Trabalho de Biologia Geral Dupla: Ana Cláudia de Figueiredo Matrícula:2008080014 Ludmila Silva Sanches Matrícula:2008040394 Turma:Ciências Biológicas 1° período – Turma A –CEAD Campus Realengo Índice de desmatamento no Brasil ano de 2007 Problemas das Termelétricas( Vantagens e Desvantagens) Índice de Desmatamento no Brasil ano 2007 O desmatamento, que além de comprometer a biodiversidade, deixa os solos descobertos e expostos à erosão, ocorre como resultado das atividades econômicas, seja para fins de agricultura de sequeiro ou irrigada, seja para a pecuária, quando a vegetação nativa é substituída por pasto, seja diretamente para o uso da madeira como fonte de energia (lenha e carvão). O uso intensivo do solo, sem descanso e sem técnicas de conservação, provoca erosão e compromete a produtividade, repercutindo diretamente na situação econômica do agricultor. A cada ano, a colheita diminui, e também a possibilidade de ter reservas de alimento para o período de estiagem. É comum verificar-se, no semi-árido, a atividade da pecuária ser desenvolvida sem considerar a capacidade de suporte da região, o que pressiona tanto pasto nativo como plantado, além de tornar o solo endurecido, compacto. A irrigação mal conduzida provoca a salinização dos solos, inviabilizando algumas áreas e perímetros irrigados do semi-árido, o problema tem sido provocado tanto pelo tipo de sistema de irrigação, muitas vezes inadequado às características do solo, quanto, principalmente, pela maneira como a atividade é executada, fazendo mais uma molhação do que irrigando. Além de serem correlacionados, esses problemas desencadeiam outros, de extrema gravidade para a região. É o caso do assoreamento de cursos d'água e reservatórios, provocado pela erosão, que, por sua vez, é desencadeada pelo desmatamento e por atividades econômicas desenvolvidas sem cuidados com o meio ambiente. As áreas desertificadas brasileiras apresentam características geoclimáticas e ecológicas, as quais contribuíram para que o processo fosse acelerado. Diversas regiões brasileiras padecem deste problema, como por exemplo: -Semi-árido; Sua área total é de aproximadamente 1.150.662 Km² o que corresponde a 74,30% da superfície nordestina e 13,52% do Brasil. -Bahia: Corresponde a 9,3% da superfície estadual (52,5 mil Km²) em processo de desertificação. Localiza-se na margem direita do rio São Francisco abrangendo o sertão de Paulo Afonso. -Pernambuco: Dados (Sema 1986) mostram que cerca de 25 Km² (25%) do estado estão tomados pela desertificação atingindo os municípios de Itacombira, Cabrobó, Salgueiro e Parnamirim. -Piauí: 1.241 Km² da área piauiense encontram-se em acelerado processo de desertificação, exemplo deste fenômeno pode ser visto na região de Chapadas do Vale do Gurgéia, processo de município de Gilbués. -Sergipe: Estão em desertificação no Sergipe cerca de 223Km². -RioGrandedoNorte: Representa 40% do estado tomado pela desertificação; a intensiva extração de argila e a retirada da cobertura vegetal para a obtenção de lenha para as olarias acelera ainda mais o