COLÉGIO ESTADUAL PEDRO ARAÚJO NETO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO GENERAL CARNEIRO - 2010 1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA A matemática ao longo dos anos tem se mostrado uma ferramenta indispensável na vida das pessoas. Os avanços tecnológicos demonstram que a matemática tem perfil elementar a diversas áreas do conhecimento onde as mesmas fazem uso dos conhecimentos matemáticos. Este conhecimento se desenvolveu devido a necessidades surgidas durante a evolução da humanidade, desde problemas elementares até complexas situações em que a matemática serve para estruturar uma série de acontecimentos. A ciência como conhecimento tem sido repassada e aprimorada geração após geração, seja de maneira formal ou informal. Dada sua importância para o conhecimento da humanidade a matemática passou a ser ensinada como parte do conjunto de conhecimentos elementares da educação formal. Inicialmente, a Matemática ensinada se baseava nos conhecimentos de aritmética, geometria, álgebra e trigonometria. O avanço das navegações, juntamente com as atividades comerciais e industriais, possibilitou novas descobertas na Matemática, enfatizando um ensino experimental. No Brasil, o ensino de Matemática tinha caráter técnico, com o objetivo de preparar os estudantes para as academias militares, influenciado pelos acontecimentos políticos que ocorriam na Europa e, posteriormente, destinava-se ao domínio de técnicas com o objetivo de formar profissionais como engenheiros, geógrafos e topógrafos. A Matemática escolar demarcava os programas de ensino da época, por ser ciência que daria a base do conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática. As discussões no decorrer dos anos mostraram que é necessário que o processo Pedagógico em matemática contribua para que os estudantes tenham condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras áreas do conhecimento. Assim concebe-se a matemática como algo vivo e dinâmico construído historicamente, para atender as necessidades sociais e teóricas. A importância do ensinar matemática não se dá somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade. A ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão de mundo do educando, suas concepções diante da vida, da história e do cotidiano. Nesse sentido propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça ao estudante a formação necessária para o enfrentamento com vistas a transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo, proporcionando uma formação, a um só tempo, humanista e tecnológica. A história da matemática, enquanto ciência demarca a construção histórica do objeto matemático. Esse objeto é composto pelas formas espaciais e as quantidades segundo Ribnikov (1987). Um dos objetivos da disciplina matemática é transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto. Segundo Fiorentini & Lorenzato, 2001, o objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém, está centrado na prática e engloba as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático. A matemática, enquanto ciência deve participar deste processo de formação do cidadão de maneira integral, pois não é possível exercer plenamente a cidadania sem um conhecimento mínimo de tudo que nos rodeia e esse conhecimento inclui o conhecimento matemático, seja de maneira explícita ou implícita. Debater sobre a aplicabilidade do conhecimento só é possível se houver uma apropriação mínima deste conhecimento. A vida das pessoas é rodeada por números o tempo todo e somente com certo conhecimento podemos identificá-los e fazer uso adequado deles. O ensino da Matemática trata a construção do conhecimento matemático por meio da visão histórica, em que os conceitos ou conteúdos são apresentados, discutidos, construídos ou reconstruídos e dessa maneira os saberes da humanidade foram perpetuados ao longo dos anos. Os saberes que identificam e organizam os campos de estudos, considerando basilares, são os conteúdos estruturantes: NUMEROS E ALGEBRA, GRANDEZAS E MEDIDAS, GEOMETRIAS , TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E FUNÇÕES. Dentre as novas propostas que surgem na aplicação dos conhecimentos matemáticos, há necessidade de se abordar outras temáticas que não tratam somente de problemas locais, mas também de outros mais abrangentes e que vêm amparados em forma de lei, sendo: História e Cultura Afro-brasileira e Africana, Lei 10639/03; História e cultura dos povos Indígenas, Lei 11645/08; politica nacional de educação ambiental, Lei 9795/99; sexualidade; prevenção ao uso indevido das drogas; educação fiscal e enfrentamento à violência na escola, tidos nas Diretrizes Curriculares Educacionais como Desafios Educacionais Contemporâneos. 