1. [1.500] (IP:281473819189887 | 14:21:26 | 22:32:52 | 11:26 | 16.991) Compare ecto e endomicorrizas do ponto de vista de diversidade de hospedeiro, fungo e ambiente As endomicorrizas, que apresentam colonização intracelular, são representadas pelas micorrizas arbusculares, ectendomicorrizas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorrizas ericóides e micorrizas orquidóides. Dentre as endomicorrizas, a mais diferenciada das ectomicorrizas é a micorriza arbuscular, que é representada por fungos asseptados, formam estruturas diferenciadas como os arbúsculos e as vesículas, são cosmopolitas e são encontradas colonizando cerca de 80% das espécies vegetais, dentro dos grupos das Gimnospermas, Angiospermas, Briófitas e Pteridófitas. As demais endomicorrizas são formadas por fungos septados, possuindo hospedeiros dentro de algumas famílias especificas, e geralmente são encontradas em regiões de clima temperado, ou em ecossistemas específicos como o Heathland, onde são encontradas as micorrizas ericóides. As micorrizas orquidóides podem ser encontradas também em regiões tropicais. As ectomicorrizas colonizam o espaço intercelular, são representadas por fungos septados, que formam estruturas diferenciadas como a rede de Hartig e o manto fúngico, são típicos de regiões temperadas e colonizam espécies específicas dessas regiões como as coníferas. A rede de Hartig e o manto fúngico estão presentes nas ectendomicorrizicas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides. diversidade do fungo? 2. [4.000] (IP:281473819189887 | 14:22:09 | 19:38:40 | 16:31 | 38.472) Explique o início da simbiose ectomicorrízica A simbiose ectomicorrízica tem inicio com a ativação dos propágulos do fungo no solo, através de sinais moleculares nutricionais e através do quimiotropismo o fungo entra em contato com as raízes, para que ocorra o reconhecimento entre as células da raiz e das hifas. As fibrilas de polissacarídeos produzidas pelo fungo tem papel fundamental no reconhecimento ou na ligação das hifas na superfície radicular. Após o estabelecimento ou aderência dos fungos nas raízes, dá-se inicio a colonização e a expressivas modificações morfológicas no fungo, tais como a agregação das hifas, processo de penetração das raízes, além de modificações que darão origem a estruturas diferenciadas multicelulares típicas das ectomicorrizas, tais como o manto fúngico e a rede de Hartig, que se desenvolvem, e são essenciais para a que ocorra uma simbiose funcional, onde os dois organismos sejam beneficiados. Externamente as raízes, forma-se uma rede de micélio. Além de alterações morfológicas, ocorrem também modificações bioquímicas, fisiológicas e genéticas, principalmente na síntese proteica e na expressão gênica, que irão variar de acordo com o hospedeiro, geralmente há a produção de novos polipeptídeos que atuam no estabelecimento e na funcionalidade da simbiose. ok 3. [2.000] (IP:281473819189887 | 14:22:37 | 22:32:58 | 10:21 | 2.549) Diferencie os principais tipos de micorrizas Atualmente as micorrizas são separadas em 7 grupos distintos: micorrizas arbusculares, ectomicorrizas, ectendomicorrizas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorriza ericóides e micorrizas orquidóides. As micorrizas arbusculares é o único grupo formado por fungos asseptados e que formam estruturas intraradiculares altamente ramificadas denominadas de arbúsculos, podendo, em alguns casos, formar vesículas, hifas com dilatações terminais. Pertencem a divisão Glomeromycota, colonizando intra e intercelularmente as células do córtex das raízes de cerca de 80% das espécies vegetais, incluindo Gimnospermas, Angiospermas, Briófitas e Pteridófitas, além de serem cosmopolitas, portanto são as micorrizas mais abundantes e menos especificas com relação a hospedeiro, sendo o tipo mais importante já que coloniza as espécies de maior importância agrícola. As ectomicorrizas são representadas por fungos septados. É o único tipo que coloniza de forma intercelular o córtex das raízes, formando a Rede de Hartig, estrutura característica que substitui a lamela média, formando também um manto fúngico ao redor das raízes, tais estruturas podem estar presentes também nas ectendomicorrizas, arbutóides e monotropóides, provocando alterações nas raízes. São encontradas em regiões temperadas colonizando espécies florestais típicas dessas regiões, como as coníferas. As ectendomicorrizas são semelhantes em alguns aspectos com as ectomicorrizas, possui a rede de Hartig grossa, no entanto apresenta colonização intracelular e são encontrados mais comumente colonizando raízes de mudas de viveiros em regiões temperadas. As micorrizas arbutóides são específicos dos gêneros Arbutos, Arctostaphylos e Pyrola e as monotropóides de Sarcodes, Pterospora e Monotropa, pertencentes a ordem Ericales. São de regiões temperadas. As monotropóides ocorrem em plantas aclorofiladas, que dependem nutricionalmente do fungo num fenômeno conhecido como mico-heterotrofia, que pode ocorrer em algumas orquídeas aclorofiladas em simbiose com as micorrizas orquidióides, que são especificas de orquídeas ocorrendo em regiões tropicais e temperadas. As micorrizas ericóides ocorrem em regiões temperadas, principalmente em simbiose com plantas da família Ericaceae, típicas dos ecossistemas denominados de “heathland” no Hemisfério Norte, que apresentam solos com alto teor de MO, alta C:N e acidez elevada, contribuindo para o desenvolvimento das plantas hospedeiras, são encontradas também associadas a membros da família Epadridaceae e Empetraceae. Possuem hifas enroladas no interior das células. superficial, mas dá para quebrar o galho 4. [0.000] (IP:0 | 14:22:55 | --:--:-- | --:-- | ------ ) Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser obtido. Em branco 5. [2.000] (IP:281473824249860 | 18:42:54 | 00:33:35 | 50:41 | 79.368) Diferencie os principais tipos de micorrizas Atualmente são conhecidos sete tipos diferentes de micorrizas as Endomicorriza arbusculares, Ectomicorriza, Ectendomicorrizas e as micorrizas Arbutóide, Monotropóide, Ericóide, Orquidóide. Como principais tipos de micorrizas que ocorrem na natureza têm as Endomicorriza arbuscular, Ectomicorriza e Ectendomicorrizas. As endomicorrizas arbusculares são caracterizadas por possui um micélio externo com ramificações e projeções angulares e hifas especializadas e a formação de esporos extras radiculares característicos estes fungos colonizam as células do córtex intercelularmente e intracelularmente, podendo penetrar as células das raízes formando arbúsculos que são estruturas extremamente ramificadas que ocupam a maioria do volume das células, os arbúsculos são os principais locais de troca de nutrientes entre o fungo