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HPV- a Importância da Vacinação de Jovens de Nove a Treze Anos de Idade
Ellen Santos Gonçalves*
Maria Esther Macedo**
RESUMO
O Papiloma humano é uma doença virótica que acomete um elevado número de
mulheres e homens em todas as regiões do mundo. Sua transmissão ocorre
predominantemente pela via sexual, mas existem possibilidades da transmissão
vertical (mãe/feto), auto inoculação e inoculação por objetos que abrigam HPV. Existe
uma relação comprovada com os casos de câncer de colo de útero, que levam
milhares de mulheres a óbito anualmente. As cepas 16 e 18 são aqueles capazes de
causar lesões mais agudas e estão também relacionados aos pré- carcinomas,
enquanto que os cepas 6 e 11 são considerados menos malignos. Os 16 e 18 também
podem desenvolver verrugas na área genital feminina e masculina (vagina, ânus,
vulva, pênis, colo de útero e também no esôfago).
Através de revisão bibliográfica objetivou-se caracterizar o HPV e repassar para a
população de todas as classes a importância e necessidade da vacinação contra o
HPV, devido aos autos índices de óbito, causados pelo câncer de colo de útero,
causado pelo vírus.
Observa-se com esta revisão a necessidade de esclarecer a população sobre o HPV,
sintomas, diagnósticos, suas formas profiláticas e a introdução das vacinas nas préadolescente pelo Sistema Único de Saúde contra a virose no Brasil.
Palavras chave: HPV, câncer de colo de útero, Papiloma vírus, vacinas
biotecnológicas, vacinação prevenção HPV, DNA viral HPV.
* Graduando em Ciências Biológicas do Centro Universitário Izabela Hendrix
**
Professora Doutora em Zoologia do Centro Universitário Izabela Hendrix
INTRODUÇÃO
O Papiloma Vírus Humano (HPV) é vírus de DNA, pertencente à família
Papillomaviridae, podendo chegar a mais de 200 tipos e sua transmissão ocorre
principalmente pelo contato sexual, podendo também ser transmitido via vertical, autoinoculação e objetos contaminados (RIBAS, 2008; SIDNEY, 2006).
O HPV é um vírus universal, podendo infectar homens e mulheres, independente de
raça ou idade. É um dos maiores causadores de carcinoma espino celular e verrugas
genitais e papilomas laríngeos (Bragagnolo, 2010).
Pelo fato do vírus ser transmitido principalmente por via sexual, torna-se difícil informar
de maneira precisa a idade do contágio, pois a cada dia os jovens iniciam sua vida
sexual mais cedo ( Sanches, 2010).
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) relatam que por ano, 291 milhões de
mulheres no mundo são infectadas pelo vírus HPV, sendo que o Brasil corresponde a
0, 235% dos casos. Desse total 685 mil pessoas são infectadas por algum dos 13 tipos
de vírus causadores do câncer, sendo que 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18,
que são responsáveis 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os tipos 6 e 11
não são considerados oncogênicos, porém são encontrados em 99% dos codilomas e
papilomas laríngeos, mais conhecidos como verrugas genitais e tumor na laringe,
respectivamente (BRASIL, 2013).
De acordo com os dados do MS, 2013, a relação do HPV com o câncer de colo de
útero pode ser comprovada. O vírus HPV acomete 95% dos casos da doença e
estima-se que em 2013 surgiriam 17.540 novos casos. Em 2011, 270 mil mulheres
foram a óbito acometido pela doença no mundo, sendo que, 5160 casos ocorrem no
Brasil.
A prevenção pode ser realizada através de informações para a população sobre as
formas de contágio através campanhas educativas, bem como pelo uso de
preservativos masculinos e femininos por parte da população sexualmente ativa.
Embora o uso de preservativos não seja uma prevenção eficaz, devido à possibilidade
de contato com o tecido infectado, ele contribui para a redução do numero de casos no
mundo segundo Nadal, 2008.
Uma das formas de prevenção adotada em vários países tem sido a vacinação das
pré- adolescentes e adolescentes contra o vírus HPV, como forma reduzir o numero
de casos de câncer de colo de útero e consequentemente o número de óbitos
(NOVAES, 2008).
JUSTIFICATIVA
O motivo principal da pesquisa se deu ao fato de ser uma vacina inovadora e de pouco
conhecimento da população, além de buscar tentativas significantes de redução dos
casos de câncer de colo de útero e para todo tipo de população. Uma vez que a
vacina já existia no mercado, porém não era aplicada pelo sistema único de saúde
pelo fato do valor elevado que era comercializado. Agora sendo distribuída pelo SUS,
podem-se gerar expectativas de reduzir numerosamente os casos positivos da
doença.