2. CONTEÚDOS SÉRIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 5ª Série NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas de numeração; • Números Naturais; • Múltiplos e divisores; • Potenciação e Radiciação; • Números Fracionários; • Números Decimais. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de comprimento; • Medidas de massa; • Medidas de área; • Medidas de volume; • Medidas de tempo; • Medidas de ângulos; • Sistema Monetário. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria espacial. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Dados, tabelas e gráficos; • Porcentagem. 6ª Série NÚMEROS E ÁLGEBRA • • • • • Números inteiros; Números racionais; Equação e Inequação do 1º grau; Razão e proporção; Regra de três. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de temperatura; • Ângulos. GEOMETRIAS • Geometria Plana. • Geometria espacial; • Geometrias Não-Euclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Pesquisa Estatística; • Média Aritmética; • Moda e Mediana; • Juros Simples. 7ª Série NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Irracionais; • Sistemas de Equações do 1º grau; • Potências; • Monômios e Polinômios; • Produtos Notáveis. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medida de comprimento; • Medida de área; • Medidas de ângulos. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometrias Não-Euclidianas. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Gráficos e Informação; • População e amostra. 8ª Série NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números Reais; • Propriedades dos radicais; • Equação do 2º grau; • Teorema de Pitágoras; • Equações Irracionais; • Equações Biquadradas; • Regra de Três Composta. GRANDEZAS E MEDIDAS • Relações Métricas no Triângulo retângulo; • Trigonometria no Triângulo Retângulo. FUNÇÕES • Noção Intuitiva de Função Afim; • Noção Intuitiva de Função Quadrática. GEOMETRIAS • Geometria Plana; • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometria Não-Euclidiana. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Noções de Análise Combinatória; • Noções de probabilidade; • Estatística; • Juro Composto. ENSINO MÉDIO 1ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números reais. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de Área; • Medidas de Grandezas Vetoriais; • Medidas de Energia. FUNÇÕES • Função Afim. GEOMETRIAS • Geometria Plana. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Matemática financeira. 2ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA • Sistemas Lineares; • Matrizes e Determinantes; • Equações e Inequações exponenciais, logarítmicas e modulares. GRANDEZAS E MEDIDAS Medidas de Grandezas Vetoriais; Trigonometria. FUNÇÕES • Função Quadrática; • Função Exponencial; • Função Logarítmica; • Função Trigonométrica; • Função Modular. GEOMETRIAS • Geometria Analítica. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Análise Combinatória; • Binômio de Newton; • Probabilidades. 3ª SÉRIE NÚMEROS E ÁLGEBRA • Números complexos; • Polinômios. GRANDEZAS E MEDIDAS • Medidas de Área; • Medidas de Volume; • Medidas de Grandezas Vetoriais. • Medidas de informática. FUNÇÕES • Função Polinomial; • Progressão Aritmética; • Progressão Geométrica. GEOMETRIAS • Geometria Espacial; • Geometria Analítica; • Geometria Não-Euclidiana. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO • Estatística. O desenvolvimento do conteúdo estruturante Tratamento da Informação serão inseridas questões Educacionais Contemporâneos: - Sexualidade; - Prevenção ao uso indevido das drogas; - Educação fiscal; referentes aos Desafios - Enfrentamento à Violência na Escola; - Educação Ambiental. Essas questões poderão permear também pelos outros conteúdos, bem como as questões referentes à “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” (Lei 10639/03). Lei 11645/08 História e Cultura dos Povos Indígenas. Lei 9795/99 Politica Nacional de Educação Ambiental. Diretrizes Curriculares Estaduais do Campo: Interdependência Campo cidade; questões agrárias; desenvolvimento sustentável e Cultura e Identidade. Resolução CNE/CEB nº 1 Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do Campo e Resolução nº 2 de 28/04/2008, Diretrizes Complementares da Educação Básica do Campo. -Diretrizes Curriculares Estaduais do Campo. 