6es in natura e em polpa irrigados artificial mente com tubos de plastico - para Taiwan, Israel, Estados Unidos,
Barbados e paises da Europa e da America Central. No Vale do A9u, no Rio Grande do
Norte, desde 1987, a produ~ao de algodao e manga, tambem irrigada por meio de
tubos de plastico, e toda exportada. No Sudeste e Centro-Oeste, telas de plastico
protegem do vento e da geada, do ataque de abelhas e morcegos, a uva dace em fase
de colheita. No Rio Grande do Sui, 100% da produc;:ao de morangos e coberta com
filmes plasticos, tecnica disseminada no Brasil por descendentes de japoneses.
Floricultura
Holambra fo; a cidade brasileira pioneira no uso de estruturas metalicas. Estas,
recobertas por filmes plasticos, fazem com que a produc;ao de flares e plantas renda a
dobro do que cultivo a c9U aberto ou, no minimo, de 40% a 50% a mais. Alem disso,
as flares cultivadas em estufas de plastico duram mais: em vasos, de 6 a sete meses.
°
Ha tres anos, no Brasil, dos 1.500 hectares de cultivo protegido,
70% eram de fiores,
sendo que os maiores prod uta res estavam em Holambra e na Grande Sao Paulo. Hoje,
60% das flores distribuidas no Brasil ainda sao produzidas nessas regi6es. Agricultores
de Santa Cruz do Sui, no Rio Grande do Sui, a exemplo dos de Holambra,
passam
a
cultivar flo res em estufas de plastico, assim como 100% dos concorrentes em tode 0
26
Brasil fazem. 0 territ6rio gaucho
depois de Sao Paulo.
e
0
segundo
maior consumidor
de flares do Pals,
Reciclagem
o
plastico utilizado no campo tem durabiljdade media de cinco anos. Esse descarte
assim como a sacaria que acondiciona adubo pode ser reciclado. Uma empresa de Sao
Paulo, por exemplo, compra em torno de 200 toneladas de sacaria (de adubo), par ano.
material e processado em moinho, lavado, triturado, derretido e novamente granulado
(sua lorma original). A resina isenta de toda a quimica do adubo, e vendida para
fabricantes de mangueiras para irrigaC;ao no campo, ou para industrias de conduites
eletricos, us ados na construc;ao civil, e de Ionas pretas para cobrir caminh6es.
0
material reciclado e comercializado
por R$ 1,000 quilo, enquanto a mesma quantidade,
produzida com resina virgem, custa R$ 1,80. Em cada cidade proxima a areas de
agropecuaria
ha aproximadamente
100 empresas recicladoras de descartes plasticos.
o
Vantagens
do Cultivo
Protegido
(Plasticultura)
o cultivo
protegido e uma tecnologia em rapida expansao no Brasil. Com ela,
produtores de hortalic;as, leguminosas, flores, peixes e mudas estao obtendo ganhos
produtividade de ate 200%. Este resultado e possivel porque 0 plantio em "estulas"
permite:
de
a)Controle de Temperatura e Umidade;
b) Controle de lIumina\'iio e Insola,ao;
c) Prote\'iio contra Pragas e Doen98s;
d) Melhoria na Apar€mcia I Qualidade da Planta;
e) Fertirriga,ao
na Raiz (Economia de Insumos);
f) Mecaniza,ao I Automa,ao
de Tarelas;
g) Controle do Teorde 02 e C02 e Fertilizantes;
h) Produ,ao 0 Ana Inteiro (lora de epoca);
i) Aurnento de Produtividade por Area Plantada;
j) Encurta 0 Cicio de Produ\'iio (rnais colheitas);
k) Conserva Estrutura do Solo (dos eleitos da chuva e do sol direto);
I) IntroduC;ao de Novas Esptkies com exigemcias climaticas.
Enfim, muitas sao as vantagens do cultivo protegido. Por iSso, temos orgulho de ajudar
produtores a melhorar seus neg6cios e a descobrir novas tecnicas de produc;ao.
