Mogi gasta R$ 2,6 milhões com medicamentos de alto custo

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portalnews.com.br
Sábado, 24 de setembro de 2016
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Daniel Carvalho
Pinacoteca será inaugurada hoje
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Somente para Redação e Fotografia
A Pinacoteca será inaugurada hoje às 19 horas. O
museu funcionará na antiga biblioteca municipal, na
rua Coronel Souza Franco, 993, centro. O prédio foi
todo adaptado para receber o serviço e contou com
um investimento de R$ 138.772,06. Cidades, página 4
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INVESTIMENTO
Valor é 188% maior que o investimento entre janeiro e agosto do ano passado e inclui gastos com insumos
Mogi gasta R$ 2,6 milhões com
medicamentos de alto custo
Juliana Oliveira
Luana Nogueira
A Prefeitura de Mogi das
Cruzes gastou, em oito meses,
R$ 2.695.051,05 apenas com
o cumprimento de ordens
judiciais para a compra de
medicamentos e insumos
médicos. Esse valor é 188%
maior que o investimento
entre janeiro e agosto de
2015. O dinheiro pago nos
medicamentos de alto custo
foi o que representou o maior
gasto da administração municipal. Foram investidos R$
1.566.141,43 com a compra
de remédios solicitados por
meio de decisões judiciais.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde,
de janeiro a agosto deste
ano, foram 267 pacientes
que ingressaram na Justiça
para conseguir remédios
de alto custo ou insumos
no município. Levando em
conta os valores gastos e o
período atendido, é como se
Apenas insumos geraram conta de mais de R$ 1 mi; acima, Centro de Reabilitação
a prefeitura investisse mais
de R$ 11 mil por dia.
Nos oito primeiros meses
de 2015, a administração
municipal havia gastado
R$ 933.299,73. Neste ano,
o investimento saltou para
R$ 2.695.051,05. No caso
apenas do gasto com medicamentos de alto custo, a
Prefeitura de Mogi desembolsou R$ 431.051,95 em
2015. De janeiro até agosto
de 2016, esse montante já é
de R$ 1.566.141,43, o que
representa 263% de aumento.
No caso dos insumos, a
Secretaria Municipal de Saúde
gastou R$ 502.247,78 nos
oito primeiros meses do ano
passado. Já entre janeiro e
agosto, esse número saltou
para
R$ 1.128.909,62. Um
crescimento de 124% dos
gastos. De acordo com Secretaria Municipal de Saúde,
as ordens judiciais atendem
pedidos de pacientes com
vários tipos de doença, especialmente as que possuem
tratamento de alto custo e
por tempo indeterminado.
Nos últimos anos, muitas
pessoas estão ingressando
na Justiça para garantir o
fornecimento de medicamentos ou equipamentos
essenciais, mas que são caros. Entre os itens fornecidos
por meio de ordens judiciais
estão medicamentos de alto
custo, aparelhos auditivos com
fornecimento permanente
de baterias e manutenção,
cilindro de oxigênio portátil
com recargas necessárias,
insumos de enfermagem e/ou
fraldas descartáveis, aparelhos
especiais de fisioterapia, além
de fornecimento de bomba
de infusão de insulina, insumos e insulinas especiais,
cadeira de rodas motorizada,
leite especial, dietas e equipamentos hospitalares.
O secretário municipal
de Saúde, Marcelo Cusatis,
avaliou que o número de
pedidos tem crescido, mas
que a pasta tem orçamento
para atendê-los. “A proximidade do paciente com o
município tem aumentando
consideravelmente o número
de ordens judiciais nos últimos anos, mas a Secretaria
Municipal de Saúde mantém
um importante planejamento financeiro para garantir
o atendimento dessas demandas dentro dos prazos
estabelecidos”, acrescentou.
Área da Usp
Inauguração
População insiste por
limpeza de terreno
Cidade ganha unidade do Cempre
Claudia Irente
Quase quatro meses depois da demolição de parte
das 64 residências na Vila
Cecília, no distrito de Brás
Cubas, que estão em uma
área irregular, moradores do
bairro ainda pedem a limpeza
do terreno que pertence à
Universidade de São Paulo
(USP). A demolição foi feita
pela prefeitura em maio deste
ano e, segundo a comunidade,
ainda permanece no local
muito entulho, que atrai
ratos e é propício a focos
da dengue.
A prefeitura, por sua vez,
lembrou que as casas foram
construídas em cima de uma
adutora do Serviço Municipal
de Águas e Esgotos (Semae)
e, por isso, na época, foi feita
a transferência de um grupo
de famílias que ali residia
para o programa “Minha
Casa, Minha Vida”.
Sobre o entulho remanescente após as demolições,
a Secretaria Municipal de
Segurança informa que uma
equipe do Departamento de
Demolição foi feita
pela prefeitura em
maio deste ano,
mas o entulho ainda
está no local
Fiscalização de Posturas foi
designada para vistoriar o
local e, constatada a irregularidade de manutenção, o
proprietário será notificado
a fazer a limpeza, de acordo com o que determina a
legislação municipal.
O Centro Municipal de
Programas Educacionais
(Cempre) vereador Ivan Nunes
Siqueira, localizado na avenida
Kaoru Hiramatsu, na Porteira
Preta, será inaugurado hoje.
A unidade vai disponibilizar
mais de 1,3 mil vagas, nas
quais a maior parte delas será
direcionada aos moradores
dos conjuntos habitacionais
Minha Casa, Minha Vida, que
serão entregues na região até
dezembro.
Das vagas disponibilizadas
no Cempre, 1.050 serão
direcionadas aos alunos de
1° ao 5° ano do Ensino Fundamental, que estudarão em
período integral, além de
250 crianças da Educação
Infantil. Parte dos estudantes
virão transferidos da Escola
Municipal Antonio Brasil
de Siqueira, que funciona
atualmente em um imóvel
ao lado do novo prédio.
Daniel Carvalho
Novo centro vai disponibilizar mais de 1,3 mil vagas, sendo 1.050 do 1º ao 5º ano
A administração municipal
investiu R$ 8.084.544,39 na
construção da unidade, que
contará com 20 salas de aula,
nas quais 15 serão espaços
para Ensino Fundamental e
outros cinco destinados para
Educação Infantil.
De acordo com a Secretaria
Municipal de Educação, o
prédio contará com “biblioteca multimídia e sala de
informática, cozinha, área
administrativa e salas para
oficinas (música, TV e vídeo, jogos e dança), além
do auditório cultural e o
ginásio poliesportivo. Serão
oferecidas Oficinas Culturais,
Esportivas e Intelectuais no
contraturno”. 
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