8.1 Introdução

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Como vimos anteriormente, os sockets, o CORBA e o Java RMI tiveram um sucesso
considerável, mas apresentam limitações quando usados em ambientes Web. Por exemplo,
tendem a criar sistemas distribuídos fortemente acoplados e usam protocolos e formatos
proprietários. Com o crescimento da Internet, os investigadores começaram a procurar uma
tecnologia substituta que se ajustasse às características da Web. Neste capítulo, veremos que a
solução encontrada foram os Web Services. Estes representam serviços independentes de um
sistema distribuído, que possuem uma interface genérica e que podem ser acedidos a partir de
qualquer plataforma e linguagem que implemente os protocolos normalizados associados a
esta tecnologia. Os serviços são descritos, incluindo a estrutura da interface, os requisitos do
negócio, os processos, os termos e as condições de uso. Clientes ou consumidores lêem essas
descrições e entendem as funcionalidades e capacidades dos serviços. O movimento dos Web
Services tem dado ênfase em promover a colaboração B2B recorrendo a processos de
negócios integrados. Empresas, como a Oracle, a SAP e a PeopleSoft, já fornecem
ferramentas incorporadas nos seus produtos que suportam serviços.
8.1 Introdução
Como vimos ao longo deste livro, a projecção de aplicações distribuídas foi introduzida nos
anos 80. A investigação nesta área levou ao desenvolvimento de arquitecturas de objectos
distribuídos nos anos 90. As plataformas de middleware distribuídas propostas, tais como o
RPC, o CORBA, o DCOM e o Java RMI têm todas limitações em ambientes Web. Embora
estas soluções forneçam infra-estruturas essenciais para o desenvolvimento de aplicações
distribuídas, as suas características não se adequam aos requisitos actuais por não utilizarem
tecnologias abertas e amplamente divulgadas na Internet. Por exemplo, o CORBA utiliza o
protocolo IIOP, o que impede a comunicação entre empresas protegidas por firewalls (caso
não tenham sido programadas para receber tráfego IIOP). O Java RMI está limitado à
linguagem Java, enquanto que
o DCOM usa protocolos proprietários.
© FCA - Editora de Informática
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