27
Bistro
e
A origem da sua palavra
controversa, existe a hipotese que vern da expressao bistro
(rapido em russo) que as soldados russos bradavam quando entraram em Paris em
1814, pedindo vinho nos cafes, outra hip6tese para bistro, e que venha de bislrouille,
rnistura de vinho, agua e alcoo1, servida em bistros de segunda ou ainda menor
categoria.
Bistro e urn pequeno restaurante da vizinhan<;a, despretensioso na apresentay.3o, que
oferece porc;6es fartas e comida mais caseira.A culinaria do bistro e simples, facil,
nada trabalhoS8, porem com requinte e sabor.
o
La Casserolle, to; a primeiro bistro genuinamente frances que completou 50 anos em
maio de 2004 e traz;a para a cidade urn pouco do clima parisiense e urn cardapio com
classicos da gastronomia do pais, como gigol (perna de cordeiro) com feijao branco, a
coq au vin (galinha no molho de vinho), rognons au Beaujolais (rins ao vinho linto
Beaujolais).
Figura: 2
Fonte: htlp:llwww.bistrolegourmet.com.br/home.htm
Figura: 3
Fonte: http://www.bistrolegourmet.com.brlhome.htm
28
Figura: 4
Fonte: http:h\vww.bistrolegourmet.com.br/home.htm
Sinaliza9ao
A importancia da sinalizayao se deve para informar e facilitar a usuario na sua vida em
sociedade, em seu trabalho, lazer e na locomoyao impondo regras, e analisando
ergonamicamente
a usa de materia is, locais de usa, tamanhos e alturas utilizadas.
Figura: 5
Fonte: Expoflora
Figura: 7
Fonte: Garden
- Holambra-SP
Figura: 6
Fonte: Expoflora
- Holambra-SP
Ville Floricullura
29
Setoriza<;:ao
Sao setores que tem par finalidade
indicar um local de forma organizada
atraves de sua
ambienta<;ao, decoray8o e sinaliza9flo.
Figura: 8
Fonte: Terra Viva - Holambra..sP
Figura: 9
Fonte: Terra Viva - Holambra~SP
30
MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA
Neste capitulo estara eontido toda metodologia adotada para obten9iio dos resultados
esperados do projeto, com toda parte exeeutiva do projeto com a eoneeituageo da
marea, analise de similares, gera9iio de altemativas, a logomarca, apliea90es da
mesma e manual da marca.
Fase Analitica
As f10res e seus significados podem render lueros. Apostando nessa constata~o
muitos empreendedores
comec;am neg6cios nessa area e ganham muito. Entretanto, 0
clfato desse empreendedor
deve ir alem do sentido comum a todo mortal. Ele deve
saber identificar de lange as caracteristicas
e oportunidades
que surgem num born
negocio dessa natureza. Curltiba passui hoje aproximadamente
300 f10riculturas e cerca
de dez fioricultores, sem contar as grandes redes de supermercados
que tambem
comercializam
esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte desse numero tern certa
preoeupa9iio em relageo il apresentageo do prod uta (design - marea etiquetas,
embalagens,
entre outros). Ja que a populayao entra muito pouco em cantata com a
natureza, ela quer trazer a natureza para dentro de suas casas e par essa razeo as
empresarios da area devem tamar seus pradutos e locais de trabalho rna is receptivos e
agradaveis para as clientes.
o objetivo
e
deste projeto
desenvolver
a identidade visual para urn complexo comercial
que engloba a plantac;ao de flares e plantas, a f1oricultura, voltada para a venda direta
aos consumidores
e urn bistro destinado ao lazer. 0 Design aplicado neste complexo
visa proporcionar urn ambiente agradavel com uma qualidade de produtos e servic;os
agregando valor ao complexo e atraindo cada vez mais clientes.
