sabatina ectomicorriza

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1.
[1.500] (IP:281473819189887 | 14:21:26 | 22:32:52 | 11:26 | 16.991)
Compare ecto e endomicorrizas do ponto de vista de diversidade de hospedeiro, fungo e
ambiente
As endomicorrizas, que apresentam colonização intracelular, são representadas pelas micorrizas
arbusculares, ectendomicorrizas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorrizas ericóides e
micorrizas orquidóides. Dentre as endomicorrizas, a mais diferenciada das ectomicorrizas é a micorriza
arbuscular, que é representada por fungos asseptados, formam estruturas diferenciadas como os arbúsculos e
as vesículas, são cosmopolitas e são encontradas colonizando cerca de 80% das espécies vegetais, dentro dos
grupos das Gimnospermas, Angiospermas, Briófitas e Pteridófitas. As demais endomicorrizas são formadas
por fungos septados, possuindo hospedeiros dentro de algumas famílias especificas, e geralmente são
encontradas em regiões de clima temperado, ou em ecossistemas específicos como o Heathland, onde são
encontradas as micorrizas ericóides. As micorrizas orquidóides podem ser encontradas também em regiões
tropicais.
As ectomicorrizas colonizam o espaço intercelular, são representadas por fungos septados, que formam
estruturas diferenciadas como a rede de Hartig e o manto fúngico, são típicos de regiões temperadas e
colonizam espécies específicas dessas regiões como as coníferas. A rede de Hartig e o manto fúngico estão
presentes nas ectendomicorrizicas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides.
diversidade do fungo?
2.
[4.000] (IP:281473819189887 | 14:22:09 | 19:38:40 | 16:31 | 38.472)
Explique o início da simbiose ectomicorrízica
A simbiose ectomicorrízica tem inicio com a ativação dos propágulos do fungo no solo, através de sinais
moleculares nutricionais e através do quimiotropismo o fungo entra em contato com as raízes, para que
ocorra o reconhecimento entre as células da raiz e das hifas. As fibrilas de polissacarídeos produzidas pelo
fungo tem papel fundamental no reconhecimento ou na ligação das hifas na superfície radicular. Após o
estabelecimento ou aderência dos fungos nas raízes, dá-se inicio a colonização e a expressivas modificações
morfológicas no fungo, tais como a agregação das hifas, processo de penetração das raízes, além de
modificações que darão origem a estruturas diferenciadas multicelulares típicas das ectomicorrizas, tais
como o manto fúngico e a rede de Hartig, que se desenvolvem, e são essenciais para a que ocorra uma
simbiose funcional, onde os dois organismos sejam beneficiados. Externamente as raízes, forma-se uma rede
de micélio. Além de alterações morfológicas, ocorrem também modificações bioquímicas, fisiológicas e
genéticas, principalmente na síntese proteica e na expressão gênica, que irão variar de acordo com o
hospedeiro, geralmente há a produção de novos polipeptídeos que atuam no estabelecimento e na
funcionalidade da simbiose.
ok
3.
[2.000] (IP:281473819189887 | 14:22:37 | 22:32:58 | 10:21 | 2.549)
Diferencie os principais tipos de micorrizas
Atualmente as micorrizas são separadas em 7 grupos distintos: micorrizas arbusculares, ectomicorrizas,
ectendomicorrizas, micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorriza ericóides e micorrizas
orquidóides.
As micorrizas arbusculares é o único grupo formado por fungos asseptados e que formam estruturas intraradiculares altamente ramificadas denominadas de arbúsculos, podendo, em alguns casos, formar vesículas,
hifas com dilatações terminais. Pertencem a divisão Glomeromycota, colonizando intra e intercelularmente
as células do córtex das raízes de cerca de 80% das espécies vegetais, incluindo Gimnospermas,
Angiospermas, Briófitas e Pteridófitas, além de serem cosmopolitas, portanto são as micorrizas mais
abundantes e menos especificas com relação a hospedeiro, sendo o tipo mais importante já que coloniza as
espécies de maior importância agrícola.
As ectomicorrizas são representadas por fungos septados. É o único tipo que coloniza de forma intercelular
o córtex das raízes, formando a Rede de Hartig, estrutura característica que substitui a lamela média,
formando também um manto fúngico ao redor das raízes, tais estruturas podem estar presentes também nas
ectendomicorrizas, arbutóides e monotropóides, provocando alterações nas raízes. São encontradas em
regiões temperadas colonizando espécies florestais típicas dessas regiões, como as coníferas.
As ectendomicorrizas são semelhantes em alguns aspectos com as ectomicorrizas, possui a rede de Hartig
grossa, no entanto apresenta colonização intracelular e são encontrados mais comumente colonizando raízes
de mudas de viveiros em regiões temperadas.
As micorrizas arbutóides são específicos dos gêneros Arbutos, Arctostaphylos e Pyrola e as monotropóides
de Sarcodes, Pterospora e Monotropa, pertencentes a ordem Ericales. São de regiões temperadas. As
monotropóides ocorrem em plantas aclorofiladas, que dependem nutricionalmente do fungo num fenômeno
conhecido como mico-heterotrofia, que pode ocorrer em algumas orquídeas aclorofiladas em simbiose com
as micorrizas orquidióides, que são especificas de orquídeas ocorrendo em regiões tropicais e temperadas.
As micorrizas ericóides ocorrem em regiões temperadas, principalmente em simbiose com plantas da família
Ericaceae, típicas dos ecossistemas denominados de “heathland” no Hemisfério Norte, que apresentam solos
com alto teor de MO, alta C:N e acidez elevada, contribuindo para o desenvolvimento das plantas
hospedeiras, são encontradas também associadas a membros da família Epadridaceae e Empetraceae.
Possuem hifas enroladas no interior das células.
superficial, mas dá para quebrar o galho
4.
[0.000] (IP:0 | 14:22:55 | --:--:-- | --:-- | ------ )
Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência
bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser
obtido.
Em branco
5.
[2.000] (IP:281473824249860 | 18:42:54 | 00:33:35 | 50:41 | 79.368)
Diferencie os principais tipos de micorrizas
Atualmente são conhecidos sete tipos diferentes de micorrizas as Endomicorriza arbusculares,
Ectomicorriza, Ectendomicorrizas e as micorrizas Arbutóide, Monotropóide, Ericóide, Orquidóide. Como
principais tipos de micorrizas que ocorrem na natureza têm as Endomicorriza arbuscular, Ectomicorriza e
Ectendomicorrizas. As endomicorrizas arbusculares são caracterizadas por possui um micélio externo com
ramificações e projeções angulares e hifas especializadas e a formação de esporos extras radiculares
característicos estes fungos colonizam as células do córtex intercelularmente e intracelularmente, podendo
penetrar as células das raízes formando arbúsculos que são estruturas extremamente ramificadas que ocupam
a maioria do volume das células, os arbúsculos são os principais locais de troca de nutrientes entre o fungo e
o hospedeiro em que o fungo obtém açúcar da planta e esta os minerais que o fungo extrai do solo. Algumas
endomicorrizas também formam vesículas que são corpos globulosos ricos em lipídios e com funções de
armazenamento. As ectomicorrizas são formadas na maioria por fungos septados, são típicas de espécies
arbóreas, ocorrendo em cerca de 10% de espécies de vasculares e em 90% das espécies arbóreas de clima
temperada, as ectomicorrizas se caracterizar pela presença de uma densa camada de micélio na superfície da
raiz formando um manto fúngico, as suas hifas penetram nos espaços intercelulares do córtex da raiz
ocorrendo a formação de uma estrutura anatômica característica denominada de rede de Hartig, embora o
fungo esteja num intimo contato com as células da raiz nesta região, não existe penetração das células. As
ectendomicorrizas, apresentam algumas das características das ectomicorrizas, estes fungos cobrem
externamente as raízes das plantas hospedeiras por um manto de hifas formando uma rede de Hartig grossa,
sendo que estes fungos apresentam penetração intracelular especialmente nas partes mais velhas das raízes.