e o hospedeiro em que o fungo obtém açúcar da planta e esta os minerais que o fungo extrai do solo. Algumas endomicorrizas também formam vesículas que são corpos globulosos ricos em lipídios e com funções de armazenamento. As ectomicorrizas são formadas na maioria por fungos septados, são típicas de espécies arbóreas, ocorrendo em cerca de 10% de espécies de vasculares e em 90% das espécies arbóreas de clima temperada, as ectomicorrizas se caracterizar pela presença de uma densa camada de micélio na superfície da raiz formando um manto fúngico, as suas hifas penetram nos espaços intercelulares do córtex da raiz ocorrendo a formação de uma estrutura anatômica característica denominada de rede de Hartig, embora o fungo esteja num intimo contato com as células da raiz nesta região, não existe penetração das células. As ectendomicorrizas, apresentam algumas das características das ectomicorrizas, estes fungos cobrem externamente as raízes das plantas hospedeiras por um manto de hifas formando uma rede de Hartig grossa, sendo que estes fungos apresentam penetração intracelular especialmente nas partes mais velhas das raízes. As outras micorrizas arbutoides, ericoides, orquidoides e monotropoides, são casos muito específicos de certos grupos ou mesmo apenas de algumas plantas. A micorrizas arbutóides possui manto, hifa externa e uma rede de Hartig bem desenvolvida, sendo que a penetração intracelular forma intensa infecção na forma de pelotões, ocorre em espécies da família Pyrolaceae e Ericaceae. A micorriza monotropóide possui um manto fungico bem desenvolvido e ocorre em membros aclorofilados da subfamília Minotropideae da família Ericaceae envolvendo basidiomicetos do gênero Boletus. Nas micorrizas ericóides as hifas fúngicas invadem as células corticais e epidérmicas das raízes podendo o fungo tomar completamente o conteúdo celular está micorriza ocorre num grupo de plantas bem relacionados e distribuídos em todo o mundo, em espécies dos gêneros Calluna, Rododrendron, Erica e Vaccinium da família Ericaceae. A micorriza orquidóide são formadas por fungos septados que colonizam intracelularmente as raízes formando enrolados de hifas no interior das células, essa micorrizica é características em plantas da família da Orquidaceae. ok 6. [2.000] (IP:281473824249860 | 18:45:52 | 00:34:34 | 48:42 | 51.841) Compare e discuta a importância relativa dos diferentes tipos de micorrizas no mundo todo, levando em consideração abrangência geográfica. Entre os principais tipos de micorrizas temos as micorrizas arbusculares (MAs) são importantes para a nutrição das plantas por facilitar absorção de nutrientes e proteção contra patógenos às micorrizas arbusculares tem sua ocorrência principalmente em ecossistemas tropicais e subtropicais, porém existem espécies como Glomus occultum e Glomus intraradicies que tem sido encontrado em todos os continentes, exceto na Antártica; ocorrendo em diversos habitats, em regiões tropicais e temperadas e em climas áridos as micorrizas arbusculares são associando-se a raízes de espécies vegetais de interesse agronômico uteis na produção de fibras e alimentos. As ectomicorrizas são importantes em diferentes ecossitemas, pois sua associação com plantas auxilia na absorção de nutrientes minerais, água e na proteção da planta simbionte em relação à patógenos. As ectomicorrizas são frequentemente encontradas em espécies arbóreas de interesse florestal e silvicultura principalmente em regiões temperadas. Apresentam uma grande diversidade de fungos com destaque para os hysterangium, rhizopogon, scleroderma as espécies destes gêneros e de outros são focos de estudos com aplicabilidade na silvicultura. Os fungos ectomicorrizicos são em encontrados em diferentes ecossistema isto pode ter acontecido devido ao transporte de plantas por todo o mundo com seu sistema radicular intacto onde estas raízes podem ter servido de abrigado para os fungos ectomicorrizicos, como exemplo da distribuição destes fungos pelo menos 200 espécies de fungos ectomicorrízicos dos filos ascomycota e basidiomycota foram movidas dos ambientes nativos para novos habitats. A maioria destas introduções está associada com plantações de pinus e eucalyptus no hemisfério sul. A importância da distribuição geográfica das ectomicorriza é que plantas que geralmente tiveram origem em florestas temperadas e que passam a ser introduzidas em outros ecossistemas podem passar a ter a associação com fungos ectomicorrizicos se estes estiverem presentes neste novo ecossistema. ok 7. [3.000] (IP:281473824249860 | 18:46:41 | 00:35:07 | 48:26 | 9.205) Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser obtido. Desde a descrição e definição de micorriza e ectomicorrizas em 1880 vários sobre micorrizas tem sido publicado. Estas publicações envolvem vários ecossistemas em todos os continentes. A grande maioria das plantas terrestres adquirem nutrientes minerais através de uma associação simbiótica entre dois simbiontes o fungo e a planta. Na simbiose de ectomicorrizico o fungo forma um manto esterno na raiz e está associação tem maior importância econômica e ecológica em espécie de plantas arbóreas das famílias das Pinaceae, Fagaceae, Betulaceae plantas destas famílias compõem florestas temperadas do hemisfério norte parte da América do sul e florestas de regiões tropicais como da África e índia. Há uma distribuição de grande variedades de plantas e fungos ectomicorrizicos por todos os continentes (exceto a Antártida) sugerindo que a simbiose de ectomicorriza seja bem antiga e que Pinaceae é certamente a família de plantas que devem ter a simbiose com os ectomicorrizicos. O registro fóssil de ectomicorras é datado de cerca de 50 milhões de anos atrás, no entanto o uso de ferramentas moleculares tem fornecido evidências que os ectomicorrix=zicos das ordens de Agaricomycetes e famílias de origem Pezizales são datados respectivamente de 200 a 150 milhões de anos atrás estes valores correspondem aproximadamente a evolução prevista das ectomicorrizas em plantas. A maioria dos fungos ectomicorrizicos se reproduz sexualmente através de estruturas de macroscópicas chamadas de corpos de frutificação, podendo ser os fungos ectomicorrizicos epígenos quando frutificam acimar da superfície do solo e hipógeos quando os corpos de frutificação são produzidos abaixo da superfície do solo. Observações em campos desses corpos de frutificação e a síntese de estudos experimentais revelaram uma grande diversidade de ectomicorrizas sendo que a confiabilidade desses primeiros estudos não é tão confiável isso devido a contaminação de culturas de fungos, erros na identificação. Na década de 1990 com avanço das técnicas moleculares a culturabilidade e identificação dos fungos ectomicorrizicos melhorou substancialmente e com o advento as novas técnicas moleculares e de bioinformática têm facilitado poderosas análises filogenéticas de fungos. cadê a literatura adicional? 