geografia bíblica - Global Training Resources

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GEOGRAFIA E
HISTÓRIA BÍBLICAS
PASTOR KENNETH EAGLETON
ESCOLA TEOLÓGICA BATISTA LIVRE
CAMPINAS, SP
2º SEMESTRE, 2012
1
GEOGRAFIA BÍBLICA
INTRODUÇÃO:
A.
O Valor do Conhecimento da Geografia
1. A história humana não pode ser compreendida sem algum conhecimento da geografia.
2. O estudo da geografia é uma boa disciplina mental, pois exige um conhecimento exato.
3. O conhecimento da geografia bíblica nos ajuda a melhor entender certos trechos das
Escrituras. (Ler 1 Sm 13:5-7; 14:1-5, 22-23 (mapa p. 39) Micmás a Aijalon – 24 Km.
Gn. 11:31-32; 12:4-5 (mapas p. 13 e 27)
B.
Definições
1. Geografia “é a ciência que tem por objeto a descrição sistemática e ordenada da
superfície da Terra. Detém-se ela no estudo dos seus acidentes físicos, solos,
vegetações e climas.”1
2. Geografia Bíblica é a ciência que tem “por objetivo, o conhecimento das diferentes
áreas da Terra relacionadas com as Sagradas Escrituras.”2 Ocupa-se com o estudo do
panorama da revelação divina.
C.
Três razões que fazem o estudo da geografia das terras bíblicas um imperativo:
1. Essas terras têm exercido uma imensa influência sobre o mundo.
2. O estudo geográfico torna a Bíblia Sagrada real e relevante para o mundo de hoje.
3. A geografia, a história humana e o cristianismo estão tão enredados na Bíblia que sua
mensagem não poderá ser completamente compreendida sem dar atenção para o cenário
e as circunstâncias sob as quais foi dada a revelação divina.
D.
1
2
Quatro fatos acerca da terra da Palestina que exerceram influência sobre o movimento
Judeu-cristão:
1. Seu vínculo cultural à Síria e aos demais povos do Crescente Fértil.
a. Nenhuma influência permanente na vida palestina veio do ocidente.
b. A civilização material e os conceitos primários foram orientados pelos povos do
norte e nordeste do Crescente Fértil.
1) As crenças dos israelitas concernentes à vida depois da morte, a respeito da pessoa
de Deus, acerca da criação do homem para a glória e serviço de Deus e a respeito
das exigências divinas concernentes à lei moral e à lei cerimonial, têm mais
parentesco com o modo de pensar desses povos do Crescente Fértil.
2) A Palestina dependia da Síria para as artes, arquitetura, agricultura, metalurgia,
cerâmica, novas invenções e moda (roupas). Na cultura material a Palestina era
aquela que copiava e imitava. Raramente ela era o inventor.
3) Duas coisas que poderiam ter auxiliado os israelitas a compreenderem que o propósito de Deus para seu povo não podia ser encontrado em riquezas, poder político, ou distinção cultural:
Claudionor de Andrade, Geografía Bíblica, (Rio de Janeiro: CPAD, 2001), 9
Andrade, p. 13-14
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2
 a Palestina nunca foi um centro financeiro e era pobre em
recursos naturais. Assim sendo, não era alvo da cobiça das
nações próximas.
 não havia nenhuma cidade grande na Palestina.
2. Sua proximidade ao Deserto da Arábia.
a. Ao leste não havia nenhuma barreira entre a sua terra e o deserto. Sempre houve conflito entre os povos sedentários e as tribos nômades.
b. Os israelitas constituiam-se com grupo nômade com uma organização tipicamente
patriarcal da Arábia.
c. Antes de os israelitas invadirem a Palestina, não havia ali nenhuma força política
nem cultura arraigada que pudesse resistir à invasão ou à influência dos nômades.
d. Eles preservaram mais ou menos a pureza moral e a austeridade da religião dos
patriarcas nômades.
e. Eles consideravam Deus como um Ser pessoal (Pai) e não um deus do ambiente
natural, como um deus do tempo ou do sol. Este relacionamente íntimo, simbolizado
na Aliança feita com Israel, foi uma herança de sua vida nômade e um fator importante que a salvou da idolatria.
3. Sua localização nas mais importantes rotas comerciais do mundo antigo: uma entre o
Egito e a Ásia; outra, entre a Arábia e a planície da costa marítima; e ainda outra, entre
a Síria no Norte e o Egito no sul.
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3
a. Por causa desta
posição entre as
outras nações,
inevitavelmente,
ela foi de certa
forma envolvida
nos
acontecimentos
mundiais
durante o
período dos
grandes
impérios:
egípcio, assírio,
babilônico,
persa,
macedônico e
romano. Cada
um deles tentou
dominar as rotas
comerciais que
passavam pela
Palestina. (Os
profetas lidavam
com situações
internacionais.)
b. Não é de se
admirar,
também, que os
judeus deixaram
seu país por
outros,
formando
colônias em
quase todas as
cidades
principais.
4. Suas características geográficas e o caráter de suas fronteiras ofereceram a seus
habitantes a possibilidade de um isolamento limitado, porém real, das regiões
próximas.
a. Por causa dos fatores de suas fronteiras naturais, ela podia até certo ponto manter-se
isolada: ao sul e leste haviam desertos; a oeste o Mar Mediterrâneo e ao norte as
montanhas altas do Líbano e Hermom.
b. Este isolamento parcial serviu para unificar a nação durante o período dos reis e
continuou a moldar a vida dos judeus em um grupo fortemente unido em religião e
costumes, mesmo fora de seu país.
c. Outro fator foi a geografia do próprio país: Galiléia separada da Samaria pelos
morros e a Transjordânia separada da Palestina ocidental pelo vale do Rio Jordão.
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E.
Definições:
1. Planície – “Planície é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, de origem
sedimentar, geralmente de baixa altitude.”3
2. Planalto – “Planalto é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, em altitude
elevada.
3. Vale – “Vale é uma depressão alongada entre montes ou quaisquer outras superfícies.”4
4. Monte ou montanha – “Elevação notável de terreno acima do solo que a cerca.”5
5. Cordilheira – Série ou cadeia de montanhas.
6. Deserto – Deserto é uma região naturalmente pobre em vegetação com muito pouca
chuva e fraca densidade populacional. Ela pode ser formada por areia ou por terreno
mais rochoso.
7. Mar – Mar é uma grande massa de água salgada podendo ser parte de um oceano ou ao
interior de um continente. Na Bíblia o termo mar é usado para uma grande massa de
água, mesmo que ela seja água doce (exemplo: Mar da Galiléia).
8. Lago – “Lagos são constituídos de grandes massas de água concentradas em depressões
topográficas, cercadas de terra por todos os lados. Os lagos geralmente são
alimentados por riachos ou rios.”6
9. Rio – “Curso de água natural, de extensão mais ou menos considerável, que se desloca
de um nível mais alto para outro mais baixo, aumentando progressivamente o seu
volume até desaguar no mar, num lago, ou noutro rio.” (Dicionário Aurélio)
10. Uédis – Rio ou riacho intermitente. Só corre água em épocas próximas das chuvas.
11. Ilha – Ilha é uma extensão de terra cercada por água de todos os lados.
12. Península – Península é uma porção de terra cercada por água de todos os lados exceto
por um.
13. Istmo – Faixa de terra que une uma península a um continente.
14. Continente – grande extensão de terra sem interrupção de continuidade.
15. Legenda – texto que acompanha um mapa, explicando os símbolos que são usados.
16. Ponto cardeal – “designação comum às direções da rosa-dos-ventos que apontam para
norte, sul, leste ou oeste.” (Dicionário Aurélio)
3
Andrade, p. 106
Andrade, p. 113
5
Andrade, p. 122
6
Andrade, p. 162
4
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5
Capítulo 1 – O MUNDO BÍBLICO
I. O Crescente Fértil.
Introdução:
Seus Limites:
 Uma área de aproximadamente 2.184.000 km2, dentro da qual se acha uma região de terra
fértil, que foi o verdadeiro cenário do drama bíblico do Antigo Testamento.
 Em forma semicircular entre o Golfo Pérsico e o Sul da Palestina.
 Limita-se ao leste e nordeste pelas montanhas das cordilheiras de Zagros e Armênia, e a
oeste pelo Mar Mediterrâneo.
 Em seu interior encontra-se o Deserto da Arábia.
 Seu lado oriental foi o berço da raça humana e de sua primeira civilização.
A. Países do Crescente Fértil
1. Os da Curva Oriental:
a. Países entre as montanhas Zagros e o rio Tigre
 Assíria
 Elão – tinha por limites: Assíria e Média, o Golfo Pérsico e a Pérsia por limite sul e
sudeste. O Rio Tigre era sua fronteira ocidental.
b. Países entre os rios Tigre e Eufrates
 Mesopotâmia (Meso: entre; Potamos: rio)
 A região entre os rios: ao norte de Babilônia.
 Esta planície era de fertilidade exuberante e sustentava uma vasta população.
 Caldéia
 Também chamada Sinar ou Babilônia.
 A região ao sul da Babilônia, que se estendia até ao Golfo Pérsico.
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2. Os da Curva Ocidental:
a. Síria ou Arã: entre a Cordilheira do Tauro (Taurus) ao norte, o Rio Eufrates e o Deserto
da Arábia ao leste, e a Palestina e o Mar Mediterrâneo ao oeste.
b. Fenícia: uma faixa estreita de terra entre o Mediterrâneo e o Monte Líbano.
c. Palestina: extremo sudeste do Crescente Fértil entre o Líbano ao norte, a fronteira do
Egito ao sul, o Mediterrâneo a oeste e o Deserto da Arábia ao leste.
3. Países limítrofes com o Crescente Fértil:
a. Armênia: planalto e região montanhosa entre os mares Cáspio e Negro ao norte da
Mesopotâmia e Assíria.
b. Média: limitava-se ao norte com o Rio Araxes e ao leste com o Deserto do Irã. Pérsia a
limitava ao sul e Assíria a oeste.
c. Pérsia: desde o Golfo Pérsico até a Média, entre Carmânia ao leste e Elão a oeste.
B. Cordilheiras do Crescente Fértil
1. Cordilheira da Armênia (Ararate) – está localizada no limite norte do Crescente Fértil
entre o Mar Negro e o Mar Cáspio. É também o limite norte da Média.
2. Cordilheira de Zagros – segue rumo à curva oriental do Crescente Fértil para o Golfo
Pérsico.
3. Cordilheira do Líbano – na curva ocidental do Crescente Fértil, paralelo ao Mar
Mediterrâneo. Dividida em duas cadeias.
4. Cordilheira do Tauro (Taurus) – estende-se para o oeste para formar o litoral meridional
da Ásia Menor.
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C. Rios do Crescente Fértil
1. Rios que regam a Curva Oriental:
a. Tigre ou Hidéquel (1.760 km)
b. Eufrates (2.880 km)
Ambos têm seus manaciais nas montanhas da Armênia.
 Araxes – corre do lado noroeste de sua curva oriental para depois lançar suas águas no
Mar Cáspio.
2. Rios que regam a Curva Ocidental:
a. Orontes – rio da Síria que tem sua cabeceira perto do nascimento do Leonte. Corre em
direção norte até chegar próximo da Ásia Menor. Desagua no Mediterrâneo.
b. Jordão – desce do Monte Hermom por uma fenda que atravessa o país de norte a sul e
desagua no Mar Morto.
 Nilo – o grande rio do Egito, desemboca no Mar Mediterrâneo, próximo da
extremidade ocidental do Crescente Fértil.
