Guilherme Baumel de Andrade Lenzi Identidade visual para floricultura Lenzi Flores e Plantas Curitiba, UTP 2006 Guilherme Baumel de Andrade Lenzi Identidade visual para floricultura Lenzi Flores e Plantas TCC - Trabalho de Conclusao de Curso Apresentado ao Curso de Oesign, habilitac;:ao em Design Grafico, como requisito parcial para a obtenc;:ao do grau de Designer Grafico da orientada Curitiba, UTP 2006 UTP - Universidade Tuiuti do Parana, pelo Professor Marcelo Catto Gallina iii a Agradec;o e dedico este trabalho minha familia, minha namorada e me us amigos que me incentivaram e me apoiaram nos momentos mais crlJciais na realizac;ao deste. iv SUMARIO vii Lista de Figuras ... Resumo ... Abstract.. viii ix INTRODUc;:AO .. REVISAo BIBLIOGRAFICA 3 As Flores falam . Hist6ria das Flores. o Buque .. Os Jardins .. A Escolha das Cores .. 3 3 4 5 6 7 Branco .. Vermelho .. Corde Rosa .. Amarelo .. Laranja .. Azul .. Violeta e Roxo .. Verde .. 7 7 8 8 8 9 9 Terapias .. 9 Fitoterapia .. Homeopatia .. Florais de Bach. Aromaterapia .. 9 Flores que pod em curar 0 corpo .. Flores que podem matar Aroma. Perfume, Cheiro .. 10 11 12 13 16 _. 18 18 Perfumes .. Incensos .. Cultivo de Plantas Ornamentais Dicas de Conservac;:ao .. Arranjos o Agro e Flores em apartamentos Florais .. Neg6cio no Brasil. Plasticultura. Seguindo os Bons Exemplos de outros Paises .. Resultados Ferteis . Horticultura .. Fruticultura. Floricultura .. .. 20 20 21 21 22 23 24 25 25 26 26 Reciclagem .. Vanta gens do Cultivo Protegido (Plasticultura) Bistro .. Setorizac;:ao .. E METODOS DE PESQUISA Fase Analitica .... Produtos Similares ... Fase Criativa . Conceito .... Publico-Alvo .. Gerayao de Alternativa ... RESULTADOS 28 ... 31 31 33 35 35 35 35 38 38 39 .. Fase Executiva .. Manual da Marca .. DISCUSSAO 27 27 29 30 Sinalizac;ao .. MATERIAlS . 50 .. CONCLUSAO E RECOMENDAc;:OES REFERENCIA BIBLIOGRAFICA .. .. 51 52 vi Lista de Figuras Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: Figura Fonte: 1: Etapas Agro Negocio .... http://www.portaldoagronegocio.com.br 2: Fotos Bistro ..... http://www.bistrolegourmet.com.br 3: Fotos Bistro ... http://www.bistrolegourmet.com.br 4: FotDs Bistro .. http://www.bistrolegourmet.com.br 5: Placa Sinalizayao .. Expoflora 6: Placa Sinalizayao .. Expoflora 7: Placa Sinalizayao .. Garden Ville Floricultura 8: Placa Setorizayao .. Terra Viva 9: Placa Setorizayao .. Terra Viva 10: Logomarca Chilllor ... http://www.chililorcom.br 11: Logomarca MB Flores .... http://www.mbflores.com.br 12: Patrocinio Floricultura . http://www.patrociniolloricultura.com.br 13: Logomarca Terra Viva ... Fazenda Terra Viva 14: Logomarca Flora Cidade .. http://www.fioracidade.com.br 15: Logomarca Agapanthus Floricultura .. http://www.agapanthus.com.br 16: Logomarca Ser da Terra Flores com Arte .. Ser da Terra, Complexo Patio do Arvoredo 22 28 28 29 29 29 29 30 30 33 33 33 34 34 34 35 vii Resumo o mercado de plantas e fiores est'; numa situa\'iio bem privilegiada. De um lado, consumidores cada vez mais exigentes, pois 0 crescimento das cidades faz com que tragam a natureza para dentro de casa, porque observa-Ia em seu meio natural esta cada vez mais dificil; do outro, produtores com acesso a novidades e tecnologias que as tern tomado cada vez mais competitivos. Esta situ8c;ao estimula, ainda mais, a demand a com diversifica<;ao e sofistica980 da oferta, criando desta forma urn mercado alta mente competitivo. As plantas e seus sign~icados podem render lucros. Apostando nessa constata9ao muitos empreendedores come~m negocios nessa area e ganham muito. Entretanto, a olfato desse empreendedor deve ir 81em do sentido comum a todo mortal. Ele deve saber identificar de lange as caracteristicas e oportunidades que surgem num born negocio dessa natureza. Curitiba passui haje aproximadamente 300 f10riculturas e cerca de dez f1oricultores, sem contar as grandes redes de supennercados que tambem comercializam esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte desse numero tem certa preacupa~aa em rela~2o apresentayao do produto (designetiquetas, embalagens, etc.). que a popula~20 entra muito pouco em cantata com a natureza, ela quer trazer a natureza para dentro de suas casas. 0 objetivo deste projeto desenvolver a identidade visual para um complexo comercial que engloba a plantaQ.§.o de flares e plantas, a floricultura, voltada para a venda direta, e um bistro destinado ao lazer. 0 Design aplicado neste complexo visa proporcionar urn ambiente agradavel com uma qualidade de produtos e servi90s agregando valor ao complexo e atraindo cada vez mais clientes. Com 0 auxilio da gerac;ao de alternativa foi possivel selecionar uma logomarca que mais se adequava ao conceito sendo ainda necessaria alguns ajustes para chegar ao resultado esperado pelo cliente atendendo a todas as especificay6es, conceito e necessidades do projeto. Ja a e Palavras Chaves: Flor, Identidade Visual, Sinaliza92o. viii Abstract The market of plants and flowers is in a well privileged s~uation. Of a side, more demanding consumers each time, therefore the growth of the cities makes with that they bring the nature for inside of house, because to observe it in its half natural one is each more difficult time; of the other, producing with access the more competitive new features and technologies that have become them each time. This situation stimulates, still more, the demand with diversification and sophistication of offers, creating in such a way a highly competitive market. The plants and its meanings can relieve profits. Betting in this constipation many entrepreneurs they start businesses in this area and they earn very. However, the olfat of this entrepreneur must go beyond the common direction the all mortal one. It must know to far identify of the characteristics and chances that appear in a good business of this nature. Curitiba today possesses approximately 300 floricultures and about ten floricultures, without counting the great nets of supermarkets that also commercialize this type of merchandise. But one has left of this number has certain concem in relation to the presentation of the product (design - labels, packing, etc.). Since the population enters very little in contact with the nature, it wants to bring the nature for inside of its houses. The objective of this project is to develop the visual identity for a commercial complex that englobe the plantation of flowers and plants, the floriculture, directed toward sell direct, and one bistro destined to the leisure. The Design applied in this complex aims at to provide to a pleasant environment with a quality of products and services adding value to the complex and attracting each time more customers. With I assist it of the alternative generation was possible to select a logo that more if adjusted to the concept being still necessary some adjustments to arrive at the result waited for the customer taking care of to all the speCifications, concept and necessities of the project. Words Keys: Flower, Visual Identity, Signalization. ix INTRODU~AO o mercado de plantas e flo res esta numa situayao bern plivilegiada. De urn lado, consumidores cada vez mais exigentes, pais 0 crescimento das cidades faz com que tragam a natureza para dentro de casa, porque observa-Ia em seu meio natural esta cada vez mais difieil; do Dutro, produtores com acesso a novidades e tecnologias que os tern tornado cada vez mais competitivos. Esta situ8yao estimula, ainda mais, a demanda com diversificayao e sofistica980 da oferta, criando desta forma urn mercado altarnente competitive. e Outro fator importante a iniciativa de inseryao no mercado mundial, que criou uma dinamica forte na base produtiva, com movimentos de mobiliz8c;80 e sensibiliz8980 de lideranya dos produtores e empresarios do setor. As plantas e seus significados podem render lucros. Apostando nessa constatat;ao muitos empreendedores comeyam negocios nessa area e ganham muito. Entretanto, 0 olfato desse empreendedor deve ir al8m do sentido comum a todo mortal. Ele deve saber identificar de longe as caracteristicas e oportunidades que surgem num bom negocio dessa natureza. Curitiba possui hoje aproximadamente 300 fioriculturas e cerca de dez floricultores, sem centar as grandes redes de supermercados que tambem comercializam esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte desse numero tem certa preocupayao em relayao apresentayao do produto (design - etiquetas, embalagens, etc.). Ja que a populat;ao entra muito pouco em oontato com a natureza, ela quer trazer a natureza para dentro de suas casas. a As flares fazem parte da eternidade dos bons momentos e das principais celebrayaes da vida: nascimentos, aniversarios, casamentos e despedidas. Elas tern 0 poder de transformar um dia comurn em urn dia espadal, urn ambiente monotono em um lugar aconchegante, sentimentos menores em contemplat;ao. Sem pedir nada em traca, generasamente podendo tornar-se otimas companheiras. nos oferecem sua beleza e seu aroma, Viver com as flores presentes na decoray8o, no banho, na culinaria, nos perfumes e nos momentos de reflex80 pode ser tao bom quanto encontrar uma flor seca dentra de urn livra. o objetivo e deste projeto desenvolver a identidade visual para um complexo comercial que engloba a plantayao de fiores e plantas, a floricultura, voltada para a venda direta, e um bistro destin ado ao lazer. 