Fazer com que as pessoas se interessem mais pelas plantas e flores, nao so pel a
propria beleza da natureza, mas tam bern pelo diferencial que a produto pode trazer que
aplicado nos locais de cultivo e venda dos produtos.
e a design
o objetivo
e
especifico do projeto
a criavao da logomarca
Lenzi e a aplicac;ao em pec;as graficas como:
-
para a complexa
comercial
Marca "Lenzi";
Marca "Bistro"·
Manual de ma~ca;
Carteo de visita;
Carteo de cadastro;
Carteo de presente;
Papel timbrado;
Bloeo de anota90es;
Pasta;
Envelope pequeno;
31
• Envelope grande;
• Etiqueta de pre",;
• Selo (Ienzi);
• Selo (bistro);
· Copo (bistrb);
• Xicara (bistro);
· Guardanapo (bistro);
· Prato (bistro);
- Marcador de livre;
• Sacolas pequenas;
• Sacola grande;
• Outdoor;
• Placa de identificayao de fior;
- Placas intemas com identificac;ao de setor;
- Placas externas com identificac;ao de estufas e plantac;ao
· Frota: furgao;
- Uniforme: camiseta e avental para funcionarios;
- Mini Guia das f10res com: cuidados. habitat natural.
Foram entrevistadas 20 pessoas no periodo de 03/10/2005
as seguintes resultados sabre 0 local ande as consumidores
plantas.
Onde prefere comprarflores
em campo
aberto;
a 21/10/2005 apresentando
preferem comprar f10res e
e plantas
60%.,-----------------------------
--,
5~t---------------------------------~
1-
t------------------------------------I
I----
1-
20"AI
f---
1-
10%
I----
40%
30%
1-
I
1-
--~----~1---__
~4.~--J-----~--__
Floricutturas
---L~---L--~
Mercados
Lacais especializados Chacaras I Fazendas
produtoras
Grafico 1
32
Produtos
de similares
Figura 10
E
Localizada em Curitiba, A Chilfior foi fundada em 1973.
uma das floriculturas mais
tradicionais da cidade e suas especialidades sao: Buques, arranjos, vasos e decora9ao
para festas e eventos.
A logornarca utiliza duas cores com uma tipografia urn pouco irregular transmitindo a
ideia de planta. A marca possui duas logomarcas, uma para a f10ricultura e outra para 0
atacado. Na logomarca para floricultura utiliza a tlor como simbolo.
Jt\m bfloresl
Figura
11
e
A MB Flores
0 bra90 virtual da Morumbi Flores, tradicional floricultura paulistana
fundada em 1973 por Jacob Napoleao Brancher. Atualmente a Morumbi Flores atua em
tres segmentos: venda e entrega de flores e arranjos, decoravao de flores e jardinagem.
A logomarca utiliza quatro cores mesclando uma tipografia mais estatica com uma com
movimento dentro de uma caixa com uma tlor como simbolo.
Figura
12
e
A Floricultura Patrocinio
uma
45 anos sob a lideran9a do Sr.
especialidades sao os arranjos
A logomarca utiliza duas cores
utiliza uma tlor como simbolo.
empresa familiar, em Bel0
Joao do Patrocinie e seus
para presente e flores em
com uma tipografia corrida
Horizonte, nascida a mais de
filhes. Possi tres lojas e suas
gera!.
porem nao muito delicada,e
33
Figura 13
A Terra Viva foi fundada
em 1959 em Holambra,
interior de Sao Paulo e
e formada
par
quatro divisoes basicas de atuac;ao, que chamamos de Areas de Neg6cios, que sao
Agricultura, Bulbos, Flores e Plantas e Mudas; e algumas dessas areas tern marcas
proprias: Terra Viva e Brasbonitas. Atualmente a empresa pesquisa, desenvolve e
produz Bulbos, Mudas, Flores, Plantas Omamentais, Frutas, Cereais e Batatas em mais
de 12.000 hectares
plantados.