II. O Quadro das Nações: Os Descendentes de Noé: Jafé, Cão, Sem.
A. Nações Jaféticas: (Jafé = “engrandecimento”, Gn 10:2)
Formam os povos indo-europeus ou arianos. (Não se distinguiram na história antiga, embora
contituam em nossos dias as raças dominantes do mundo.)
1. Gômer – (ou Gimirai) seu nome é ainda usado na Criméia.
- uma divisão desta família emigrou para o ocidente, conhecida como cimbros.
- outro ramo se estabeleceu nas Ilhas Britânicas. Descendentes: (1) gauleses, (2) irlandeses,
(3) as raças célticas das quais surgiram em parte os franceses.
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2. Magogue – os citas
- tiveram sua residência na parte nordeste da Europa e na Ásia Central e Setentrional.
3. Madai – Média
- no início os medos habitavam a região ao sul do Mar Cáspio, estendendo-se mais tarde
até o Mediterrâneo.
4. Javã – é a palavra hebraica para “grego”.
5. Tubal e Meseque
- são mencionados juntos nas Escrituras. Radicaram-se nas proximidades dos mares Negro
e Cáspio.
- são considerados ancestrais dos russos.
6. Tiras – os trácios da região ao sudoeste do Mar Negro.
B. Nações Camitas (Cã, Cão ou Cam: “calor”; Gn 10:6-12)
1. Os camitas tornaram-se muito poderosos nos alvores da história do mundo antigo.
2. Constituíram a raça que estava mais intimamente ligada com os hebreus, tanto seus
amigos como seus inimigos.
3. Cão foi o progenitor das raças que se estabeleceram na África, no litoral oriental do
Mediterrâneo, na Arábia e na Mesopotâmia.
a. Cuxe significa Etiópia. Um cuxita é mencionado no Antigo Testamento como
fundador da Babilônia (Nimrode). Gn. 10:9 – 12. Moisés se casou com uma cuxita
(Nm 12:1).
b. Mizraim é a palavra hebraica para designar “o Egito” nas Páginas Sagradas.
c. Pute é o termo que se traduz por Líbia na História Sagrada. (Jr. 46:9; Ez 27:10; 30:5)
d. Canaã constitui o antigo povo da Palestina e Síria Meridional (parte sul) antes de ser
conquistado pelos hebreus.
C. Nações Semitas (Sem: “nome”; Gn 10:21-31)
1. Povoaram a Ásia desde as praias do Mediterrâneo até ao Índico, ocupando a maior parte
do território entre Jafé e Cão.
2. Desta raça Deus escolheu seu povo.
3. Nomes significativos:
a. Elão – nome de um país ao leste do Tigre e ao norte do Golfo Pérsico.
b. Assur – sinônimo de Assíria.
c. Arfaxade - progenitor dos caldeus, aos quais pertenceu Abraão, pai do povo escolhido.
d. Lude - possivelmente representava os lídios que se estabeleceram na Ásia Menor
Ocidental. Sob seu rei Creso chegou a ser uma nação poderosa.
e. Arã – palavra que sempre implica “Síria” nas Escrituras
.
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Capítulo 2 – ESBOÇO HISTÓRICO
DO CRESCENTE FÉRTIL
I. História Primitiva
A. Período Antediluviano
1. A civilização teve sua origem nas planícies de Sinear (ou Sinar), que se estende entre os
rios Tigre e Eufrates, desde o ponto onde mais se aproximam até as praias do Golfo
Pérsico, conhecido posteriormente como Babilônia.
2. Duas fontes de dados:
a. Gênesis 4:20-22
- criação do gado, ferraria e manufatura de instrumentos musicais.
b. Escavações de Sir Leonard Woolley, em 1929 e 1933 (d.C.).
- sinetes de marfim, cerâmicas e estátuas que não se distinguem em suas partes
essenciais dos produtos da época que sucedeu imediatamente ao dilúvio.
B. Período Pós-diluviano
1. Ninrode e Assur
a. Ninrode, neto de Cão, “o qual começou a ser poderoso na terra”. Foi o primeiro a
destacar-se sobre os demais. “O princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e
Calné, na terra de Sinear” (ou Sinar). Gn 10:9-12
b. Assur, filho de Sem, nesta mesma terra, também saiu para estabelecer-se na região do
Tigre, mais ao norte. Edificou as cidades de Níneve, Reobote, Resém e Calá.
2. Sumérios se estabeliceram em uma região conhecida como Suméria. Desta raça vem a
escritura mais antiga descoberta até hoje.
3. Semitas
a. Reino de Acade
- Conquistaram Sinear e organizaram ali o Reino de Acade. Sob a direção de seu
grande rei Sargão I. Este reino estendeu seu domínio desde Elão pelo sul até ao
Mediterrâneo.
- Os semitas se fundiram com os sumérios, mudando sua capital para Ur, mais ao sul.
b. Amorreus – 1950 a.C.
- Estabeleceram-se ao noroeste do Crescente Fértil e subjugaram a metade oriental
dessa Terra Fértil.
- Seu rei foi Hamurabi (1948-1905 a.C.), contemporâneo de Abraão.
c. Fim da grandeza de Babilônia
- A partir do ano 1900 a.C., os casitas, tribo bárbara procedente das serras ao noroeste
do Crescente Fértil, começaram a descer de suas montanhas em busca de terras mais
propícias para estabelecer-se.
- Acabaram com a civilização amorréia. Por mil anos ficou perdida, até surgir o
império dos assírios.
Rei ou reino vassalo – rei ou reino mais fraco ou vencido sujeito a
um rei ou reino superior, devendo pagar tributo todo ano.
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Cronologia dos Impérios
Datas principais (aproximadas)
Império Egípcio – 1.550 – 1.080 a.C.
(êxodo – por volta de 1.480 a.C.)
Império Assírio – 1.200 – 612 a.C.
o Divisão de Israel (reino dividido em Israel com capital em Samaria e Judá com capital em
Jerusalém) – 933 a.C.
o Queda de Samaria e do reino de Israel – 721 a.C.
o Queda de Assur em 614 a.C. e de Ninive em 612.
Império Babilônico (Caldeu) – 626 – 538 A.C.
o Nabucodonosor (Babilônia) derrota o Rei Neco (Egito) em Carquemis em 606 a.C. e fica com
toda a parte ocidental do Crescente Fértil.
o 1ª invasão da Palestina com a 1ª deportação (incluindo Daniel) em 606 a.C.
o 2ª deportação (incluindo Ezequiel) em 597 a.C.
o 3ª deportação e destruição de Jerusalém em 586 a.C.
Ascensão Persa
o Ciro se torna rei de Elão e Pérsia em 555 a.C.
o União da Pérsia e da Média em 552 a.C.
o Babilônia cai nas mãos dos Persas em 538 a.C.
 Babilônia tomada por Dário, um dos generais de Ciro. Belsazar (filho do rei Nabonidus e
também co-regente) é morto (Daniel capítulo 5).
Império Persa 538 – 336 a.C.
o Decreto de Ciro para o retorno dos judeus à Jerusalém sob o comando de Zorobabel,
governador, em 536 a.C.
o Reconstrução do Templo terminado em 516 a.C..
o Segundo retorno em 458 a.C. sob o reinado de Artaxerxes. Esdras vai para Jerusalém.
o Neemias vai para Jerusalém e começa a reconstrução dos muros em 445 a.C.
Império Grego (macedônico) – 336 – 165 a.C.
o Felipe II da Macedônia unifica todos os helenos (gregos e macedônios) em meados do quarto
século a.C..
o Alexandre o Grande é coroado rei da Macedônia em 336 a.C.
o Alexandre o Grande passa por Jerusalém em 332 a.C.
o Alexandre o Grande morre em 323 a.C. (aos 33 anos de idade) – o reino é dividido
Acontecimentos na Palestina
o Ptolomeus do Egito controlam a Palestina
o Antiocus o Grande (Seleucida) conquista Jerusalém em 203 a.C.
o Judéia anexada à Síria em 198 a.C.
o Antiocus IV (Epifanos) profana o Templo em 168 a.C.
o Revolta dos Macabeus (168 a.C.) iniciando o período dos Macabeus (168 – 37 a.C.)
Império Romano (dominação sobre a Palestina) – 63 a.C. – 180 d.C.
o Síria se torna província Romana em 66 a.C.
o Pompeu conquista Palestina e saqueia Jerusalém em 63 a.C.
o Judéia se torna província romana em 6 d.C.
o Destruição de Jerusalém e do Templo em 70 d.C.
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O Mundo Antigo
II – Império da Assíria
A. Os descendentes de Assur, filho de Sem, saíram da planície de Sinear e se estabeleceram na
cidade que levou seu nome. Assur deu origem ao povo assírio.
B. Conquistas dos assírios
1. Por muitos séculos os assírios seguiram uma vida tranqüila, sem empenhar-se em
conflitos com seus vizinhos.
2. No século XIII a.C. conquistaram a Babilônia.
3. A Assíria pode manter sua posição como potencia preponderante do Crescente Fértil.
4. Conquistou vários países:
a. Samaria (Israel) rendeu-se à Assíria, que estava sob a liderança de Sargão II, e em
seguida o povo foi deportado para a Média e Assíria. O povo de Samaria foi
substituído por colonos assírios e cativos levados de Hamate, na Síria (2Rs 17:24-30 e
18:10,11) em 722 a.C..
b. Senaqueribe, depois de submeter o reino de Judá e apoderar-se de várias de suas
cidades, tinha planos de tomar a cidade de Jerusalém (2Rs 18:14-19,35).
c. Foi a última intervenção de Senaqueribe no Ocidente.
d. Ele foi morto pelos próprios filhos no ano 681 a.C..
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O Império da Assíria
III – Império da Síria (arameus ou sírios)
A. Sua origem
1. Desde o tempo em que Abraão habitava nessa região do Crescente Fértil que se estende
do Líbano, a sudoeste, até ao Monte Másio ao nordeste do Eufrates.
2. No tempo de Saul eram organizados em pequenos reinos independentes que levavam o
nome de suas cidades principais.
B. Sua cultura e comércio
1. Destacavam-se como comerciantes e controlavam toda essa atividade na Ásia Menor e a
metade ocidental do Crescente Fértil.
2. Na época de Salomão, já possuiam uma escrita alfabética e empregavam papiro, pena e
tinta em lugar de barro cozido.
3. O seu idioma, o aramaico, se estendeu por todo o Crescente, substituindo o assírio.
a. Foi adotado pelos hebreus durante o cativeiro e levado por eles a Canaã no tempo da
Restauração.
b. O aramaico era o idioma corrente da Palestina no tempo de Jesus.
4. Sob o governo de Hazael, a Síria tornou-se forte (2Rs 8:7-15; 10:32-33; 12:17,18 e 13:18). +/- 840 – 810 a.C.
5. A queda da Síria começou durante o reinado desse mesmo Hazael (2Rs 16:5-9).
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IV – Império egípcio
A. Suas origens
1. O Egito parece ter sido organizado em inúmeros pequenos estados chamados “nomos”.
2. Foram se fundindo até formarem dois estados: o Baixo Egito, com a capital Mêmfis, e o
Alto Egito, com a capital Tebas.
B. O Baixo Egito conquistou o Alto Egito e tornaram-se um reino unido.
C. Reis do Egito que se destacam na história de Israel depois do Êxodo:
1. Sisaque – deu asilo a Jeroboão durante seu desterro e, depois da divisão do Império de
Salomão, invadiu Judá. Judá nunca se refez desse desastre.
2. Zerá – o etíope, que lutou contra Asa, rei de Judá.
3. Sô – com quem Oséias, último rei de Israel, fez uma aliança contra a Assíria.
4. Tiraca – contemporâneo de Ezequias, rei de Judá, avançou contra Senaqueribe durante
sua invasão de Judá e povos vizinhos.