8. [3.500] (IP:281473824249860 | 18:47:06 | 00:35:53 | 48:47 | 40.505) Discuta como as ectomicorrizas beneficiam as plantas As ectomicorrizas são micorrizas predominantes em plantas de interesse florestal e silvicultura. Quando associado às raízes os fungos ectomocirrizicos favorecem a absorção de vários nutrientes do solo e sua translocação á planta hospedeira isto ocorre porque a distribuição do micélio aumenta a superfície de contato das raízes com o solo o que proporcionar uma maior absorção de nutrientes principalmente nitrogênio, fosforo e potássio, sendo uma associação particularmente importante em relação ao fosforo já que é um elemento pouco móvel no solo encontrando-se maior parte deste elemento de forma indisponível as plantas a ação das ectomicorrizas podem também aumentar a absorção de nutrientes através da exsudação de quelantes que vem a facilitar a mobilização de nutrientes no solo como resultado dessa absorção de nutrientes as plantas adquirem maior biomassa e crescem melhor em solos com baixa disponibilidade de nutrientes como N, P e K. Os fungos ectomicorrizicos também atuam no diz respeito à saúde da planta como agente de controle biológico de patógenos que causam doenças radiculares. As raízes das plantas podem ser infectadas por patógenos de vegetais como Fusarium, phytopphthora fungos patogênicos que produzem toxinas podendo chegar à mata a planta ou reduzir sua capacidade de absorver nutrientes e água. Os fungos ectomicorrizicos protegem as raízes da planta contra a ação de patógenos radiculares com a produção de antibióticos que irão inibir ou matar os patógenos, além disso, esse os fungos ectomicorrizicos passam a funcionar como uma verdadeira barreira física para os patógenos devido à presença do manto fúngico que cobre a raiz. Alguns outros estudos também sugerem que o estabelecimento da simbiose ectomicorrizica aumentar o conteúdo de polifenóis ou terpenos das raízes o que deve inibir o crescimento de patógenos radiculares. Outro beneficio proporcionadas as plantas pelas ectomicorrizas é o aumento na resistência e sobrevivência das plantas hospedeiras em áreas contaminadas com metais e outras substâncias tóxicas, alguns fungos já estudados ter a capacidade de degradar alguns dos chamados poluentes orgânicos persistentes (POPs) como bifenis policlorinados (PCBs), diclorofenol e trinitrotolueno que são poluentes do ambiente e podem prejudicar o crescimento do vegetal. Dentre o mecanismos mais importante realizados por ectomicorrizas para a proteção da planta em relação à toxidade por metais pesados se tem a imobilização dos metais nas estruturas fúngicas em que neste caso o fungo atua como um filtro que retém os metais tóxicos no manto e na rede de Hartig por mecanismos como sorção no micélio, sorção/retenção no manto, hidrofobicidade fúngica, exsudação de substâncias quelantes e complexantes estes mecanismos devem imobilizar os metais, evitando sua translocação e assim reduzindo seus efeitos fitotóxicos. ok, mas superficial 9. [2.000] (IP:281473652861930 | 20:56:21 | 00:49:02 | 52:41 | 5.532) Diferencie os principais tipos de micorrizas Existem vários tipos de micorrizas as mais comuns são as ectotróficas ou ectomicorrizas, nas quais o fungo se instala maioritariamente no exterior e nos espaços intercelulares da raiz e as endotróficas ou endomicorrizas (micorrizas arbusculares), em que o fungo invade o interior das células da raiz. As micorrizas podem distinguir-se em sete tipos de micorrizas diferentes com base nas características : [Fungo (septado asseptado), Colonização (intracelular, hifas enroladas, rede de Hartig, vesículas e arbúsculos), Manto fúngico, Plantas com clorofila, Alteração da raiz, Especificidade, Predominância, Classificação do fungo e Classificação da planta]. - Micorrizas arbusculares (Mas): É a designação para as micorrizas vesículo-arbusculares. As micorrizas arbusculares colonizam as raízes de plantas da maioria das raízes das angiospermas, gimnospermas e pteridófitas e os gametófitos de briófitas. As micorrizas arbusculares são endófitas e caracterizam-se pela presença de arbúsculos intracelulares na região cortical da raiz e pela presença de hifas inter e intracelulares (alguns fungos AM também formam vesículas inter ou intracelulares). Nas micorrizas arbusculares não existem evidências da especificidade hospedeira, também não ocorrem alterações morfológicas observáveis macroscopicamente nas raízes colonizadas, a sua presença é portanto detectada apenas por observações microscópicas de raízes clarificadas e coloridas com corantes especiais. São predominantes na Cosmopilita. - Micorrizas ectomicorrizas: As ectomicorrizas caracterizam-se pela presença do manto e da rede de Hartig. O fungo desenvolve-se à volta da raiz e forma um invólucro a que se dá o nome de manto; as hifas mais internas do manto penetram a região exterior da raiz, envolvem as células epidérmicas e ou corticais e formam a rede de Hartig. O micélio externo assegura a interface substrato-fungo-planta, que atinge o seu maior significado ao nível da rede de Hartig. Essas micorrizas se caracterizam também devido as intensas modificações morfológicas das raízes colonizadas, elas são típicas de árvores de clima temperado. - Micorrizas ectendomicorrizas: As ectendomicorrizas possuem muitas características das micorrizas ectomicorrizas, elas apresentam a rede de Hartig grossa e alto grau de penetração intracelular, principalmente nas partes mais velhas da raiz. São encontradas principalmente em coníferas. As ectendomicorrizas dão lugar as ectomicorrizas em Pinus, quando essas mudas se desenvolvem por isso as ectendomicorrizas são mais comuns em mudas de viveiros nas regiões temperadas. - Micorrizas arbutóides: Estabelecem relação entre as plantas da ordem Ericales , concretamente a três géneros: Arbutus , Arctostaphylos e Pyrola , e os fungos Ascomycotina e Basidiomycotina , sem aparente especificidade. Caracterizam-se pela presença de manto, de rede de Hartig e de hifas intracelulares que formam estruturas enroladas aos arbutóides. Nessa micorriza ocorre a penetração intracelular. São predominantes em regiões temperadas. - Micorrizas ericóides: Estão presentes nas raízes das famílias Ericaceae, Empetraceae e Epacridaceae. São endófitas e caracterizam-se pela presença intracelular de estruturas enroladas, localizadas sobretudo nas células epidérmicas. Os fungos simbiontes pertencem às classes Ascomycotina e Basidiomycotina. As micorrizas ericóides possuem uma estrutura delicada