A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia estatica com serifa, trabalhando
uma sobreposiC;aodentro de urn elemento oval.
cY/ora- fi'idtrdtJ
••••••••••
~
••w
_
Figura 14
A Flora Cidade esta localizada em Curitiba e atua como loja virtual e loja flsica, com
vend as de arranjos fiorais, buques, vasos, cestas para presente, entre outras.
A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia delicada que sobrep6e em parte a
flor como simbolo.
Figura 15
Apesar de ser uma empresa jovem, fundada em 1997, a Agapanthus
vern se
consolidando como uma floricultura de referencia nacional no desenvolvimento de
arranjos florais para presente. Esta localizada em Curitiba e utiliza flares compradas de
produtores em Sao Paulo e Rio de Janeiro.
A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia irregular brincando com 0 simbolo da
flor como parte da tipografia dentro de uma caixa retangular.
34
II
ores
com
~rte
Figura 16
A empresa tem raizes na prestayao de servi<;osde jardinagem e paisagismo, utilizando
seu profundo conhecimento para criar e produzir arranjos e buques. Esta localizada em
Sao Jose dos Pin has desde 2001.
A logomarca utiliza seis cores com uma tipografia irregular usando tambem como
simbolo a flor.
Fase Criativa
Conceito
Flor - Complexo
Publico
Comercial
com plantayao,
loja e bistro.
alva
De acordo com a pesquisa, notou-se que a maior parte dos consumidores sao pessoas
da cia sse A e B de 15 a 65 anos.
o conhecimento e nfvel social deste publico exigem maior valoriza<;ao das formas de
comunicayao e estrutura quando buscam servi<;osou produtos de profissionais das
areas de plantas, flores e decorac;ao.
Gera~iio
de altemativa
Foram geradas algumas alternativas baseadas no conceito enos estudos de cor e
forma.
35
A cor utilizada foi para fazer analogia ao verde da natureza, no entanto ficou muito
monocromatico e os tra~os tern nuances de refinamento, contudo resultou em uma
lagamarca
urn pauea paluida,
prejudieanda
a legibilidade.
~
LENZI
~
Lenzi
~
LENZI
o uso das cores preto e branco e classico e com a utilizac;aode uma fonte muito
pesada tomaram a logomarca pouco delicada e pouco colorida fugindo do conceito do
proje!a.
t)
\ Lenzi
c::J
~E'n.:z.1
A partir deste estudo de logomarca, foi possivel comec;ar a gerar altemativas com
tra~os mais leves e suaves conseguindo trabalhar melhor com as cores.
36
A partir deste estudo, a atenC;:8o ficou voltada para a definiC;:8o de cores, simbolo
e na
composi,ao.
Flores
e
Plantas
Neste estudo, a marca comec;:ou a tomar uma forma mais fina com composic;:ao de
simbolo e tipografia mais adequada ao conceito, dando um bom resultado, no entanto a
logomarca continuava um pouco poluida com a tipografia ainda pesada.
37
RESULTADOS
Neste capitulo
especifical'oes
contem os resultados obtidos nas etapas anteriores,
tecnicas de aplicayao.
seu detalhamento
e
Fase Executiva
Como resultado de toda pesquisa te6rica e atraves de toda a metodologia
utilizada no
projeto, foi criada uma logomarca com a utiliza~o de somente duas cores 0 verde
fazendo analogia
natureza e a propria planta em si e azul representando
a liberdade,
a tranquilidade
e a paz que sao caracteristicas
intrinsecas da flor. A tipografia utilizada
remete a leveza e a irregularidade das plantas sem perder 0 requinte e a refinamento
dos produtos e serviyos prestados pela empresa.
a
38
Manual da marca
No manual da marca estao contidas todas as informa~es
regras de aplica9ao, seus detalhamentos e especifica¢es
tscnicas de constrw;ao e
para 0 uso correto da marca.
_J
I
I
I
39
40
---~
VETORIZADA
VETOR
~"""""""
.~,
.~
~-"
.
