UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I Aula 02 – Relações Peso-Volume/ Índices Físicos Augusto Romanini Sinop - MT 2017/1 Versão: 1.0 Introdução Índices Físicos Relação Peso - Volume Determinação dos índices Exemplos Introdução A determinação das propriedades índices (índices físicos, granulometria e estados de consistência) é importante para a classificação e identificação dos solos As propriedades índices podem ser correlacionadas, ainda que grosseiramente, com características mais complexas do solo, como por exemplo, a compressibilidade Os índices físicos dos solos são utilizados na caracterização de suas condições, em um dado momento, podendo ser alterados ao longo do tempo Deve-se levar em conta que o ar é extremamente compressível e que a água pode fluir através dos poros do solo Introdução Define-se índices físicos de um solo as relações entre volumes, entre massas ou entre massa e volume, das suas fases constituintes O solo é um elemento constituído de três fases que pode ser representado pelo seguinte esquema Gasosa Líquida Sólida Índices Físicos Teor de umidade: O teor de umidade é a relação entre o peso da água e o peso dos sólidos. É expresso pela letra w. Para sua determinação pesa-se o solo no seu estado natural, seca-se em estufa a 105º até a constância de peso e pesa-se novamente. Obtido o peso das duas fase, a umidade é calculada. É a operação mais frequente em um laboratório de solos. Os teores de umidade dependem do tipo de solo e situam-se entre 10 e 40%, podendo ocorrer valores muito baixos ( solo secos) ou muito altos ( w=150%, ou mais) Índice de vazios: é a relação entre o volume de vazios e o volume das partículas sólidas. É expresso pela letra e. Não pode ser determinado diretamente, mas é calculado a partir dos outros índices. Costuma se situar entre 0,5 e 1,5, mas argilas orgânicas podem ocorrer com índices de vazios superiores a 3. (Volumes de vazios, no caso com água, superior a 3 vezes o volume de partículas sólidas.) Porosidade: é a relação entre o volumes de vazios e o volume total. Indica a mesma coisa que o índice de vazios. É expresso pela letra n. Os valores situam-se ente 30 e 70%. Grau de saturação: Relação entre o volume de água e o volume de vazios. Expresso pela letra S. Não é determinado diretamente, mas é calculado. Varia de zero ( solo seco) a 100% (solo saturado). Relação Peso - Volume Índices Físicos Peso específico dos sólidos ( ou dos grãos): É uma característica dos sólidos. Relação entre o peso das partículas sólidas e o seu volume. É expresso pelo símbolo s. O peso especifico dos grãos dos solos varia pouco de solo para solo e, por si, não permite identificar o solo em questão, mas é necessário para cálculos de outros índices. Os valores situam-se em torno de 27 kN/m³, sendo este valor adotado quando não se dispões do valor específico para o solo em estudos. Grãos de quartzo (areia) costumam apresentar pesos específicos de 26,5 kN/m³ e argilas lateríticas, valores de até 30 kN/m³. Peso específico da água: Embora varie um pouco com a temperatura, adota-se sempre como igual a 10 kN/m³. Peso específico natural: Relação entre o peso total do solo e seu volume total. É expresso pelo símbolo n. Algumas vezes nos referimos a ele como peso especifico do solo. Quando trabalharmos com compactação o peso especifico natural é chamado de peso especifico úmido. O peso especifico natural não varia muito entre os diferentes solos, seus valores situam-se entre 19 kN/m³ a 20 kN/m³. Pode sofrer variações até 21 kN/m³ ou 17 kN/m³. Um caso especial são as argilas orgânicas moles, que podem apresentar peso especifico natural na casa dos 14 kN/m³. Relação Peso - Volume Índices Físicos Peso específico aparente seco: Relação entre o peso dos sólidos e o volume total. Corresponde ao peso específico que o solo teria se viesse a ficar seco, se isto pudesse ocorrer sem que houvesse variação de volume. Expresso pelo símbolo d. Não é determinado diretamente