e bastante uniforme, o fungo é então septado produzindo hifas enroladas no interior das células, elas são muito específicos quanto ao hospedeiro. Nas raízes da micorrizas ericóides as células epidérmicas não produzem pêlos radiculares, mesmo assim elas são colonizadas pelos fungos por via intracelular, estabelecendo dessa forma uma rede complexa de hifas. Essa penetração ocorre por invaginação da membrana plasmática, o fungo pode tomar completamente o conteúdo celular. Contudo a colonização das raízes pelos fungos ericáceos é benéfica para o hospedeiro, principalmente porque os solos que sustentam esse tipo de vegetação são muito pobres, onde a colonização das plantas favorece o crescimento e aumenta as concentrações de nitrogênio e fósforo nos tecidos. São predominantes na Heathland. - Micorrizas orquidoides (micorrizas das orquídeas): Estabelecem-se entre membros da família Orchidaceae e fungos Basidiomycotina. São endófitas e caracterizam-se pela presença de novelos intracelulares, que correspondem a hifas densamente enroladas, nas células corticais do tubérculo da orquídea. O fungo simbionte coloniza as sementes no início da germinação da planta e suporta todos os gastos energéticos (protocormo) através da translocação de hidratos de carbono adquiridos via saprofítica, ou parasita, ou a partir de outras micorrizas. Normalmente a planta adulta também se encontra micorrizada. A planta adulta pode manter o seu comportamento micoheterotrófico no caso de não possuir clorofila. Contudo quando a orquídea se desenvolve tornando-se fotossintetizante, o processo de transferência de C é revertido (planta para o fungo), a planta torna-se micotrófica, fornecendo dessa forma fotoassimilado para o fungo, o qual absorve nutrientes do meio de crescimento e os transfere para a planta. São predominantes em climas temperados e tropicais. - Micorrizas monotropóide: Estabelecem-se entre membros da família Monotropaceae (plantas sem clorofila) e fungos Basidiomycotina. Caracterizam-se por apresentarem um manto espesso, rede de Hartig e estruturas intracelulares, ramificadas e designadas por haustórios. São predominantes em clima temperado. excelente 10. [4.000] (IP:281473652861930 | 20:57:47 | 00:50:43 | 52:56 | 2.63) Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser obtido. Ignis: Revista de Engenharias e Inovação Tecnológica LEVANTAMENTO DE FUNGOS ECTOMICORRÍZICOS EM FLORESTA DE PINUS TAEDA EM CAÇADOR – SC - http://www.uniarp.edu.br/periodicos/index.php/ignis/issue/view/7 <acessado em: 04/12/2012> Pag 71-92 Cassio Geremia Freire, Roger Francisco Ferreira de Campos, Leyza Paloschi de Oliveira Estilo de vida ectomicorrízico em fungos: diversidade global, distribuição e evolução de linhagens filogenéticas Os fungos representam um grupo de organismos extremamente importante em todos os ecossistemas, atuando na ciclagem de diferentes nutrientes a partir da ação saprofítica resultante da decomposição de resíduos, principalmente de origem vegetal. Além disso, uma série de fungos está intimamente associada às raízes dos vegetais, formando micorrizas e promovendo grandes benefícios ao vegetal. Os benefícios decorrentes das associações das plantas simbiontes com fungos ectomicorrízicos são os mais variados e de grande importância para as plantas. Os fungos ectomicorrízicos retiram dos vegetais compostos orgânicos necessários à sua sobrevivência, enquanto isso, as plantas tornam-se mais bem nutridas e apresentam maior sobrevivência e longevidade no campo, pois as ectomicorrizas propiciam às plantas o aumento da absorção de nutrientes e água, além de protegê-las contra patógenos e estresses ambientais. O artigo trata da diversidade e importância dos fungos ectomicorrízicos onde o autor faz uma análise histórica da evolução desse estudo bem como traz referências a críticas sobre estudos passados onde o 1- mesmo definição ambígua 2- a 3- identificação 4- as aponta de contaminação incapacidade de errônea de ECM (Hatche culturas raízes axenically falhas e mais Hatch de fungos frutas-órgãos cultura 1933; taxa como: Brundrett (Hutchison (Shemakhanova ECM (Modess 2009), 1990), 1962), 1941), e 5- a ingenuidade da magnitude real de fungos subterrânea diversidade. Continuando essa evolução histórica o autor aponta a década de 90 como um importante grau de desenvolvimento nesses estudos, pois ferramentas de identificação moleculares, análises de DNA e outros métodos de análises como bioinformática têm facilitado análises filogenéticas de fungos. Os objetivos do presente estudo são: 1- avaliar criticamente o conhecimento atual dos fungos envolvidos no ECM, integrando dados de ensaios de síntese, anatômicos, estudos moleculares e de isótopos; 2-agrupar estas taxa em linhagens monofiléticos com base nos dados moleculares de sequência e filogenias publicados; 3- investigar o estilo de vida de taxa irmã e não micorrízico evolução de (fruta-corpo) traçar tipos paralelos no desenvolvimento de ECM simbiose em diferentes linhagens, 4- destacar taxa potencialmente ECM, informações sobre ECM estado e dados de sequências de DNA, 5- recuperar os padrões de distribuição principais da ECM fúngicas linhagens do mundo com base no conceito de linhagem. O conceito básico do ECM é como um equilibrado parasitismo recíproco entre raízes de plantas e fungos, quando a simbiose é benéfica (isto é, mutualística) tanto parceiros em condições naturais (Frank 1885; Melin 1923b;Egger e Hibbett 2004). Este equilíbrio podem dramaticamente diferirem em habitats antrópicos e condições artificiais por causa da concentração de nutrientes anormalmente elevados do solo que permiti que um ou outro parceiro ganhe a dominância. As plantas fornecem carbono fixado fotossinteticamente e habitat para os fungos, enquanto mycobionts fornecer nutrientes dissolvidos e ligado organicamente, particularmente nitrogênio e fósforo para seus anfitriões. Os fungos podem também proporcionar outras funções, tais como melhoramento ambiental estresse causado por produtos químicos, herbivoria, patógenos, ou seca (Smith e Read 2008). Para fins desse trabalho foram estudados e avaliados criticamente toda literatura original disponível onde 1- os fungos rastreamento foram de atribuídos micélio de ao estado frutas-corpos ECM para baseado ECM de em: raiz, 2- comparações diretas entre a morfologia microscópicas das hifas de frutas-corpos e da morfologia das 3- hifas experimentos de síntese pura de cultura resultando no ECM, desenvolvimento de ECM, 4-identificação molecular por utilização de RFLP ou sequenciação de DNA, como evidência sugestiva, 5- Estudos de isótopos estáveis voltados para distinguir os fungos de ECM sapróbios e 6- filogenias bem-resolvidas envolvendo ECM intimamente relacionado