processo. -Ceará; A área desertificada corresponde a 1.451 Km² no município de Irauçuba. -Paraíba: A região do semi-árido é a mais propensa ao processo de desertificação, principalmente onde os solos são utilizados de maneira irracional. A desertificação atinge cerca de 27.750 Km² (49,2%), abrangendo 68 municípios. -Amazônia: Também apresenta áreas em processo de savanização decorrentes de desmatamentosindiscriminados. -Rondônia: Corre grande risco de início do processo de desertificação; várias áreas são desmatadas para fins agrícolas e ocupação indiscriminada do solo. -Paraná: Apresenta problemas de degradação nas áreas de ocorrência do arenito Caiuá; a agricultura é praticada sem haver uma preocupação com o manejo e a conservação do solo, - problema Mato acentuado pela devastação Grosso de do florestas nativas. Sul O processo ocorre principalmente na região sudoeste do estado, área de ocorrência do Arenito Caiuá, apresentando aspectos avançados de degradação (50 mil hectares). -SãoPaulo; Dados da SEMA de 1986 já identificavam que, aproximadamente 70% das áreas agriculturáveis do estado estavam tomadas por intenso processo erosivo. -RioGrandedoSul; Área do sudoeste do estado como os municípios de Alegrete, São Francisco de Assis, Santana do Livramento, Rosário do Sul, Uruguaiana, Quaraí, Santiago e Cacequí são atingidos pela desertificação. Outras áreas passíveis de degradação estão presentes no sul-riograndense, em especial onde predominam os solos originários do Arenito Botucatu; faz-se necessário um estudo de capacidade de uso, conservação e manejo para que tais áreas não iniciem rapidamente o processo degradador. -MinasGerais: De acordo com estudos realizados, 12.862 Km² estão propensos à desertificação, sendo divididos em 3 áreas: I - engloba as bacias dos rios Abaeté, Borrachudo e Indaiá na região centro-oeste do estado (11.446 Km²). II - ocorre na bacia do rio Gorotuba, região centro-norte ocupando 42 Km² de área. III - localizada nas bacias dos Médios e Baixos São Pedro e São Domingos compreendendo 1.375 Km² de área. O desmatamento em algumas regiões do Estado de Rondônia virou escândalo nacional, suplantando até os índices tradicionalmente recordistas de Mato Grosso. Dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), coletados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), mostram que na região da fronteira de Rondônia com a Bolívia, que vai dos municípios de Guajará-Mirim a Costa Marques, a derrubada de floresta cresceu 600% no período de setembro de 2007. Pelas informações do Deter, entre junho e setembro de 2007, a derrubada de floresta aumentou 107% em Mato Grosso, 53% em Rondônia, e 3% no Acre. Mas, enquanto em Mato Grosso, entre setembro do ano passado e o mesmo mês de 2007, a área desmatada cresceu de 211 para 389 quilômetros quadrados (84% mais), em Rondônia, passou de 42 quilômetros quadrados em setembro de 2006 para 295 quilômetros quadrados no mês passado (mais 602%). Após três anos de queda no índice de desmatamento no meio ambiente brasileiro, houve principalmente na região da