5. Neco – o rei egípcio que matou Josias, rei de Judá, na batalha de Megido.
a. Neco destituiu Jeoacaz, levando-o cativo ao Egito e colocando seu irmão, Jeoaquim, no
trono de Judá, na qualidade de tributário.
b. Nabucodonosor derrotou e aniquilou o exército de Neco. Todas as conquistas dos
egípcios passaram para o poder dos caldeus (606 a.C.).
V- Império da Babilônia (dos caldeus)
A. Nabopolassar, em 616 a.C., declarou a independência dos territórios sob seu domínio.
1. Dirigiu suas armas contra a própria Assíria e tornou-se imperador de toda a parte
meridional da Mesopotâmia até às proximidades da cidade de Assur.
2. Os medos conquistaram a cidade de Assur. Nabopolassar fez uma aliança com Ciaxares,
rei dos medos e eles, em seguida, atacaram Nínive.
3. Após dois anos Nínive foi completamente destruída (612 a.C.).
4. Nabopolassar tomou como recompensa todos os territórios assírios do Crescente Fértil.
B. Houve vitória sobre o Egito em Carquemis em 606 a.C..
C. Nabucodonosor conquistou Judá e destruiu Jerusalém (586 a.C.).
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O Império Babilônico
VI – Império da Média-Pérsia (Medo-Persa)
A. Média – estendia-se ao oeste e ao sul do Mar Cáspio. Os medos eram os “madai” de Gn
10:2.
B. Pérsia
1. A Pérsia era, nessa época, um estado vassalo da Média.
2. Sua organização era tribal, até que uma das tribos estabeleceu sua ascendência sobre as
demais e conquistou o país vizinho de Elão para formar o reino de Anxã. Os filhos do
primeiro rei dividiram o reino em dois: Anxã e Pérsia.
3. Em 555 a.C., Ciro II de Anxã conseguiu unir novamente os dois reinos, rebelou-se contra
a Média e após três anos de luta, derrotou-a e apoderou-se de todo o seu império.
4. As grandes potências da época formaram uma aliança defensiva para poder apresentar
uma frente unida contra a agressão de Ciro, mas este tomou a iniciativa e barrou a
execução do plano.
5. Precipitou-se contra a Babilônia, cuja capital foi tomada por Dario, um de seus generais,
naquela noite de 538 a.C. em que Belsazar festejava.
6. Ciro conquistou vários povos e firmava seu império, acabando com os demais inimigos.
7. As cidades da Grécia e Esparta fizeram um tratado de paz com a Pérsia.
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8. Ciro manifestou-se muito tolerante com os estados vencidos. No primeiro ano de seu
reinado ordenou a repatriação de todos os judeus que desejassem regressar a seu país.
9. Sucessores de Ciro:
a. Cambises (529-522 a.C.)
- Houve suspensão das obras de reconstrução em Jerusalém.
b. Dario (521-485 a.C.)
- No segundo ano de seu reinado revogou a ordem da paralização das obras de
reconstrução de Jerusalém e ordenou o seu reinício (520 a.C.).
c. Xerxes (484-466 a.C.)
- Filho de Dario e Atosa, filha de Ciro, foi o Assuero do Livro de Ester.
d. Artaxerxes (465-425 a.C.)
- Filho de Xerxes, no sétimo ano de seu reinado (458 a.C.) permitiu que o sacerdote
Esdras levasse um numeroso grupo de judeus a Jerusalém e no seu vigésimo ano
enviou Neemias como governador de Jerusalém e da região circunvizinha.
O Império Medo-Persa
VII – Império da Grécia
A. Felipe II
1. Como rei da Macedônia, conquistou a península do sul da Grécia.
2. Unificou todos os helenos sob seu governo.
3. Alcançou êxito em seus dois primeiros objetivos contra a Pérsia, mas foi assassinado
durante as festas nupciais de sua filha.
B. Alexandre (O Grande)
1. Filho de Felipe II, subiu ao trono com 20 anos de idade.
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2. Depois de reafirmar sua autoridade sobre os estados gregos, dirigiu-se contra os persas e
derrotou Dario Codomono que tinha um exército vinte vezes mais numeroso (40 mil
soldados).
3. Alexandre tratou os judeus com grande consideração.
4. Dirigiu-se ao Egito, onde fundou a cidade de Alexandria antes de avançar para o oriente.
5. Morreu em 323 a.C. com 33 anos de idade.
C. Divisão do Império de Alexandre “O Grande” em quatro reinos após a sua morte:
1. Trácia e uma parte da Ásia Menor – General Lisímaco
2. Macedônia e Grécia – General Cassandro
3. Síria e o oriente – General Seleuco
4. Egito – General Ptolomeu, filho de Lages
Império de Alexandre o Grande
VIII – Império romano
A. Itália e os romanos
1. No século depois das conquistas de Alexandre “O Grande”, a Itália, por sua posição
geográfica, constituía o centro e o coração do Mar Mediterrâneo.
2. A fundação de Roma foi obra de Rômulo e Remo no ano 754 a.C..
3. Roma se estendia em círculos concêntricos de influência cada vez mais amplos, até que
em meados do século II a.C. já dominava toda a Península Itálica.
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4. O jovem Augusto (César Augusto), de forma muito inteligente, concentrou em suas mãos
todo o poder executivo. Sem que o povo romano percebesse, a república transformou-se
em império (27 a.C.).
B. Intromissão romana na Palestina.
1. Pompeu
a. Apoderou-se da Síria. A Síria torna-se província de Roma em 66 a.C..
b. Entrou com seu exército romano em Jerusalém, admitido por Hircano, o sumo sacerdote
(63 a.C.).
c. Saqueou a cidade mas não o Templo, mandando purificá-lo.
d. Pompeu entregou o governo civil a Hircano sem permitir-lhe o uso do título de rei e
reduziu a Judéia à dependência da província romana da Síria.
2. Galbino, procônsul da Síria
Galbino venceu Alexandre, filho de Aristóbulo II. Cansado da incompetência de
Hircano, privou-o da autoridade civil e a entregou a cinco conselhos chamados
“sinédrios”.
3. Otávio (Augusto) – 27 a.C. – 14 d.C.
Com seu apoio, Herodes (O Grande) veio a possuir todo o território ocupado pelas doze
tribos, além da região da Iduméia. Herodes morreu pouco depois do nascimento de
Jesus. Augusto nomeou Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Peréia.
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4. Tibério (14-37 d.C.)
Herodes Antipas deu o nome de Tiberíades à nova cidade por ele construída nas margens
do Lago da Galiléia. Pôncio Pilatos foi nomeado procurador da Galiléia durante seu
reinado (26-37 d.C.).
5. Calígula (37-41 d.C.)
O imperador seguinte, amigo de Herodes Agripa I, tirou Herodes Agripa do cárcere onde
havia sido colocado por Tibério e entregou-lhe o governo de duas tetrarquias ao leste da
Galiléia, com o título de rei. Também baniu Pôncio Pilatos devido à sua má
administração da Judéia.
6. Cláudio (41-45 d.C.)
a. Nomeou Herodes Agripa rei da Judéia e Samaria.
b. Herodes empreendeu uma perseguição aos cristãos, executou Tiago e encarcerou Pedro.
c. Foi este Herodes que morreu comido por vermes.
Império Romano nos Tempos Neotestamentários
C. Roma e os cristãos
1. Nero (54-68 d.C.)
a. Empreendeu a primeira perseguição contra os cristãos.
b. Durante esse tempo, Félix (53-60 d.C.) e Festo (61-62 d.C.) governavam como
procuradores da Judéia.
c. Por sua ordem, Paulo foi executado em Roma.
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2. Vespasiano (69-79 d.C.)
a. A guerra na Palestina, paralisada desde sua partida para Roma, foi recomeçada por seu
filho Tito, o qual sitiou Jerusalém e a tomou de assalto em 70 d.C..
b. O templo foi queimado, a cidade destruída e os que conseguiram escapar da espada
foram levados como escravos para Roma, a fim de trabalharem na construção do
grande Coliseu.
3. Tito (79-81 d.C.) - Filho mais velho de Vespasiano. Os cristãos nada sofreram sob seu
governo.
4. Domiciano (81-96 d.C.).
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Capítulo 3 – PALESTINA
Introdução:
A Palestina tinha uma posição destacada no mundo antigo devido à sua situação entre os
continentes da Ásia e África e os mares Mediterrâneo e Índico.
I. Nomes
A. Canaã
1. Nome original tomado do ancestral de seus primitivos habitantes.
2. Mais tarde, esse nome foi dado para toda a região entre o Jordão e o Mediterrâneo, que se
encontra entre o Líbano ao norte e o Deserto da Arábia.
3. A área é de aproximadamente 26.390 km2 (um pouco menor que o estado brasileiro de
Alagoas), incluindo o território filisteu, que alcançava 4.589 km2.
4. Sua largura ao norte é de 42 km e ao sul de 88 km (Nm 32: 26-32).
B. Terra dos Amorreus
A nomenclatura é encontrada tanto no Antigo Testamento como nos escritos profanos. É um
dos mais antigos nomes da Terra Santa (Gn 48:22).7
C. Terra dos Hebreus
De conformidade com a árvore genealógica de Sem, os israelitas são descendentes de Héber.
O território judaico, por esse motivo, era conhecido como a Terra dos Hebreus.8
D. Terra Prometida
1. Refere-se ao território em toda a sua extensão, que Deus havia prometido a Abraão.
2. Compreende o retângulo de terreno entre o Sior (torrente do Egito), Monte Hor e CadesBarnéia ao sul, estendendo-se à entrada de Hamate ao norte e entre o curso superior do
Eufrates a nordeste, até o Mar Mediterrâneo a oeste. Sua área total excede a 156.000 km2.
E. Terra Santa (Zc 2:10-12)9
1. Os judeus veneram-na como o solo de seus antepassados e o chão de sua milenar
esperança.
2. Têm-na os cristãos como o berço do Salvador e o regaço da regeneração da raça humana.
3. Para os árabes, trata-se de um campo etéreo e permeado de interrogações.
F. Palestina
1. Uma adaptação da palavra filistéia que significa terreno dos filisteus.
2. Propriamente dita, a Terra das Doze Tribos, que abrange Canaã e a região transjordânica.
3. A maior longitude do território, 288 km.
7
Andrade, p. 100
Andrade, p. 100
9
Andrade, p. 102
8
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II. Aspecto Físico
A. Litoral – em geral é muito uniforme e inóspita.
B. Portos (em ordem de importância – veja mapa p. 26):
1. Jope – centro comercial marítimo desde tempos remotos.
2. Aco – porto pertencente a Aser, mas da qual esta tribo não conseguiu tomar posse (Jz
1:31), 40 km ao sul de Tiro e 13 km de Carmelo. Passou posteriormente a se chamar
Ptolemaida (At 21:7).
3. Dor
4. Gaza
5. Cesaréia – porto artificial entre Jope e Tiro, construído por Herodes O Grande, e
terminado a tempo para levar o Evangelho ao ocidente.
C. Regiões Naturais
1. Planícies Marítimas
Uma planície é uma grande porção de terra, mais ou menos plana, de origem
sedimentar.10 A região de Planícies Marítimas segue a costa do Mar Mediterrâneo e vai
se dilatando para o sul; é uma terra ondulante e altamente produtiva, cuja altura oscila
entre 45 e 75 metros acima do mar. Costuma-se dividir a região em quatro sub-regiões:
a. Fenícia – a estreita faixa de terra desde o promontório ao sul de Tiro, até a cidade de
Arade.
b. Planície do Acre – planície de Esdraelom.
c. Planície de Sarom – planície que se abre ao sul do Carmelo e se estende uns 75 Km
para Jope.
d. Filístia – parte meridional da região costeira que vai até o rio do Egito.