As outras micorrizas arbutoides, ericoides, orquidoides e monotropoides, são casos muito específicos de
certos grupos ou mesmo apenas de algumas plantas. A micorrizas arbutóides possui manto, hifa externa e
uma rede de Hartig bem desenvolvida, sendo que a penetração intracelular forma intensa infecção na forma
de pelotões, ocorre em espécies da família Pyrolaceae e Ericaceae. A micorriza monotropóide possui um
manto fungico bem desenvolvido e ocorre em membros aclorofilados da subfamília Minotropideae da
família Ericaceae envolvendo basidiomicetos do gênero Boletus. Nas micorrizas ericóides as hifas fúngicas
invadem as células corticais e epidérmicas das raízes podendo o fungo tomar completamente o conteúdo
celular está micorriza ocorre num grupo de plantas bem relacionados e distribuídos em todo o mundo, em
espécies dos gêneros Calluna, Rododrendron, Erica e Vaccinium da família Ericaceae. A micorriza
orquidóide são formadas por fungos septados que colonizam intracelularmente as raízes formando enrolados
de hifas no interior das células, essa micorrizica é características em plantas da família da Orquidaceae.
ok
6.
[2.000] (IP:281473824249860 | 18:45:52 | 00:34:34 | 48:42 | 51.841)
Compare e discuta a importância relativa dos diferentes tipos de micorrizas no mundo todo,
levando em consideração abrangência geográfica.
Entre os principais tipos de micorrizas temos as micorrizas arbusculares (MAs) são importantes para a
nutrição das plantas por facilitar absorção de nutrientes e proteção contra patógenos às micorrizas
arbusculares tem sua ocorrência principalmente em ecossistemas tropicais e subtropicais, porém existem
espécies como Glomus occultum e Glomus intraradicies que tem sido encontrado em todos os continentes,
exceto na Antártica; ocorrendo em diversos habitats, em regiões tropicais e temperadas e em climas áridos
as micorrizas arbusculares são associando-se a raízes de espécies vegetais de interesse agronômico uteis na
produção de fibras e alimentos. As ectomicorrizas são importantes em diferentes ecossitemas, pois sua
associação com plantas auxilia na absorção de nutrientes minerais, água e na proteção da planta simbionte
em relação à patógenos. As ectomicorrizas são frequentemente encontradas em espécies arbóreas de
interesse florestal e silvicultura principalmente em regiões temperadas. Apresentam uma grande diversidade
de fungos com destaque para os hysterangium, rhizopogon, scleroderma as espécies destes gêneros e de
outros são focos de estudos com aplicabilidade na silvicultura. Os fungos ectomicorrizicos são em
encontrados em diferentes ecossistema isto pode ter acontecido devido ao transporte de plantas por todo o
mundo com seu sistema radicular intacto onde estas raízes podem ter servido de abrigado para os fungos
ectomicorrizicos, como exemplo da distribuição destes fungos pelo menos 200 espécies de fungos
ectomicorrízicos dos filos ascomycota e basidiomycota foram movidas dos ambientes nativos para novos
habitats. A maioria destas introduções está associada com plantações de pinus e eucalyptus no hemisfério
sul. A importância da distribuição geográfica das ectomicorriza é que plantas que geralmente tiveram
origem em florestas temperadas e que passam a ser introduzidas em outros ecossistemas podem passar a ter
a associação com fungos ectomicorrizicos se estes estiverem presentes neste novo ecossistema.
ok

7.
[3.000] (IP:281473824249860 | 18:46:41 | 00:35:07 | 48:26 | 9.205)
Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência
bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser
obtido.
Desde a descrição e definição de micorriza e ectomicorrizas em 1880 vários sobre micorrizas tem sido
publicado. Estas publicações envolvem vários ecossistemas em todos os continentes. A grande maioria das
plantas terrestres adquirem nutrientes minerais através de uma associação simbiótica entre dois simbiontes o
fungo e a planta. Na simbiose de ectomicorrizico o fungo forma um manto esterno na raiz e está associação
tem maior importância econômica e ecológica em espécie de plantas arbóreas das famílias das Pinaceae,
Fagaceae, Betulaceae plantas destas famílias compõem florestas temperadas do hemisfério norte parte da
América do sul e florestas de regiões tropicais como da África e índia. Há uma distribuição de grande
variedades de plantas e fungos ectomicorrizicos por todos os continentes (exceto a Antártida) sugerindo que
a simbiose de ectomicorriza seja bem antiga e que Pinaceae é certamente a família de plantas que devem ter
a simbiose com os ectomicorrizicos. O registro fóssil de ectomicorras é datado de cerca de 50 milhões de
anos atrás, no entanto o uso de ferramentas moleculares tem fornecido evidências que os ectomicorrix=zicos
das ordens de Agaricomycetes e famílias de origem Pezizales são datados respectivamente de 200 a 150
milhões de anos atrás estes valores correspondem aproximadamente a evolução prevista das ectomicorrizas
em plantas. A maioria dos fungos ectomicorrizicos se reproduz sexualmente através de estruturas de
macroscópicas chamadas de corpos de frutificação, podendo ser os fungos ectomicorrizicos epígenos
quando frutificam acimar da superfície do solo e hipógeos quando os corpos de frutificação são produzidos
abaixo da superfície do solo. Observações em campos desses corpos de frutificação e a síntese de estudos
experimentais revelaram uma grande diversidade de ectomicorrizas sendo que a confiabilidade desses
primeiros estudos não é tão confiável isso devido a contaminação de culturas de fungos, erros na
identificação. Na década de 1990 com avanço das técnicas moleculares a culturabilidade e identificação dos
fungos ectomicorrizicos melhorou substancialmente e com o advento as novas técnicas moleculares e de
bioinformática têm facilitado poderosas análises filogenéticas de fungos.
cadê a literatura adicional?

8.