aos gêneros. Dando particular atenção a possível ECM táxons dentro de linhagens ECM como evidência para a reversão saprotrophic ou outros modos nutricionais e para separar intimamente relacionado linhagens ECM. Desconsiderado relatórios sobre os hábitos de frutificação com certas árvores porque todos fungos terrestres podem crescer na vizinhança da planta viva, raízes por acaso. A maior parte das referências para a direta observações foram obtidas a partir de avaliações focando aspectos relacionados com a ecologia de fungos. Além disso, realizou-se pesquisas BLASTN de suas sequências a partir das frutas-corpos e dicas de raiz de supostamente taxa ECM contra a INSD para confirmar o seu modo trófico ou para melhorar a identificação a posteriori. Suas seqüências exibindo > 90% de similaridade de comprimento total e os taxa foram identificados conservadoramente considerado congenérico, desde que outros taxa não eram mais semelhantes. Delineamos as discrepâncias nos ECM status de táxons contra Rinaldi et al. (2008) para explicar e analisar as opiniões e abordagens diferentes. Muitos gêneros de fungos ECM não são monofiléticos e pode compreender membros saprotrophic. Para ultrapassar estes problemas, realizou-se a análise da distribuição geográfica no o nível de uma linhagem que representa um monofilético, evoluíram independentemente taxon ECM. Antecipamos que eles diferem substancialmente em seu tempo de origem e taxa de evolução. Desde estimativas fiáveis sobre a idade relativa do linhagens são escassos, optou-se por dar-lhes pesos iguais mas admitem que isso pode desfocar o padrão biogeográfico e os resultados não podem ser interpretadas no contexto da origem evolutiva do ECM simbiose. Os dados sobre a distribuição linhagens de foram recuperados publicados e não publicados relatos de frutas-corpos (e Cenococcum escleródios) de principais regiões biogeográficas do mundo (Sanmartin et al. 2001; Sanmartin e Ronquist 2004). Apesar de potencialmente alta diversidade de fungos ECM, as grandes ilhas de Nova Guiné, Nova Caledônia, e Madagascar foram excluídos do conjunto de dados de distribuição, devido ao pequeno número de publicações ou documentos de cobrança. Cuidadosamente excluímos os numerosos registros de fungos ECM sob árvores introduzidas em jardins e plantações. No norte da América do Sul, dados sobre os fungos sob o Betulaceae, Fagaceae e Salicaceae foram excluídos devido à relativamente pouco tempo chegada desses hosts. Para além das publicações listadas na Similaridade em ECM distribuição fúngica entre biogeográfica regiões e entre linhagens foi abordado por empregando uma análise de agrupamento de duas vias através do euclidiana distância e centróides como implementado no PC-Ord 5,04 (McCune e Mefford 2006). Para reduzir o impacto da falta de informações, os dados sobre a ocorrência de 52 fungos ECM linhagens em 11 regiões foram utilizados para inferir o relacionamento de regiões e linhagens. Com base no mesmo conjunto de dados, que também realizada uma análise UPGMA independente para biogeográfica regiões no PAUP 4.0 (Swofford, 2002). Bootstrap apoia com base em reamostragem aleatória com substituição foi calculado pela utilização de 1.000 repetições para demonstrar a robustez dos clusters. Com base na criticamente examinar os relatórios originais, estilo de vida ECM está comprovada em 162 gêneros de fungos que são complementados por dois gêneros com base em evidência isotópica e 52 gêneros base filogenética dados. Além disso, 33 gêneros são destacadas como potencialmente MEC com base no habitat, embora seus registros de ECM e Dados de seqüência de DNA estão faltando. Filogenética molecular os estudos de identificação e sugerem que a ECM tem simbiose surgido independentemente e persistiram pelo menos 66 vezes em fungos, na Basidiomycota, Ascomycota, e Zygomycota.Os Pezizales ordens, Agaricales, Helotiales, Boletales, e Cantharellales incluir o maior número de ECM linhagens de fungos. As atualizações regulares das linhagens ECM e gêneros nele podem ser encontrados na página do UNITE http://unite.ut.ee / EcM_lineages. A grande maioria dos fungos ECM evoluiu de húmus e antepassados saprotrophic madeira sem quaisquer reversões óbvias. Registros de herbário de 11 regiões biogeográficas principais revelou três padrões principais de distribuição de linhagens ECM: 1- Austral, 2-Panglobal, 3- Holarctic (com ou sem alguns relatórios da Austral ou reinos tropicais). As regiões Holarctic acolher a maior número de linhagens ECM; nenhum deles está restrita a um tropical distribuição com Dipterocarpaceae e Caesalpiniaceae hosts. Alertamos que ECM-dominadas habitats e anfitriões na América do Sul, Sudeste Asiático, África e Austrália undersampled permanecem em relação ao norte temperado regiões. O estilo de vida ECM evoluiu várias vezes de forma independente a partir de húmus e ancestrais saprotrophic de madeira em 16 ordens de fungos. Várias linhagens ECM monofiléticos não pode ser, assim, muito relacionado com qualquer fruta-corpos, devido à falta de sequenciado colecções (Brock et al. 2009). A presença de muitos linhagens descaracterizados sugere que Ascomycota e basal grupos de Agaricomycetes pode revelar ECM taxa adicional exclusivamente com base em dados de sequência de ADN. No entanto, morfológica estudos e experiências fisiológicas devem também ser realizada para evitar considerar endófitos de raiz onipresentes e sapróbios como micorrízica (Brundrett 2009). O reino Holarctic fornece um habitat para a maior número de linhagens de ECM, mas isso pode ser apenas parcialmente atribuída à alta intensidade de exploração micológica em relação às regiões Austral e tropical. enquanto tropical regiões têm diversidade linhagem de baixo nível, são de grande importância linhagens na fúngicas evolução (Buyck da et ECM al simbiose 2008;.. para Matheny alguma et al chave 2009). Taxonômica e estudos de biodiversidade subterrâneos deve se concentrar na gravação de dados do host e proporcionar sequência dados de pelo menos a região ITS e rDNA 28S parcial (Smith et al. 2007). Lineage nível de análises filogenéticas juntamente com relógio molecular namoro (Matheny et al. 2009) e estudos a nível da comunidade subterrâneos oferecer prometendo oportunidades para melhorar nosso entendimento sobre a biogeografia e evolução de fungos ECM. excelente 11. [4.000] (IP:281473652861930 | 20:58:20 | 00:51:27 | 53:07 | 8.172) Explique o início da simbiose ectomicorrízica As micorrizas são associações simbióticas entre plantas e fungos em que todos ganham: as plantas melhoram a sua nutrição mineral, absorção de água e resistência a agentes patogênicos e os fungos, por sua vez, adquirem carboidratos. Em situações de stress e