0 Design aplicado neste complexo visa proporcionar um ambiente agradavel com uma qualidade de produtos e serviyos agregando valor ao complexo e atraindo cada vez mais clientes. A metodologia para a execuc;iio deste projeto foi baseada em pesquisas em livros, revistas, internet, conhecimentos adquiridos com pesquisa de campo realizada com consumidores. Ao tennino da pesquisa, iniciou-se a execu980 do projeto com uma analise de produtos similares, formula,ao do conceito, do publico-alvo, gera<;5es de altemativas da logomarca, estudos de cor, setonzac;ao e sinaliz8980. Com 0 auxilio da gera9ao de alternativa foi passivel selecionar mais sa adequava ao conceito sendo ainda necessaria alguns resultado esperado pelo cliente. uma logomarca que ajustes para chegar no REVISAo BIBLIOGRAFICA Neste capitulo estara contido toda a coleta de informa95es do projeto atraves de pesquisas de livros, revistas, jamais, internet, de campo com empresas do mesmo ramo. As flares falam E impassive! saber quando foi a primeira vez que uma mulher colocou uma orquidea nos cabelas para S8 enfeilar, uma criancya estendeu uma margarida num ge5to de carinho, au urn homem colheu uma rosa para oferece-Ia amada. Fazer das flores urn presente tornaU-S8 urn costume popular em diversas culturas ao redor do mundo. Uma (mica fior au urn imenso buque pode transportar emoQoes e sentimentos, levando mensagens de gratidao, soJidariedade ou amor sem que seja preciso juntar a eles nem uma 56 palavra. Ao darmos uma flor, estamos repassando urn presente que a mae natureza nos deu. a mae, a Hist6ria das Flores As f10res estavam na Terra antes de nos. Sua historia come9a nos tempos prahistoricos, mas isso a assunto para os paleobotanicos. Por iSso, vamos inicia-Ia a partir do momento em que 0 homem passou a cultivar as flores para seu uso e prazer. Os primeiros registros que temos vem do Oriente. Sabemos que os antigos chineses cultivavam rosas, orquideas e crisantemos, mas que essas flares se destinavam somente a olhos privilegiados. A historia dos jardins, incluindo os famosos jardins suspensos contada mais adiante. da Babilonia, sera Os egipcios utilizavam as f10res nos rituais religiosos e as retratavam de forma insistente na arte, onde podemos destacar a imagem estilizada da flor-de-Iotus dos-lagos, dedicada deusa iSiS. a Uma das maiores apreciadaras das flores certamente seu usc, da cosmatica magia. foi Cleopatra, ou lirio- que nao poupou a Ja os gregos e romanos nao tinham a menor constrangimento em usar arranjos florais na cabec;a e no tronco e contratavam floristas especializados em montar coroas e guirlandas para atletas, poetas e Hderes. As guir1andas tambem eram usadas nos casamentos e fixadas na porta das casas dos recem-nascidos, costumes que perduram ata hoje. Cada deus grego tinha sua tlor correspondente, que a ele era oferecida em troca de favares ou em sinal de agradecimento. Dizem que 0 imperador Nero gostava tanto de chuva de petalas que, certa vez, teria sufocado com elas alguns dos seus convidados embriagados. Ate os colchoes de seu palacio eram recheados com rosas. Na Idade Media, a cullivo das flores estava limitado aos mosteiros e aos jardins dos mais abastados. Entre guerras e cidades fortificadas, nao havia muito tempo nem espayo para dar atenyao as plantas ornamentais, dando-se preferencia as hortas e ervas medicinais. No seculo XV, a Renascenya trouxe de volta 0 apre.yo pela beleza classica; e a arte, financiada pela Igreja, usou as flares como sfmbolo do amor, da pureza e das virtudes. A partir dai, elas passaram a fazer parte da decorayao tanto dos tempi os como das residencias. Em 1735, Lineu catalogou oficialmente as flores, designando-as em latim, mantendo traduyao para esse idioma a maio ria dos names populares e trocando aqueles que pudessem ser desagradaveis au pejorativos. na Na era vitoriana, a moda das flores alingiu seu apogeu. Com 0 incentivo da propria rainha Vit6ria (1819 -1901), elas estavam presentes nos tecidos, nas paredes, nas cartas e em tudo ma;s que a vista pudesse alcanyar. a Hoje, gra9as evolu9;;0 dos transportes refrigerados, as fiores viajam entre cidades paises. Novas especies surgem a cada dia, para 0 deleite de todos que gostam de aprecia-Ias. e a Em pequenos vasinhos no canto de um apartamento, solitarias beira de um caminho ou triunfantes numa exposiyao, as flores eslao no mundo para serern olhadas, cheiradas, sentidas. dificil irnaginarrnos que exista urn unico ser humano que nao as conhe9a. E o Buque o buque nasceu como simples ramalhete, talvez nas maos de alguem que achou que uma s6 flor era pouco para expressar seus sentimentos. Par ser um conjunto, em geral simboliza a uniao, e par isso e lao usado em casamentos. Para as antigos gregos e romanos, ele deveria ser formado com uma mistura de alho, para afastar as maus espiritos, e de ervas au graos, para garantir uma uniao frutifera. Na Polonia, acreditava-se que, colocando temperamento se manteria "dace". ac;ucar no buque da noiva, seu Tradicionalmente, 0 buque de casamento e formado com flares que simbolizam a prosperi dade e a feriilidade, e seu aroma deve ser suave e relaxante. a vida, 4 A flor de laranjeira apazigua os estados de animo, acalma e proporciona bem-estar, significando virgindade e fertilidade. usada desde que as virgens a dedicavam a Afrodite, na Grecia antiga. E o lirio e 0 s[mbolo da pureza e da inocencia, perfume maravilhoso. e a Angelica, alem da delicadeza, tern um Na Italia, as noivas costumam omamentar seus vestidos com jasmins, para dar sorte. A tradiQ8.o e muito antiga e vern do tempo em que s6 os nobres tin ham perm is sao para cultivar essa planta. A mulher que pegar 0 buque jogado pela no iva ap6s a cerimonia casar, mas devera guardar dele somente uma flor. sera a pr6xima a se Os jardins A palavra jardim vem do hebraico gan ("proteger, defender, cuidar') e eden ("prazer'), que retrata bem a intenyao desses espa90s restritos e planejados, criados por chineses, persas e egipcios. 0 Os famosos jardins suspensos da Babilonia, que integram a lista das sete maravilhas do mundo antigo, fcram construidos pelo rei Nabucodonosor (604-562 a.C.) para a esposa, que sentia saudades da terra natal, on de podia ver as montanhas. Numa serie de patamares irrigados que atingiam cern metros de altura e ocupavam uma area de 15 mil metros quadrados, encontravam-se exemplares de varias especies de plantas, muitas delas trazidas como trofeus de terras conquistadas. No Egito, 0 jardim oficial de Tebas tinha formato retangular, com canteiros de flores, cereas vivas e parreiras, alem de uma piscina. A escolha das plantas tinha carnter religioso: 16tus, papiros e tamareiras, entre outras. Os jardins gregos seguiram a geometria e a simetria no trayado de seus jardins, como se estes tivessem sido feitos com regua e compasso. os jardins romanos pareciam suntuosos cenarios. Ja Por volta de 790 a.C., os japoneses transformaram os jardins em caminho espirituais. Como microcosmo da natureza, eles ajudariam a contemplar e compreender os conceitos da filosofia budista. Ali, nao podiam faltar as lantemas de pedra (originariamente usadas para iluminar as cerim6nias do cha); a bacia e a cascata (continuidade e renovayao); 0 bambu (flexibilidade); 0 caminho e a ponte; as pedras e as carpas coloridas. As plantas preferidas eram as cerejeiras, 0 acer e as came lias; mais tarde, tambem as azaleias, as tulipas e os amores-perfeitos. Na Europa, os jardins, confinados por patios rnurados ate a Renascent;:a, despertaram para a gl6ria no Palacio de Versalhes, na Franya, erigido durante 0 reinado de LUIs XIV, com espelhos de agua, canteiros, fontes, chafarizes e aNOreS talhadas par mestres da topiaria. Mas ingleses e italianos nao ficaram atras, cada um desenvolvendo seu proprio estilo. No seculo XVIII, as ideias de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) serviram de fonte de inspira9aO, e 0 bucolismo estava presente nas planta90es de ervas, nas flores do campo e nas treliyas. No seculo seguinte, a poesia acompanha 0 tom das hortensias, Ifrios e violetas. No seculo XX, propoem-se e aceitam-se todas as formas de jardim. Mas urn, em especial, merece ser citado como obra de arte. 0 jardim da casa de Claude Monet (1840-1926) em Givemy, a cerca de 60 quil6metros de Paris. Dizendo-se urn pintar "Iouco par flares", Monet espalhou rosas, hortimsias, flares de linho, dedaleiras, petunias, malvas e capuchinhas entre centenas de outras plantas, tal qual se espalha a tinta sobre a tela. Seus quadros mais famosos, com as ninfeias e a ponte japonesa, retratam esse jardim-pintura que recebemos como legado. E A escolha das cores A escolha da forma, textura e aroma das flores podem revelar sua personalidade ou seu estado de espfrito; assim como a escolha das cores tambem podera ajudar voce a transformar seu astral e seu ambiente. As cores sao freqOemcias de luz, compnmentos de ondas. Mais do que iSso, porem, simbolizam idaias abstratas e afetam 0 corpo e a mente, gerando sensa90es de frio ou calor, seguran9a ou inseguranya, harmonia ou desarmonia. A cromoterapia, ou 0 uso da cor como tratamento de saude, nao €I novidade, tendo sido usada pelos egipcios, chineses, tibetanos, hindus e indios. No entanto, fol a ciencia que fomeceu as bases para a melhor compreensao dessa terapia. Ao observannos uma cor, nosso cerebra transmite uma mensagem para que 0 corpo prepare uma rea9ao de prazer ou de dor, de tensao ou de relaxamento. 