2. Sefelá
Regado pelas torrentes de Besor e Sorique, de solo muito apropriado para o cultivo de
oliveiras, uvas e grãos. É formada pelas ramificações dos contrafortes do planalto de
Judá.
3. Cordilheira Central ou Espinhaço do País
É uma continuação da Cordilheira do Líbano, que se estende de norte a sul da Palestina,
desde a mencionada cordilheira até o deserto da Arábia Pétrea. As divisões dessa região
são:
a. Alta Galiléia, ao sul do Rio Leontes
b. Baixa Galiléia
c. Terra Montanhosa da Samaria e Judá
d. Neguebe
4. Vale do Jordão
É a grande fenda geológica que se estende desde a Síria, entre as Cordilheiras do Líbano
e Antilíbano, através da Palestina até Eziom-Geber, no Golfo Acaba.
5. Planalto Oriental
É o prolongamento do Antilíbano. Os montes dessa região, em seu conjunto, são mais
uniformes, íngremes e de maior altitude que os da Palestina Ocidental, alcançando uma
altura média de 850 m numa grande extensão do terreno. As divisões dessa região são:
10
Ibid., p. 106
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a. Basã
b. Gileade
c. Moabe
D. Hidrografia – Os rios da Palestina formam duas vertentes:
1. Vertente do Mediterrâneo
a. Leontes
b. Belus
c. Quisom: Jz 5:21; 1 R 18:40 (Elias mata os profetas de Baal)
d. Soreque: Jz 16:4
e. Besor: I Sm 30:9-10
f. Sior (ou Ribeiro do Egito): Js 13:3
2. Vertente do Jordão
 O Jordão percorre 64 km desde Hasbany até o Lago Merom, cujas águas atravessa,
para depois seguir numa descida vertiginosa uns 24 km até o Mar da Galiléia.
 A distância em linha reta de Hermom até o Mar Morto chega a 215 km, porém
tomando-se suas múltiplas sinuosidades, dá uns 320 km.
 Sua largura varia entre 27 e 45 m, oscilando sua profundidade entre 1,50 e 3,50 m (Gn
32:10).
a. Seus afluentes orientais
 Iarmuque ou Hieromas
 Jaboque
 Arnom (desemboca no Mar Morto)
 Zerede (desemboca no Mar Morto)
b. Seus afluentes ocidentais
 Querite – 1 R 17:3-5
 Cedrom
3. Seus lagos
a. Merom
b. Galiléia (Quinerete ou Mar de Tiberíades ou Mar de Genezaré): Nm 34:11
 210 m abaixo do nível do mar
 comprimento: 24 km
 largura máxima: 14 km
 profundidade máxima: 50 m
 altas montanhas na margem oriental
 férteis planícies e importantes cidades (Genezaré, Betsaida, Tiberíades,
Cafarnaum, Corazim e Magdala) na margem ocidental
c. Mar Morto (Mar de Arabá ou Mar Salgado – Js 3:16)
 mais de 400 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo
 comprimento: 80 km
 largura: não excede 16 km
 profundidade máxima: 390 m
 não tem saída, a evaporação nesta região é muito forte com temperaturas que
chegam a 50º
 local onde provavelmente ficavam Sodoma e Gomorra
 afluentes:
 orientais: Arnom (Jz 13:9); Zerede (Dt 2:3)
 ocidentais: Cedrom (II Sm 15:23)
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Montanhas e Rios da Palestina
E. Montes
1. Montes da Palestina Ocidental
a. Líbano (Dt 1:7) – altura média: 1.900 m. – Mt. Hermom
b. Monte Meron – Transfiguração? – 1204 m – monte mais alto de Israel
c. Tabor (Js 19:22) – 615 m acima do mar
d. Monte Gilboa (Pequeno Hermom ou Moré - Dt 11:30) – entre Tabor e Gilboa, 544 m
e. Carmelo (I Rs 18:17-40) – é na verdade parte de uma cordilheira. Ponto mais elevado,
menos de 600 m acima do nível do mar.
f. Ebal e Gerizim (Dt 11:29) – montes de Samaria separados entre si por um pequeno
vale – 1,000 m e 940 m respectivamente. Cidade de Siquém fica entre os dois.
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g. Sião e Moriá (Gn 22:2 e II Cr 3:1) – 800 m acima do mar - Montes sobre os quais está
construída Jerusalém.
h. Monte das Oliveiras (Zc 14:4; Mt 24:3) – 799 m
- 1,5 km ao leste de Jerusalém, separado pelo Vale de Cedrom
- na parte ocidental fica o Jardim do Getsêmani
i. Hebrom (Js 14:12,13) – 909 m
2. Montes da Palestina Oriental
a. Hermom Maior (Dt 3:8, 9) – altura 2,750 m
- maior das montanhas da Palestina, pode ser vista de muito longe
- tem sempre uma coroa de neve
b. Gileade (Gn 31:23) – altura 900 m; corre ao longo da margem oriental do Jordão e é
cortado pelo Ribeiro de Jaboque.
c. Pisga (Dt 3:27; 34:1,6) – altura de 800 m; localizado na planície de Moabe |Moisés
d. Nebo (Dt 32:49, 50) – na planície de Moabe; altura de 801 m
|morreu
3. Monte Sinai (ou Horebe ou Monte de Deus) Ex 19; Nm 10 – não fica na Palestina, mas
na Península Arábica (p. 30).
 Local onde Moisés passou tempo com Deus e recebeu os Dez Mandamentos
 Local de refúgio para Elias
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F. Planícies
1. Planícies da Palestina Ocidental
a. Genesaré (Mt 14:34), na Alta Galiléia
b. Zebulom – Galiléia central – ao norte do monte Tabor, ao lado do Mar da Galiléia
c. Esdraelom (a maior de Israel), banhada pelo rio Quisom:
 Planície Marítima de Acre (ou Aco)
 Planície Central (a planície de Megido, das Escrituras: Zc 12:11)
 Vale de Jezreel (II Sm 4:4)
d. Sarom (ao longo da costa Mediterrânea, do Monte Carmelo a Jope) e Filístia
(continuação ao sul, de Jope a Gaza)
e. Jericó (Gn 13:10,11)
2. Planície da Palestina Oriental: Haurã – entre Gileade e Damasco; Moabe (Campinas de
Moabe)
G. Vales
1. Vales da Palestina Ocidental
a. Siquém – entre os montes Ebal e Gerizim (Jz 9:7; Js 20:7)
b. Aijalom (Js 10:12) – localizada a 18 km ao oeste de Jerusalém, muito disputado
pelos filisteus e cananeus.
c. Soreque (Jz 16:4)
d. Acor (Js 7:24-26) – próximo a Jericó
e. Refaim ( II Sm 5:18-25)
f. Cedrom – estende-se ao limite este de Jerusalém, separa esta do Monte das Oliveiras
g. Escol (Nm 13:24) – contígua a Hebrom
h. Sidim (Gn 14:3-8) – vale de betume nas imediações do Mar Salgado
2. Vale da Palestina Oriental: Sucote (Gn 33:17) – vale do Rio Jaboque
3. Vale do Jordão – divide a Palestina Ocidental da Oriental
H. Desertos
1. Palestina Ocidental
a. Judéia ou Judá (I Sm 17:28; Nm 23:28)
os desertos de Jericó (Lc 10:30-35) e
Tecoa (Am 1:1 e II Cr 20:20) também
fazem parte.
b. En-Gedi (I Sm 24:1-23)
c. Berseba (Gn 21:14)
d. Zin – limite sul da Palestina.
2. Palestina Oriental:
a. Betsaida (Lc 9:10)
b. Deserto de Moabe
I. Clima – (das mais variadas condições climáticas)
1. Verão ou estação seca: meados de abril até
mais ou menos fim de outubro.
2. Inverno ou estação chuvosa: desde fim de
outubro até metade de abril.
3. Ventos: Durante o verão predominam os
ventos do noroeste. Durante o inverno
predominam os ventos de oeste e sudoeste
que vêm carregados de umidade e
precipitam as chuvas.
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Capítulo 4 – LUGARES RELACIONADOS COM
AS VIAGENS DOS PATRIARCAS
I. Migração de Abraão (Gn 11:31 – 25:8)
A. Em resposta ao
chamado divino
Abraão partiu de:
1. Ur
2. Harã – 1.600 km
de Ur
3. Damasco
4. Siquém
5. Betel
B. Lugares onde
permaneceu em suas
viagens
subsequentes:
1. Egito
2. Hebrom
3. Hebrom
4. Hobá da Síria (Gn 14:15) ao norte de
Damasco
5. Berseba
6. Monte Moriá (Jerusalém)
7. Berseba e Hebrom
II. Acampamentos de Isaque
A. Beer-Laai-Roi ou “Poço do Vivente que
me vê” (entre Cades e Berede, no
caminho que conduz ao Deserto de Sur:
Gn 16:7,14 e 24:62).
B. Gerar (Gn 26:1).
C. Reobote (Gn 26:22) provavelmente ao
sudoeste de Berseba.
D. Berseba (Gn 26:23-25), cidade
residencial durante muitos anos.
E. Hebrom.
III. Viagens de Jacó (Gn 28-35:7)
A. Fuga para Harã – Paradas na ida:
1. Berseba
2. Betel
3. Harã – viagem de 400 km
B. Paradas na viagem de regresso (Gn
31:49):
1. Maanaim, entre Gade e Manassés
2. Peniel, próximo ao Jaboque
3. Sucote
4. Betel
5. Efrata ou Belém
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C. Viagem subsequente ao Egito
1. A procissão fúnebre do Egito a Hebrom
2. Abelmigraim ou Atade (Gn 50:7-11) –
além do Jordão; localização exata?
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Capítulo 5 – OS PRIMEIROS
MORADORES DE CANAÃ
(Veja o mapa “Tribos da Palestina antes da Conquista” na próxima página).
Introdução:
As principais tribos de Canaã:
 Refains – Basã (homens de estatura e força colossais)
 Zansumins ou Zuzins – ocupavam o planalto oriental ao sul e sudoeste da Galiléia (Dt
2:20-21)
 Emins ou Emitas (Gn 14:5; Dt 2:10-11)
 Horeus (Gn 14:6; Dt 2:12)
 Aveus (Dt 2:23)
Terra tinha sido prometida a Abraão – Gn 15:18-21.
Relatório dos espias: Nm 13:28-29.
Destruição dos povos ordenada por Deus: Dt 20:16-18; Ex 34:11-16.
I. Tribos da Era Patriarcal
A. Planície Marítima
1. Fenícios (Js 13:4).
2. Cananeus – descendentes de Cão (Gn 15:21).
 Cananeus no sentido amplo: aqueles mencionados em – Gn 10:15-19.
 Cananeus no sentido restrito: povo da costa e dos vales – Js 9:1.
3. Filisteus (Js 13:2,3).
B. Cordilheira Central
1. Heteus (Js 1:4).
2. Girgaseus (Gn 15:21).
3. Heveus (Js 9:7,17).
4. Ferezeus (Gn 34:30; Js 17:15).
5. Jebuseus (II Sm 5:6-9).
6. Amorreus (Js 7:7).
II. Tribos da Época da Conquista
A. Amorreus.
B. Moabitas (Dt 2:19-23; Gn 19:37,38) – Descendentes de Ló; recusaram passagem a Israel – Jz
11:17; mandaram chamar Balaão para amaldiçoar Israel – Nm 22-24; Rute era moabita.
C. Amonitas (Dt 2:19-23; Gn 19:37,38) – Descendentes de Ló; inimigos constantes de Israel –
Dt 23:3-6; Jz 3:13; 10:6, 9, 18; 1 Sm 11:1-11; 2 Sm 10:1-19.