Amazônia um aumento nestes índices.Na Amazônia por exemplo, o desmatamento alcaçou uma área de aproximados 7.000 quilômetros quadrados de áreas abertas nos últimos seis meses do ano de 2007. Mato Grosso hoje, é o estado brasileiro onde os problemas enfrentados são mais visíveis(atrás apenas do Amazonas e do Pará) ,responde segundo o INPE, por 50% do desmatamento da Amazônia. Em relação das queimadas, um dos principais instrumentos do desmatamento na Amazônia,em 2007 o número saltou para 45.907 focos,um aumento de mais de 125%. Além disso, uma volta no aumento do ritmo de desmatamento verificados pelo Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), do Inpe, a partir de junho até dezembro de 2007, em estados como Pará, Rondônia e Mato Grosso, chegaram a superar os 100% em comparação com os mesmos meses do ano anterior. O diretor de Articulação de Ações na Amazônia diz que, mesmo antes dos novos dados de desmatamento, o governo já estava trabalhando em medidas de reforço às ações de controle. Entre elas estão a elaboração dos planos estaduais de controle e prevenção nos estados do Pará e Mato Grosso, responsáveis por 70% dos desmatamentos em 2007, que devem estar concluídos ainda no primeiro semestre, e o decreto 6.321/07, que estabelece instrumentos para o controle do desmatamento em municípios considerados prioritários. PROBLEMAS DAS TERMELÉTRICAS VANTAGENS E DESVANTAGENS 1. HISTÓRICO DA UTILIZAÇÃO: A PARTIR DO SÉC.XVIII, COM O ADVENTO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, O HOMEM PASSOU A UTILIZAR AS CHAMADAS FONTES DE ENERGIA MODERNAS, DE RENDIMENTO MUITO MAIS ELEVADO ( CARVÃO MINERAL, PETRÓLEO E GÁS NATURAL, HIDROELETRICIDADE, ENERGIA ATÔMICA OU NUCLEAR), QUE, JUNTAS RESPONDEM POR CERCA DE 95% DE TODA A ENERGIA UTILIZADA NO MUNDO. ACOMPANHANDO A OBSERVAREMOS QUE DETERMINADAS EVOLUÇÃO HISTÓRICA AS DE FONTES BASICAMENTE PELO DA ENERGIA GRAU DE HUMANIDADE, UTILIZADAS SÃO DESENVOLVIMENTO CULTURAL E TECNOLÓGICO DAS SOCIEDADES, HAVENDO PORTANTO UMA RELAÇÃO DIRETA ENTRE O NÍVEL DE EVOLUÇÃO DE UMA SOCIEDADE E AS FONTES DE ENERGIA USADAS. COM EFEITO, AS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DE UM PAÍS SÃO DIRETAMENTE PROPORCIONAIS AO SEU GRAU DE INDUSTRIALIZAÇÃO. A RELAÇÃO ENTRE A ENERGIA PRODUZIDA E A ENERGIA CONSUMIDA MOSTRA O GRAU DE INDEPENDÊNCIA ENERGÉTICA DE UM PAÍS. 2. FONTES DE ENERGIA: AS FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA (AQUELAS ORIUNDAS DA NATUREZA), SÃO CLASSIFICADAS EM: . RENOVÁVEIS: TÊM A POSSIBILIDADE DE SE RENOVAR, COMO A ENERGIA SOLAR, A EÓLICA (DOS VENTOS), A DAS MARÉS E A DA BIOMASSA. MUITAS DESSAS FONTES SE RENOVAM NATURALMENTE E, SE ADMINISTRADAS DE FORMA ADEQUADA, VISANDO UM MANEJO SUSTENTÁVEL, PODEM DURAR INDEFINIDAMENTE. . NÃO-RENOVÁVEIS: SÃO AQUELAS QUE SE ESGOTAM COM O USO CONTÍNUO, FORMADAS HÁ MILHÕES DE ANOS SOB CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DA HISTÓRIA GEOLÓGICA DA TERRA, COMPREENDEM OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS(CARVÃO MINERAL, PETRÓLEO, XISTO) E OS MINERAIS ENERGÉTICOS E RADIOATIVOS (COMO O URÂNIO E O TÓRIO). PERTO DE 82% DA ENERGIA COMERCIALMENTE CONSUMIDA NO MUNDO ORIGINA-SE DE RECURSOS NÃO-RENOVÁVEIS, SENDO 76% DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS (PETRÓLEO 33%, CARVÃO 22%, GÁS NATURAL 21%) E 6% DE ENERGIA NUCLEAR. O RESTANTE, CERCA DE 18%, VEM DE RECURSOS ENERGÉTICOS RENOVÁVEIS (BIOMASSA %, HIDRELETRICIDADE 4,5% , OUTRAS ENERGIAS – GEOTÉRMICA, EÓLICA E SOLAR 1,5%). 