0 sentido de cada cor varia segundo aspectos pessoais e culturais. A cor branca, por exemplo, que no Ocidente significa inocencia e pureza, no Oriente retrata a tristeza e 0 luto. A escolha correta de uma cor, ou de uma combina9ao de cores - na raupa que vestimos, nos alimentos que ingerimos nos ambientes que freqOentamos ou nas flores que escolhemos para nos fazer companhia, pode trazer uma melhora significativa para o dia-a-dia. As cores primarias sao 0 vermelho, 0 amarelo e 0 azul. As secundarias sao aquelas surgem da mistura das cores primarias, como 0 verde, 0 laranja e 0 violeta, por que exemplo. Ja as complementares sao as diametralmente como verde I vermelho, amarelo I violeta e azul/iaranja. opostas num disco de cores, Para elaborar urn arranjo ou urn buque, voce pode tazer urn degrade (tom-sabre-tom) utilizando a mesma cor em varias tonalidades diferentes. Pode usar cores proximas em sensay:ao de frio ou calor au usar a criatividade misturancto cores complementares. Para jardim, escolha plantas de diferentes periodos de flora,8o, a fim de garantir um jardim colorido em todas as estac;6es. cuidado necessaria nao misturar as espedes que gostam de sol com aquelas que preterem a sombra. ° a e Branco o branco da sensac;ao de luminosidada, frescor, amplidao de espac;o. Sua leveza Iraz paz, alegria e pureza ao corac;ao. Por ser uma cor tria, deve ser usada com cuidado em locais onde predominam elementos como 0 concreto, 0 vidro e 0 proprio mobiliario branco, para nao se tamar deprimente. Arranjos com flares brancas e folhas verdes imprimem sofisticac;ao a qualquer ambiente. No jardim, considerada uma cor-curinga. e V.rmelho Cor da felicidade para os chineses, 0 vermelho traz energia, vitalidade, for~ e animo. Estimula os sentidos e a atividade ffsica e mental e ativa a circulac;ao. Bloqueia a depressao e aumenta a criatividade. Essa cor quente e alegre quebra a monotonia e deve ser us ada nos espac;os destinados it gastronomia, influenciando a apetite. Tambem po de estar presente na sala de estar enos ambientes externos, devendo ser evitada em locais de descanso. E Em excesso, pode gerar agressividade. olima para detalhes e arranjos flora is e pode auxiliar numa decisao de neg6cios. como almofadas, Como cor da sensualidade de amor e desejo. e da paix80, transmite mensagens toalhas E Para a saude, pode ser usada nos casas de asma, bronquite, anemia e resfriado. contra-indicada nos casos de fabre, hipertensao, inflama/yao e perturbac;ao emocional. Cor-de-rosa o e rosa esla ligado ao sentimento do amor materna. Por isso, a cor do amor altrufsta e romantico. Um buque de flores dessa cor e bom para carencia afetiva, tristeza ou depressao, podendo ser dado a pessoas convalescentes. Traz feminilidade aos ambientes e nao pode faltar nos cosmeticos. Nao indicada para a cozinha, pais nao estimula 0 apetite. e Pode ser usada nos casos de febre, dor de cabe~, insonia, vomitos, palpitay6es, problemas gastricos, menstrua is e renais. Se dominante, pode toma-se depressiva e nao deve ser usada por pessoas com resfriado, reumatisma, musculas danificadas au paralisia. Amarelo Sagrado para os chineses e importante para os egipcios e gregos, simbolo do poder, amarelo e a cor do Sol, da juventude, da alegna, do mento e da gl6na. Traz sabedona intui9iio; nos tons dourados, significa perfei9iio espiritual. 0 e E cor estimulante, influenciando 0 humor e 0 autocontrole. E, par favorecer 0 raciodnio logico, recomenda-se para locais onde se executa atividade mental. Combina com quase todos os ambientes, internos e extemos, tomando-os aconchegantes. Fica otimo com 0 azul ou 0 violeta. Para alguns, porem, 0 amarelo, depressao e ate covardia. As f10res amarelas umamigo. sobretudo nos tons dtricos, sao ideais para inaugurar pode causar irritabilidade, um novo negocio ou coroar 0 sucesso de o amarelo pode ser ajudar nos casos de problemas musculares, artrite, depressao, diabetes, prisao de ventre e problemas digestivos, hepaticas ou renais. Deve ser evitado nos casos de ansiedade, febre, inflamac;a,o, palpitac;6es e diarreia. Laranja o laranja 13 a cor da nutric;ao e do entusiasmo. Alem de levantar 0 ~tnimo, favorece a criatividade, a ambic;ao e a energia ativa. Pode tomar a sala confortavel e a cozinha aconchegante. muito apreciado pelas crianc;as, mas, se usado em excesso, pode causar comportamento indocil. E Azul Cor da tranqOilidade e da harmonia, seu uso em ambientes e universal, encontrado em muitas culturas, desde 0 Himalaia ate 0 Mexico. podendo o azul ser proporciona relaxamento, estabilidade e seguranc;a. Combate os medos, aumentando a confianc;a. Melhora 0 metabolismo, e anti-septico e tern efeito calmante. Por isso, ideal para quartos. e Os tons mais escuros, se usados em excesso, podem causar certa melancolia e nostalgia. Caso isso ocorra, podem-se misturar elementos amarelos ou rosados. Violeta e roxo Essas cores sao simbolos da realeza, denotando prosperidade A cor rexa (purpura), pela dificuldade da formula98o, tomou-se clero, sendo associada ao mundo espiritual e ao misterio. o e riqueza. restrita a nobreza e ao violeta contem 0 azul da tranqOilidade misturado ao rosa do amor e traz bons objetivos e elevadas aspiray6es espirituais. Para os hindus, a cor da sensualidade feminina. e o e violeta-palido das orqufdeas a vibrac;ao dos que buscam a verdade. Simboliza a dignidade, a inspirac;ao e a justic;a. Relaciona-se espiritualidade e meditac;ao. Tern poder de cura (antibiotico). A contra-indicayao pretensao. a do roxo e que a seu uso em demasia a pode levar ao deslumbramento e Verde o verde nao e cor neutra. Promove a sensayao de calma e, num arranjo ou jardim, diminui 0 contraste entre as cores das flores. Considerado por muitos a cor da saude e da esperanc;a, tambem a da vida vegetal. Bom para usar proximo a doentes, nos tons mais claros. Misturado com a azul, estimula a talento e a criatividade nas artes. e Terapias e e So 0 ate de olhar as flares jil uma excelente terapia. Cultiva-las, entao, um prazer preparar a terra, colocar a semente e ve-Ia genninar, aguardar 0 aparecimento das folhas e esperar os primeiros botoes. Contudo, as flores tem muito mais para nos dar do que sua beleza e seu aroma. Possuem propriedades que podem trazer beneficios para nossa saude fisica, emocional e espiritual. Seu usc, desde a cosmetica ate a medicina, cada vez mais reconhecido pela ch§ncia e resgata 0 conhecimento ancestral de muitos povos, tanto orientais quanto ocidentais. e Fitoterapia e Fitoterapia 0 recurso de prevenc;ao e tratamento de doenc;as por meio das plantas medicinais, sendo a forma mais antiga de medicina. Devemos lembrar que os animais, muito antes de nos, ja usam instintivamente deterrninadas plantas para a cura, favorecendo a eliminac;ao de substancias nocivas. Ha mais de seis mil anos, 0 homem vern estudando e testando a emprego de plantas como remedios. Alem da india, os primeiros registros que temos sao de 2600 a.C., com a obra Canone das ervas, em que a imperador chines Shen Nung descreve 252 plantas com fun~6es medicinais. 0 estudo foi revisto no s,;culo VII e campletado em 1578 por Li Shizhen, 0 qual relacionou 1.800 substancias medicinais e 11 mil receitas de compostos. Sabemos que, por volta de 2000 a.C., ja havia troca de ervas entre a China e a Babil6nia, cuja fanmacopeia abrangia cerea de 1.400 plantas. No Egito antigo, os Papiros de Ebers (cerea 1550 a.C.), hoje em exibi~o no Museu de Leipzig, traziam 700 receitas medicas base de produtos naturais, como a papoula, 0 anis e a hortel~i.. a Na Grecia, 0 deus da medicina, chamado Asclepio, grande conhecedor de ervas, teria concebido urn sistema de curas baseado em banhos, jejuns e chas.Nos seculos VI e V a.C., Tales de Mileto e Pitagoras compilaram as receitas tradicionais. E Hip6crates (460-377 a.C.), considerado 0 pai da medicina, citou um remedio diferente para cada doenc;a e descreveu como deveria ser 0 tratamento. Diosc6rides (40-90 d.C.) relacionou 580 plantas cam 4.700 usos medicinais. Seus estudos serviram de fonte por 1.500 anos. Na Europa da Idade Media, 0 conhecimento das propriedades das ervas era dificultado pela Igreja, que encarava detenninados tipos de tratamento como curandeirismo. Em alguns hospicios e hospitais, a investigaC;80 sobre plantas e suas aplicac;oes era conduzida por arabes. Ja no seculo XV; hauve uma retamada dos estudos das propriedades medicinais das ervas, partindo da observayao dos remedios base de plantas ja utilizados na epoca. a A primeira referencia ao uso de ervas medicinais na America e 0 Manuscrito Badanius, do seculo XVI, sobre seu emprego pelos astecas. As ervas tambem eram utilizadas por muitas tribos indfgenas da America do Sui. No seculo xx, simultaneamente a evoluC;80 dos remedios alopaticos, a medicina ganhou esparyo como aliada na tarefa de reequilibrar a saude do individuo. Na medicina chinesa, 0 usa de ervas em forma de comprimidos e eles sao usados por si ou em associary80 com a acupuntura. natural facilitou os tratamentos, Homeopatia e A modema homeopatia creditada ao alemao Samuel Hahnemann (1755 -1843). Filho de urn modesto pintor de porcelana diplomou-se em medicina aos 24 anos. Fazendo usa da experimentayao e da observac;:ao e baseando-se nas ideias de Paracelso, ele 10 criou uma doutrina fundamentada no conceito da forya vital, em que a doenya expresseo do desequilibrio dessa forya no individuo. e a Hahnemann chamou a medicina ortodoxa de alopatia, do gregG aI/os ("dilerente") e Ja a sua medicina ele denominou homeopatia, em que homeo significa "igual" 0 nome vern do principio de que "Semelhante cura semelhante". Assim, 0 remedio indicado para tratar uma enfermidade seria aquele que, numa pessoa saudavel, produziria os mesmos sintomas do paciente. pathein ("doenc;a, sofrimento"). Outra caracteristica de seu metodo eram as sucessivas diluic;6es dos remedios, a chamada potencializayao: quanto mais se diluisse a medica9ao, maior seria sua eficacia. o corpus da homeopatia compreende cerca de duas mil subst~mcias, elementos vegetais, animais e minerais. derivadas de Flora;s de Bach o Dr. Edward Bach, medico ingles nascido em 1886, iniciou sua carreira tratando de acidentados, especializando-se em bacteriologia, imunologia e saude publica. Durante a Primeira Guerra Mundial, loi responsavel por 400 leitos de leridos. Em 