III. Povos Circunvizinhos na Época da Conquista
A. Heveus (Jz 3:3).
B. Amalequitas – Descendentes de Esaú (Gn 36:12); atacaram Israel na sua saída do Egito (Ex
17:8, 13-16), não permitiram entrada de Israel após relatório dos espias (Nm 14:43-45).
Davi os vence (1 Sm 30:1-17); Saul foi enviado para exterminá-los (1 Sm 15:7-8) e
desaparecerem.
C. Queneus (Jz 1:16; I Sm 15:6).
D. Edomitas (Idumeus no Novo Testamento) – descendentes de Esaú (Gn 32:3; 36:6-8);
recusaram passagem a Israel (Nm 20:14-21); deram muito trabalho aos reis de Israel e Judá.
Novo Testamento – Iduméia (Mc 3:8); os Herodes eram Idumeus (Edomitas).
E. Amonitas
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30
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Capítulo 6 – AS TERRAS DA PERMANÊNCIA
E DA PEREGRINAÇÃO
I. Egito
A. Divisões Naturais
1. Baixo Egito
2. Alto Egito
3. Nilo – origem e
suas inundações
B. Cidades
1. Mêmfis ou Noph
(Is 19:13).
2. Zoã (Is 19:13).
3. Ramessés (Gn
47:11).
4. On (Bete-Semes ou
Helipólis: Jr
43:13).
II. Arábia Pétrea –
Península do Sinai
A. Planalto Central
B. Cordilheira Sinaítica
C. Neguebe
D. Arabá
E. Deserto de Zin
Os Habitantes do Deserto
A. Amalequitas
B. Queneus
C. Midianitas –
descendentes de um
filho de Abraão com
Quetura
III. Edom (Monte Seir: Gn 25:30)
Cidades
A. Bozra, a antiga capital
B. Eziom-Geber, seu único porto
C. Ofir
D. Élate
E. Sela (Petra), a capital durante o período final de sua história.
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Capítulo 7 - A PEREGRINAÇÃO NO DESERTO
I. De Ramessés ao Sinai (Ex. 12:37 até cap 40 e Nm 33)
A. Ramessés - Ex 13:17-18
B. Sucote – 13:20
C. Etã – 13:20
D. Pi-Hairote e Baal-Zefom – 14:2, 9
E. Mar Vermelho
F. Deserto de Sur – 15:23
G. Mara e Elim – 15:23 – 16:1
H. Deserto de Sim – 16:1; 17:1
I. Refidim – 17:1, 8
J. Deserto do Sinai – 19:1
II. Do Monte Sinai a Cades-Barnéia (Nm 11-14)
A. Taberá
B. Quibrote-Taavá
C. Hazerote
III. De Cades-Barnéia ao Monte Hor, Eziom-Geber e Regresso (Nm 33)
IV. De Cades-Barnéia a Canaã (Nm 20:22 ao cap 34)
A. Monte Hor
B. Zerede
C. Zerede
D. Arnom
E. Planícies de Moabe
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33
Capítulo 8 – A CONQUISTA DE CANAÃ
I. Conquista da Palestina Oriental
A. Campanha contra Gileade – Amoreus (Nm 21:21-31; Dt 2:24-37).
B. Campanha contra Basã (Nm 21:33-35; Dt 3:1-6).
C. Campanha contra Moabe e Midiã (Nm 22:1-6; cap. 25).
II. Conquista da Palestina Ocidental (Js 1:1-9)
A. Conquista da Palestina Central (Js 3-8): Jericó, Ai, Mt. Ebal e Gerizim, pacto com Gibeonitas
B. Conquista da Palestina Meridional (Js 10): Maquedá, Libna, Laquis, Eglom, Hebrom, Debir,
Cades-Barnéia e Gaza.
C. Conquista da Palestina Setentrional (Js 11): batalha em Hazor, tomou toda região abaixo que
foi designado a Asser, Zebulom, Naftali, Manasses Oriental e alto Gade.
III. Campanhas Suplementares
A. Campanha de Judá e Simeão (Jz 1:1-8): tomaram cidades dos Filisteus temporariamente.
B. Campanha de Calebe e Otniel: Hebrom (Js 14:6-15 e 15:13-19).
C. Campanha dos Danitas (Jz 18; Js 19:47).
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34
Capítulo 9 – DIVISÃO DA PALESTINA
ENTRE AS DOZE TRIBOS
I. Tribos da Palestina Oriental
A. Tribo de Rúben (Nm 32:1-38; Js 13:15-23)
Cidades:
1. Aroer (Nm 32:34)
4. Zaga (Nm 21:23)
2. Bezer (Dt 4:43)
5. Lasa (Gn 10:19
3. Hesbom
B. Tribo de Gade (Nm 32:34-36; Js 13:24-28)
Cidades:
1. Minite (Jz 11:33; Ez 27:17)
5. Sucote (Jz 8:5-17)
2. Jazer (Js 21:39)
6. Ramote em Gileade (Js 20:8)
3. Maanaim (Js 13:26)
7. Jabes-Gileade (II Sm 2:5)
4. Peniel ou Penuel (Jz 8:5-17)
8. Bete-Nimra (Js 13:27)
C. Tribo de Manassés (Oriental: Nm 32: 39-42; Js 13:29-31)
Cidades:
1. Quenate (Nm 32:42)
4. Astarote (Js 13:31)
2. Edrei (Dt 3:1-8)
5. Afeque (Js 12:18)
3. Golã (Js 20:8)
6. Salcá (Dt 3:10)
II. Tribos da Palestina Ocidental
A. Tribo de Simeão (Js 19:1-9)
Cidades:
1. Berseba (Js 19:1,2)
2. Ziclaque (Js 19:5)
3. Sefate ou Hormá (Js 19:4)
B. Tribo de Judá (Js 15:1-63)
Cidades:
1. Hebrom (Js 15:54)
2. Belém ou Efrata
3. Carmelo (Js 15:55)
4. Tecoa (Am 1:1)
C. Tribo de Benjamim (Js 18:11-28)
Cidades:
1. Jebus (Js 18:28)
2. Gilbal (Js 5:7-10)
3. Jericó (Js 2:1-21)
4. Ai (Js 7:2-5)
5. Betel (Js 16:2)
6. Ramá (Js 18:25; I Rs 15:17)
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4. Gerar (Gn 26:1)
5. Arade (Jz 1:16)
5. Bete-Semes (I Sm 6:6-21)
6. Azeca (Js 10:10; I Sm 17:1)
7. Quiriate-Jearim (Js 15:9)
7. Anatote (Js 21:18)
8. Gibeá (Js 18:24)
9. Micmás (I Sm 13:2,23)
10. Gibeom (Js 9; II Sm 2:12-32)
11. Mispa (Js 18:26; Jz 20:1)
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D. Tribo de Dã (Js 19:40-48; Jz 18)
Cidades:
1. Timna (Js 15:10; Jz 1:34,35)
2. Aijalom (Js 10:12; Jz 1:34,35)
5. Ecrom (Js 19:43)
6. Lida (I Cr 8:12)
E. Tribo de Efraim (Js 16:5-10; 17:14-18)
Cidades:
1. Timnate-Sera (Js 24:30)
2. Tirza (I Rs 15:21)
3. Siquém (Js 24:25)
4. Silo (Js 18:1; Jz 21:19)
F. Tribo de Manassés (Ocidental: Js 17)
Cidades:
1. Ofra (Jz 6:11-24)
2. Taanaque (Js 21:25)
3. Dotã (Gn 37:17; II Rs 6:8-23)
4. Ibleã (Js 19:18; II Rs 9:30-37)
3. Elteque (Js 19:44)
4. Zorá (Js 19:41; Jz 13:2,25)
7. Jopa (Js 19:46)
8. Estaol (Js 15:33)
5. Bete-Horom (Js 10:10)
6. Gezer (Js 10:33)
7. Samaria
5. Dor (Js 17:11)
6. En-Dor (Js 17:11; I Sm 28)
7. Megido (Js 17:11; I Rs 9:15)
G. Tribo de Issacar (Js 19:24-31)
Cidades:
1. En-Ganim (Js 21:29)
2. Suném (Js 19:18)
3. Jezreel (Js 19:18; II Rs 9:30-37
H. Tribo de Aser (Js 19:10-16)
Cidades:
1. Misal e Abdom (Js 21:30)
2. Acsafe (Js 19:25)
3. Cabul (Js 19:27)
I. Tribo de Zebulom (Js 19:10-16)
Cidades
1. Gate-Hefer (Js 19:13; II Rs 14:25)
2. Quislote-Tabor (Js 19:12)
3. Catate (Js 19:15)
4. Reobe (Js 21:31)
5. Afeque (Js 19:30)
6. Aco (Jz 1:31)
4. Quitrom e Naalol (Jz 1:30)
5. Belém (Js 19:15)
J. Tribo de Naftali (Js 19:32-39)
Cidades:
1. Quedes, Hamate-Dor e Cartã (Js 21:32) 4. Migdal-El (Js 19:38)
2. Ijom (I Rs 15:20)
5. Abel-Bete-Maaca (II Sm 20:15)
3. Hazor (Js 11:1-13)
III. Cidades Levíticas (Total de 48 cidades: Js 21)
A. Coatitas (Js 21:10-19): (Número de cidades em cada tribo)
9 em Judá e Simeão, 4 em Benjamim, 4 em Efraim, 4 em Dã e 2 em Manassés Ocidental.
(total de 23)
B. Gersonitas (Js 21:27-33):
2 em Manassés Oriental, 4 em Issacar, 4 em Aser, 3 em Naftali (total:13).
C. Meraritas (Js 21:34-40)
4 em Zebulom, 4 em Rúben, 4 em Gade (total: 12).
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IV. Cidades de Refúgio (total de 6 cidades: Js 20:7,8)
A. Cidades Orientais:
Cidade
1. Bezer
2. Ramote em Gileade
3. Golã
Tribo
em Ruben
em Gade
em Manassés
B. Cidades Ocidentais:
1. Quedes
2. Siquém
3. Hebrom
em Naftali
em Efraim
em Judá
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37
Capítulo 10 - A PALESTINA SOB OS JUÍZES
I. Opressões Internas:
A. A primeira Filistéia
(Jz 3:31)
B. A Cananéia (Jz 4-5)
C. A segunda Filistéia
(Jz 13-16)
II. Opressões Externas:
A. A Mesopotâmica
(Jz 3:7-11)
B. A Moabita (Jz 3:1230)
C. A Midianita (Jz 6-8)
D. A Amonita (Jz 1012:7)
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Capítulo 11 – O REINO UNIDO
I. O Reinado de Saul
A. Lugares relacionados com sua seleção (I Sm 9-12):
1. Ramá (I Sm 1:1)
4. Gilgal
2. Mispa
5. Salisa e Saalim
3. Gibeá
6. Zufe
B. Campanhas
1. Campanhas internas:
a. A primeira filistéia (I Sm 13-14);
b. A segunda filistéia (I Sm 17-18).
2. Campanhas externas:
a. Amonita (I Sm 11:1-15);
b. Amonita e edomita (I Sm 14:47);
c. Amalequita (I Sm 14:48; 15:1-35).