[3.500] (IP:281473824249860 | 18:47:06 | 00:35:53 | 48:47 | 40.505)
Discuta como as ectomicorrizas beneficiam as plantas
As ectomicorrizas são micorrizas predominantes em plantas de interesse florestal e silvicultura. Quando
associado às raízes os fungos ectomocirrizicos favorecem a absorção de vários nutrientes do solo e sua
translocação á planta hospedeira isto ocorre porque a distribuição do micélio aumenta a superfície de contato
das raízes com o solo o que proporcionar uma maior absorção de nutrientes principalmente nitrogênio,
fosforo e potássio, sendo uma associação particularmente importante em relação ao fosforo já que é um
elemento pouco móvel no solo encontrando-se maior parte deste elemento de forma indisponível as plantas a
ação das ectomicorrizas podem também aumentar a absorção de nutrientes através da exsudação de
quelantes que vem a facilitar a mobilização de nutrientes no solo como resultado dessa absorção de
nutrientes as plantas adquirem maior biomassa e crescem melhor em solos com baixa disponibilidade de
nutrientes como N, P e K. Os fungos ectomicorrizicos também atuam no diz respeito à saúde da planta como
agente de controle biológico de patógenos que causam doenças radiculares. As raízes das plantas podem ser
infectadas por patógenos de vegetais como Fusarium, phytopphthora fungos patogênicos que produzem
toxinas podendo chegar à mata a planta ou reduzir sua capacidade de absorver nutrientes e água. Os fungos
ectomicorrizicos protegem as raízes da planta contra a ação de patógenos radiculares com a produção de
antibióticos que irão inibir ou matar os patógenos, além disso, esse os fungos ectomicorrizicos passam a
funcionar como uma verdadeira barreira física para os patógenos devido à presença do manto fúngico que
cobre a raiz. Alguns outros estudos também sugerem que o estabelecimento da simbiose ectomicorrizica
aumentar o conteúdo de polifenóis ou terpenos das raízes o que deve inibir o crescimento de patógenos
radiculares. Outro beneficio proporcionadas as plantas pelas ectomicorrizas é o aumento na resistência e
sobrevivência das plantas hospedeiras em áreas contaminadas com metais e outras substâncias tóxicas,
alguns fungos já estudados ter a capacidade de degradar alguns dos chamados poluentes orgânicos
persistentes (POPs) como bifenis policlorinados (PCBs), diclorofenol e trinitrotolueno que são poluentes do
ambiente e podem prejudicar o crescimento do vegetal. Dentre o mecanismos mais importante realizados
por ectomicorrizas para a proteção da planta em relação à toxidade por metais pesados se tem a imobilização
dos metais nas estruturas fúngicas em que neste caso o fungo atua como um filtro que retém os metais
tóxicos no manto e na rede de Hartig por mecanismos como sorção no micélio, sorção/retenção no manto,
hidrofobicidade fúngica, exsudação de substâncias quelantes e complexantes estes mecanismos devem
imobilizar os metais, evitando sua translocação e assim reduzindo seus efeitos fitotóxicos.
ok, mas superficial
9.
[2.000] (IP:281473652861930 | 20:56:21 | 00:49:02 | 52:41 | 5.532)
Diferencie os principais tipos de micorrizas
Existem vários tipos de micorrizas as mais comuns são as ectotróficas ou ectomicorrizas, nas quais o fungo
se instala maioritariamente no exterior e nos espaços intercelulares da raiz e as endotróficas ou
endomicorrizas (micorrizas arbusculares), em que o fungo invade o interior das células da raiz.
As micorrizas podem distinguir-se em sete tipos de micorrizas diferentes com base nas características :
[Fungo (septado asseptado), Colonização (intracelular, hifas enroladas, rede de Hartig, vesículas e
arbúsculos), Manto fúngico, Plantas com clorofila, Alteração da raiz, Especificidade, Predominância,
Classificação do fungo e Classificação da planta].
- Micorrizas arbusculares (Mas):
É a designação para as micorrizas vesículo-arbusculares. As micorrizas arbusculares colonizam as raízes de
plantas da maioria das raízes das angiospermas, gimnospermas e pteridófitas e os gametófitos de briófitas.
As micorrizas arbusculares são endófitas e caracterizam-se pela presença de arbúsculos intracelulares na
região cortical da raiz e pela presença de hifas inter e intracelulares (alguns fungos AM também formam
vesículas inter ou intracelulares). Nas micorrizas arbusculares não existem evidências da especificidade
hospedeira, também não ocorrem alterações morfológicas observáveis macroscopicamente nas raízes
colonizadas, a sua presença é portanto detectada apenas por observações microscópicas de raízes clarificadas
e coloridas com corantes especiais. São predominantes na Cosmopilita.
- Micorrizas ectomicorrizas:
As ectomicorrizas caracterizam-se pela presença do manto e da rede de Hartig. O fungo desenvolve-se à
volta da raiz e forma um invólucro a que se dá o nome de manto; as hifas mais internas do manto penetram a
região exterior da raiz, envolvem as células epidérmicas e ou corticais e formam a rede de Hartig. O micélio
externo assegura a interface substrato-fungo-planta, que atinge o seu maior significado ao nível da rede de
Hartig. Essas micorrizas se caracterizam também devido as intensas modificações morfológicas das raízes
colonizadas, elas são típicas de árvores de clima temperado.
- Micorrizas ectendomicorrizas:
As ectendomicorrizas possuem muitas características das micorrizas ectomicorrizas, elas apresentam a rede
de Hartig grossa e alto grau de penetração intracelular, principalmente nas partes mais velhas da raiz. São
encontradas principalmente em coníferas. As ectendomicorrizas dão lugar as ectomicorrizas em Pinus,
quando essas mudas se desenvolvem por isso as ectendomicorrizas são mais comuns em mudas de viveiros
nas regiões temperadas.
- Micorrizas arbutóides:
Estabelecem relação entre as plantas da ordem Ericales , concretamente a três géneros: Arbutus ,
Arctostaphylos e Pyrola , e os fungos Ascomycotina e Basidiomycotina , sem aparente especificidade.
Caracterizam-se pela presença de manto, de rede de Hartig e de hifas intracelulares que formam estruturas
enroladas aos arbutóides. Nessa micorriza ocorre a penetração intracelular. São predominantes em regiões
temperadas.
- Micorrizas ericóides:
Estão presentes nas raízes das famílias Ericaceae, Empetraceae e Epacridaceae. São endófitas e
caracterizam-se pela presença intracelular de estruturas enroladas, localizadas sobretudo nas células
epidérmicas. Os fungos simbiontes pertencem às classes Ascomycotina e Basidiomycotina.
As micorrizas ericóides possuem uma estrutura delicada e bastante uniforme, o fungo é então septado
produzindo hifas enroladas no interior das células, elas são muito específicos quanto ao hospedeiro. Nas
raízes da micorrizas ericóides as células epidérmicas não produzem pêlos radiculares, mesmo assim elas são
colonizadas pelos fungos por via intracelular, estabelecendo dessa forma uma rede complexa de hifas. Essa
penetração ocorre por invaginação da membrana plasmática, o fungo pode tomar completamente o conteúdo
celular. Contudo a colonização das raízes pelos fungos ericáceos é benéfica para o hospedeiro,
principalmente porque os solos que sustentam esse tipo de vegetação são muito pobres, onde a colonização
das plantas favorece o crescimento e aumenta as concentrações de nitrogênio e fósforo nos tecidos. São
predominantes na Heathland.