1919, passou a trabalhar no Hospital Homeopatico de Londres. Aos 43 anos, ja era respeitado na Europa por seu trabalho como alopata e homeopata. Resolveu entao elaborar vacinas orais com plantas que trouxe do Pais de Gales: a Impatiens (para a impaciencia) e a Mimulus (para os medos). Aplicou-as segundo a personalidade dos pacientes, com sucesso. Em seguida, fez a mesma experiencia com a Clematis (para os dispersivos). Certo dia, caminhando num campo, agachou-se e experimentou 0 orvalho da Impatiens.Ele percebeu urna ay80 imediata sobre 0 equilfbrio do sistema nervoso. A partir dai, passou a colher as flores em vasil has de cristal com agua mineral, deixando-as sob a influencia dos raios solares. Em seguida, adicionava brandy para obter a tintura-mae. Bach passou seis anos desenvolvendo urn sistema com 38 essencias, cada uma delas associada a urn estado emocional negativo que pode ser trabalhado sob a efeito do floral, ajudando a pessoa a se conhecer e se transformar, de rnaneira suave, reequilibrando seu lado ernocional. Ele acreditava que as flares sao a traduyao viva do equilibria da natureza, contendo uma energia capaz de atuar sabre as emoc;6es humanas e prevenir e curar enfermidades. Tambem dizia que as doenyas resultam de urn desequilibrio entre a alma e a personalidade. Edward Bach laleceu em 1936, mas sua obra loi amplamente difundida pelo mundo, talvez par nao causar efeitos colaterais nem prejudicar outros tratamentos. II Aromaterapia e A aromaterapia, au tratamento par meio de aromas, urn termo criado nos anos 1920 pelo quimico francE ••Rene-Maurice Gattefosse (1881 -1950), a fim de descrever 0 uso de 61eos essenciais para reequilibrar a homem em seU$ aspectos fisicos, emocionais e energeticos. Gattefosse percebeu as propriedades terapeuticas desses 61eos quando se queimou com urn acidente no laborat6rio e, nurn impulso, mergulhou 0 bra90 nurn recipiente de 61eo de lavanda. Alem do alivio imediato, a pele cicatrizou mais rapido do que S8 esperav8. o que chamamos de 61eos essenciais sao uma concentra9ao que eontsm as propriedades e a forya vital da planta de origem, ou seja, sua "essencia". Esses 61eos estao presentes em quantidades bern pequenas em todas as fethas, flores, cascas ou raizes, e sua 8xtray80 exige enorme volume de materia-prima: para obter urn litro de 61eo de rosas, por exemplo, necessaria uma tonelada de petalas. e Mas a aromaterapia nao pode ser considerada uma descoberta do seculo XX. 0 uso dos oleos extrafdos das plantas para fins medicamentosos ou cosmeticos je era conhecido he mais de 4 mil anos, tendo-se iniciado na Mesopotamia, China, india e Egito. Referencias biblicas falam de balsamos usados nas unc;oes. Os indianas os utilizavam, sobretudo nas massagens terapeuticas. Os egfpcios importavam da Arabia e da India grande quantidade de gamas e resinas aromaticas, transfarmadas em perfumes, oleos e ungOentos para fins cosmeticos, medicinais e rituais. Mais tarde, os gregos tambem destacaram os poderes dos 61eos essenciais nas aplicac;6es terapeuticas; Hipocrates, alias, os receitava pelas suas propriedades sedativas ou estimulantes. Os povos antigos acreditavam igualmente que os oleos das plantas, al8m de atuarem no corpo fisico, agiam em nfveis mais sutis. Hoje, esses oleos tern inumeras aplicac;5es, baseadas em suas propriedades terapeuticas. Pod em ser calmantes, t6nicos, estimulantes, antibactericidas, adstringentes ou mesmo afrodisfacos, sendo empregados tanto para auxiliar no tratamento de problemas fisicos e esteticos quanto para ajudar 0 organismo a restabelecer a harmonia e 0 equilibrio entre 0 corpo e 0 espirito. o aromaterapeuta segue algumas normas para indica-los, porque podem nao ter 0 mesmo efeito em pessoas diferentes. Ele deve avaliar 0 paciente e descobrir de que forma a aromaterapia sera mais adequada: se diretamente, com massagens e com aplicac;6es topicas, ou indiretamente, atraves de incensos ou de difusores que dispersam 0 odor pelo ambiente. 0 consumo oral e a aplicac;ao direta de urn oleo essencial puro sabre a pele nao castumam ser indicados. 12 Os aromas ganham atenyao nao apenas nas terapias alternativas, mas tambem na industria cosmetica, que passou a incorporar as conceitos da aromaterapia em diversos produtas. Flores que Alfazema pod em curar a corpo (Iavanda) Tonica, antimicrobiana, antiespasmodica, diuretica. Para dar de cabeya, tontura, dar de garganta, tosse, cistite, asma, bronquite, cOlicas abdominais, depressao, insonia. Amor-perfeito Antiinflarnatorio. Para acne. Anemona Bactericida e ant~ungica. Para dares de cabel"', problemas de pele, varizes, disturibias nervosos. Angelica Para asma, bronquite, dares reumaticas, flatulemcia, nauseas, rna digestao. Artemisia (erva-de-sao-joao) Antiespasrnodica, digestiva e.analgesica. Para anemia, epilepsia, febre, malaria, nevralgias, diarreia, insonia. E necessario a controle da dose. Beladona Estimulante do sistema nervoso. Para convuls6es, febre, manias, pesadelos, hemorragias. Em doses erradas, pode matar. Calimdula Antiah~rgica, cicatrizante, antiinflamatoria, bactericida. Para colicas abdomina is, acne, contusoes, queimaduras, picadas de inseto, febre, verrugas, sarampo, catapora, problemas no trgado ou estomago, extrayaes dentarias. Camomila Calmante, analgesica, antiinflamat6ria, digestiva. Para rna digestao, dares estornacais, insonias, colicas. 13 Celidonia Para arteriosclerose. Cravo Tonico e estimulante. Para febre, problemas bucais, cutaneos, digestivos, renais. Tambem para dor de cabe"", problemas cardiaccs, hipertensao, depressao, insonia. Crisantemo Bactericida resfriados. e antiinflamat6rio. Para dores de cabeQa, depresseo, hiper-tensao, Oedaleira Para arritmias cardiacas. Flor de sabugueiro Diuretico, antifebril, emoliente. Para tosse, reumatismo, resfriados, sarampo. Geranio Adstringente. Para acne, feridas na boca, irritar;;ao na garganta, hemorr6idas, ulceras estomacais, problemas renais, obesidade, sintomas da TPM. infea;oes, Girassol Para pele, cabelo, arteriosclerose, esfolial'oes. hipertensao, enxaquecas, cicatrizaQ8o, contusoes, Iris Para contusoes, fibroma. queimadura, tosse, diarreia, mau haBto, intestino, figado, artrite, Jasmim Analgesicc. Lirio Adstringente. Para doenQas da pele, ferimentos, queimaduras. 14 Malva Para bronquite, furunculos. colite, contus6es, estomatite, mau halito, gastrite, picadas de inseto, Marcela Para diarreia, dares e c6licas, azia, rna digestao. Margarida Adstringente e diuretica. espasmos, contusoes. Para irritac;:6es oculares, cortes e ferimentos, acne, varizes, Narciso Para cortes, entarses, rompimentos de tend6es e ligamentos. Peonia Diuretica, sedativa, antibacteriana. caimbras, coagulos, eczemas. Melhora a circulayao e alivia dores. Para epilepsia, Primavera Para manchas de pele, queimadura, tosse, nevralgia, cistite, problemas estomacais. Primula Expectorante e relaxante. Para insonia, enxaqueca, ferimentos, queimaduras. Rosa Tonica, adstringente e depurativa. disfunc;6es urinarias, resfriadas. Para enjoo, dor de dente, insonia, tensaa nervasa, Salvia Alivia sintamas da TPM e reequilibra a produc;aa de harmonias. Tulipa Para dares no carpa, distens6es. 15 Valeriana Antidepressiva, anti-septica. Para anorexia, ansiedade, cefaleia, contus6es, hipertensao. Violeta Para erisipela, Flores que malaria, tosse. podem matar Durante a Idade Media, 0 usc de venenos na comida e na bebida, para dar fim rapido aos inimigos, sem deixar vestfgios, era pratica bastante comum entre principes e nobres. Algumas flores serviam de base para esses preparados, muito conhecidos das bruxas e feiticeiros. Anemona A seiva venenosa da anemona-da-mata pode irfitar as peles sensiveis e causar desconforto nos olhos quando atingidos. Entretanto, nile oferece perigo quando esta seca. Artemisia Erva com flores amarelo-esverdeadas. Aparece em todas as Americas. Na Amazonia, encontrada em terrenos argilosos das margens dos rios, logo apos a mare baixa. o grao de seu palen causa dermatites, alergias, e asma e febre do feno. Beladona a Na Europa, esse amusto eresee beira das florestas enos escombros e lugares abandonados. Toda a planta e venenosa, e sao conhecidos casas de morte de crian~s que confundiram as bagas da beladona com as do mirtilo. Seu nome cientifieo, Atropa Bel/adona L., Vem da mitologia grega e se refere a Atropo ("a inelutavel"), a parca encarregada de cortar 0 fio da vida. No seculo XVIII, principalmente na Italia, as mulheres utilizavam 0 sueo das bagas, que dilata as pupilas, e tomavam a cha da planta, que causava rubor na face, para criar a impressao de maquiagem, 0 que teria gerado a nome bella donna, Ubela dama". Em pequenas doses, a atropina pode ser estimulante do sistema nervoso, com efeito, de excitayao. Mas, se usada em doses erradas, pode ser fatal. Durante a Primeira Guerra Mundial, muitos sold ados perderam a vida por causa dessas flores, que vao do vermelho-escuro ao violeta e tem formata de sino. Seu efeito maletico faz a vitima ficar sedenta e ter fortes convuls6es. 16 As preparac;6es obtidas pela industria farmaceutica atuam como relaxante muscular, reduzindo as dares das c6licas urinarias e da vesIcula billar e aliviando as crises de asma. Sao igualmente usadas para reduzir os suores noturnos no tratamento da tuberculose e da amidalite. Nos exames oftalmologicos, a atropina e usada para dilata~ao da pupila. Campainha-azul Se uma vaca ingerir as folhas verdes da campainha-azul junto com 0 capim, seu leite secara, devido as toxinas presentes na planta. Conta-se que, na epoca medieval, uma prepara~o destilada de seu bulbo nao deixava que a voz dos meninos cantores engrossasse cedo. Mas as bulbos, quando frescos, sao venenosos. Na lnglaterra, eram rnoldos para produzir goma