3. USINAS TERMOELÉTRICAS: TAMBÉM CHAMADAS DE USINAS TERMELÉTRICAS CONVENCIONAIS (POIS DIFEREM DAS TERMELÉTRICAS NUCLEARES OU TERMONUCLEARES QUE UTILIZAM A FISSÃO NUCLEAR), SÃO RESPONSÁVEIS PELA PRODUÇÃO DA MAIOR PARTE DA ELETRICIDADE UTILIZADA NO MUNDO, FAZENDO USO PRINCIPALMENTE DO CARVÃO MINERAL, DO PETRÓLEO E GÁS NATURAL COMO FONTES DE ENERGIA. 4.VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO: A PRINCIPAL VANTAGEM DA USINA TERMELÉTRICA É QUE ELA PODE SER CONSTRUÍDA PRÓXIMO OU JUNTO AOS LOCAIS DE CONSUMO, O QUE RESULTA EM GRANDE ECONOMIA NOS CUSTOS DE IMPLANTAÇÃO DAS REDES DE TRANSMISSÃO NECESSÁRIAS A SUA OPERACIONALIZAÇÃO. O CUSTO DE INSTALAÇÃO DE UMA USINA TERMELÉTRICA É RELATIVAMENTE MAIS BAIXO SE COMPARADO AO DE UMA USINA HIDRELÉTRICA, ANALISANDO-SE OS IMPACTOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E AMBIENTAIS DESTA ÚLTIMA. OUTRA VANTAGEM É QUE AS USINAS TERMELÉTRICAS SURGEM COMO UMA ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO ENERGÉTICO EM TEMPOS DE CRISE (COMO NO CASO BRASILEIRO, CUJA MATRIZ ENERGÉTICA É PRIORITARIAMENTE HIDRELÉTRICA), SENDO DE VITAL IMPORTÂNCIA PARA VIABILIZAR O DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔNICO DO PAÍS, COM INÚMEROS REFLEXOS SOCIAIS, OPORTUNIZANDO NOVOS EMPREGOS, COM MELHORIA DA INFRAESTRUTURA DE ALGUNS ESTADOS E MUNICIPIOS ONDE FORAM IMPLANTADAS. NO CASO ESPECÍFICO DO PETRÓLEO: COMBUSTÍVEL VERSÁTIL DE APLICAÇÕES MUITO DIVERSIFICADAS E DE ALTO PODER CALORÍFICO (COM ALTA RAZÃO DE ENERGIA LÍQUIDA, UMA VEZ QUE PARTE DELE PROVÉM DE JAZIDAS ACESSÍVEIS E DE EXTRAÇÃO ECONOMICAMENTE VIÁVEL), POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DE UM DOS SETORES MAIS DINÂMICOS DA ECONOMIA - A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, QUE FLORESCEU NO FINAL DO SÉCULO XIX E ATINGIU NOTÁVEL CRESCIMENTO NO DECORRER DOS SÉCULOS SEGUINTES. O BENEFICIAMENTO DO PETRÓLEO PROGREDIU BASTANTE DEVIDO À UTILIZAÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PERFURAÇÃO E REFINO. ESTIMA-SE QUE SEUS SUPRIMENTOS DUREM APROXIMADAMENTE DEPENDENDO DA VELOCIDADE DE CONSUMO. DE 42 A 93 ANOS, ATUALMENTE A DEMANDA PELO GÁS NATURAL É CRESCENTE. NO BRASIL ELA INTENSIFICA-SE NOS ÚLTIMOS ANOS. O GÁS NATURAL OFERECE ALGUMAS VANTAGENS EM RELAÇÃO AO PETRÓLEO: É MENOS POLUENTE SE COMPARADO A OUTROS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E ESTIMA-SE QUE SUAS RESERVAS CONHECIDAS, BEM COM AS NÃO DESCOBERTAS E POTENCIAIS POSSAM DURAR DE 62 A 125 ANOS , ESTANDO DISTRIBUÍDAS POR DIVERSOS CONTINENTES, SENDO SEU CUSTO DE GERAÇÃO DE ENERGIA BEM MENOR EM RELAÇÃO A OUTRAS FONTES, O QUE SERVE DE ESTÍMULO À SUA UTILIZAÇÃO. O PANORAMA GLOBAL DO