- Micorrizas orquidoides (micorrizas das orquídeas):
Estabelecem-se entre membros da família Orchidaceae e fungos Basidiomycotina. São endófitas e
caracterizam-se pela presença de novelos intracelulares, que correspondem a hifas densamente enroladas,
nas células corticais do tubérculo da orquídea. O fungo simbionte coloniza as sementes no início da
germinação da planta e suporta todos os gastos energéticos (protocormo) através da translocação de hidratos
de carbono adquiridos via saprofítica, ou parasita, ou a partir de outras micorrizas. Normalmente a planta
adulta também se encontra micorrizada. A planta adulta pode manter o seu comportamento micoheterotrófico no caso de não possuir clorofila. Contudo quando a orquídea se desenvolve tornando-se
fotossintetizante, o processo de transferência de C é revertido (planta para o fungo), a planta torna-se
micotrófica, fornecendo dessa forma fotoassimilado para o fungo, o qual absorve nutrientes do meio de
crescimento e os transfere para a planta. São predominantes em climas temperados e tropicais.
- Micorrizas monotropóide:
Estabelecem-se entre membros da família Monotropaceae (plantas sem clorofila) e fungos Basidiomycotina.
Caracterizam-se por apresentarem um manto espesso, rede de Hartig e estruturas intracelulares, ramificadas
e designadas por haustórios. São predominantes em clima temperado.
excelente

10.

[4.000] (IP:281473652861930 | 20:57:47 | 00:50:43 | 52:56 | 2.63)
Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência
bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser
obtido.
Ignis:
Revista
de
Engenharias
e
Inovação
Tecnológica
LEVANTAMENTO DE FUNGOS ECTOMICORRÍZICOS EM FLORESTA DE PINUS TAEDA
EM CAÇADOR – SC - http://www.uniarp.edu.br/periodicos/index.php/ignis/issue/view/7 <acessado
em:
04/12/2012>
Pag
71-92
Cassio Geremia Freire, Roger Francisco Ferreira de Campos, Leyza Paloschi de Oliveira
Estilo de vida ectomicorrízico em fungos: diversidade global, distribuição e evolução de linhagens
filogenéticas
Os fungos representam um grupo de organismos extremamente importante em todos os ecossistemas,
atuando na ciclagem de diferentes nutrientes a partir da ação saprofítica resultante da decomposição
de resíduos, principalmente de origem vegetal. Além disso, uma série de fungos está intimamente
associada às raízes dos vegetais, formando micorrizas e promovendo grandes benefícios ao vegetal.
Os benefícios decorrentes das associações das plantas simbiontes com fungos ectomicorrízicos são
os mais variados e de grande importância para as plantas. Os fungos ectomicorrízicos retiram dos
vegetais compostos orgânicos necessários à sua sobrevivência, enquanto isso, as plantas tornam-se
mais bem nutridas e apresentam maior sobrevivência e longevidade no campo, pois as ectomicorrizas
propiciam às plantas o aumento da absorção de nutrientes e água, além de protegê-las contra
patógenos
e
estresses
ambientais.
O artigo trata da diversidade e importância dos fungos ectomicorrízicos onde o autor faz uma análise
histórica da evolução desse estudo bem como traz referências a críticas sobre estudos passados onde
o
1-
mesmo
definição
ambígua
2-
a
3-
identificação
4-
as
aponta
de
contaminação
incapacidade
de
errônea
de
ECM
(Hatche
culturas
raízes
axenically
falhas
e
mais
Hatch
de
fungos
frutas-órgãos
cultura
1933;
taxa
como:
Brundrett
(Hutchison
(Shemakhanova
ECM
(Modess
2009),
1990),
1962),
1941),
e
5-
a
ingenuidade
da
magnitude
real
de
fungos
subterrânea
diversidade.
Continuando essa evolução histórica o autor aponta a década de 90 como um importante grau de
desenvolvimento nesses estudos, pois ferramentas de identificação moleculares, análises de DNA e
outros métodos de análises como bioinformática têm facilitado análises filogenéticas de fungos.
Os
objetivos
do
presente
estudo
são:
1- avaliar criticamente o conhecimento atual dos fungos envolvidos no ECM, integrando dados de
ensaios de síntese, anatômicos, estudos moleculares e de isótopos; 2-agrupar estas taxa em linhagens
monofiléticos com base nos dados moleculares de sequência e filogenias publicados;
3- investigar o estilo de vida de taxa irmã e não micorrízico evolução de (fruta-corpo) traçar tipos
paralelos
no
desenvolvimento
de
ECM
simbiose
em
diferentes
linhagens,
4- destacar taxa potencialmente ECM, informações sobre ECM estado e dados de sequências de
DNA,
5- recuperar os padrões de distribuição principais da ECM fúngicas linhagens do mundo com base no
conceito
de
linhagem.
O conceito básico do ECM é como um equilibrado parasitismo recíproco entre raízes de plantas e
fungos, quando a simbiose é benéfica (isto é, mutualística) tanto parceiros em condições naturais
(Frank
1885;
Melin
1923b;Egger
e
Hibbett
2004).
Este equilíbrio podem dramaticamente diferirem em habitats antrópicos e condições artificiais por
causa da concentração de nutrientes anormalmente elevados do solo que permiti que um ou outro
parceiro ganhe a dominância. As plantas fornecem carbono fixado fotossinteticamente e habitat para
os fungos, enquanto mycobionts fornecer nutrientes dissolvidos e ligado organicamente,
particularmente nitrogênio e fósforo para seus anfitriões. Os fungos podem também proporcionar
outras funções, tais como melhoramento ambiental estresse causado por produtos químicos,
herbivoria,
patógenos,
ou
seca
(Smith
e
Read
2008).
Para fins desse trabalho foram estudados e avaliados criticamente toda literatura original disponível
onde
1-
os
fungos
rastreamento
foram
de
atribuídos
micélio
de
ao
estado
frutas-corpos
ECM
para
baseado
ECM
de
em:
raiz,
2- comparações diretas entre a morfologia microscópicas das hifas de frutas-corpos e da morfologia
das
3-
hifas
experimentos
de
síntese
pura
de
cultura
resultando
no
ECM,
desenvolvimento
de
ECM,
4-identificação molecular por utilização de RFLP ou sequenciação de DNA, como evidência
sugestiva,
5- Estudos de isótopos estáveis voltados para distinguir os fungos de ECM sapróbios e
6-
filogenias
bem-resolvidas
envolvendo
ECM
intimamente
relacionado
aos
gêneros.