para as roupas e a encademac;ao de livros. Dedal-de-dama Tambern conhecida como alamanda, essa trepadeira com flares amarelas e comum no litoral norte e nordeste do Brasil e beira dos rios. Oesde que foi classificada por Lineu, no seculo XVIII, acredita-se que tenha efeitos cat'uticos. Eo purgativa e provoca dares de est6mago. a Flor-de-papagaio E Chamada folha-de-sangue, poinsettia au cardea!. urn arbusto marrom acinzentado, de ramos longos e lisos, folhas altemas e flores amareladas, sendo originario da America Central. Seu latex e caustico, produzindo queimaduras e dermatite. A ingestao provoca vomitos, diarreia e deli rio. Flor-de-coral Arbusto com flares vermelhas, que par vezes Ihe conferem 0 nome flor-cte- sangue. A especie, originaria do Mexico, aparece em zonas tropicais e temperadas. sementes e 0 latex sao toxicos e podem causar nausea, vomitos violentos, abdominais e diarreia sanguinolenta, evoluindo para 0 coma. As dares Jasmim-da-itillia Os apelidos cega-olho e arrebenta-boi ja pressupoem que se tome cuidado com essa planta de caule ereto e flores brancas, originaria das Antilhas e comum na Amazonia. Seu latex e extremamente caustico e pode provocar v6mitos, suores, queda de temperatura, pulso fraco, colapso e coma. 17 Lilas-da-india Tambem conhecido como lilas-da-china au lilas-do-japao, e um arbusto com delicadas f10res aromaticas liIas, roxas, brancas au cor-de-rosa, senda originario da Asia (Persia, india e China). Tada a planta e t6xica, com destaque para os frutos verdes, que sao narc6ticos e agem sobre 0 sistema nervoso central, causando calicas, vomitos, sede intensa, diarreia sanguinolenta, sudorese, extremidades frias, pulsa falha, paralisia e respirayao irregular. Papoula Conhecida no Oriente Media ha pelo menos 4.500 anos, a planta e materia-prima para o 6pia e a marfina. Apesar das propriedades anestesicas, pode causar dar de cabec;a, sangramenta nasal e cegueira temporaria. o 6pia, presente na resina branca no estigma da flor, e a base da heroina - drag a potente que, alem de viciar, pode resultar em letargia, comportamento inconsciente, coma e 6bito. Aroma, perfume, cheiro. Nas flores, 0 aroma tem importante funyao: ajuda a atrair insetos como abelhas, borboletas e moscas, que vaa participar do processo de poliniza9aO. Qutras vezes, 0 aroma passui fun980 inversa, nem por isso menos util: afastar os insetos indesejaveis. Na tentativa de perpetuar os aromas que Ihe agradavam, 0 homem criou os perfumes para trazer ao carpo um pouca da essencia dessas maravilhosas cria90es da natureza. Os incensos podem ser considerados a primeira forma de perfume e deram origem a esse nome, ja que per fumus significa "pela fumac;a" Eles faram criados muita antes que hamens e mulheres tivessem podido imaginar que urn dia disporiam de milhares de fragrfmcias contidas em pequenos frascos. o uso das f10res e essencias nos banhos nao €I costume nos ultimos anos, inclusive como fonna de terapia. menos antigo e tern ressurgido Perfumes A convivencia dos hebreus com preparac;:oes aromaticas esta presente em diversas passagens do Antigo Testamento que cita as incensos, a mirra e os perfumes. No Egito, os perfumes eram preparados com 61eos e ervas aromaticas anforas, para posterior utiliza9ao em cerimonias. e guardados em 18 Ja vimos que Cleopatra sabia multo bem se aproveitar das formulagoes especialmente preparadas para ela. A tim de seduzir Marco Antonio, mandou que perfumassem as velas de seu barco com essencia de jasmim. Todo 0 palacio dessa rainha era aromatizado, da cozinha ao jardim. Cleopatra usava pelo menos tres perfumes diferentes: um na cabec;a, para uma impressao imediata; outro no corpo, para um contato mais proximo; e um terceiro naquelas partes que faziam os homens perderem a cabe98· Na Idade Media, perfumes e essencias eram privilegio dos nobres, mas, com a ameac;a da pestilencia, comegaram a ser us ados para dissimular 0 mau cheiro, afastar os dem6nios e ate servir de anti-septicos. As f10resmais utilizadas eram 0 IIno, a violeta e a lavanda. Por 200 anos, a Italia foi 0 centro da perfumana, grac;asao comercio de Veneza. 0 perfume italiano chegou Franya pelas maos da rainha Catarina de Medicis (1519-B9), a florentina de nascimento, que trouxe na bagagem um perfume feito em sua terra natal. Mas, na Fran98, 0 rei Filipe Augusto ja havia reconhecido, por volta de 1200, a profissao de perfumista. Em 1370, foi criado 0 primeiro perfume alcoolico do mundo, em homenagem a Isabel da Hungria, com 0 nome L'Eau de /a Reine de Hongrie ("agua de toalete da rainha da Hungria"). A cidade de Grasse, no sui da Franya, tornou-se importante perfumes, e seus produtos conquistaram toda a Europa. A partir da metade do seculo XVIII, 0 consumo centro de produyiio do perfume se popularizou, de mas 0 grande impulso seria 0 advento da quimica organica, porvolta de 1920, quando surgiram os grandes perfumistas e fragrancias atuais. A partir de entaD, os perfumes passaram a acompanhar as tendencias de moda e marcar epoca. A industria descobriu que 0 segredo do sucesso era associar a cada produto urn conceito, enfatizando as ideias de 81amoure sedu<;ao. Hoje sabemos que a escolha de um perfume, assim como a de uma for, e pessoal e subjetiva. Um aroma que se mostra agradavel para uma pessoa pode ser insuportavel para outra. Um dos motivos para que isso ocorra e a memoria olfativa, 0 registro que cada um tem para associar um aroma a uma emogao. Uma fragrancia pode remeter a infancia (baunilha, erva-doce, sabonete de rosas da avo) ou ao primeiro amor ou ainda provocar uma sensac;ao de deja VU. Em alguns, 0 cravo lembra casamento. Em outros, enterro. Alem do gosto pessoal, um perfume deve ser escolhido de acordo com a estagao do ano, 0 clima do pais, 0 usc diumo cu notumo etc. 19 Incensos Os incensos sao usados desde a Antiguidade. Com urn carater magico - religioso, essas resinas (extraidas de arvores, folhas, frutos ou condimentos) foram primeiro adotadas por chineses, hindus, babilonicos, hebreus e egipcios, que guardavam a segredo de sua fabricagao. Os chineses queimavam incensos para os antepassados, e as japoneses os incorporaram ao culto xintoista. Sacerdoles e magos de lodos os tempos e religi6es sempre souberam do poder purificador e energelico dos incensos. Alem de perfumarem e harmonizarem 0 ambiente, ele se incumbem de fazer a ligac;:ao da terra com a cau, do material com 0 espiritual, do homem com a divindade, do mortal com 0 imortal. Relacionados ao elemento ar, os incensos representam consciencia onipresente. a Cultivo de plantas ornamentais o e flores em apartamentos e cultivo de plantas ornamentais e flores em apartamentos uma oportunidade de lazer para quem cuida, uma fonna de deixar 0 ambiente mais alegre, vivo e fazer uma composic;ao decorativa interessante. E claro que ao cultivannos plantas em um apartamento devemos levar em considerac;ao algumas limitac;6es e, principalmente, conhecennos as tecnicas envolvidas, para que a resultado final seja 0 desejado. Em primeiro lugar, deve-se atentar para 0 proprio apartamento e suas caracteristicas. 1510se deve ao fato de existir apartamentos com varandas ou sacadas, apartamentos com jardineiras do lado de fora das janelas, com muita ou pouca incidencia de sol, com areas envidragadas maiores ou menores, etc. Estas caracterislicas vao determinar os tipos de plantas e f10res mais indicadas e os locais do apartamento mais apropriados para 0 seu cultivo. E Preciso, antes de iniciar 0 cultivo, decidir quais as especies de plantas ornamentais ou flores sao mais indicadas, levando-se em considerac;ao as caracteristicas do apartamento. Existem plantas que necessilam maior incid€mcia de sol, oulras que precisam ficar na sombra e protegidas dos ventos, aquelas que precisam de sol, mas em doses menores, e assim por diante. Oesta fonna, podem-se recriar, na medida do possivel, dentro do apartamento, as condic;:oes que as diferentes plantas encontram na natureza, condic;:oes estas as mais indicadas para um bom desenvolvimento. Muitas sao as plantas e flores que podem ser cultivadas em apartamentos e deve-se suprir essas plantas com as necessidades minimas para seu born desenvolvimento. 0 gerElnio e a azaleia, par exemplo, devem ficar parte do dia expostas ao sol. Ja a Mariasem-vergonha e a primula se desenvolvem melhor em local sombreado. As orquideas sao uma boa opc;ao para apartamentos, desde que possam ficar em local com bastante iluminac;:ao, mesmo sem sol direto sobre elas. Outro bam exemplo de planta omamental que pode ser cultivada em apartamento e que oferece um componente decorativo interessante e 0 bonsai. Os bonsais sao miniaturas de aNores cultivadas de acordo 20 com as tradic;6es orientais e podem se adaptar muito bem a ambientes que nao tenham a incidemcia direta do sol, mas precisam de iluminaC;~lO adequada para 0 seu born desenvolvimento, alem do cuidado com podas constantes, para manter as proporc;6es e o padrao dos bonsais japoneses. Para 0 cultivo em vasos, deve-se, em primeiro lugar, escolher a vasa correto para cada tipo de planta, padendo seguir a recomenda.yao basica de que a area do vasa deve ser suficiente para abrigar as raizes da planta a ser cultivada. Os vasos podem ser feitos de barro, madeira, porcelana, cimento, entre Qutros, e devem ser escolhidos, tambem, pelo seu papel decorativo. Os cuidados basicos com as plantas e flores cultivadas em vasos sao varios. 0 vaso deve apresentar uma boa drenagem, possibilitando 0 escoamento do excesso de agua, quando houver. 