em laboratório, mas calculado a partir do peso especifico natural e da umidade. Situa-se entre 13 e 19 kN/m³, podendo ser 5 a 7kN/m³ para as argilas orgânicas. Peso específico aparente saturado: Peso especifico do solo se ele viesse a ficar saturado e se isto ocorresse sem variação de volume. É de pouca aplicação prática, servido para a programação de ensaios ou a análise de depósitos de areia que possam vir a se saturar. Expresso pelo símbolo sat e é da ordem de 20 kN/m³. Peso específico aparente submerso: É o peso especifico efetivo do solo quando submerso. Serve para cálculos de tensões efetivas. É igual ao peso especifico natural menos o peso específico da água, portanto com valores da ordem de 10 kN/m³. É expresso pelo símbolo sub. Relação Peso - Volume Índices Físicos “Teoria – Prática” O índices físicos são de suma importância para “implicações” na prática da engenharia, tais como: estabilidade de encostas, materiais de empréstimo, efeito da compactação e construção de aterros e sistemas de drenagem, entre vários outras obras de terra: Relação Peso - Volume Índices Físicos “Teoria – Prática” O índices físicos são de suma importância para “implicações” na prática da engenharia, tais como: estabilidade de encostas, materiais de empréstimo, efeito da compactação e construção de aterros e sistemas de drenagem, entre vários outras obras de terra: Relação Peso - Volume Índices Físicos “Teoria – Prática” Relação Peso - Volume Relação Peso - Volume VOLUME Ar MASSA Gasosa Vazios Var Gasosa Vw Líquida Vv Água Líquida Água Solo Solo Sólidos Sólida Sólidos Mw M V Vs Sólida Ms Relação Peso - Volume Volume Índice de vazios Massa e Vv Vs Grau de saturação Porosidade Sr n Vw w w Mw Ms Peso específico dos sólidos Peso específico da água Vv Vv V Teor de umidade volumétrico Teor de umidade Massa e Volume Vw V Peso específico aparente seco Peso específico do solo s Ms w Mw d Vs Vw Ms V M V Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa Vw Líquida Vv Mw M V Vs Sólida Ms http://www.dec.ufv.br/modules/mastop_publish/?tac=Indices_f%EDsicos Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME Var MASSA Gasosa e Vv Vw Considerando Vs = 1 tem-se Líquida e Mw Vv Vs 1 Vv = e M V 1 Vs Sólida Ms Para se obter as relações entre as propriedades índices, de forma simples, basta tomar qualquer uma das grandezas igual à unidade A mais simples e mais utilizada é Vs = 1 Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa Vw Líquida e Vv V = 1+ e Mw 1+V e M 1 Vs Sólida Ms Considerando Vs = 1 tem-se Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida Sr e Vv Mw 1+V e M 1 Vs Sólida Considerando Vs = 1 tem-se Ms Vw Vw Sr . e Vv Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida e Vv w Mw w.Sr.e 1+V e M 1 Vs Sólida Considerando Vs = 1 tem-se Ms Mw Mw w Vw Vw Mw w Sr e Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME Var MASSA Gasosa e Vv SVw r.e Líquida Mw w.Sr.e 1+V e M 1 Vs Considerando Vs = 1 tem-se Sólida Ms s s Ms Vs Ms s Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida e Vv w Mw w.Sr.e = w.s 1+V e M 1 Vs Sólida Considerando Vs = 1 tem-se Ms s Mw Ms M w w. s Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida e Vv w.Sr.e = w.s Mw w.Sr.e = w.s 1+V e M 1 Vs e w s w Sr Sólida Considerando Vs = 1 tem-se Ms s e w s w Sr Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida 1 Vs Sólida e Vv 1+V e w s w Sr w Sr e s 1 e e Considerando Vs = 1 tem-se Mw w.Sr.e = w.s sM + w.Sr.e Ms s M = s (1 + w) w.s M V s w Sr e 1 e Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa Vw Sr.e Líquida 1 Vs Sólida e Vv 1+V e w s w Sr w Sr e s 1 e e Mw w.Sr.e = w.s sM + w.Sr.e Ms s M = s (1 + w) Considerando Vs = 1 tem-se s w s 1 e w.s M V s w s 1 e Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME Var Gasosa SVw r.e Líquida 1 Vs Sólida e Vv 1+V e w s w Sr w Sr e s 1 e e Ms d s V 1 e V n v n e V 1 e d Mw w.Sr.e = w.s sM + w.Sr.e Ms s M = s (1 + w) Mw S e w w r Ms s w MASSA s w s 1 e w.s s 1 w 1 e w Sr e s e