competição, em que os nutrientes do solo são limitados, as plantas precisam ser micorrizadas. A formação das ectomicorrizas inicia-se com a ativação dos propágulos do fungo no solo por meio de sinais moleculares nutricionais que levando o processo de contato entre as células e ao reconhecimento celular. Logo após ocorrem modificações morfológicas acentuadas no fungo, como a agregação das hifas, depois o processo de penetração das raízes e em seguida a diferenciação nas estruturas multicelulares que formam o manto e a rede de Hartig, contudo externamente ocorre a formação de uma rede de micélio e o inchamento e ramificação das raízes curtas, as quais obtêm respostas diferentes em função do fungo e do hospedeiro. Quanto a anatomia não é observada grandes diferenças, sendo mais evidentes na morfologia externa das raízes. A ligação do fungo na epiderme ocorre muito rápido em torno de 24 horas e uma simbiose funcional pode ser estabelecida em aproximadamente sete dias. O processo total requerido para a formação da simbiose para a formação da ectomicorriza segue algumas fases como: - Pré-infecção (0-12 horas) ocorre o contato da hifa com a raiz. - Início da simbiose (12-24 horas) acontece a aderência do fungo na epiderme. - Colonização pelo fungo (24-48 horas) ocorre as primeiras camadas do manto, penetração da hifa, entre as células da epiderme. - Diferenciação da simbiose (48-96 horas) acontece a proliferação da rede de Hartig. - Simbiose funcional (96 horas-7 dias) o manto fúngico fica bem desenvolvido e aderido nas células epidérmicas, ocorrendo o término do crescimento da rede de Hartig. Contudo a participação dos diferentes parceiros na associação simbiótica modifica profundamente algumas etapas do metabolismo dos dois organismos causando respostas e modificações na expressão genéticas de suas células. ótimo 12. [2.000] (IP:281473652861930 | 21:05:19 | 00:52:17 | 46:58 | 9.172) Compare e discuta a importância relativa dos diferentes tipos de micorrizas no mundo todo, levando em consideração abrangência geográfica. O estudo das micorrizas (diferentes tipos de micorrizas) nos diferentes biomas terrestres aponta para uma evolução da simbiose, em função de determinadas condições ambientais, em particular a localização geográfica e a disponibilidade de nutrientes no solo, e fatores bióticos relacionados com a variação genética da planta e do fungo. A especificação dos diferentes tipos de micorriza é reconhecido em todos os biomas terrestres. A predominância dos tipos de micorrizas são os seguintes: - Micorriza Arbuscular = Cosmopolita - Micorriza Ectomicorriza = Temperado - Micorriza Ectendomicorriza = Temperado - Micorriza Arbutóide = Temperado - Micorriza Monotropóide = Temperado - Micorriza Ericóide = Heathland - Micorriza Orquidóide = Temperado/Tropical Nos ecossistemas mediterrânicos pode-se observar todos os tipos de micorrizas. No Brasil destacam-se as ectomicorrizas, as micorrizas arbusculares e as micorrizas ericóides por serem as mais abundantes. As ectomicorrizas predominam em regiões de latitude e altitude intermédias, em ecossistemas florestais com taxas de decomposição e mineralização baixas, onde o nutriente limitante é o azoto (florestas boreais e temperadas da Europa, Ásia e América do Norte, e regiões mediterrânicas). As micorrizas arbusculares observam-se nas raízes de árvores e herbáceas das regiões de latitude e altitude baixas (florestas tropicais, bosques mediterrânicos, savanas, pradarias, desertos), em ecossistemas com valores de pH no solo superiores, taxas de decomposição e de mineralização e da atividade microbiana mais elevadas. Entretanto, as micorrizas arbusculares também estão presentes em zonas alpinas a altitudes superiores a 2 000 m, ou associadas a plantas aquáticas e a plantas parasitas. As micorrizas ericóides, predominam em latitudes e altitudes elevadas (tundra do ártico, taiga), em solos muito permeáveis, com valores de pH e temperatura geralmente baixos, e taxas de decomposição e de mineralização também muito baixas. As micorrizas ericóides têm impacto direto na nutrição mineral e no crescimento das plantas daqueles ecossistemas porque consegue absorver P e N nas suas formas orgânicas e atuam indiretamente na vitalidade das plantas através da desintoxicação do solo. Os benefícios da associação micorrízica na nutrição das plantas e na manutenção do equilíbrio do solo é de grande importância na revegetação em áreas pouco férteis, com uma degradação do solo bastante avançada, ou objetivando aumentar a produtividade de determinada planta. Sendo assim a manutenção da atividade dos microorganismos simbióticos do solo é crucial em ecossistemas com atividade microbiana baixa, como são os ecossistemas semiáridos e áridos, prevenindo a colonização de fungos parasitas oportunistas, a degradação do solo, e a susceptibilidade a fenômenos de erosão. O aumento da atividade dos microorganismos do solo, nos ecossistemas com latitudes e altitudes mais baixas, desencadeia alterações profundas nos ciclos de nutrientes, em especial no do azoto. Uma das conseqüências é o aumento da taxa de nitrificação, que interfere na disponibilidade de nutrientes pouco solúveis, como é o caso do fósforo. As micorrizas arbusculares são muito eficientes na tomada de nutrientes, em particular na absorção do fósforo. Conclui-se que as plantas só têm a ganhar com a micorrização, pois elas; Aumentam a capacidade de absorção de água e nutrientes; Reduzem a ocorrência de patôgenos radiculares; Provocam mudanças hormonais favoráveis. Fosfato: Utilizam fósforo da fração solúvel do solo assim como as raízes. Nitrogênio: Através de relação com sistemas fixadores as micorrizas são capazes de aumentar a fixação. É importante ressaltar que todos os tipos de micorizas são muito importantes para a agriculta, contudo a especificidade do tipo de micorriza adequada para determinada cultura deverá levar em consideração a planta hospedeira, o fungo, a área a ser plantada e a predominância da abrangência geográfica e vegetal da mesma. ótimo, embora haja situações em que a micorriza atua como parasita, em particular na presença de altos teores de P disponível 13. [4.000] (IP:281473816232200 | 22:02:46 | 23:40:59 | 38:13 | 3.143) Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser obtido. A simbiose ectomicorrízica envolve um grande número de plantas e táxons fúngicos no mundo, onde tal associação promove a absorção, translocação e utilização de nutrientes e água, podendo ocorrer alterações no crescimento das raízes, e influenciar no solo e microbita envolvidos (SOUZA et al., 2006). O artigo buscou avaliar o atual conhecimento dos fungos envolvidos na simbiose ectomicorrízica através da integração dados de estudos de