0 solo para a cultivo deve ser rico em materia organica e com uma boa aerac;ao. Em geral, aconseJha-se uma propor.yao de 20% de materia organica em urn solo tertii. A temperatura ambiente e urn componente importante, pOis pode variar bastante, mesmo dentro de um apartamento. Os locais muito quentes del/em ser evitados, da mesma forma que locais mais frios. As plantas mais cultivadas em apartamentos se desenvolvem melhor em temperaturas mais altas, entre 20 e 25°C. As regas sao um fator de grande importimcia, pais se deve efetua-Ias de acordo com as necessidades especificas de cada planta: samambaias, por exemplo, necessitam de uma quantidade bem maior de agua que os cactos, que pouco precisam ser regados. Alem desses cuidados, deve-se manter as plantas IiI/res de doenc;as, fungos e parasitas e, ainda, manter os vasos limpos, retlrando galhos, folhas e flores mortas e, por ultimo, efetuar podas sempre que necessario. Oicas de conservavao Arranjos Florais Diferente das flores frescas, os arranjos florais nao precisam ser colocados em um compartimento assim que sao recebidos. Os arranjos ja possuem sua base, ande na maloria das vezes uma espuma floral mantem agua fresca par urn tempo determinado. Neste caso, assim que receber a arranjo coloque-o em um ambiente fresco e arejado e adicione agua tresca diariamente (tome cuidado para nao colocar agua sabre as flores). Obs. Ao receber buques, siga as mesmas instruc;6es do manuseio de flares frescas. Atenc;ao: Ambientes com ar condicionado secam demais os arranjos. flores diariamente fundamental para prolongar sua vida. e Fomecer agua as 21 o Agro neg6cio no Brasil o agro e negocio brasileiro respons8vel par cerca de 1/3 do prod uta interno brute do Brasil, empregando 38% da mao de obra e sendo responsavel par 36% das nossas importac;oes. Eo setor mais importante da nossa economia. Com a globaliz8C;80 de mercados, 0 sucesso de uma empresa, principal mente no agro negocio, depende cada vez mais da inter-relac;:eo entre fomecedores, prod uta res de materia prima, processadores e distribuidores. A divisao tradicional entre industria, servic;o e agricultura inadequada. 0 conceito de a9ro negocio representa portanto, 0 enfoque maderno que considera todas as empresas que produzem, processam, e distribuem produtos agropecuarios. e Figura: 1 Os profissionais que atuam hoje no a9ro negocio sao muito importantes. Entretanto, existe uma demanda crescente e urgente por profissionais que passam a atuar em toda a cadeia industrial, permitindo aumentar a eficiencia do mercado de insumos agropecuarios, produyao agropecuaria, processamento industrial e distribui9ao. Qualquer empresa ou organiza9ao do agro negocio necessita de profissionais capacitados para atuar nas rela96es entre empresas, equacionar solU90es, pensar estrategicamente, introduzir modifica90es, atuar preventivamente, transferir e gerar conhecimentos, com uma visao ampla de toda a cadeia de produyao. Portanto, a formac;:ao dos profissionais do Agro negocio envolve capacita9ao em economia, mercado, financ;:as, administra9aO, contabilidade e pesquisa operacional, a18m de aplica90es praticas modemas de gerenciamento e controle do Agro negocio. 22 Plaslicullura De acordo com a EMATER (Empresa de Assistencia Tecnica e Extensao Rural) no ano 2000, uma decada apos sua insen;;;o no mercado globalizado, 0 Brasil podera estar usanda 100 mil toneladas metricas de plastico na agricultura, na aqOicultura e na criayao de animais e aves de corte. Esse salta do usa do plastico para a produyao de alimentos, que em 1989 era de 28 mil lone lad as melricas, se deve aos beneficios dessa tecnologia, denominada, de tonna geral, plasticultura. Tubas, lonas e fUmes de resinas tennoplasticas entram em campos importantes, como a irrigayao do semi-arido Vale do Sao Francisco, 0 aumento em quantidade e qualidade das safras de frutos e hortali98S, incremento da produtividade em aviarios e criayao de sui nos, e ainda a produryao em escala de peixes e camar6es, mostrando que, com a plasticultura, a Pais ganha em exporta<;oes e na manutenyao do mercado interno. Alem de melhorar diretamente as condiy6es de produyao, 0 plitstico esta presente na cobertura de silos para armazenagem de graos, em tubos para ventila9Bio de estoques de cereais, em caixas e filmes para acondicionamento de frutas e legumes e em lonas que recobrem caminh6es. Apesar da importencia do plastico, cujo uso per capita chega a servir de referencia sobre 0 nivel de desenvolvimento de urn pais, hit dificuldades a serem transpostas no campo brasHeiro, onde estimativas indicam, per exemplo, que hit apenas 6 mil hectares (ha) ocupados por culluras protegidas. Dos 36 milhOes/ha que formam 0 Vale do Sao Francisco, grande parte dos 10% ou 3,6 milh6eslha irrigados contam com tecnologia e ate tubas importados de Israel e dos Estados Unidos. Faculdades de agronomia introduzem a plasticultura em outras disciplinas, como Horticultura, e em alguns cursos de p6s-graduayao, conseguindo com grande esfon;;o disseminar tecnicas como hidroponia e cultivo protegido a agricultores de regi6es proximas. Centros de pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuaria (Embrapa) realizam parcerias com produtores de frangos e suinos, e transformadores de plastico, em busca de maior produtividade. Ha ainda a dedicac;ao de pescadores de mares e rios, que a exemplo de projetos-piloto com base no pioneiro Bahia Pesca, passam a criar peixes e camar6es em cativeiro, com tanques-rede de plastico, conseguindo maior produtividade e melhores preyos no mercado. Especialistas dos segmentos da agropecuaria, assim como as da cadeia de produc;ao e transformac;ao de plasticos e tecnicos da Embrapa apantam sOluc;oes: a) a principal delas e 0 incentiva ao uso do plastico par pequenos e medias produtores, seja fiscal ou em creditos a juros baixos; b) a treinamento de mao-de-obra dos trabalhadores rurais e a disseminaC;c3a de conhecimentas sabre a plasticultura, inclusive mostrando seus resultados; c) despertar a interesse pel a tecnologia em cursos tecnicos de segundo grau e introduzir a disciplina de Plasticultura nos curriculos das faculdades de Agronomia, contemplando inclusive especializ8y8o, mestrado e doutorado; 23 d) 0 melhor acesso do transfonnador de resinas termoplasticas nacional a novas tecnologias, como maquinas e equipamentos, a fim de que filmes, lonas e tubos sejam compativeis com a realidade de variaQ80 de clima e luminosidade nas varias regi6es brasileiras: e) 0 aumento da demanda de plasticos no campo viabilizara investimentos da industria em reduyao de custos e redes de distribuiQ8o,fazendo com que a tecnologia seja acessivel a todos. Superados todos esses desafios, a plasticultura, enfim, podera ajudar a colocar mais qualidade na mesa dos brasileiros e diminuir sensivelmente 0 deficit da balanc;a comercial, tanto pelo aumento das exportayOes de alimentos quanta pela reduyao das importa96es de implementos. E gerar muitos empregos no campo. Seguindo os bons exemplos de oulros paises Paises como Israel, Holanda, Japao, Eslados Unidos, Inglalerra, Iialia e Espanha usam de 50 a 100 vezes rnais plaslicos na agricullura do que 0 Brasil. Em T6quio, as hortaliyas sao cullivadas pela lecnica de hidroponia, com lubos plaslicos, no inlerior de predios proximos a centr~s de consum~. Em Almeria, regiao da Espanha que mais emprega a plaslicullura, ha 25 millha de cullivo de hortali9as com essa lecnica. Em lodo o pais, sao 40 mil/ha. Israel, cujo deserto se transformou em areas ferteis que abrigam os kibulz (cooperalivas de pequenos agricullores), serviu de exemplo ao Vale do Sao FranCisco, no Brasil. No semi-arido brasileiro, 0 plastico e usado desde 0 subsolo, em encanamenlos e disposilivos para irriga9ao por golejamenlo (Iocalizada) e valas revestidas e cobertas para armazenamento da agua, ate 0 cultivo protegido em estufas e em cobertura de solo de culturas inteiras a ceu aberto. o interesse do Brasil em utilizar exemplos do exterior, procurando seu proprio caminho, pode serdemonslrado pela fundayao, em 1996, do Comile Brasileiro de Plaslicullura, para promover no Brasil, como 0 Comite Espanhol de Plasticultura realiza na Espanha, comiss6es de estudos para expansao dessa tecnologia. Outro paradigma brasileiro e a experiencia do professor Moises Waxman, no municipio baiano de Cruz das Almas, onde a produyao de hortaliyas e frulos com plasticullura, ainda na decada de 70, resultava 0 dobra em retorno financeira em comparac;ao as plantay6es comuns (veja quadro) 24 Fazenda Experimental em Cruz das Almas - Bahia (comparativo de lucros) cultura (porha) IIf"m plastico em US$) sem pl"stico (em US$) Ibeterraba 117315,28 10.666,80 Ipepino 136.159,04 2.636,80 Icenoura 126.660,23 4.978,18 Itomate 135.078,00 9.388,00 Ipimenta 177430,00 69.054,00 Imelancia 124.684,00 3.186,00 IIFonte: Moises Waxman II II~ evolu"ao do uso do plastico em agricultura em toneladas metricas) e pecuaria Ipais 111989 I~ooo· I IChina Iis/dados 111milhiio I IJapiio 11490mil 11500mil I IIEstados Unidos 1230 mil 11500mil I Iisrael 1180mil 11200mil I IBrasil 1128mil 11100mil I II:onte: MoisesWaxman • estimativa, conforme potenciallatente Tabela 1 Resultados ferteis Horticultura o plastico usado em culturas de hortali9"s total mente protegidas, como em estufas e hidroponia (do subsolo ao teto), ou apenas filmes sobre a terra (mulching), diminui 0 usa de defensivos e a necessidade de adubos sinteticos, devido a manor incidemcia de doenc;as, pragas e ervas daninhas. Frutos do desenvolvimento sustentavel, tomates e alfaces produzidos dessa forma rendem mais ao produtor (0 cultivo esta livre de geada, granizo e chuva acida), e sua durabilidade media de quatro dias, sem refrigerayao, garante melhores condiyiies para a exporta"ao. A Embrapa Hortali9"s recomenda que em galp6es para a estocagem de morangas sejam colocados, transversalmente, tubos plasticos perfurados para facilitar a ventila"ao, evitando 0 mofo, insetos e ratos. Industrias brasileiras comandadas par engenheiros agronomos encontram solu¢es 25 proprias para 0 Brasil, como a diminuiyao da espessura dos filmes, graduac;ao de transparencia e coberturas removiveis de estufas, acompanhando as variac;6es climaticas. 