SUPRIMENTO DE GÁS NATURAL É FAVORÁVEL: DE BAIXO CUSTO E COM ENORMES SUBSÍDIOS, COM ALTO RENDIMENTO DE ENERGIA LÍQUIDA E TRANSPORTADO POR DUTOS( REDUZINDO O TRÁFEGO DE CAMINHÕES QUE TRANSPORTAM COMBUSTÍVEIS), O GÁS NATURAL SE FIRMA COMO ALTERNATIVA DE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL NO CENÁRIO DA TERMOELETRICIDADE. ASSIM COMO O GÁS, A PRODUÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DA BIOMASSA VEM OCUPANDO CADA VEZ UM MAIOR DESTAQUE DENTRE AS PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA, SENDO DEFENDIDA POR MUITOS ESPECIALISTAS POR OFERECER MENOR RISCO AMBIENTAL, POSSUIR BAIXO CUSTO DE AQUISIÇÃO E SER UM RECURSO RENOVÁVEL, APRESENTANDO AINDA ALGUMAS VANTAGENS INDIRETAS COMO REDUÇÃO DO VOLUME DE RESÍDUOS DO PROCESSO INDUSTRIAL E UTILIZAÇÃO DOS RESÍDUOS DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO PARA A PRÓPRIA PRODUÇÃO DE ENERGIA. OUTRA FORMA DE ENERGIA APONTADA COMO UMA ALTERNATIVA NA DIVERSIFICAÇÃO DAS MATRIZES ENERGÉTICAS É A ENERGIA NUCLEAR, UMA VEZ QUE É MENOS POLUENTE. A SIMPLES EXISTÊNCIA DAS TERMONUCLEARES EVITA QUE 2,2 BILHÕES DE TONELADAS DE EMISSÕES DE CO2 SEJAM DESPEJADAS NA ATMOSFERA, AO CONTRÁRIO DAS TERMELÉTRICAS CONVENCIONAIS. VALE LEMBRAR QUE O BRASIL POSSUI GRANDES RESERVAS DE URÂNIO TANTO PARA USO DOMÉSTICO QUANTO PARA O MERCADO EXTERNO. ALGUNS CIENTISTAS DIVERGEM QUANTO À UTILIZAÇÃO DAS TERMONUCLEARES. 5.DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO: UMA DE SUAS GRANDES DESVANTAGENS É O ELEVADO GASTO COM O CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS E SUA MANUTENÇÃO. OS CUSTOS DE GERAÇÃO TORNAM-SE INSTALAÇÃO DE ALTOS EM EQUIPAMENTOS FUNÇÃO DE DA LIMPEZA NECESSIDADE (FILTROS) DE PARA A PRODUÇÃO DE UMA ENERGIA MAIS LIMPA. AS USINAS TERMELÉTRICAS SÃO GRANDES RESPONSÁVEIS PELA EMISSÃO DE GASES POLUENTES. O AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DESSES GASES NA ATMOSFERA VEM CONTRIBUINDO SIGNIFICATIVAMENTE PARA O AUMENTO DO AQUECIMENTO GLOBAL. A PRODUÇÃO E O CONSUMO DE ENERGIA CONCORREM COM APROXIMADAMENTE 57% DA GERAÇÃO DO EFEITO ESTUFA NO PLANETA. UM DOS EFEITOS MAIS DRAMÁTICOS DESSE AQUECIMENTO É O DERRETIMENTO PARCIAL DAS CALOTAS POLARES, COM A ELEVAÇÃO GRADUAL DO NÍVEL DOS OCEANOS E DEVASTADORAS INUNDAÇÕES, ALTERNADAS COM LONGOS PERÍODOS DE ESTIAGEM EM ALGUMAS REGIÕES. A QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS LANÇA NA ATMOSFERA COMPONENTES QUÍMICOS TÓXICOS COMO O MONÓXIDO DE CARBONO E O DIÓXIDO DE CARBONO, ÓXIDOS SULFÚRICOS, HIDROCARBONETOS, QUE CAUSAM TRANSTORNOS À SAÚDE E AMEAÇAM O CLIMA GLOBAL, AFETANDO INDIRETAMENTE DIVERSOS ECOSSISTEMAS. O PETRÓLEO NÃO É SOMENTE UM AGENTE POLUIDOR QUANDO SEUS SUBPRODUTOS (GASOLINA, ÓLEO DIESEL, POR EXEMPLO) PASSAM PELO PROCESSO DE QUEIMA E LIBERAM GASES TÓXICOS, CONTRIBUINDO PARA O AUMENTO DAS EMISSÕES GLOBAIS DE CO2. OS DERRAMAMENTOS DE PETRÓLEO DÃO ORIGEM A UMA OUTRA FORMA DE POLUIÇÃO: AS MARÉS NEGRAS, ONDE FORMA-SE NA SUPERFÍCIE MARÍTIMA UMA CAPA NEGRA IMPERMEÁVEL À LUZ E AO OXIGÊNIO, OCASIONANDO A MORTE DE MAMÍFEROS MARINHOS, PEIXES E AVES, CAUSANDO