Dando particular atenção a possível ECM táxons dentro de linhagens ECM como evidência para a
reversão saprotrophic ou outros modos nutricionais e para separar intimamente relacionado linhagens
ECM. Desconsiderado relatórios sobre os hábitos de frutificação com certas árvores porque todos
fungos terrestres podem crescer na vizinhança da planta viva, raízes por acaso. A maior parte das
referências para a direta observações foram obtidas a partir de avaliações focando aspectos
relacionados
com
a
ecologia
de
fungos.
Além disso, realizou-se pesquisas BLASTN de suas sequências a partir das frutas-corpos e dicas de
raiz de supostamente taxa ECM contra a INSD para confirmar o seu modo trófico ou para melhorar a
identificação
a
posteriori.
Suas seqüências exibindo > 90% de similaridade de comprimento total e os taxa foram identificados
conservadoramente considerado congenérico, desde que outros taxa não eram mais semelhantes.
Delineamos as discrepâncias nos ECM status de táxons contra Rinaldi et al. (2008) para explicar e
analisar
as
opiniões
e
abordagens
diferentes.
Muitos gêneros de fungos ECM não são monofiléticos e pode compreender membros saprotrophic.
Para ultrapassar estes problemas, realizou-se a análise da distribuição geográfica no o nível de uma
linhagem
que
representa
um
monofilético,
evoluíram
independentemente
taxon
ECM.
Antecipamos que eles diferem substancialmente em seu tempo de origem e taxa de evolução. Desde
estimativas fiáveis sobre a idade relativa do linhagens são escassos, optou-se por dar-lhes pesos
iguais mas admitem que isso pode desfocar o padrão biogeográfico e os resultados não podem ser
interpretadas
no
contexto
da
origem
evolutiva
do
ECM
simbiose.
Os dados sobre a distribuição linhagens de foram recuperados publicados e não publicados relatos de
frutas-corpos (e Cenococcum escleródios) de principais regiões biogeográficas do mundo (Sanmartin
et
al.
2001;
Sanmartin
e
Ronquist
2004).
Apesar de potencialmente alta diversidade de fungos ECM, as grandes ilhas de Nova Guiné, Nova
Caledônia, e Madagascar foram excluídos do conjunto de dados de distribuição, devido ao pequeno
número de publicações ou documentos de cobrança. Cuidadosamente excluímos os numerosos
registros
de
fungos
ECM
sob
árvores
introduzidas
em
jardins
e
plantações.
No norte da América do Sul, dados sobre os fungos sob o Betulaceae, Fagaceae e Salicaceae foram
excluídos devido à relativamente pouco tempo chegada desses hosts. Para além das publicações
listadas na Similaridade em ECM distribuição fúngica entre biogeográfica regiões e entre linhagens
foi abordado por empregando uma análise de agrupamento de duas vias através do euclidiana
distância e centróides como implementado no PC-Ord 5,04 (McCune e Mefford 2006).
Para reduzir o impacto da falta de informações, os dados sobre a ocorrência de 52 fungos ECM
linhagens em 11 regiões foram utilizados para inferir o relacionamento de regiões e linhagens. Com
base no mesmo conjunto de dados, que também realizada uma análise UPGMA independente para
biogeográfica
regiões
no
PAUP
4.0
(Swofford,
2002).
Bootstrap apoia com base em reamostragem aleatória com substituição foi calculado pela utilização
de
1.000
repetições
para
demonstrar
a
robustez
dos
clusters.
Com base na criticamente examinar os relatórios originais, estilo de vida ECM está comprovada em
162 gêneros de fungos que são complementados por dois gêneros com base em evidência isotópica e
52
gêneros
base
filogenética
dados.
Além disso, 33 gêneros são destacadas como potencialmente MEC com base no habitat, embora seus
registros de ECM e Dados de seqüência de DNA estão faltando. Filogenética molecular os estudos
de identificação e sugerem que a ECM tem simbiose surgido independentemente e persistiram pelo
menos 66 vezes em fungos, na Basidiomycota, Ascomycota, e Zygomycota.Os Pezizales ordens,
Agaricales, Helotiales, Boletales, e Cantharellales incluir o maior número de ECM linhagens de
fungos.
As atualizações regulares das linhagens ECM e gêneros nele podem ser encontrados na página do
UNITE http://unite.ut.ee / EcM_lineages. A grande maioria dos fungos ECM evoluiu de húmus e
antepassados saprotrophic madeira sem quaisquer reversões óbvias. Registros de herbário de 11
regiões biogeográficas principais revelou três padrões principais de distribuição de linhagens ECM:
1- Austral, 2-Panglobal, 3- Holarctic (com ou sem alguns relatórios da Austral ou reinos tropicais).
As regiões Holarctic acolher a maior número de linhagens ECM; nenhum deles está restrita a um
tropical
distribuição
com
Dipterocarpaceae
e
Caesalpiniaceae
hosts.
Alertamos que ECM-dominadas habitats e anfitriões na América do Sul, Sudeste Asiático, África e
Austrália
undersampled
permanecem
em
relação
ao
norte
temperado
regiões.
O estilo de vida ECM evoluiu várias vezes de forma independente a partir de húmus e ancestrais
saprotrophic de madeira em 16 ordens de fungos. Várias linhagens ECM monofiléticos não pode ser,
assim, muito relacionado com qualquer fruta-corpos, devido à falta de sequenciado colecções (Brock
et al. 2009). A presença de muitos linhagens descaracterizados sugere que Ascomycota e basal
grupos de Agaricomycetes pode revelar ECM taxa adicional exclusivamente com base em dados de
sequência de ADN. No entanto, morfológica estudos e experiências fisiológicas devem também ser
realizada para evitar considerar endófitos de raiz onipresentes e sapróbios como micorrízica
(Brundrett
2009).
O reino Holarctic fornece um habitat para a maior número de linhagens de ECM, mas isso pode ser
apenas parcialmente atribuída à alta intensidade de exploração micológica em relação às regiões
Austral e tropical. enquanto tropical regiões têm diversidade linhagem de baixo nível, são de grande
importância
linhagens
na
fúngicas
evolução
(Buyck
da
et
ECM
al
simbiose
2008;..
para
Matheny
alguma
et
al
chave
2009).
Taxonômica e estudos de biodiversidade subterrâneos deve se concentrar na gravação de dados do
host e proporcionar sequência dados de pelo menos a região ITS e rDNA 28S parcial (Smith et al.
2007). Lineage nível de análises filogenéticas juntamente com relógio molecular namoro (Matheny
et al. 2009) e estudos a nível da comunidade subterrâneos oferecer prometendo oportunidades para
melhorar
nosso
entendimento
sobre
a
biogeografia
e
evolução
de
fungos
ECM.
excelente

11.
[4.000] (IP:281473652861930 | 20:58:20 | 00:51:27 | 53:07 | 8.172)
Explique o início da simbiose ectomicorrízica
As micorrizas são associações simbióticas entre plantas e fungos em que todos ganham: as plantas
melhoram a sua nutrição mineral, absorção de água e resistência a agentes patogênicos e os fungos, por sua
vez, adquirem carboidratos.