0 gengibre, que passou a ser cultivado no interior de Sao Paulo sob sombrite (filme plastico) e irrigac;:ao intensiva, produz mais e com melhor qualidade, preservando a Mata Atlantica - area ate entao considerada a ideal. Dependendo da espessura e colorac;ao do filme plastico, com 0 aumento de ate 40% sombra, a produ~ao de gengibre quadruplica. No cultivo do pimentao, a cobertura do solo com filme plastico preto custa ao produtor aproximadamente 11% do investimento total da implantac;a,oda cultura e proporciona incremento de 50% no total da produC;ao. Fruticultura No Vale do Sao Francisco, 0 plastico pode ser encontrade desde e subsole, em tubes e distribuidores de agua (gotejamento e espalhamento), passando pelo revestimento e cobertura de dep6sitos de agua, ate a prote9ao aerea de pemares. Do investimente de US$ 4 mil por hectare em culturas de uva, pinha, me lao, manga, melancia, algodao e cana de ar;Ucar, por exemple, em tomo de 80% sao gastos com implementos de plastico. Da produ~ao de me lao, 80% e destinada a exporta~ao, sendo que 30% das outras culturas tambem sao comercializadas no exterior, 0 que significa transposiyao de barreiras fitos sanitarias, mesmo com 0 cultivo em regiao semi-arida. No entanto, 80% do plastico utilizado naquela regiao e importado. Um dos motivos: para 0 agricultor e mais rentavel importar, com custo total de 65% (taxas e frete), do que pagar a cascata de impostos incluida no produto nacional. Com plasUco, cada hectare do deserto brasileiro (0 semi-arido) e capaz de produzir, anualmente, 100 toneladas (t) de cana-dea~ucar, 40t de manga, 25t de uva (2,5 safras anuais), 100t de tomate, 60t de feijao, e em tomo de 25t de melao. Da Bahia saem laranjas e mam6es in natura e em polpa irrigados artificial mente com tubos de plastico - para Taiwan, Israel, Estados Unidos, Barbados e paises da Europa e da America Central. No Vale do A9u, no Rio Grande do Norte, desde 1987, a produ~ao de algodao e manga, tambem irrigada por meio de tubos de plastico, e toda exportada. No Sudeste e Centro-Oeste, telas de plastico protegem do vento e da geada, do ataque de abelhas e morcegos, a uva dace em fase de colheita. No Rio Grande do Sui, 100% da produc;:ao de morangos e coberta com filmes plasticos, tecnica disseminada no Brasil por descendentes de japoneses. Floricultura Holambra fo; a cidade brasileira pioneira no uso de estruturas metalicas. Estas, recobertas por filmes plasticos, fazem com que a produc;ao de flares e plantas renda a dobro do que cultivo a c9U aberto ou, no minimo, de 40% a 50% a mais. Alem disso, as flares cultivadas em estufas de plastico duram mais: em vasos, de 6 a sete meses. ° Ha tres anos, no Brasil, dos 1.500 hectares de cultivo protegido, 70% eram de fiores, sendo que os maiores prod uta res estavam em Holambra e na Grande Sao Paulo. Hoje, 60% das flores distribuidas no Brasil ainda sao produzidas nessas regi6es. Agricultores de Santa Cruz do Sui, no Rio Grande do Sui, a exemplo dos de Holambra, passam a cultivar flo res em estufas de plastico, assim como 100% dos concorrentes em tode 0 26 Brasil fazem. 0 territ6rio gaucho depois de Sao Paulo. e 0 segundo maior consumidor de flares do Pals, Reciclagem o plastico utilizado no campo tem durabiljdade media de cinco anos. Esse descarte assim como a sacaria que acondiciona adubo pode ser reciclado. Uma empresa de Sao Paulo, por exemplo, compra em torno de 200 toneladas de sacaria (de adubo), par ano. material e processado em moinho, lavado, triturado, derretido e novamente granulado (sua lorma original). A resina isenta de toda a quimica do adubo, e vendida para fabricantes de mangueiras para irrigaC;ao no campo, ou para industrias de conduites eletricos, us ados na construc;ao civil, e de Ionas pretas para cobrir caminh6es. 0 material reciclado e comercializado por R$ 1,000 quilo, enquanto a mesma quantidade, produzida com resina virgem, custa R$ 1,80. Em cada cidade proxima a areas de agropecuaria ha aproximadamente 100 empresas recicladoras de descartes plasticos. o Vantagens do Cultivo Protegido (Plasticultura) o cultivo protegido e uma tecnologia em rapida expansao no Brasil. Com ela, produtores de hortalic;as, leguminosas, flores, peixes e mudas estao obtendo ganhos produtividade de ate 200%. Este resultado e possivel porque 0 plantio em "estulas" permite: de a)Controle de Temperatura e Umidade; b) Controle de lIumina\'iio e Insola,ao; c) Prote\'iio contra Pragas e Doen98s; d) Melhoria na Apar€mcia I Qualidade da Planta; e) Fertirriga,ao na Raiz (Economia de Insumos); f) Mecaniza,ao I Automa,ao de Tarelas; g) Controle do Teorde 02 e C02 e Fertilizantes; h) Produ,ao 0 Ana Inteiro (lora de epoca); i) Aurnento de Produtividade por Area Plantada; j) Encurta 0 Cicio de Produ\'iio (rnais colheitas); k) Conserva Estrutura do Solo (dos eleitos da chuva e do sol direto); I) IntroduC;ao de Novas Esptkies com exigemcias climaticas. Enfim, muitas sao as vantagens do cultivo protegido. Por iSso, temos orgulho de ajudar produtores a melhorar seus neg6cios e a descobrir novas tecnicas de produc;ao. 27 Bistro e A origem da sua palavra controversa, existe a hipotese que vern da expressao bistro (rapido em russo) que as soldados russos bradavam quando entraram em Paris em 1814, pedindo vinho nos cafes, outra hip6tese para bistro, e que venha de bislrouille, rnistura de vinho, agua e alcoo1, servida em bistros de segunda ou ainda menor categoria. Bistro e urn pequeno restaurante da vizinhan<;a, despretensioso na apresentay.3o, que oferece porc;6es fartas e comida mais caseira.A culinaria do bistro e simples, facil, nada trabalhoS8, porem com requinte e sabor. o La Casserolle, to; a primeiro bistro genuinamente frances que completou 50 anos em maio de 2004 e traz;a para a cidade urn pouco do clima parisiense e urn cardapio com classicos da gastronomia do pais, como gigol (perna de cordeiro) com feijao branco, a coq au vin (galinha no molho de vinho), rognons au Beaujolais (rins ao vinho linto Beaujolais). Figura: 2 Fonte: htlp:llwww.bistrolegourmet.com.br/home.htm Figura: 3 Fonte: http://www.bistrolegourmet.com.brlhome.htm 28 Figura: 4 Fonte: http:h\vww.bistrolegourmet.com.br/home.htm Sinaliza9ao A importancia da sinalizayao se deve para informar e facilitar a usuario na sua vida em sociedade, em seu trabalho, lazer e na locomoyao impondo regras, e analisando ergonamicamente a usa de materia is, locais de usa, tamanhos e alturas utilizadas. Figura: 5 Fonte: Expoflora Figura: 7 Fonte: Garden - Holambra-SP Figura: 6 Fonte: Expoflora - Holambra-SP Ville Floricullura 29 Setoriza<;:ao Sao setores que tem par finalidade indicar um local de forma organizada atraves de sua ambienta<;ao, decoray8o e sinaliza9flo. Figura: 8 Fonte: Terra Viva - Holambra..sP Figura: 9 Fonte: Terra Viva - Holambra~SP 30 MATERIAlS E METODOS DE PESQUISA Neste capitulo estara eontido toda metodologia adotada para obten9iio dos resultados esperados do projeto, com toda parte exeeutiva do projeto com a eoneeituageo da marea, analise de similares, gera9iio de altemativas, a logomarca, apliea90es da mesma e manual da marca. Fase Analitica As f10res e seus significados podem render lueros. Apostando nessa constata~o muitos empreendedores comec;am neg6cios nessa area e ganham muito. Entretanto, 0 clfato desse empreendedor deve ir alem do sentido comum a todo mortal. Ele deve saber identificar de lange as caracteristicas e oportunidades que surgem num born negocio dessa natureza. Curltiba passui hoje aproximadamente 300 f10riculturas e cerca de dez fioricultores, sem contar as grandes redes de supermercados que tambem comercializam esse tipo de mercadoria. Apenas uma parte desse numero tern certa preoeupa9iio em relageo il apresentageo do prod uta (design - marea etiquetas, embalagens, entre outros). Ja que a populayao entra muito pouco em cantata com a natureza, ela quer trazer a natureza para dentro de suas casas e par essa razeo as empresarios da area devem tamar seus pradutos e locais de trabalho rna is receptivos e agradaveis para as clientes. o objetivo e deste projeto desenvolver a identidade visual para urn complexo comercial que engloba a plantac;ao de flares e plantas, a f1oricultura, voltada para a venda direta aos consumidores e urn bistro destinado ao lazer. 0 Design aplicado neste complexo visa proporcionar urn ambiente agradavel com uma qualidade de produtos e servic;os agregando valor ao complexo e atraindo cada vez mais clientes. Fazer com que as pessoas se interessem mais pelas plantas e flores, nao so pel a propria beleza da natureza, mas tam bern pelo diferencial que a produto pode trazer que aplicado nos locais de cultivo e venda dos produtos. e a design o objetivo e especifico do projeto a criavao da logomarca Lenzi e a aplicac;ao em pec;as graficas como: - para a complexa comercial Marca "Lenzi"; Marca "Bistro"· Manual de ma~ca; Carteo de visita; Carteo de cadastro; Carteo de presente; Papel timbrado; Bloeo de anota90es; Pasta; Envelope pequeno; 31 • Envelope grande; • Etiqueta de pre",; • Selo (Ienzi); • Selo (bistro); · Copo (bistrb); • Xicara (bistro); · Guardanapo (bistro); · Prato (bistro); - Marcador de livre; • Sacolas pequenas; • Sacola grande; • Outdoor; • Placa de identificayao de fior; - Placas intemas com identificac;ao de setor; - Placas externas com identificac;ao de estufas e plantac;ao · Frota: furgao; - Uniforme: camiseta e avental para funcionarios; - Mini Guia das f10res com: cuidados. habitat natural. Foram entrevistadas 20 pessoas no periodo de 03/10/2005 as seguintes resultados sabre 0 local ande as consumidores plantas. Onde prefere comprarflores em campo aberto; a 21/10/2005 apresentando preferem comprar f10res e e plantas 60%.,----------------------------- --, 5~t---------------------------------~ 1- t------------------------------------I I---- 1- 20"AI f--- 1- 10% I---- 40% 30% 1- I 1- --~----~1---__ ~4.