GRAVES DANOS AOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES E AQUÁTICOS. A UTILIZAÇÃO DO CARVÃO MINERAL EM USINAS TERMELÉTRICAS ESTÁ ASSOCIADA AO ELEVADO ÍNDICE DE POLUIÇÃO VERIFICADO TANTO NA EXTRAÇÃO COMO NO CONSUMO. A REGIÃO SUL DO BRASIL CONCENTRA UMA PORCENTAGEM SIGNIFICATIVA DA CAPACIDADE GERADORA DE TERMOELETRICIDADE, SENDO RESPONSÁVEL PELA QUASE TOTALIDADE DA PRODUÇÃO NACIONAL DE CARVÃO MINERAL E TAMBÉM A QUE MAIS UTILIZA ESSA FONTE DE ENERGIA NA GERAÇÃO DE ELETRICIDADE. GRANDES IMPACTOS AMBIENTAIS FORAM OBSERVADOS EM SEUS ESTADOS DEVIDO A ESTA ATIVIDADE. AINDA ASSIM, O CARVÃO MINERAL CONTINUA SENDO UMA DAS PRINCIPAIS FONTES ENERGÉTICAS DA ATUALIDADE. O IMPACTO AMBIENTAL PRODUZIDO PELA EXPLORAÇÃO DO CARVÃO É EXTREMAMENTE ALTO, POIS ELA DESTRÓI A VEGETAÇÃO E O HABITAT DE VÁRIAS ESPÉCIES. A EROSÃO NESSAS REGIÕES É INTENSA, BEM COMO A PRODUÇÃO DE MATERIAIS TÓXICOS, QUE ACABAM POLUINDO RIOS E AQUÍFEROS SUBTERRÂNEOS, UMA AMEAÇA À QUALIDADE DA ÁGUA DAS FUTURAS GERAÇÕES. A EMISSÃO DE POLUENTES NA ATMOSFERA, GERADOS A PARTIR DA TERMOELETRICIDADE (USANDO-SE O CARVÃO), PRINCIPALMENTE ÓXIDOS DE ENXOFRE E ÓXIDOS DE NITROGÊNIO E GRANDE QUANTIDADE DE CO2 POR UNIDADE DE ENERGIA, PODE OCASIONAR DOENÇAS RESPIRATÓRIAS E VÁRIOS MALEFÍCIOS À SAÚDE DAS POPULAÇÕES. ESTUDOS VEM SENDO REALIZADOS PARA A MELHORIA DO RENDIMENTO NA COMBUSTÃO DO CARVÃO E DIMINUIÇÃO DOS IMPACTOS POR ELE CAUSADOS. A OCORRÊNCIA DE CHUVAS ÁCIDAS (AUMENTO DA ACIDEZ DAS CHUVAS) CAUSA DANOS À SAÚDE HUMANA, ALÉM DE ACELERAR O INTEMPERISMO DOS EDIFÍCIOS E AFETAR O CRESCIMENTO DE VÁRIAS ESPÉCIES VEGETAIS E ANIMAIS. ALÉM DISSO, A CHUVA ÁCIDA É UM FENÔMENO CAPAZ DE CARREAR OS POLUENTES ATMOSFÉRICOS PARA LUGARES MUITO DISTANTES DAS SUAS FONTES, OCASIONANDO GRAVES PROBLEMAS AMBIENTAIS. NO CASO DAS USINAS TERMELÉTRICAS (NÃO CONVENCIONAIS) OU TERMONUCLEARES, OS CUSTOS DE DESENVOLVIMENTO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DOS REATORES NUCLEARES SÃO ALTOS. CIENTISTAS ESTUDAM COMO TORNÁ-LOS COMERCIALMENTE VIÁVEIS. O DESAFIO TÉCNICO CONTINUA SENDO A DISPOSIÇÃO SEGURA DOS REJEITOS RADIOATIVOS. A QUESTÃO É ENCONTRAR LOCAIS SEGUROS PARA POSTERIOR ARMAZENAGEM DOS COMBUSTÍVEIS IRRADIADOS, OU SEJA, AQUELES QUE APRESENTAM ELEVADOS NÍVEIS DE RADIOATIVIDADE DURANTE UM LONGO PERÍODO DE TEMPO (ENTRE 10 MIL E 240 MIL ANOS). ALÉM DOS CUSTOS RELACIONADOS À DESATIVAÇÃO DAQUELAS ALTAMENTE RADIOATIVAS DEPOIS DE 15 A 60 ANOS DE VIDA ÚTIL. HÁ ALERTA QUANTO AO USO DO PLUTÔNIO POR TERRORISTAS E POSSIBILIDADE DE ABERTURA PARA A EXPANSÃO NUCLEAR COM VISTAS À DESTRUIÇÃO DAS ESPÉCIES, SOBRETUDO A HUMANA. Bibliografia: MILLER JR, G.T. Ciência ambiental. Thomson Learning, 2007. PENNA,C.G. O estado do planeta – Sociedade de consumo e degradação ambiental. Rio de Janeiro: Record,1999. TOLMASQUIM, M.T. Geração de energia elétrica no Brasil. Interciência: Cenergia, 2005. COELHO, M. A. Geografia do Brasil. Rio de Janeiro: Moderna, 2005. BRAGA, B. Introdução à Engenharia Ambiental – o desafio do desenvolvimento sustentável. 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