3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de situações reais que possibilitem ao aluno estabelecer relações entre o conhecimento historicamente construído. empírico e o conhecimento Sem pretender estabelecer prioridades, aspectos, conceitos e instrumentos didáticos partilhados no ensino da matemática, destacando o papel do professor, que, conhecendo os conteúdos de sua disciplina e estando convicto da importância e da possibilidade de seu aprendizado por todos os seus alunos, é quem: seleciona conteúdos instrucionais, compatíveis com os objetivos definidos no projeto pedagógico; problematiza tais conteúdos, promove e media o diálogo educativo; favorece o surgimento de condições para que os alunos assumam o centro da atividade educativa, tornando-se agentes do aprendizado; articula abstrato e concreto, assim como teoria e prática; cuida da contínua adequação da linguagem, com a crescente capacidade do aluno, evitando a fala e os símbolos incompreensíveis, assim como as repetições desnecessárias e sem motivação. Busca-se articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos específicos em relação de interdependência que enriqueça o processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas. Sabendo que o aluno é agente da construção de seu conhecimento, a metodologia adotada para o ensino da matemática pretende priorizar o aprendizado que integre a realidade que é própria dela, com os conteúdos descritos nas Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental , incluindo os Desafios Educacionais Contemporâneos e a História e Cultura Afro-brasileira e Africana, no desenvolvimento destes. O trabalho em sala de aula deve ser feito de modo articulado, sob os pressupostos teóricos das diretrizes, não é coerente trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e tratamento da informação sem os números, medidas e geometria, entre outros. Nenhuma das tendências metodológicas apresentadas na Diretriz esgota todas as possibilidades para realizar com eficácia o complexo processo de ensinar e aprender matemática. A prática docente ganhará significado na medida em que o desenvolvimento dos conteúdos parta de relações estabelecidas com contextos históricos, sociais e culturais e que inclua, nos contextos internos, a própria matemática. Os conteúdos estruturantes e seus desdobramentos não estão apresentados de forma linear, definitiva, limitada, nem se esgotam entre si. Os conceitos básicos serão desenvolvidos com ênfase no trabalho de ideias, de conceitos matemáticos intuitivos, antes da simbologia, antes da linguagem matemática. Também deve dar destaque na demonstração dos conteúdos matemáticos por meio de situações-problema próprias da vivência do aluno e que façam realmente pensar, analisar, julgar e decidir pela melhor solução. O trabalho no decorrer do conteúdo deve ter significado, levando o aluno a sentir que é importante saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado será útil para entender o mundo em que vive. A aprendizagem deve facilitar a compreensão das ideias matemáticas associáveis a situações problema, ou seja, aprender por compreensão; No decorrer das aulas devem ser proporcionadas atividades envolvendo os conteúdos trabalhados, que proporcionem aos alunos o desenvolvimento de estratégias, estabelecendo relações, verificando regularidades, fazendo uso dos próprios erros cometidos para buscar novas alternativas. Estas atividades podem ser práticas (dentro ou fora de sala de aula) e/ou escritas. Também devem ser utilizados jogos, pois envolvem a compreensão e aceitação de regras, promovem o desenvolvimento sócio-afetivo e cognitivo, desenvolvem a autonomia, o pensamento lógico, exigem que os alunos interajam, tomando decisões. Serão encaminhadas pesquisas para que o aluno aprenda a consultar, a experimentar, a organizar dados, sistematizar resultados e validar soluções e também trabalhos ou projetos coletivos expositivos, seminários e debates, com o objetivo de desenvolver o senso crítico e a capacidade de analisar situações diversas, o que auxilia na ampliação da autonomia e comunicação do aluno, além de atividades complementares para serem resolvidas em casa, fazendo com que o aluno tenha um incentivo para melhor assimilação dos conteúdos, adquira autoconfiança, sentido de responsabilidade, e principalmente o hábito de estudar e praticar o que já estudou. Serão utilizados livros didáticos e problemas citados pelos alunos relacionados ao seu cotidiano, considerando o seu conhecimento prévio, incluindo temáticas como a olimpíada de matemática. Para auxiliar no desenvolvimento dos conteúdos, os professores contarão com o apoio das mídias tecnológicas como a TV multimídia Pen drive, TV Paulo Freire, Laboratório Digital, material concreto como