-~
I
41
CONSTRU~Ao
/,23956'7890
abcdcfghijklmllopqrstuvxzwy
ABeD
EFG
STUVXZWY
H I J KLMNOPQR
1234567890
D1MfNSOEs
42
CORES
~]
I
43
44
APLlCA<;.AO
CARTAODEVISITA·rR[IITEEVERSO
9OX~mm
EtiVELOPEoAClO·rRFtITEEVERSO
I
~~~~J
I
45
~
.--------
I
APLICACAQ
H/VELOP£GRANDE·
rRE\lTE
EV~RSO
--
----
--
P.\ST/lAOlAltUSTRATfVA.FRW1:,VERSOEHrtERtlO
46
FROTA
FURGAO
47
PCA~--·~----!
OUTDOOR
PlACAS
DE SlIIAUZAI;:AO
ItlT£RtlAS
48
SACOlAS
•
6D1GO
DE BARRAS
E D1VUlGA<;AO
o
49
DlscussAo
Este capitulo contem urna analise critica dos pontcs fortes e pontcs fracas do projeto e
de produtos similares, com comparativQs
e informac;:6es referentes 80 projeto.
Analisando as produtos similares fo; passive1 perceber que as logomarcas
em sua
maiaria utilizam duas cores, com tipografias finas e irregulares caracterizando
as
plantas. Outro item observado nas logomarcas
0 simbolo utilizado, que tern formas
cores encontradas nas f1ores.
e
e
e
Os pontos fortes do projeto
que ele conseguiu atingir 0 objetivo proposto, unificando
pesquisa e conceito, a logomarca corresponde
e trans mite devidamente
0 conceito, 0
resultado da sinaliza\>iio e setorizayao ficaram bern resolvidos, a logomarca do bistro
apesar da mesma tipografia e mesma cor tambem apresentou urna coen3ncia com 0
projeto, tendo toda a projeto urna preocupay8.o que as concorrentes naD tern.
Os pontos fracas do projeto estao no estudo das placas de sinalizayaa em rela\>iio a
materiais utilizados e a falta de urn manual de marca para 0 Bistro, dificultando a
construy8o da mesma em projetos pasteriores.
o
e
resultado do projeto
a gera<;ao de uma logomarca,
sua aplic8<;80, a preocupa<;8o
com sinaliz8<;80 e setoriza~o usanda os principios do design aplicado como uma
pesquisa am pia de cores, formas e conceitos, dentro de uma viabilidade tecnol6gica
e
socioeconomica,
razces que tornam 0 projeto coerente com seus prop6sitos.
50
CONCLusAo
E RECOMENDACOES
Neste capitulo ocorrera 0 fechamento do projeto dando par encerrar 0 projeto e as
recomendac;oes caSa exista 0 interesse de dar continuidade a esls.
A realiz8c;ao deste projeto surgiu com uma idealiz8C;c30 de familia, cnde sena passivel
aplicar todo 0 conhecimento adquirido nos qualms anos de design grafico tendo a
orientayao de profissionais qualificados
para fazer as objec;oes e recomendac;oes
pertinentes agregando mais valor 80 projeto. A elapa mais complicada e exaustiva foi a
definiC;8o da logomarca, passado esse processo, as etapas seguintes foram concluidas
mais facilmente.
A pesquisa sobre tudo relacionado 80 tema foi muito necessaria pra poder embasar 0
projeto com dad as te6ricos, e as demais etapas serviram como alavancas para chegar
ao objetivo proposto.
Pode-se concluir que 0 projeto atingiu seu objetivo, apresentando
uma logomarca,
sinalizayBo e setorizayao com conceito e coerente com a resoluyBO de necessidades
atuais.
Recomenda~oes
e
Caso exista 0 interesse em dar prosseguimento
a esse projeto
necessaria uma
pesquisa mais ampla em relayBo a materiais utilizados nas pia cas e reavaliayBo das
necessidades e problemas existentes.
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EN CIA
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