Em situações de stress e competição, em que os nutrientes do solo são limitados, as plantas precisam ser
micorrizadas.
A formação das ectomicorrizas inicia-se com a ativação dos propágulos do fungo no solo por meio de sinais
moleculares nutricionais que levando o processo de contato entre as células e ao reconhecimento celular.
Logo após ocorrem modificações morfológicas acentuadas no fungo, como a agregação das hifas, depois o
processo de penetração das raízes e em seguida a diferenciação nas estruturas multicelulares que formam o
manto e a rede de Hartig, contudo externamente ocorre a formação de uma rede de micélio e o inchamento e
ramificação das raízes curtas, as quais obtêm respostas diferentes em função do fungo e do hospedeiro.
Quanto a anatomia não é observada grandes diferenças, sendo mais evidentes na morfologia externa das
raízes. A ligação do fungo na epiderme ocorre muito rápido em torno de 24 horas e uma simbiose funcional
pode ser estabelecida em aproximadamente sete dias.
O processo total requerido para a formação da simbiose para a formação da ectomicorriza segue algumas
fases como:
- Pré-infecção (0-12 horas) ocorre o contato da hifa com a raiz.
- Início da simbiose (12-24 horas) acontece a aderência do fungo na epiderme.
- Colonização pelo fungo (24-48 horas) ocorre as primeiras camadas do manto, penetração da hifa, entre as
células da epiderme.
- Diferenciação da simbiose (48-96 horas) acontece a proliferação da rede de Hartig.
- Simbiose funcional (96 horas-7 dias) o manto fúngico fica bem desenvolvido e aderido nas células
epidérmicas, ocorrendo o término do crescimento da rede de Hartig.
Contudo a participação dos diferentes parceiros na associação simbiótica modifica profundamente algumas
etapas do metabolismo dos dois organismos causando respostas e modificações na expressão genéticas de
suas células.
ótimo

12.
[2.000] (IP:281473652861930 | 21:05:19 | 00:52:17 | 46:58 | 9.172)
Compare e discuta a importância relativa dos diferentes tipos de micorrizas no mundo todo,
levando em consideração abrangência geográfica.
O estudo das micorrizas (diferentes tipos de micorrizas) nos diferentes biomas terrestres aponta para uma
evolução da simbiose, em função de determinadas condições ambientais, em particular a localização
geográfica e a disponibilidade de nutrientes no solo, e fatores bióticos relacionados com a variação genética
da planta e do fungo. A especificação dos diferentes tipos de micorriza é reconhecido em todos os biomas
terrestres.
A predominância dos tipos de micorrizas são os seguintes:
- Micorriza Arbuscular = Cosmopolita
- Micorriza Ectomicorriza = Temperado
- Micorriza Ectendomicorriza = Temperado
- Micorriza Arbutóide = Temperado
- Micorriza Monotropóide = Temperado
- Micorriza Ericóide = Heathland
- Micorriza Orquidóide = Temperado/Tropical
Nos ecossistemas mediterrânicos pode-se observar todos os tipos de micorrizas. No Brasil destacam-se as
ectomicorrizas, as micorrizas arbusculares e as micorrizas ericóides por serem as mais abundantes.
As ectomicorrizas predominam em regiões de latitude e altitude intermédias, em ecossistemas florestais com
taxas de decomposição e mineralização baixas, onde o nutriente limitante é o azoto (florestas boreais e
temperadas da Europa, Ásia e América do Norte, e regiões mediterrânicas).
As micorrizas arbusculares observam-se nas raízes de árvores e herbáceas das regiões de latitude e altitude
baixas (florestas tropicais, bosques mediterrânicos, savanas, pradarias, desertos), em ecossistemas com
valores de pH no solo superiores, taxas de decomposição e de mineralização e da atividade microbiana mais
elevadas.
Entretanto, as micorrizas arbusculares também estão presentes em zonas alpinas a altitudes superiores a 2
000 m, ou associadas a plantas aquáticas e a plantas parasitas. As micorrizas ericóides, predominam em
latitudes e altitudes elevadas (tundra do ártico, taiga), em solos muito permeáveis, com valores de pH e
temperatura geralmente baixos, e taxas de decomposição e de mineralização também muito baixas.
As micorrizas ericóides têm impacto direto na nutrição mineral e no crescimento das plantas daqueles
ecossistemas porque consegue absorver P e N nas suas formas orgânicas e atuam indiretamente na vitalidade
das plantas através da desintoxicação do solo.
Os benefícios da associação micorrízica na nutrição das plantas e na manutenção do equilíbrio do solo é de
grande importância na revegetação em áreas pouco férteis, com uma degradação do solo bastante avançada,
ou objetivando aumentar a produtividade de determinada planta.
Sendo assim a manutenção da atividade dos microorganismos simbióticos do solo é crucial em ecossistemas
com atividade microbiana baixa, como são os ecossistemas semiáridos e áridos, prevenindo a colonização de
fungos parasitas oportunistas, a degradação do solo, e a susceptibilidade a fenômenos de erosão.
O aumento da atividade dos microorganismos do solo, nos ecossistemas com latitudes e altitudes mais
baixas, desencadeia alterações profundas nos ciclos de nutrientes, em especial no do azoto. Uma das
conseqüências é o aumento da taxa de nitrificação, que interfere na disponibilidade de nutrientes pouco
solúveis, como é o caso do fósforo. As micorrizas arbusculares são muito eficientes na tomada de nutrientes,
em particular na absorção do fósforo.
Conclui-se que as plantas só têm a ganhar com a micorrização, pois elas;
 Aumentam a capacidade de absorção de água e nutrientes;
 Reduzem a ocorrência de patôgenos radiculares;
 Provocam mudanças hormonais favoráveis.
 Fosfato: Utilizam fósforo da fração solúvel do solo assim como as raízes.
 Nitrogênio: Através de relação com sistemas fixadores as micorrizas são capazes de aumentar a fixação.
É importante ressaltar que todos os tipos de micorizas são muito importantes para a agriculta, contudo a
especificidade do tipo de micorriza adequada para determinada cultura deverá levar em consideração a
planta hospedeira, o fungo, a área a ser plantada e a predominância da abrangência geográfica e vegetal da
mesma.
ótimo, embora haja situações em que a micorriza atua como parasita, em particular na presença de altos
teores de P disponível
13.
[4.000] (IP:281473816232200 | 22:02:46 | 23:40:59 | 38:13 | 3.143)
Discuta o artigo da semana em função de literatura que você selecione. Inclua referência
bibliográfica completa, incluindo o link para a página em que o artigo utilizado possa ser
obtido.