C. Lugares relacionados com a perseguição de Davi por Saul (I Sm 19-28):
1. Gibeá
5.Gate
9. Queila
2. Ramá
6. Caverna de Adulão
10. Maom
3. Gibeá
7. Mispa de Moabe
11. En-Gedi
4. Nobe
8. Herete
12. Ziclaque, na Filístia
13. Hebrom
D. A morte de Saul (I Sm 31).
II. Império de Davi (II Sm 5-24)
Sua obra:
A. Unificação do país:
1. Sitiou Jebus (II Sm 5:6-9);
2. Destruiu o poder filisteu (II Sm 5:17-25).
B. Subjugação das tribos vizinhas:
1. Moabe (II Sm 8:2);
2. Zobá e Damasco (II Sm 8:12-13);
3. Edom (II Sm 8:14);
4. Amom (II Sm 10).
III. Império de Salomão (I Rs 2-11)
A. Grandeza:
1. Extensão territorial;
2. Prosperidade material e prestígio militar;
3. Prosperidade moral e religiosa.
B. Obras Públicas (I Rs 9:17-19).
C. Caráter (I Rs 11:11-36).
D. Desintegração
Nas divisões políticas:
1. Reino da Síria;
2. Reino de Israel (I Rs 15:21; II Rs 15:14);
3. Reino de Judá (I Rs 12:18-19);
4. Reino de Moabe (II Rs 1:1);
5. Reino de Edom (II Rs 8:20,21).
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Nos centros religiosos (I Rs 12:26-30)
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Capítulo 12 – O REINO DIVIDIDO: JUDÁ E ISRAEL
I. Período de Desintegração do Reino de Davi (975-884 a.C.):
A. Ascensão de Jeroboão ao Trono (I Rs 12:20);
B. Invasão de Judá por Sisaque (II Cr 12:1-9);
C. Guerras de Jeroboão (II Cr 13);
D. Invasão de Judá por Zerá (II Cr 14:8-15);
E. Guerra entre a Síria e Israel;
F. Invasão de Judá pelas forças aliadas de Amom, Moabe e Edom;
G. Guerra dos reis aliandos de Judá, Israel e Edom (II Rs 3);
H. Rebelião de Edom (II Rs 8:16-22).
II. Período Sírio:
A. Ascensão de Hazael ao trono da Síria (II Rs 8:7-15);
B. Destruição do culto a Baal em Israel (II Rs 10:1-31);
C. Conquistas transjordânicas (II Rs 10:32-35);
D. Morte de Atalia (II Rs 11);
E. Reparações do Templo por Joás (II Rs 12);
F. Profecias de Jonas e Joel;
G. Subjugação de Israel por Hazael (II Rs 13:3);
H. Campanha de Hazael contra Judá e a captura de Gate (II Rs 12:17,18);
I. Morte de Hazael em 840 a.C.
III. Restauração de Israel:
A. Reconquista de todo território perdido;
B. Conquista de grande parte da Síria;
C. Judá e Síria reduzidos a estados tributários.
IV. Queda de Israel:
A. Queda da Síria;
B. Cativeiro de Israel (II Rs 15:19-29; I Cr 5:26) – 722 a.C.
V. Queda de Judá
A. Reformas religiosas efetuadas por Ezequias:
1. Purificação do Templo;
2. Restauração do culto ao Senhor;
3. Observância da Páscoa;
4. Reforma do povo (II Cr 29-31).
B. Libertação de Jerusalém dos Assírios (II Cr 32:1-21);
C. Expatriação de Manassés (II Cr 33);
D. Tentativas de reforma do rei Osias (II Cr 34-35);
E. Ascensão da Babilônia e o Cativeiro de Judá (II Rs 24:8-16; II Cr 36:2-21): 606, 597 e 586
a.C.
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Capítulo 13 – JERUSALÉM ANTIGA
I. Nomes
A. Salém, do tempo de Melquisedeque;
B. Jebus;
C. Jerusalém (Js 15:8);
D. Cidade Santa (Ne 11:1).
II. Topografia da Região
A. Vales
1. Cedrom – o Vale de Josafá, entre o Monte das Oliveiras e o Monte Moriá.
2. Tiropeom – desprende-se do Vale do Cedrom ao sul do Monte Moriá.
3. Hinom – constitui o antigo limite ocidental e meridional da cidade.
B. Montes
1. Sião – o mais alto dos quatro (alt. 747 m).
2. Acra – situado ligeiramente ao norte e leste do Monte Sião.
3. Moriá – entre os vales Cedrom a leste e Tiropeom a oeste (alt. 740 m).
4. Bezeta – um pouco a noroeste do Monte Moriá e separado deste por uma pequena
depressão.
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C. Vias de Comunicação a partir de Jerusalém
1. Caminho do Norte - Começa na Porta de Damasco e segue pela Cordilheira Central, via
Siquém, até Damasco.
2. Caminho do Oriente - Desce abruptamente para Jericó e atravessa uma região árida.
3. Caminho do Sul - Segue a crista da cordilheira em direção de Hebrom.
4. Caminho do Sudoeste – Deserto, que desce de Jerusalém a Gaza.
5. Caminho do Oeste – Desce pelos montes de Judá em direção ao mar, até Jope. Passa por
Emaús a 6,5 km de Jerusalém.
6. Caminho do Noroeste – Bifurca-se do Caminho do Norte um pouco ao norte de Gibeá e vai
descendo pelos declives dos montes rumo ao mar, perto de Jope.
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O NOVO TESTAMENTO
Capítulo 14 – A PALESTINA DO NOVO TESTAMENTO
I. Divisões Territoriais da Palestina
A. Províncias a Oeste do Jordão:
1. Judéia - Compreendia o território que antigamente correspondia às tribos de Judá, Simeão,
Dã e Benjamim. A maior parte é árida.
2. Samaria - Era a província central da Palestina, situada entre a Judéia e a Cordilheira do
Carmelo. Com planícies férteis e montes cobertos de pastagens e vegetação.
3. Galiléia - Compreendia todo o território ao norte de Samaria até ao Monte Líbano. Ficava
entre o Mar da Galiléia e o Mar Mediterrâneo e a Fenícia. Território bastante fértil e belo.
Presença de terras aráveis, prados, bosques e árvores frutíferas.
B. Províncias a Leste do Jordão:
1. Peréia – território ao leste do Rio Jordão; deserto Arábico era fronteira leste. Pouco
habitada.
2. Decápolis (deca = dez; polis = cidade) – 10 cidades gregas sob a proteção do governador
da Síria.
II. Divisões Políticas da Palestina de 4
a.C. – 70 d.C.
A. Províncias que Constituíam as
Tetrarquias:
1. Judéia, Samaria e Iduméia: tetrarquia
de Arquelau (Mt. 2:22) – após a
deposição de Arquelau, Samaria e
Judéia foram governadas por
procuradores; entre eles, Pilatos.
2. Galiléia e Peréia: de Herodes Antipas
(Mt. 14:3-11)
3. Traconitas, Auronitas, Gaulonitas,
Batanéia e Ituréia: de Herodes Filipe
4. Abilene, entre o Monte Hermom e
Damasco: tetrarquia de Lisânias
B. Herodes Agripa I (41-44 d.C.) governa
todos os territórios acima: Agripa era
filho de Aristóbulo, neto de Herodes o
Grande. Foi o responsável pela morte
do apóstolo Tiago e encarceramento de
Pedro. Ao morrer Agripa I (At 12), o
país foi dividido em duas províncias
(44-70 d.C.).
C. As Duas Províncias (44-70 d.C.):
1. A Quinta Província (a de Herodes
Filipe) e Abilene: as tetrarquias de
Filipe e Lisânias – dado a Herodes
Agripa II; foi perante esse rei que
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Paulo deu um excelente testemunho (At 25-26)
2. A Província da Judéia:
Durante o reinado de Herodes Agripa II ao norte da Palestina, a Judéia, Samaria, Galiléia e
Peréia passaram a formar a Província da Judéia, sob o governo de procuradores romanos,
com seu centro de governo em Cesaréia.
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Capítulo 15 – ASPECTOS GEOGRÁFICOS
LIGADOS À VIDA DE JESUS
Introdução:
A. Um povo que tinha o conhecimento do Deus verdadeiro e o esperava na Palestina.
B. Um mundo que havia perdido sua fé em suas divindades.
C. Uma língua universal que serviria de vínculo para propagar as Boas Novas ao mundo gentio:
o grego
D. Vias de Comunicação em bom estado com segurança fornecida pelas guarnições romanas.
E. Sinagogas estabelecidas nas principais cidades do Império romano.
I. Período do nascimento e juventude
A. Nasceu em Belém a 8 Km ao suldeste de Jerusalém.
B. Jerusalém apresentação no Templo aos oito dias de idade.
C. Egito e Nazaré: locais onde morou.
II. Período de Inauguração
A. Rio Jordão: lugar do batismo (Mt 3:13).
B. Deserto da Tentação (Mt 4:1): Entre o Mar Morto e Hebrom?
C. Caná da Galiléia (Jo 2:1-12) – local em que realizou o primeiro milagre – a 7 Km a noroeste
de Nazaré.
D. Cafarnaum (Jo 2:12) – à margem noroeste do Mar da Galiléia.
E. Foi para Jerusalém para a Páscoa: purificação do Templo e encontro com Nicodemos.
III. Ministério na Judéia
A. Há poucos registros deste períoco: “Ele fazia discípulos e batizava mais discípulos que
João”. Últimos 8 meses do 1º ano de ministério.
B. Indo de Jerusalém para a Galiléia, passou por Sicar (encontro com a mulher samaritana e
ensino (Jo 4:1-42) e Caná (cura o filho de um oficial do rei – Jo 4:46-54).
IV. Ministério na Galiléia (durante 18 meses)
A. Jerusalém, Nazaré (tentativa de lançar Jesus do monte), Cafarnaum (Lc 4:29).
Cafarnaum foi o centro do ministério na Galiléia por algum tempo. Tinha uma base militar
romana e era centro de arrecadação de impostos do império romano.
1. Chamado dos quatro discípulos (Lc 5:1-11);
2. A pesca milagrosa (Lc 5:1-11);
3. A pregação na sinagoga (Mc 1:21);
4. A cura do endemoninhado e da sogra de Pedro (Mc 1:23-31);
5. Arredores: cura do leproso (Mc 1:40-42).
B. Cafarnaum a Naim
1. Cafarnaum (Mc 2:1 – 3:19; Mt 5-7:28; Lc 9:57-62; Mc 4:35-41) – cura de um paralítico;
chamou a Leví; cura a mão ressequida; escolhe dois outros discípulos e prega o Sermão do
Monte nos arredores.
2. Naim (Lc 7:11-8:1) – 8 Km ao sul de Nazaré. Ressuscitou filho de uma viúva, recebeu
mensagem de João Batista e foi ungido por uma mulher.
C. Cafarnaum a Gerasa
1. Cafarnaum (Mt 12:22-50; Mt 13:1-23; Lc 9:57-62; Mc 4:35-41): cura de endemoninhado
cego e mudo, visita de sua mãe e irmãos, parábola do semeador e outras, conversa com
pretensos discípulos, cruzou o mar e acalmou tempestade.
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2. Geresa (Mt 8:28) – cura de um endemoninhado.
D. Cafarnaum a Nazaré
1. Cafarnaum (Mt 9:18-34): ressurreição da filha de Jairo, cura da mulher com fluxo, cura de
endemoninhado mudo e recuperação da vista de 2 cegos
2. Nazaré (Mc 6:1-29): novamente rejeitado (Mc 6:1-6), enviou 12 discípulos a pregar e
recebeu notícia da morte de João Batista.