dobradura, origami, quadro, giz, planilhas, jogos, atividades práticas com medidas de superfície, entre outras. Visando a inserção do cidadão no mundo do trabalho e frente aos Desafios Educacionais Contemporâneos, e para que desenvolvam a crítica diante das questões sociais, é importante que a matemática desempenhe seu papel na formação de capacidades intelectuais, na construção do pensamento, na aceleração do raciocínio, na aplicação nas situações conhecimentos da vida em cotidiana, no apoio outras áreas, à construção contemplando de a interdisciplinaridade e o pluralismo metodológico. A metodologia de trabalho pedagógico também terá como base a cultura, os saberes da experiência, a dinâmica do cotidiano dos povos do campo, pois essa escola atende uma grande parcela de alunos do campo. 4. AVALIAÇÃO A avaliação será feita sob um ponto de vista dinâmico, considerando os caminhos percorridos pelo aluno, suas tentativas para cumprir as atividades propostas e não apenas o resultado final. O aluno deve ser avaliado num todo, o processo de avaliação será constante respeitando a individualidade de cada educando. É preciso criar formas alternativas de avaliação e que seja possível observar as manifestações de aprendizagem em vários âmbitos, o que não seria possível se fossem utilizados apenas os métodos tradicionais de se avaliar. Alguns métodos que podem ser utilizados são de fundamental importância como a avaliação diagnóstica, aquela realizada no início de um período letivo, com a intenção de constatar se os alunos estão ou não preparados para adquirir novos conhecimentos e identificar as dificuldades de aprendizagem. Todos os instrumentos de avaliação são eficientes desde que usados com cautela e de acordo com os objetivos na proposta curricular. A metodologia de um instrumento de avaliação eficiente enfoca os conceitos assimilados com objetividade e praticidade. Cabe ao professor observar constantemente o desenvolvimento de seus alunos em seu desenvolvimento e suas relações interpessoais, utilizando vários critérios de avaliação, tais como: comunicação oral e escrita; compreensão por meio da leitura , o problema matemático, a elaboração de um plano que possibilita a solução de um problema; fazer retrospecto solução de um problema. A observação pode se processar de modo informal e é uma das técnicas de que o professor dispõe para conhecer seus alunos com o intuito de avaliá-los. A escolha dos métodos de avaliação é uma tarefa crucial no processo educacional, pois uma escolha equivocada desse método pode comprometer totalmente o processo de aprendizagem de um longo período. Para tal escolha é necessário considerar diversos fatores de alta relevância como realidade sócio-cultural dos alunos, condições físico-estrutural da escola e tempo hábil para execução de tarefas e avaliações entre outros. Os alunos serão avaliados da seguinte maneira; a) testes escritos com questões objetivas e discursivas individuais e com consulta; b) atividades práticas, dependendo das possibilidades de cada um; c) Trabalho individual e em grupo; d participação e realização das atividades propostas; e) avaliação oral; f) projeto de pesquisa de campo; g) relatório de atividades; h) construção de murais; i) confecção de cartazes; j) construção de maquetes; l) trabalhos manuais. Será comparado o resultado adquirido com os objetivos propostos a fim de constatar o progresso e suas dificuldades orientado às correções necessárias. Ao aluno, também durante o ano letivo, será oportunizado as recuperação concomitante de conteúdos, buscando sanar lacunas existentes no processo de ensino aprendizagem durante as aulas de matemática. Os conteúdos serão selecionados de forma a organizar o trabalho docente respeitando a série/ano, nível cognitivo do aluno, recursos pedagógicos disponíveis da escola, abordando estratégias diferenciadas para que a aprendizagem ocorra de forma significativa. 5. REFERÊNCIAS Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96). PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED, 2008 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Quadro de Conteúdos Básicos . Curitiba. SEED, 2008. Projeto político Pedagógico. LONGEN, Adilson. Matemática em Movimento. 1. Ed. São Paulo: Editora do Brasil, 1999. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000, TEDESCO, J.C. O novo pacto educativo. Trad. Otacílio Nunes. São Paulo, ÁTICA, 2001. DANTE, Luís Roberto. Tudo é matemática. 1 ed. São Paulo, Ática, 2004. Projeto Araribá DANTE, Luís Roberto. Matemática. Ensino Médio- volume único. São Paulo: Ática, 2008. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br www.mec.gov.br