A simbiose ectomicorrízica envolve um grande número de plantas e táxons fúngicos no mundo, onde tal
associação promove a absorção, translocação e utilização de nutrientes e água, podendo ocorrer alterações
no crescimento das raízes, e influenciar no solo e microbita envolvidos (SOUZA et al., 2006). O artigo
buscou avaliar o atual conhecimento dos fungos envolvidos na simbiose ectomicorrízica através da
integração dados de estudos de síntese axênicas, anatômicos, moleculares, e estudos de isótopos; os táxons
de grupos de linhagens monofiléticas com base em dados de sequências moleculares e filogenias publicados;
investigar o estado trófico de taxa irmã de linhagens de simbioses ectomicorrízicas; taxa da simbiose
ectomicorrízica que falta tanto a informação do estado e dados de seqüência de DNA da simbiose
ectomicorrízica; além de recuperar os principais padrões de distribuição das linhagens de fungos
ectomicorrízicos no mundo. Os fungos ectomicorrízicos desempenham importante papel no estabelecimento
de plântulas e crescimento das árvores, sendo fisiológica e ecologicamente diversos (MELLO et al., 2009).
Nos anos 90, foi iniciada uma revolução de ferramentas moleculares, assim como uma melhor identificação
de fungos ectomicorrízicos in situ. Com o advento destas técnicas, muitos fungos ectomicorrízicos em raízes
ainda não identificados puderam ser classificados taxonomicamente. Novas ferramentas moleculares e de
bioinformática têm facilitado as análises filogenéticas de fungos. Assim, pode-se comprovar uma das
hipóteses, que afirma que os fungos ectomicorrízicos evoluíram de ancestrais saprotróficos. De acordo com
GURGEL (2009), das análises morfológicas dos últimos 40 anos, em relação aos estudos ecológicos,
fisiológicos e genéticos disponibilizadas há informações consideráveis sobre ectomicorrizas. Através de
estudos realizados sobre essa simbiose, foi observado que os ecossistemas de floresta temperada e boreal
possuem as melhores associações ectnomicorrízicas, em relação aos ecossistemas tropicais e mediterrâneos,
que possuem pouca informação (GURGEL, 2009). Foram estudados e avaliados a literatura original
disponível onde os fungos foram atribuídos ectomicorrízicos baseados em características de micélio de
frutas-corpos; comparações microscópicas diretas entre a morfologia das hifas de frutas-corpos e da
morfologia das hifas de ectomicorrizas; experimentos de síntese de cultura pura, resultando no
desenvolvimento de ectomicorrizas, e identificação molecular in situ por utilização de RFLP ou
sequenciamento de DNA. Chroogomphus e Gomphidius spp. são comumente observadas com Suillus e
Rhizopogon spp. e pode formar simbiose ectomicorrízica em bi ou tripartições com uma árvore hospedeira.
Foi observado que o estilo de vida ectomicorrízico está comprovado em 162 gêneros de fungos que são
complementados por dois gêneros com base em evidência isotópica e 52 gêneros base em dados
filogenéticos. Além disso, 33 gêneros são destacados como potencialmente ectomicorrízicos com base no
habitat, embora seus registros de ectomicorriza e dados de seqüência de DNA estejam faltando. Os estudos
de identificação e filogenética molecular sugerem que a ectomicorriza tem simbiose que surgiu
independentemente e persistiram pelo menos 66 vezes em fungos, em Basidiomycota, Ascomycota, e
Zygomycota. Além disso, as ordens Pezizales (espécies que contem substância leitosa esbranquiçada ou
amarelada que é exalada do corte de furtas-corpos), Agaricales (a linhagem panglobal/amanita é
parcialmente ectonomicorrízica. Os membros basais de Lepidella são sapróbios em vários ecossistemas),
Helotiales (foram observadas 3 espécies de ectomicorrizas formadoras de Helotiales em experimentos de
síntese de cultura pura), Boletales (ordem rica em termos de gêneros e funções ecológicas. Filogenias foram
construídas com base em 28S rDNA e, em menor grau, o locus atp6) e Cantharellales (inclui pelo menos 5
linhagens ectomicorrízicas) incluem o maior número de linhagens de fungos ectomicorrízicos. A grande
maioria dos fungos ectomicorrízicos evoluiram de húmus e antepassados saprotróficos. Os registros de
herbário de 11 regiões biogeográficas principais revelou três padrões principais de distribuição de linhagens
ectomicorrízicas. Dessa forma, os fungos ectomicorrízicos são filogeneticamente e molecularmente
diversos, sendo importante integrar ferramentas para identificação molecular com as experiências de síntese
axênicas, descrições morfológicas detalhadas e / ou investigações de isótopos estáveis.
Documentos pesquisados:
GURGEL, E.G. Fungos ectomicorrízicos em áreas de Mata Atlântica no Nordeste do Brasil. 2009.
Disponível em ftp://ftp.ufrn.br/pub/biblioteca/ext/bdtd/FranciscoEduardoG.pdf. Acesso: 02 dezembro 2012.
MELLO, A.H. et al. Estabelecimento a campo de mudas de Eucalyptus grandis micorrizadas com Pisolithus
microcarpus (UFSC Pt 116) em solo arenoso. 2009. Disponível em http://www.bioline.org.br/pdf?cf09015.
Acesso: 02 dezembro 2012.
SOUZA, V. C. et al. Estudos sobre fungos micorrízicos. 2006. Disponível em
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-43662006000300011&script=sci_arttext. Acesso: 02 dezembro
2012.
ok

14.
[2.000] (IP:281473816232200 | 22:03:53 | 23:41:43 | 37:50 | 39.232)
Diferencie os principais tipos de micorrizas
As micorrizas podem ser classificadas em: micorrizas arbusculares, ectomicorrizas, ectendomicorrizas,
micorrizas arbutóides, micorrizas monotropóides, micorrizas ericóides e as micorrizas orquidóides. As
micorrizas arbusculares são formadas por fungos assepatados e colonizam as raízes de plantas, inclusive
algumas briófitas e pteridófitas. Nesse tipo de micorrizas, o fungo coloniza as células do córtex entre e fora,
formando os arbúsculos (estruturas intra-radiculares). Há grupos que também formam as vesículas, que são
hifas com dilatações terminais. O micélio externo presente nos fungos que formam essas micorrizas possui
características com ramificações, projeções angulares e hifas cenocíticas (organismo ou parte dele
multinucleado). Já as ectomicorrizas em sua grande parte são compostas por fungos septados que pertencem
aos Basidiomicetos, os quais penetram intercelularmente no córtex das raízes, com a presença da rede de
Hartig, que substitui a lamela média, promovendo a formação do manto fúngico ao redor das raízes. As
ectomicorrizas promovem alterações morfológicas das raízes colonizadas, estando presente em árvores de
clima temperado. Quanto às ectendomicorrizas, estas possuem a rede de Hartig grossa, alta penetração
intracelular, principalmente nas porções radiculares mais velhas. Principalmente acontecem em coníferas
como entre o Pinus e o fungo E-strain, sendo produzido nessa ectendomicorriza, o clamidosporo, e
encontrado em solos minerais com alta interferência/ação humana. Existem também aquelas espécies que
não produzem clamidósporos e são encontradas em solos orgânicos, como a Wilcoxina mikolae. As
micorrizas arbutóides acontencem nos gêneros vegetais Arbustos, Pyrola e Arctostaphylos, e as micorrizas
monotropóides em Sarcodes, Monotropa e Pterospora, ocorrendo penetração intracelular e outras
características de ectomicorrizas e ectendomicorrizas, em relação à combinação entre fungo e hospedeiro.