E. Cafarnaum, Betsaida e Genesaré
1. Cafarnaum: discípulos voltam de pregação.
2. Betsaida (Mc 6:31-52): alimentou 5 mil homens nas imediações e caminhou sobre o mar.
3. Genesaré (Mc 6:53-56): cura de enfermos.
F. Cafarnaum, Fenícia, Decápolis, Dalmanuta e Betsaida
1. Cafarnaum;
2. Fenícia (Mc 7:24-30): cura da jovem siro-fenícia;
3. Decápolis (Mc 7:31 – 8:10): cura de um surdo-mudo e alimentou 4 mil homens;
4. Dalmanuta: margem ocidental do Mar da Galiléia.
G. Betsaida a Jerusalém
1. Betsaida: cura de um cego;
2. Cesaréia de Filipe (Mc 8:27-29): cidade ao pé do Mt. Hermom; declaração de Pedro: “Tu
és o Cristo”;
3. Monte Hermom (Mc 8:2-19): transfiguração?
4. Cafarnaum (Mt 17:24-27; 18:1-35): pagamento do tributo.
5. Jerusalém (Jo 8:3-11): foi à Festa dos Tabernáculos, perdoou mulher apanhada em
adultério e volta a Cafarnaum (?).
V. Ministério em Peréia: Três Viagens (último ano)
A. Cafarnaum a Jerusalém
1. Cafarnaum (Mt 19:11): povo incrédulo, apesar dos milagres.
2. Samaria (Lc 9:61,62): rejeitado.
3. Peréia (Lc 10:1-16; Mt 19:1,2; Lc 10:17 – 13:35): enviou 70 discípulos, parábola do Bom
Samaritano e outras, ensinou a orar, cura de um endemoninhado, assistiu festa em casa de
fariseu, cura de mulher encurvada e Herodes procura Jesus.
4. Betânia (Lc 10:38-42): visita a Maria, Marta e Lázaro.
5. Jerusalém (Jo 9:1 – 10:42): Festa da Dedicação, cura de homem nascido cego e ensino
sobre Bom Pastor.
B. Betábara, Betânia e a Retirada para Efraim
1. Betábara (Lc 14-17): refeição com fariseu, cura de um hidrópico e parábolas.
2. Betânia (Jo 11:1-53): ressurreição de Lázaro.
3. Efraim (Jo 11:54): 8 km a noroeste de Betel e instrução para discípulos.
C. Peréia a Betânia
1. Peréia (Lc 17:20 – 18:7; Mt 20:1-19): contou várias parábolas.
2. Jericó (Lc 18:35 – 19:28): curou o cego Bartimeu, encontrou com Zaqueu e proferiu a
parábola das 10 minas.
3. Betânia (Jo 12:1-8): Jesus ungido por Maria.
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VI. Lugares Relacionados com a Semana da Paixão
A. De Betânia ao Templo (Mt 21:1-17 e cap. 25): entrada triunfal, purificação do Templo e
últimos ensinos.
B. De Betânia ao Cenáculo (Jo 13-17; Mt 26): celebração da ceia do Senhor, lavar dos pés,
discurso de despedida e oração sacerdotal.
C. Do Cenáculo ao Getsêmani (Mt 26:36-57): oração.
D. Do Getsêmani à Casa de Anás e depois Caifás (Jo 18:24): para julgamento.
E. De Caifás a Pilatos (Jo 18:28-40): pedido de pena de morte.
F. De Pilatos a Herodes e regresso (Lc 23:6-11): por ser Herodes Antipas responsável pela
Galiléia.
G. De Pilatos ao Calvário (Lc 23:13-33): açoitado e zombado antes de ser levado ao Calvário,
fora dos muros da cidade.
VII. Lugares Relacionados com a Ressurreição
A. Jerusalém (Jo 20:1-18; Mt 28:1-10; Lc 24:34; Jo 20:19-29; I Co 15:7): apareceu a Maria
Madalena e outras mulheres, Pedro, discípulos sem Tomé, os 11 discípulos e Tiago, irmão
de Jesus.
B. Perto de Emaús (Lc 24:13-33): se revelou a 2 discípulos.
C. Perto do Mar da Galiléia (Jo 21:1-23): apareceu a 7 discípulos.
D. Num Monte da Galiléia (I Co 15:6): apareceu a 500 discípulos.
E. Perto de Betânia (Mt 28:16-20; At 1:9-12): Monte das Oliveiras e ascensão.
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Capítulo 16 – ÁSIA MENOR
Introdução
A. Situação e extensão: a Ásia Menor era chamada pelos gregos de “Anatólia”. Cercada por 3
mares: Mar Negro (ao norte), Mar Egeu (ao oeste) e Mar Mediterrâneo (ao sul).
B. Aspecto Físico – cadeias de montanhas: Ponto (segue costa do Mar Negro), Tauro e AntiTauro (seguem costa do Mar Mediterrâneo).
C. Hidrografia: rios pouco importantes, muitos lagos no planalto.
D. Clima: variedade – mais frio ao norte e sub-tropical e úmido ao sul.
E. Aspecto Econômico – rico em minérios (carvão, cromo, zinco, cobre e prata), pecuária
(pastos no planalto central) e agricultura variada.
I. Províncias do Litoral do Mediterrâneo (ver mapa p. 53)
A. Lícia (At 27:5);
B. Panfília (At 14:13);
C. Cilícia (At 6:9): situada entre a cadeia Tauro e o Mar. Tarso era a capital.
II. Províncias do Litoral do Mar Egeu (“Ásia”)
A. Mísia (At 16:7,8): Troade em Mísia;
B. Lídia (At 16:14): cidades principais – Filadélfia, Tiatira e Éfeso (capital).
C. Cária (At 20:15; 27:7): cidade de Mileto.
III. Províncias do Litoral do Mar Negro
A. Ponto (At 2:9; I Pe 1:1);
B. Paflagônia;
C. Bitínia (At 16:7; I Pe 1:1).
IV. Províncias do Interior
A. Galácia (At 16:6): território original na parte norte. A província romana da Galácia se
estende mais ao sul.
B. Capadócia (At 2:9; I Pe 1:1).
C. Licaônia (At 14:6): distrito da Galácia meridional – Icônio, Listra e Derbe se situavam aquí.
D. Pisídia (At 14:27): relacionada politicamente com Pamfília. Antioquia era sua cidade
principal.
E. Frígia (At 16:6): pertencia ao território da “Ásia” durante a época apostólica. Cidades
principais são: Laodicéia, Hierápolis e Colossos.
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Capítulo 17 – A MARCHA DO CRISTIANISMO
PARA O OCIDENTE
I. Viagens de Filipe e Pedro
A. Viagens de Filipe (At 8:5-40)
1. Samaria;
2. Caminho para Gaza (Jerusalém a Gaza);
3. Azoto (Asdode na Filístia);
4. As cidades até chegar à Cesaréia.
B. Viagens de Pedro (At 9:32 – 11:18)
1. Lida;
2. Jope;
3. Cesaréia.
II. Viagens de Paulo
A. De Tarso a Antioquia (At 11:26-30; 12:35)
1. Tarso
2. Antioquia
B. Viagem à Ásia Menor, via Chipre: Primeira Viagem Missionária (At 13:4 – 14:27) –
46 – 48 d.C.
1. Antioquia
2. Selêucia
3. Chipre
4. Salamina
5. Pafos
6. Perge
7. Antioquia de Pisídia
8. Icônio
9. Listra
10. Derbe
11. Listra
12. Perge
13. Atália
14. Antioquía
Primeira Viagem Missionária de Paulo
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52
C. Viagem à Europa via Ásia Menor: Segunda Viagem Missionária (At 15:36 – 18:22) –
50 – 52 d.C.
1. Itinerário na Ásia (At 15:41 – 16:8)
a. Antioquia
e. Frígia
b. Síria
f. Galácia
c. Cilícia
g. Trôade
d. Derbe e Listra
2. Itinerário na Europa (At 16:12
– 18:18)
a. Macedônia
b. Acaia
c. Samotrácia (ilha)
d. Neápolis
e. Filipos
f. Anfípolis
g. Apolônia
h. Tessalônica
i. Beréia
j. Atenas
k. Corinto
3. Itinerário de Regresso (At
18:18-22)
a. Cencréia
b. Éfeso
c. Cesaréia
d. Jerusalém
Segunda Viagem Missionária de Paulo
e. Antioquia
D. Viagem a Éfeso e Macedônia: Terceira Viagem Missionária (At 18:23 – 21:8) – 53 – 57 d.C.
1. Itinerário de Ida (At 18:23 – 20:3)
a. Antioquia
b. Galácia e Frígia
c. Éfeso
d. Macedônia
e. Grécia (Corinto)
2. Itinerário de Regresso (At 20:6 –
21:17)
a. Filipos
b. Trôade
c. Assôs
d. Mitilene
e. Quios
f. Samos
g. Trogílio
h. Mileto
i. Cós
j. Rodes
l. Pátara
m. Tiro
n. Ptolemaida
o. Cesaréia
p. Jerusalém
Terceira Viagem Missionária de Paulo
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53
E. Viagem à Roma (At 23:31-33; 27 – 28:16) – 59 – 60 d.C.
1. Jerusalém
5. Mirra
9. Régio
2. Antipátride
6. Bons Portos
10. Potéoli
3. Cesaréia
7. Melita
11. Praça de Ápio e Três Vendas
4. Sidom
8. Siracusa
12. Roma
Viagem de Paulo a Roma
Capítulo 18 – AS SETE IGREJAS DA ÁSIA
(Ap 2:1 – 3:22)
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Éfeso – capital da província romana da Ásia (Mísia, Lídia e Caria). Templo de Diana. Uma
das cidades onde o Apóstolo Paulo passou mais tempo (3 anos). Maior teatro do mundo
(para 50.000 pessoas).
Esmirna – 65 km ao norte de Éfeso. Cidade de Policarpo, discípulo de João, que sofreu
martírio nesta cidade.
Pérgamo – principal cidade da Mísia. Conhecida por sua perversidade. Os pergaminhos
foram primeiramente fabricados aqui.
Tiatira – Lídia, mulher em Filipos, vendedora de tecido tingido de púrpura, era desta
cidade.
Sardes – cidade da província de Lídia.
Filadélfia – cidade da província de Lídia, a 40 km de Sardes.
Laodicéia – Uma das mais importantes cidades da Ásia Menor. Tomou o nome de Laodice,
esposa de Antiocus II, rei da Síria, que reconstruiu a cidade.
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54
Capítulo 19 – ASSUNTOS DIVERSOS
I. Divisões do Tempo
A. O Dia
1. Definições:
a. Denota geralmente o tempo que a Terra leva para dar uma volta sobre seu próprio eixo.
b. Os israelitas costumavam contar o dia de uma tarde (pôr do sol) à outra, sendo que nós
contamos de uma meia-noite à outra.
c. O dia natural constitui o espaço de tempo que dura a claridade solar no horizonte – entre
o nascer e o pôr do sol, Lv 23:32.
2. Divisões antigas do dia. Os hebreus dividiam o dia natural em:
a. Manhã – até às 10 da manhã;
b. Meio-dia – das 10 horas até às 14 horas;
c. Tarde – das 14 horas até às 18 horas.
3. Divisões antigas da noite:
a. Primeira vigília – até à meia-noite (Lm 2:19);
b. Vigília do meio (ou segunda vigília) – até às 3 horas da manhã (Jz 7:19);
c. Terceira vigília (ou vigília da manhã) – até às 6 da manhã (Ex 14:24).
B. Divisões no Novo Testamento
1. Divisões do dia:
a. A 1ª. Hora – corresponde às 6 da manhã.
b. A 3ª. Hora – 9 da manhã.
c. A 6ª. Hora – 12 ou meio-dia.
d. A 9ª. Hora – 15 horas.
e. A 12ª. Hora – 18 horas.
2. Divisões da noite:
a. Primeira Vigília ou “da tarde” – de 6 às 9 (das 18 às 21 horas).
b. Segunda Vigília ou “da meia-noite” – de 9 às 12 (de 21 às 24 horas).
c. Terceira Vigília ou o “cantar do galo”- de 12 às 3 da manhã.
d. Quarta Vigília ou “da manhã” – de 3 às 6 horas da manhã.