síntese axênicas, anatômicos, moleculares, e estudos de isótopos; os táxons de grupos de linhagens monofiléticas com base em dados de sequências moleculares e filogenias publicados; investigar o estado trófico de taxa irmã de linhagens de simbioses ectomicorrízicas; taxa da simbiose ectomicorrízica que falta tanto a informação do estado e dados de seqüência de DNA da simbiose ectomicorrízica; além de recuperar os principais padrões de distribuição das linhagens de fungos ectomicorrízicos no mundo. Os fungos ectomicorrízicos desempenham importante papel no estabelecimento de plântulas e crescimento das árvores, sendo fisiológica e ecologicamente diversos (MELLO et al., 2009). Nos anos 90, foi iniciada uma revolução de ferramentas moleculares, assim como uma melhor identificação de fungos ectomicorrízicos in situ. Com o advento destas técnicas, muitos fungos ectomicorrízicos em raízes ainda não identificados puderam ser classificados taxonomicamente. Novas ferramentas moleculares e de bioinformática têm facilitado as análises filogenéticas de fungos. Assim, pode-se comprovar uma das hipóteses, que afirma que os fungos ectomicorrízicos evoluíram de ancestrais saprotróficos. De acordo com GURGEL (2009), das análises morfológicas dos últimos 40 anos, em relação aos estudos ecológicos, fisiológicos e genéticos disponibilizadas há informações consideráveis sobre ectomicorrizas. Através de estudos realizados sobre essa simbiose, foi observado que os ecossistemas de floresta temperada e boreal possuem as melhores associações ectnomicorrízicas, em relação aos ecossistemas tropicais e mediterrâneos, que possuem pouca informação (GURGEL, 2009). Foram estudados e avaliados a literatura original disponível onde os fungos foram atribuídos ectomicorrízicos baseados em características de micélio de frutas-corpos; comparações microscópicas diretas entre a morfologia das hifas de frutas-corpos e da morfologia das hifas de ectomicorrizas; experimentos de síntese de cultura pura, resultando no desenvolvimento de ectomicorrizas, e identificação molecular in situ por utilização de RFLP ou sequenciamento de DNA. Chroogomphus e Gomphidius spp. são comumente observadas com Suillus e Rhizopogon spp. e pode formar simbiose ectomicorrízica em bi ou tripartições com uma árvore hospedeira. Foi observado que o estilo de vida ectomicorrízico está comprovado em 162 gêneros de fungos que são complementados por dois gêneros com base em evidência isotópica e 52 gêneros base em dados filogenéticos. Além disso, 33 gêneros são destacados como potencialmente ectomicorrízicos com base no habitat, embora seus registros de ectomicorriza e dados de seqüência de DNA estejam faltando. Os estudos de identificação e filogenética molecular sugerem que a ectomicorriza tem simbiose que surgiu independentemente e persistiram pelo menos 66 vezes em fungos, em Basidiomycota, Ascomycota, e Zygomycota. Além disso, as ordens Pezizales (espécies que contem substância leitosa esbranquiçada ou amarelada que é exalada do corte de furtas-corpos), Agaricales (a linhagem panglobal/amanita é parcialmente ectonomicorrízica. Os membros basais de Lepidella são sapróbios em vários ecossistemas), Helotiales (foram observadas 3 espécies de ectomicorrizas formadoras de Helotiales em experimentos de síntese de cultura pura), Boletales (ordem rica em termos de gêneros e funções ecológicas. Filogenias foram construídas com base em 28S rDNA e, em menor grau, o locus atp6) e Cantharellales (inclui pelo menos 5 linhagens ectomicorrízicas) incluem o maior número de linhagens de fungos ectomicorrízicos. A grande maioria dos fungos ectomicorrízicos evoluiram de húmus e antepassados saprotróficos. Os registros de herbário de 11 regiões biogeográficas principais revelou três padrões principais de distribuição de linhagens ectomicorrízicas. Dessa forma, os fungos ectomicorrízicos são filogeneticamente e molecularmente diversos, sendo importante integrar ferramentas para identificação molecular com as experiências de síntese axênicas, descrições morfológicas detalhadas e / ou investigações de isótopos estáveis. Documentos pesquisados: GURGEL, E.G. Fungos ectomicorrízicos em áreas de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil. 2009. Disponível em ftp://ftp.ufrn.br/pub/biblioteca/ext/bdtd/FranciscoEduardoG.pdf. Acesso: 02 dezembro 2012. MELLO, A.H. et al. Estabelecimento a campo de mudas de Eucalyptus grandis micorrizadas com Pisolithus microcarpus (UFSC Pt 116) em solo arenoso. 2009. Disponível em http://www.bioline.org.br/pdf?cf09015. Acesso: 02 dezembro 2012. SOUZA, V. C. et al. Estudos sobre fungos micorrízicos. 2006. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-43662006000300011&script=sci_arttext. Acesso: 02 dezembro 2012. ok 14. [2.000] (IP:281473816232200 | 22:03:53 | 23:41:43 | 37:50 | 39.232) Diferencie os principais tipos de micorrizas As micorrizas podem ser classificadas em: micorrizas arbusculares, ectomicorrizas, ectendomicorrizas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorrizas ericóides e as micorrizas orquidóides. As micorrizas arbusculares são formadas por fungos assepatados e colonizam as raízes de plantas, inclusive algumas briófitas e pteridófitas. Nesse tipo de micorrizas, o fungo coloniza as células do córtex entre e fora, formando os arbúsculos (estruturas intra-radiculares). Há grupos que também formam as vesículas, que são hifas com dilatações terminais. O micélio externo presente nos fungos que formam essas micorrizas possui características com ramificações, projeções angulares e hifas cenocíticas (organismo ou parte dele multinucleado). Já as ectomicorrizas em sua grande parte são compostas por fungos septados que pertencem aos Basidiomicetos, os quais penetram intercelularmente no córtex das raízes, com a presença da rede de Hartig, que substitui a lamela média, promovendo a formação do manto fúngico ao redor das raízes. As ectomicorrizas promovem alterações morfológicas das raízes colonizadas, estando presente em árvores de clima temperado. Quanto às ectendomicorrizas, estas possuem a rede de Hartig grossa, alta penetração intracelular, principalmente nas porções radiculares mais velhas. Principalmente acontecem em coníferas como entre o Pinus e o fungo E-strain, sendo produzido nessa ectendomicorriza, o clamidosporo, e encontrado em solos minerais com alta interferência/ação humana. Existem também aquelas espécies que não produzem clamidósporos e são encontradas em solos orgânicos, como a Wilcoxina mikolae. As micorrizas arbutóides acontencem nos gêneros vegetais Arbustos, Pyrola e Arctostaphylos, e as micorrizas monotropóides em Sarcodes, Monotropa e Pterospora, ocorrendo penetração intracelular e outras características