n 1 e w d d d 1 w s e s 1 d 1 e d 1 w Relação Peso - Volume RELAÇÕES FUNDAMENTAIS VOLUME MASSA Var Gasosa SVw r.e Líquida e Vv 1+V e 1 Vs w s w Sr w Sr e s 1 e e Sólida w = w.s Mw w.Sr.e sM + w.Sr.e Ms s M = s (1 + w) Vw Se w r V 1 e s w s 1 e w w.s w Sr e s e n 1 e w Sr w s w Sr w s d s e s 1 d 1 e d 1 w Relação Peso - Volume RESUMINDO... VOLUME MASSA Gasosa e Sr.e Líquida Sr.e. w s + w.Sr.e 1+ e 1 Vs Sólida VOLUME s MASSA Gasosa n Sr.n Líquida 1 Sr.n. w Sr.n. w+(1-n).s 1-n Sólida 1-n.s Relação Peso - Volume Determinação dos índices Os índices físicos determinados de forma direta em laboratório são os que se apresentam a seguir: • Teor de umidade - NBR 6457/ 1986 • Peso específico natural - NBR 10838 / 1988 • Peso específico dos grãos - NBR 6508 / 1984 Relação Peso - Volume Determinação dos índices Teor de umidade – NBR 6457/1986 Equipamentos Cápsulas Balança Bandeja Relação Peso - Volume Estufa Determinação dos índices Teor de umidade – NBR 6457/1986 Procedimento Um porção de solo é colocada em uma cápsula, pesada e levada à estufa até que o peso torne-se constante. Por exemplo: • Tem-se uma amostra de solo a ser determinada o teor de umidade • Uma cápsula é selecionada, identificada e obtém-se o peso dela na balança (Tara da cápsula) • O solo da mistura é colocado na cápsula e a mesma é pesada novamente ( Peso bruto úmido) • Após isto a cápsula é levada a estufa com temperatura constante por um período de tempo, compreendido de 6 horas ( solos arenosos) até 24 horas ( solo argilosos), até que a mesma tenha “massa constante” • Retira-se a cápsula e através da balança se obtém um novo peso ( Peso bruto seco) • Obtido este valores, pode-se calcular o valor do teor de umidade 𝑀𝑤 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑜 ú𝑚𝑖𝑑𝑜 − 𝑇𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 𝑤= = 𝑀𝑠 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑏𝑟𝑢𝑡𝑜 𝑠𝑒𝑐𝑜 − 𝑇𝑎𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐á𝑝𝑠𝑢𝑙𝑎 Relação Peso - Volume Determinação dos índices Peso específico natural - NBR 10838 / 1988 Materiais Paquímetro Parafina Balança Balança Hidrostática Relação Peso - Volume Determinação dos índices Peso específico natural - NBR 10838 / 1988 Procedimento Uma amostra indeformada de solo, talhada com determinadas dimensões é obtida para realização do ensaio. • O corpo de prova é pesado utilizando a balança, tem-se assim o peso do corpo de prova (P) • Em seguida, utilizando o paquímetro o corpo de prova é medido, para que se possa obter o volume do corpo de prova (V) • Obtém-se assim a relação P/V desta amostra, porém este não é o peso específico natural. • Em seguida, outra amostra é talhada e medida, esta amostra também é obtido seu peso natural (P) • Na amostra é amarrado um fio, para que a mesma seja imersa em parafina derretida. Após a imersão tem-se o peso da amostra parafinada. • Com o uso da balança hidrostática o peso deste corpo-de-prova parafinado é determinado. A diferença entre o peso ao ar e o peso imerso é o volume total da amostra, descontando o volume da parafina. • A partir disto, pode – se obter o peso específico natural do solo. Relação Peso - Volume Determinação dos índices Peso específico natural - NBR 10838 / 1988 Amostra talhada Amostra parafinada Peso Natural = 576,60 g Peso Parafinado = 605,20 g Exemplo Peso Natural = 576,60 g Peso Parafinado = 605,20 g Peso Imerso = 270,60 g parafina = 0,90 g/cm³ 𝑀𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 = 𝑃𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 − 𝑃𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 𝑀𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 = 605,20 −594,30 = 10,9 g 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 = 𝑀𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 𝛾𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 = 10,9 0,90 = 12,11 𝑐𝑚³ 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜 = 𝑃𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 − 𝑃𝑖𝑚𝑒𝑟𝑠𝑜 − 𝑉𝑝𝑎𝑟𝑎𝑓𝑖𝑛𝑎 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜 = 605,20 − 270,60 − 12,11 = 322,5g Amarrar a corda Pesar na balança hidrostática Imergir em parafina Peso Imerso = 270,60 g 𝑃𝑛𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑙 594,30 𝛾= = = 1,843 𝑔/𝑐𝑚³ 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑜 322,50 𝑔 𝛾 = 1,843 = 18,07 𝑘𝑁/𝑚³ 𝑐𝑚3 Relação Peso - Volume Determinação dos índices Picnômetro Termômetro Peso específico dos grãos - NBR 6508 / 1984 Materiais Balança Destilador de água Bomba de vácuo Micro-ondas Relação Peso - Volume Determinação dos índices • • • • Peso específico dos grãos - NBR 6508 / 1984 Procedimento Para se determinar o peso específico dos sólidos é necessário, primeiramente, que se calibre o picnômetro ou balão volumétrico. Para isso toma-se um picnômetro com água destilada até a marca no gargalo. Determina-se a temperatura e o peso do conjunto água + picnômetro. Repete-se a operação para valores de temperatura entre 10º e 40º, mantendo-se o nível de água na marca do gargalo. A partir dos valores obtidos constrói-se uma curva de calibração do picnômetro que fornecerá o peso ( P1) para os cálculos do peso específico dos sólidos. Relação Peso - Volume Determinação dos índices • • • Peso específico dos grãos - NBR 6508 / 1984 Procedimento Após calibrado o picnômetro, coloca-se uma porção de solo, e completa-se com água até a marca de referência, no caso o gargalo. Aplica-se vácuo com pressão mínima de 88 kPA, para que se retire as partículas de ar aderidas no solo.. Pesa-se o conjunto picnômetro, água e solo (P2), determina-se a temperatura da suspensão e mediante a curva de calibração do picnômetro, determina-se o peso do picnômetro e água (P1) para a temperatura do ensaio Sendo P1 = Pw + Ppic P2 = Pw’ + Ps + Ppic A diferença entre os pesos P1 e P2 permitirá a determinação do volume de água deslocado pelo grãos do solo: P1-P2 = Pw-Pw’- Ps ou Pw = Pw-Pw’ = P1-P2+Os O volume dos sólidos corresponde a: O peso específico é obtido por: Normalmente são feitas três determinações, fazendo variar a temperatura e acertando o nível de água na marca de referência Relação Peso - Volume REFERÊNCIAS CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações - Volumes I, II, III. DAS, B.M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7ª ed. Cengage Learning, 632 p., 2011. PINTO, C.S. Curso básico de mecânica dos solos. 3ª Ed. Oficina de Textos, 356 p., 2006. Relação Peso - Volume Exemplo 01 Uma amostra de solo pesa 302,0 kg e seu volume é de 0,179 m³ . Após secagem completa o seu peso se reduz a 268,0 kg. O peso especifico das partículas é de 2,65 g/cm³ Determine: a) Peso Específico Natural b) Peso Específico Seco c) Teor de umidade d) Índice de Vazios e) Porosidade f) Saturação Relação Peso - Volume Exemplo 02 Para uma amostra de solo úmido, são fornecidos os seguintes valores. • Volume total: V = 1,2 m³ • Massa total: M = 2350 kg • Teor de umidade: w = 8,6% • Peso específico dos sólidos: s=2,71 g/cm³ Determine: a) Peso específico úmido b) Peso específico seco c) Índice de vazios d) Grau de saturação Relação Peso - Volume Exemplo 03 Uma amostra de argila - arenosa foi retirada de 2m de profundidade em um terreno de várzea nas margens do rio Teles Pires, estando abaixo do nível de água. Sua umidade é de 95%. Estime, só com este dado, seu índice de vazios e seu peso específico natural. Esta situação ocorre com frequência na prática da engenharia. Relação Peso - Volume Exercícios Sugeridos: Curso Básico de Mecânica dos Solos – 3ed. Capitulo 2 – O estado do Solo Exercício: 2.4 – Completo ( O exercício já esta resolvido, tente fazer sem olhar a solução) Fundamentos da Engenharia Geotécnica – 7ed. Capitulo 3 – Relações Peso - Volume Exercícios : 3.4; 3.7 ; 3.8 ;3.9; 3.11 e 3.16 Dica: Tente sempre fazer a correlação com o sistema trifásico e não apenas utilizar o formulário. Relação Peso - Volume Obrigado pela atenção. Perguntas? Relação Peso - Volume