II. Festas Religiosas Judaicas
* São as 3 festas obrigatórias para todo homem judeu (Dt 16:16; Ex 23:14-17).
Festa
* Páscoa e
Festa dos
Pães
Asmos
14º dia do 1º
mês e
15º dia do 1º
mês
Primícias
Instituição
Sentido
Como a festa era celebrada
Comentário
Ex.12:12-30
– no Egito na
ocasião da
décima praga
Ex.23:15 –
no Sinai
A Páscoa – a
redenção ou
resgate dos
primogênitos.
A festa dos
pães asmos –
lembrança da
saída do Egito.
Agradecimento
pelas colheitas
que Deus lhes
deu na Terra
Prometida.
A Páscoa – sacrifício de um cordeiro. Ele
deveria ser assado e comido em família
na mesma noite.
A Festa de Pães Asmos – celebrada a
partir do dia depois da Páscoa e durante 7
dias. Comia-se pão sem fermento.
Sacrifícios todos os 7 dias. Feriado com
convocação no 1º e 7º dias. (Lv 23:4-8)
Traziam-se as primícias ao sacerdote
diante do altar. Ele balançava o feixe de
um lado ao outro. Oferece-se o sacrifício
de um cordeiro seguido da oferta de
manjares, um bolo de farinha e azeite.
Realiza-se uma libação de vinho. Não se
pode comer da colheita enquanto esta
Houve muitos
períodos de
relaxamento na
celebração destas
festas. Ver :
2 Cr.30:5; 2 Reis
23:21; Esdras
6:19-22
Esta festa também
não foi sempre
realizada.
Dt 16:1-8
Ex.23:16 –
no Sinai
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55
Lv 23:9-14
cerimônia não for realizada. (Lv 23:9-14)
Festa
Instituição
Sentido
* Festa de
semanas ou
da Sega
(conhecida
mais tarde
como
Pentecoste)
3º mês
Festa de
Trombetas
(Ano
Novo)
1º dia do 7º
mês
O Dia da
Expiação
Ex.34:22;
Lv 23:15-21
Dt 16:9-12
Cinquenta
dias após a
Páscoa.
Para se lembrar
de que os
Israelitas
tinham sido
escravos no
Egito.
Dt 16:9-12
Lv 23:23-25
Nm 29:1-5
Lv.16:1-34
Lv.23:26-32
Ex.30:10
10º dia do 7º
mês
* Festa da
Colheita
(ou de
Tendas ou
de
Tabernáculos)
15º dia do 7º
mês
Ex.23:16
Ex.34:22 –
no Sinai
Lv 23:33-43
Dt 16:13-15
Como a festa era celebrada
Apresenta-se 2 pães (desta vez com
fermento) que serão balançados de um
lado ao outro diante do Senhor.
Sacrifícios de expiação (7 cordeiros de 1
ano, 1 novilho, 2 carneiros, 1 bode),
sacrifícios de ações de graça (2 cordeiros
de 1 ano) e libações.
Feriado com convocação.
Para introduzir Feriado com convocação. As trombetas
o ano novo
devem soar. Holocaustos de aroma
civil.
agradável: 1 novilho, 7 cordeiros de 1
Preparação p/ o uno, bolo de farinha e azeite. Sacrifício
Dia da
expiatório: 1 bode
Expiação
Expiação anual Feriado com convocação. É o único
pelo pecado do feriado onde deveriam se humilhar. Uma
povo todo.
festa triste. O sumo sacerdote é o
oficiante do dia.
Sacrifício de expiação: 1 novilho e 2
bodes
Holocausto: 1 carneiro
O sumo sacerdote lava o seu corpo e
coloca as vestimentas de sumo sacerdote.
Ele degola o novilho, entra no lugar
santíssimo com brasas do altar um pó
perfumado. No lugar santíssimo ele
coloca o perfume sobre as brasas e
depois faz uma aspersão do sangue do
novilho sobre o propiciatório.
Depois ele sai e degola um dos 2 bodes e
repete a aspersão do propiciatório e
depois da tenda e do altar.
Com o bode que permaneceu vivo, ele
impõe as 2 mãos sobre a sua cabeça e
confessa os pecados do povo. Em
seguida o bode é solto no deserto.
O sumo sacerdote entra novamente na
tenda, tira as vestimentas de linho, lava
seu corpo e recoloca as vestimentas. Ao
sair ele oferece um holocausto.
Os cadáveres do novilho e do bode
expiatório serão colocados e queimados
fora do acampamento.
Lembrança de
que o Senhor
fez os Israelitas
habitarem em
tendas quando
saíram do
Egito (Lv
23:43)
Geografia e História Bíblica
Uma festa que dura 7 dias no final da
colheita. Uma das 3 festas obrigatórias
para todos os homens.
1º e 8º dias eram feriados com
convocação.
Sacrifícios e holocaustos são realizados.
O povo passa 7 dias vivendo em tendas.
Lv. 23:33 - 36
Comentário
O sumo sacerdote
faz um sacrifício
de expiação por
ele mesmo e pela
sua família antes
de começar a
expiação pelo
povo.
A prática foi
interrompida após
a época de Josué.
Restabelecida
depois do
cativeiro. Ne
8:13-18
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56
Festa
Instituição
Festa do
Purim
(“Pur”
significa
“sorte”)
Ester 9 :2027 –
Instituída no
cativeiro da
Babilônia, já
sob o
14º e 15º dias Império
do 12º mês Persa.
O Sábado
Ex.16:23-27
– na saída do
Egito
Lua Nova
Ano Sabático
Ex.23:10-11
Ex.21:2-6 ;
Dt.15:1-6 ;
Lv.25:1-7
Ano do
Jubileu
Lv.25:11-17
Lv.25:23-55
Sentido
Como a festa era celebrada
Comentário
Lembrança da Uma festa animada e barulhenta.
salvação das
mãos de Hamã
que o Senhor
deu nos dias de
Ester.
Um dia
separado para a
adoração do
Senhor.
Lembrança do
repouso de
Deus na
criação (Ex
20:11).
Sinal da
aliança de
Deus com o
seu povo (Ex
31:17).
Lembrança da
saída do Egito
e do repouso
da escravidão
que Deus deu a
seu povo (Dt
5:15).
Lembrança do
Senhor (Nm
10 :10).
É o começo de
um novo mês
lunar no
calendário de
Israel.
Semelhante ao
Sábado de cada
semana.
Para o repouso
dos campos.
Dia de repouso. Nenhum trabalho
poderia ser feito.
A desobediência é punida de morte. Ex
31 :14-15 ; Nm 15 :32-36
Um ano
sabático
especial
Uma vez a cada 50 anos. Procede-se da
mesma maneira que os outros anos
sabáticos. As terras e as casas rurais
vendidas retornam aos seus proprietários
originais. Todas as dívidas são
perdoadas, todos os escravos são libertos
Regularmente o
Sábado não era
respeitado.
Restabelecido no
retorno do
cativeiro.
Ne 13:15-22
As trombetas ressoam e sacrifícios de
ação de graças são oferecidos (Nm
10:10).
Um sacrifício de expiação é oferecido
(Nm 28:11-15)
Não se planta nada neste ano. Os
escravos hebreus são libertos. As dívidas
dos hebreus são perdoadas.
Castigos de Deus
pela
desobediência do
ano sabático Lv.26 :34-35 ;
2 Cr.36 :20-21
Festa da Dedicação - Instituída por Judas Macabeu em 165 a.C. para celebrar a purificação do
Templo, depois de haver sido profanado por Antíoco Epifanes IV com a introdução da idolatria
grega. (Jo 10:22)
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III. Moedas (valores aproximados em reais – 04/2004)
A. Lepton - “branca” de bronze, a menor moeda que circulava entre os judeus, de valor de 1/3
de um centavo (Mc 12:42).
B. Maravedi - “quadrante”, também de bronze, equivalia a duas brancas, 2/3 de um centavo (Mt
5:26; Mc 12:42).
C. Quarto - “asse”, de bronze, valia aproximadamente 3 centavos (Mt 10:29).
D. Denário - moeda romana de prata, unidade corrente do Tesouro Público, salário de um dia
de trabalho do diarista, operário de baixa renda (Mt 17:27).
E. Siclo - moeda grega que variava de valor em diferentes épocas (Mt 17:27).
F. Dracma – de Lc 15:8, era uma moeda grega de prata com o mesmo valor do denário romano,
cerca de R$ 0,50; o de Ne 7:70, era uma moeda persa de ouro no valor de R$ 11,90.
G. Didracma – representava o imposto do templo em Jerusalém, no valor de quase R$ 1,00.
Exemplos: José (Gn 37:28), Naamã (II Rs 5:5) e Maria (Mc 14:3).
H. Estáter – Moeda grega de prata, duas vezes o denário, ou seja, quase R$ 2,00. (Mt 17:27).
I. Mina – Moeda grega de ouro, equivalente a 100 denários, ou seja, cerca de R$ 50,00. (Lc
19:13).
J. Talento – Moeda de prata ou ouro, equivalente a 1.000 denários, ou seja, cerca de R$ 500,00.
(Mt 25:15).
IV. Medidas
A. Medidas de comprimento e distancia, equivalentes (em metros):
Côvado – 48 ou 66 cm
Estádio romano = 185 m
Milha romana (Mt 5:41) = 1.479 m
Jornada de um sábado (At 1:12) = 888 m ou 1.110 m
Jornada de um dia (Gn 31:23) = 12 léguas entre as autoridades hebréias = 30 a 40 km.
Antigamente, no Brasil, uma légua equivalia a 6.600 m.
B. Medidas de capacidade de secos (em litros):
(segundo de Money) (segundo Sociedade Bíblica)
Um gômer
=
1,27 litros
1,76 litros
Um efa
=
7,65 litros
17,62 litros
Um ômer ou coro =
23 litros
176,2 litros
C. Medidas de capacidade para líquidos (em litros):
Um him
=
3,57 litros
3,47 litros
Um bato ou cado =
21,42 litros
20,82 litros
Um coro ou ômer =
214,2 litros
208,2 litros
D. Medidas de peso (em kilos):
Gera (Ex 30:13)
=
0,571 g
Beca (Ex 38:26)
=
5,712 g
Siclo (Gn 24:22)
=
11, 424 g
Mina* ou arrátel** (Ed 2:69) = 571,2 g
Talento*** (2 Sm 12:30) =
34,272 kg
* A mina em Ez 45:12 é igual a 60 siclos e equivale a 685,44 g.
** O nome arrétel também é usado para a libra romana (Jo 12:3; 19:39) que equivale a
325g.
*** O talento em Ap 16:21 equivale a 40 kg.
Geografia e História Bíblica
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Esta apostila foi baseada no livro intitulado GEOGRAFIA HISTÓRICA DO MUNDO BÍBLICO,
escrito por Netta Kemp de Money, Editora VIDA, 1977. Apostila confeccionada por Pastor
Roberto e Dona Edite Aycock e modificada por Pastor Kenneth em 04/2004.
Bibliografia complementar:
 Yohanan Aharoni, Michael Avi-Yonah, Anson F. Rainey e Ze’ev Safrai, ATLAS BÍBLICO
(Rio de Janeiro: CAPD), 1999.
 Claudionor de Andrade, GEOGRAFIA BÍBLICA (Rio de Janeiro: CAPD), 2001.
 Enéas Tognini, GEOGRAFIA DA TERRA SANTA – I volume (São Paulo: Edição Louvores do
Coração Ltda.), 1983.
 Enéas Tognini, GEOGRAFIA DAS TERRAS BÍBLICAS – II volume (São Paulo: Edição
Louvores do Coração Ltda.), 1980.
 http://www.terravista.pt/Bilene/3810/mapas/mapas.htm.
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