de ectomicorrizas e ectendomicorrizas, em relação à combinação entre fungo e hospedeiro. Pode existir a microheterotrofia, que é quando uma planta sem clorofila depende de um fungo, podendo ocorrer também orquídeas e pteridófitas, por exemplo. Além disso, o fungo pode apresentar um segundo hospedeiro, que por meio do micélio, passa uma parte de sua reserva ou ação/atividade heterotrófica ao manto florestal, proporcionando a disponibilidade de compostos orgânicos ao hospedeiro monotropóide sem clorofila (papel ecológico). Com relação às micorrizas ericóides, a principal família é a Ericaceae, que forma os chamados “heathland” no Hemisfério Norte; e no Hemisfério Sul os hospedeiros frequentes dos ericóides pertencem à Epacridaceae. Essas micorrizas são uniforme com estrutura sutil; os fungos são septados, produzindo hifas, sendo específicos ao hospedeiro em questão. Em suas raízes, as células da epiderme não possuem pelos radiculares, mas possuem uma rede estruturada de hifas (colonizada pelos fungos dentro das células). A colonização radicular pelos fungos pode ser considerada benéfica ao hospedeiro. Pode-se ressaltar também que a penetração ocorre através da invaginação da membrana plasmática, onde o fungo pode preencher todo o conteúdo celular. Além disso, as micorrizas ericóides promovem a absorção de nitrogênio, fósforo, ferro, entre outros elementos, e a proteção do hospedeiro quando exposto ao excesso de metais pesados no solo. Assim, essas micorrizas possibilitam o crescimento da planta hospedeira, sendo fundamental nos solos “heathlands”, uma vez que esses possuem alto teor de matéria orgânica, elevada acidez e alta relação C:N. E por fim, as micorrizas orquidóides, ou seja de orquídeas, compostas por fungos septados que colonizam intracelularmente as raízes, originando hifas enroladas. Existem algumas orquídeas microheterotróficas (sem clorofila), e os fungo que coloniza esse tipo de planta é o Rhizoctonia, que inclui diversas formas. Muitos fungos das orquídeas possuem distribuição mundial como Rhizotocnia repens, que foi isolado em Goodyera repens. Os fungos colonizam os protocormos (etapa de desenvolvimento do embrião), se distribuem e promovem uma associação, favorecendo as plântulas que crescem e desenvolvem mais rápido, além de disponibilizar carbono à orquídea. Caso a orquídea se desenvolva e fica fotossintetizante, o processo de transferência de carbono é da planta para o fungo, onde a planta disponibiliza fotoassimilado ao fungo, este absorve nutrientes do meio de crescimento e os fornece à planta. ótimo 15. [1.500] (IP:281473816232200 | 22:04:19 | 23:43:31 | 39:12 | 2.438) Compare ecto e endomicorrizas do ponto de vista de diversidade de hospedeiro, fungo e ambiente As ectomicorrizas desenvolveram-se depois das micorrizas arbusculares, conforme a evolução do microbionte do hábito saprofítico (obtém nutrição por absorção de matéria orgânica dissolvida) para o mutualista, sendo típicas de espécies arbóreas, ocorrendo em cerca de 10% das espécies vasculares e 90% das espécies arbóreas de clima temperado, como carvalhos e pinheiros. São agentes estruturadores de comunidades, tendo influência sobre a sucessão e resiliência das plantas nas florestas em processos de fortes alterações climáticas. Os fungos ectomicorrízicos participam da cadeia trófica e manutenção de ecossistemas. As ectomicorrizas colonizam o espaço intercelular, envolvendo as células da raiz e as hifas podem circundar (aumentando a área de absorção, que pode ajudar a resistir às intensas condições de seca e baixa temperatura), e os fungos são septados, formando estruturas denominadas como rede de Hartig, e o manto fúngico (presentes em micorrizas monotropóides, arbutóides e ectendomicorrizas). As ectomicorrizas apresentam alta especificidade em relação às endomicorrizas. Já as endomicorrizas são compostas por micorrizas arbusculares (com fungos asseptados, formando estruturas diferenciadas como vesículas, e colonizam cerca de 80% das espécies vegetais), ectendomicorrizicas, micorrizas arbutóides, monotropóides, ericóides e orquidóides (essas possuem fungos septados e podem ser encontras em regiões temperadas e tropicais - os solos podem ser pobres e carregados positivamente, impedindo a absorção de fosfato pelas raízes). Essas micorrizzas penetram nas células da raiz, aumentando a superfície de absorção de trocas da célula. Além disso, tal associação não é específica quanto à ectomicorriza. ok até onde foi, mas muito pouco sobre a diversidade do hospedeiro de forma mais específica, e nada sobre a diversidade do fungo (alta para ecto, baixa para arbuscular) em comparação com a do hospedeiro (exatamente o contrário) 16. [4.000] (IP:281473816232200 | 22:04:51 | 23:43:46 | 38:55 | 5.832) Explique o início da simbiose ectomicorrízica Inicialmente, através de sinais moleculares nutricionais, ocorre a ativação dos propágulos (esporos) do fungo no solo, promovendo contato entre as células e o reconhecimento celular. Após isso, há alterações morfológicas no fungo, como a junção de hifas e a penetração das raízes e em seguida, a diferença das estruturas com muitas células que promovem a formação do manto e rede de Hartig. Na parte de fora, ocorre a rede de micélio e o aumento do diâmetro (“inchamento”) e ramificação das raízes curtas com respostas diferentes em relação ao hospeiro e fungo em questão. As diferenças anatômicas são observadas na morfologia externa das raízes, podendo ser estabelecida a simbiose com funções em sete dias. Entre as primeiras etapas na formação de ectomicorrizas estão o contato superficial radicular pelas hifas, a proliferação e começo da formação do manto em torno das raízes. Existe um maior crescimento do micélio, que começa principalmente a partir do contato com a superfície das raízes, como, por exemplo, a formação de sinais específicos, devido à presença de sinais moleculares que na quimiodiferenciação do fungo. No primeiro contato, que é a fase de reconhecimento, ocorre a produção de fibrilas de polissacarídeos, que são importantes ao reconhecimento e/ou ligação das hifas na superfície da raiz, pelo fungo. Quando o fungo se estabelece ou ocorre a aderência dos mesmos nas raízes, inicia a colonização, assim como as modificações morfológicas no fungo, e as alterações que promoverão a formação de estruturas multicelulares, como a rede de Hartig (possui características de células de transferência, garantindo as trocas que possibilitam o funcionamento simbiótico entre os organismos envolvidos). Além disso, há modificações físicas, químicas, genéticas, como nas paredes celulares das plantas durante o desenvolvimento das ectomicorrizas, e na expressão gênica, de acordo com o hospedeiro envolvido. ótimo