~--J-----~--__ Floricutturas ---L~---L--~ Mercados Lacais especializados Chacaras I Fazendas produtoras Grafico 1 32 Produtos de similares Figura 10 E Localizada em Curitiba, A Chilfior foi fundada em 1973. uma das floriculturas mais tradicionais da cidade e suas especialidades sao: Buques, arranjos, vasos e decora9ao para festas e eventos. A logornarca utiliza duas cores com uma tipografia urn pouco irregular transmitindo a ideia de planta. A marca possui duas logomarcas, uma para a f10ricultura e outra para 0 atacado. Na logomarca para floricultura utiliza a tlor como simbolo. Jt\m bfloresl Figura 11 e A MB Flores 0 bra90 virtual da Morumbi Flores, tradicional floricultura paulistana fundada em 1973 por Jacob Napoleao Brancher. Atualmente a Morumbi Flores atua em tres segmentos: venda e entrega de flores e arranjos, decoravao de flores e jardinagem. A logomarca utiliza quatro cores mesclando uma tipografia mais estatica com uma com movimento dentro de uma caixa com uma tlor como simbolo. Figura 12 e A Floricultura Patrocinio uma 45 anos sob a lideran9a do Sr. especialidades sao os arranjos A logomarca utiliza duas cores utiliza uma tlor como simbolo. empresa familiar, em Bel0 Joao do Patrocinie e seus para presente e flores em com uma tipografia corrida Horizonte, nascida a mais de filhes. Possi tres lojas e suas gera!. porem nao muito delicada,e 33 Figura 13 A Terra Viva foi fundada em 1959 em Holambra, interior de Sao Paulo e e formada par quatro divisoes basicas de atuac;ao, que chamamos de Areas de Neg6cios, que sao Agricultura, Bulbos, Flores e Plantas e Mudas; e algumas dessas areas tern marcas proprias: Terra Viva e Brasbonitas. Atualmente a empresa pesquisa, desenvolve e produz Bulbos, Mudas, Flores, Plantas Omamentais, Frutas, Cereais e Batatas em mais de 12.000 hectares plantados. A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia estatica com serifa, trabalhando uma sobreposiC;aodentro de urn elemento oval. cY/ora- fi'idtrdtJ •••••••••• ~ ••w _ Figura 14 A Flora Cidade esta localizada em Curitiba e atua como loja virtual e loja flsica, com vend as de arranjos fiorais, buques, vasos, cestas para presente, entre outras. A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia delicada que sobrep6e em parte a flor como simbolo. Figura 15 Apesar de ser uma empresa jovem, fundada em 1997, a Agapanthus vern se consolidando como uma floricultura de referencia nacional no desenvolvimento de arranjos florais para presente. Esta localizada em Curitiba e utiliza flares compradas de produtores em Sao Paulo e Rio de Janeiro. A logomarca utiliza duas cores com uma tipografia irregular brincando com 0 simbolo da flor como parte da tipografia dentro de uma caixa retangular. 34 II ores com ~rte Figura 16 A empresa tem raizes na prestayao de servi<;osde jardinagem e paisagismo, utilizando seu profundo conhecimento para criar e produzir arranjos e buques. Esta localizada em Sao Jose dos Pin has desde 2001. A logomarca utiliza seis cores com uma tipografia irregular usando tambem como simbolo a flor. Fase Criativa Conceito Flor - Complexo Publico Comercial com plantayao, loja e bistro. alva De acordo com a pesquisa, notou-se que a maior parte dos consumidores sao pessoas da cia sse A e B de 15 a 65 anos. o conhecimento e nfvel social deste publico exigem maior valoriza<;ao das formas de comunicayao e estrutura quando buscam servi<;osou produtos de profissionais das areas de plantas, flores e decorac;ao. Gera~iio de altemativa Foram geradas algumas alternativas baseadas no conceito enos estudos de cor e forma. 35 A cor utilizada foi para fazer analogia ao verde da natureza, no entanto ficou muito monocromatico e os tra~os tern nuances de refinamento, contudo resultou em uma lagamarca urn pauea paluida, prejudieanda a legibilidade. ~ LENZI ~ Lenzi ~ LENZI o uso das cores preto e branco e classico e com a utilizac;aode uma fonte muito pesada tomaram a logomarca pouco delicada e pouco colorida fugindo do conceito do proje!a. t) \ Lenzi c::J ~E'n.:z.1 A partir deste estudo de logomarca, foi possivel comec;ar a gerar altemativas com tra~os mais leves e suaves conseguindo trabalhar melhor com as cores. 36 A partir deste estudo, a atenC;:8o ficou voltada para a definiC;:8o de cores, simbolo e na composi,ao. Flores e Plantas Neste estudo, a marca comec;:ou a tomar uma forma mais fina com composic;:ao de simbolo e tipografia mais adequada ao conceito, dando um bom resultado, no entanto a logomarca continuava um pouco poluida com a tipografia ainda pesada. 37 RESULTADOS Neste capitulo especifical'oes contem os resultados obtidos nas etapas anteriores, tecnicas de aplicayao. seu detalhamento e Fase Executiva Como resultado de toda pesquisa te6rica e atraves de toda a metodologia utilizada no projeto, foi criada uma logomarca com a utiliza~o de somente duas cores 0 verde fazendo analogia natureza e a propria planta em si e azul representando a liberdade, a tranquilidade e a paz que sao caracteristicas intrinsecas da flor. A tipografia utilizada remete a leveza e a irregularidade das plantas sem perder 0 requinte e a refinamento dos produtos e serviyos prestados pela empresa. a 38 Manual da marca No manual da marca estao contidas todas as informa~es regras de aplica9ao, seus detalhamentos e especifica¢es tscnicas de constrw;ao e para 0 uso correto da marca. _J I I I 39 40 ---~ VETORIZADA VETOR ~""""""" .~, .~ ~-" . -~ I 41 CONSTRU~Ao /,23956'7890 abcdcfghijklmllopqrstuvxzwy ABeD EFG STUVXZWY H I J KLMNOPQR 1234567890 D1MfNSOEs 42 CORES ~] I 43 44 APLlCA<;.AO CARTAODEVISITA·rR[IITEEVERSO 9OX~mm EtiVELOPEoAClO·rRFtITEEVERSO I ~~~~J I 45 ~ .-------- I APLICACAQ H/VELOP£GRANDE· rRE\lTE EV~RSO -- ---- -- P.\ST/lAOlAltUSTRATfVA.FRW1:,VERSOEHrtERtlO 46 FROTA FURGAO 47 PCA~--·~----! OUTDOOR PlACAS DE SlIIAUZAI;:AO ItlT£RtlAS 48 SACOlAS • 6D1GO DE BARRAS E D1VUlGA<;AO o 49 DlscussAo Este capitulo contem urna analise critica dos pontcs fortes e pontcs fracas do projeto e de produtos similares, com comparativQs e informac;:6es referentes 80 projeto. Analisando as produtos similares fo; passive1 perceber que as logomarcas em sua maiaria utilizam duas cores, com tipografias finas e irregulares caracterizando as plantas. Outro item observado nas logomarcas 0 simbolo utilizado, que tern formas cores encontradas nas f1ores. e e e Os pontos fortes do projeto que ele conseguiu atingir 0 objetivo proposto, unificando pesquisa e conceito, a logomarca corresponde e trans mite devidamente 0 conceito, 0 resultado da sinaliza\>iio e setorizayao ficaram bern resolvidos, a logomarca do bistro apesar da mesma tipografia e mesma cor tambem apresentou urna coen3ncia com 0 projeto, tendo toda a projeto urna preocupay8.o que as concorrentes naD tern. Os pontos fracas do projeto estao no estudo das placas de sinalizayaa em rela\>iio a materiais utilizados e a falta de urn manual de marca para 0 Bistro, dificultando a construy8o da mesma em projetos pasteriores. o e resultado do projeto a gera<;ao de uma logomarca, sua aplic8<;80, a preocupa<;8o com sinaliz8<;80 e setoriza~o usanda os principios do design aplicado como uma pesquisa am pia de cores, formas e conceitos, dentro de uma viabilidade tecnol6gica e socioeconomica, razces que tornam 0 projeto coerente com seus prop6sitos. 50 CONCLusAo E RECOMENDACOES Neste capitulo ocorrera 0 fechamento do projeto dando par encerrar 0 projeto e as recomendac;oes caSa exista 0 interesse de dar continuidade a esls. A realiz8c;ao deste projeto surgiu com uma idealiz8C;c30 de familia, cnde sena passivel aplicar todo 0 conhecimento adquirido nos qualms anos de design grafico tendo a orientayao de profissionais qualificados para fazer as objec;oes e recomendac;oes pertinentes agregando mais valor 80 projeto. A elapa mais complicada e exaustiva foi a definiC;8o da logomarca, passado esse processo, as etapas seguintes foram concluidas mais facilmente. A pesquisa sobre tudo relacionado 80 tema foi muito necessaria pra poder embasar 0 projeto com dad as te6ricos, e as demais etapas serviram como alavancas para chegar ao objetivo proposto. Pode-se concluir que 0 projeto atingiu seu objetivo, apresentando uma logomarca, sinalizayBo e setorizayao com conceito e coerente com a resoluyBO de necessidades atuais. Recomenda~oes e Caso exista 0 interesse em dar prosseguimento a esse projeto necessaria uma pesquisa mais ampla em relayBo a materiais utilizados nas pia cas e reavaliayBo das necessidades e problemas existentes. 51 EN CIA REFER BIBLIOGRAFICA - BACH, Edward. Os remedios fiorais do Dr. Bach. Sao Paulo: Pensamento, 1995. - Comercio de Flores. Como fazer. Guia do Empreendedor. Pequenas Empresas Grandes Neg6cios. - HIROSHI, 1999. Mai.1995. N° 7. P. 63 a 67. Edson. Unidade da Vida: Manual de Agricultura - HUIBERS, Jaap. Plantas medicinais. Bela Horizonte: Natural. Sao Paulo: WVC, Itatiaia, 2001. - KAMINSKI, Patricia. Flores que Curam: Como Usar Essencias Florais. Triom, 2000. - KEAR, Katherine. - PRIMAVESI, Nobel, 1992. A sabedoria Ana. Agricultura das fiores. Sao Paulo: Mandarim, Sustentavel : Manual do Produtor Sao Paulo: 2001. Rural. Sao Paulo: - Revisla Veja - 13/10/99 - SCHEFFER, Mechlhild. A Terapia Original com as Essencias Paulo: Pensamento, 2002. - SEBRAE/NA. 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