Pode existir a microheterotrofia, que é quando uma planta sem clorofila depende de um fungo, podendo
ocorrer também orquídeas e pteridófitas, por exemplo. Além disso, o fungo pode apresentar um segundo
hospedeiro, que por meio do micélio, passa uma parte de sua reserva ou ação/atividade heterotrófica ao
manto florestal, proporcionando a disponibilidade de compostos orgânicos ao hospedeiro monotropóide sem
clorofila (papel ecológico). Com relação às micorrizas ericóides, a principal família é a Ericaceae, que forma
os chamados “heathland” no Hemisfério Norte; e no Hemisfério Sul os hospedeiros frequentes dos ericóides
pertencem à Epacridaceae. Essas micorrizas são uniforme com estrutura sutil; os fungos são septados,
produzindo hifas, sendo específicos ao hospedeiro em questão. Em suas raízes, as células da epiderme não
possuem pelos radiculares, mas possuem uma rede estruturada de hifas (colonizada pelos fungos dentro das
células). A colonização radicular pelos fungos pode ser considerada benéfica ao hospedeiro. Pode-se
ressaltar também que a penetração ocorre através da invaginação da membrana plasmática, onde o fungo
pode preencher todo o conteúdo celular. Além disso, as micorrizas ericóides promovem a absorção de
nitrogênio, fósforo, ferro, entre outros elementos, e a proteção do hospedeiro quando exposto ao excesso de
metais pesados no solo. Assim, essas micorrizas possibilitam o crescimento da planta hospedeira, sendo
fundamental nos solos “heathlands”, uma vez que esses possuem alto teor de matéria orgânica, elevada
acidez e alta relação C:N. E por fim, as micorrizas orquidóides, ou seja de orquídeas, compostas por fungos
septados que colonizam intracelularmente as raízes, originando hifas enroladas. Existem algumas orquídeas
microheterotróficas (sem clorofila), e os fungo que coloniza esse tipo de planta é o Rhizoctonia, que inclui
diversas formas. Muitos fungos das orquídeas possuem distribuição mundial como Rhizotocnia repens, que
foi isolado em Goodyera repens. Os fungos colonizam os protocormos (etapa de desenvolvimento do
embrião), se distribuem e promovem uma associação, favorecendo as plântulas que crescem e desenvolvem
mais rápido, além de disponibilizar carbono à orquídea. Caso a orquídea se desenvolva e fica
fotossintetizante, o processo de transferência de carbono é da planta para o fungo, onde a planta
disponibiliza fotoassimilado ao fungo, este absorve nutrientes do meio de crescimento e os fornece à planta.
ótimo

15.
[1.500] (IP:281473816232200 | 22:04:19 | 23:43:31 | 39:12 | 2.438)
Compare ecto e endomicorrizas do ponto de vista de diversidade de hospedeiro, fungo e
ambiente
As ectomicorrizas desenvolveram-se depois das micorrizas arbusculares, conforme a evolução do
microbionte do hábito saprofítico (obtém nutrição por absorção de matéria orgânica dissolvida) para o
mutualista, sendo típicas de espécies arbóreas, ocorrendo em cerca de 10% das espécies vasculares e 90%
das espécies arbóreas de clima temperado, como carvalhos e pinheiros. São agentes estruturadores de
comunidades, tendo influência sobre a sucessão e resiliência das plantas nas florestas em processos de fortes
alterações climáticas. Os fungos ectomicorrízicos participam da cadeia trófica e manutenção de
ecossistemas. As ectomicorrizas colonizam o espaço intercelular, envolvendo as células da raiz e as hifas
podem circundar (aumentando a área de absorção, que pode ajudar a resistir às intensas condições de seca e
baixa temperatura), e os fungos são septados, formando estruturas denominadas como rede de Hartig, e o
manto fúngico (presentes em micorrizas monotropóides, arbutóides e ectendomicorrizas). As ectomicorrizas
apresentam alta especificidade em relação às endomicorrizas. Já as endomicorrizas são compostas por
micorrizas arbusculares (com fungos asseptados, formando estruturas diferenciadas como vesículas, e
colonizam cerca de 80% das espécies vegetais), ectendomicorrizicas, micorrizas arbutóides, monotropóides,
ericóides e orquidóides (essas possuem fungos septados e podem ser encontras em regiões temperadas e
tropicais - os solos podem ser pobres e carregados positivamente, impedindo a absorção de fosfato pelas
raízes). Essas micorrizzas penetram nas células da raiz, aumentando a superfície de absorção de trocas da
célula. Além disso, tal associação não é específica quanto à ectomicorriza.
ok até onde foi, mas muito pouco sobre a diversidade do hospedeiro de forma mais específica, e nada sobre
a diversidade do fungo (alta para ecto, baixa para arbuscular) em comparação com a do hospedeiro
(exatamente o contrário)

16.
[4.000] (IP:281473816232200 | 22:04:51 | 23:43:46 | 38:55 | 5.832)
Explique o início da simbiose ectomicorrízica
Inicialmente, através de sinais moleculares nutricionais, ocorre a ativação dos propágulos (esporos) do fungo
no solo, promovendo contato entre as células e o reconhecimento celular. Após isso, há alterações
morfológicas no fungo, como a junção de hifas e a penetração das raízes e em seguida, a diferença das
estruturas com muitas células que promovem a formação do manto e rede de Hartig. Na parte de fora, ocorre
a rede de micélio e o aumento do diâmetro (“inchamento”) e ramificação das raízes curtas com respostas
diferentes em relação ao hospeiro e fungo em questão. As diferenças anatômicas são observadas na
morfologia externa das raízes, podendo ser estabelecida a simbiose com funções em sete dias. Entre as
primeiras etapas na formação de ectomicorrizas estão o contato superficial radicular pelas hifas, a
proliferação e começo da formação do manto em torno das raízes. Existe um maior crescimento do micélio,
que começa principalmente a partir do contato com a superfície das raízes, como, por exemplo, a formação
de sinais específicos, devido à presença de sinais moleculares que na quimiodiferenciação do fungo. No
primeiro contato, que é a fase de reconhecimento, ocorre a produção de fibrilas de polissacarídeos, que são
importantes ao reconhecimento e/ou ligação das hifas na superfície da raiz, pelo fungo. Quando o fungo se
estabelece ou ocorre a aderência dos mesmos nas raízes, inicia a colonização, assim como as modificações
morfológicas no fungo, e as alterações que promoverão a formação de estruturas multicelulares, como a rede
de Hartig (possui características de células de transferência, garantindo as trocas que possibilitam o
funcionamento simbiótico entre os organismos envolvidos). Além disso, há modificações físicas, químicas,
genéticas, como nas paredes celulares das plantas durante o desenvolvimento das ectomicorrizas, e na
expressão gênica, de acordo com o hospedeiro envolvido.
ótimo

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