Em virtude do número de pessoas contaminadas com o HPV, sua estreita relação com
os altos índices de câncer de colo de útero e consequentemente de óbitos, as medidas
preventivas passam a ter uma grande importância. Com isso o objetivo nessa revisão
bibliográfica é caracterizar o Papiloma Vírus humano, bem como a importância da
vacinação das jovens de nove a treze anos contra o HPV no Brasil pelo Sistema Único
de Saúde (SUS).
METODOLOGIA
Para alcançar o objetivo do trabalho, optou-se pela realização de uma revisão
bibliográfica, buscando informações e artigos referentes ao tema vacina contra vírus
do HPV.
A estratégia de busca dos artigos foi selecionar os que apresentaram resultados
fidedignos, com texto coerente, pesquisas na área da saúde e metodologia científica,
revistas e portais de informação, como o Ministério da Saúde, foi utilizado a biblioteca
virtual em saúde (BVS), Scielo (Scientific Eletronic Library On Line), DATASUS, INCA.
Os artigos selecionados possuem datas de publicação inferiores a dez anos. Os
descritores para busca foram vacinas, HPV, ministério da saúde, câncer de colo de
útero,
vacina
preventiva
de
HPV,
condilomas
genital,
Papanicolau.
Os métodos de exclusão foram artigos com mais de dez anos de publicação, artigos
sem referências bibliográficas ou sem nenhuma citação nos últimos dez anos.
AGENTE ETIÓLÓGICO
A cada ano que se passa, aumenta o índice de contaminação pelo vírus HPV, este
sendo um vírus com cerca de 200 diferentes tipos, capazes de provocar doenças e
seqüelas devido à contaminação e até mesmo preconceito social por conta dos
problemas causados. Pertencente a família Papovaviridea, possuem indução tumoral
e tropismo para infectar pele e mucosas, onde epitélios escamosos estratificados
como é o caso do útero e colo do útero são agredidos (BRASIL, 2013; INCA, 2013).
Possuem dois gêneros onde o gênero A compreende o papiloma vírus humano e o
SV-40 (Simiamacuolinizate do macaco). Possui o tamanho de 55 nm (nanômetro), é
de formato icosaedrico, possui 8.000 pares de bases do tipo dupla hélice de DNA. E
um vírus universal e não há preferência para infectar homens ou mulheres, não há
distinção de raça e idade (SANCHES, 2010; BRASIL, 2013).
FAIXA ETÁRIA DAS INFECÇÕES
Alguns estudos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), (2012) e do MS,
(2013),mostram que a faixa etária de pessoas contaminadas varia, não tendo
predileção para idade especifica, pois os casos incidem logo após o início do contato
sexual com mucosas infectadas.
SINTOMAS
A maior parte dos casos detectados como positivos são assintomáticos, por isso é
necessária a realização de exames laboratoriais e citológicos para confirmação. Se a
infecção não for combatida, podem ocorrer complicações que podem agravar para
condiloma uterino ou peniano. Nos homens mais de 40% não apresentam nenhum tipo
de características da doença, sendo assim os maiores disseminadores do vírus. Em
um pequeno número de pacientes (1% a 2%), é possível observar lesões
macroscópicas (BRASIL, 2013).
De acordo com os dados do INCA, 2013 as infecções podem ser consideradas de
duas formas. Latente e clínica:
Latente, onde não são vistas macroscopicamente; necessitam de exames clínicos
para detecção do diagnóstico.
Clinica onde é necessário realizar biopsia para a confirmação do resultado (INCA,
2013).
PATOGENIA DO HPV
Os vírus com maior potencial de virulência estão associados aos cancros, estes são
do tipo 16 e 18 e podem causar neoplasias (NIC I), lesões mais agudas e persistentes,
(BORSATTO, 2011).
Já os vírus do tipo 6 e 11 possuem menor risco de desenvolver um carcinoma
maligno, porém são capazes de lesões codilomas genitais e papilomas laríngeos, ou
seja, causam verrugas na área genital (vagina, anus, vulva, colo de útero,pênis e
esôfago), sendo chamados de condilomas acuminados. Alguns estudos demonstram
menor possibilidade de desenvolvimento em outras áreas do corpo (SANCHES, 2010).
Também podem ser classificados de acordo com a patogenia: HPV cutâneo não
afetam áreas genitais, apresentados em lesões superficiais, chamadas de condilomas
benignas. São apresentadas pelos vírus do tipo 1, 2, 3,4, e 10; HPV cutâneo trópico
são susceptíveis as infecções crônicas, são expressas geralmente pelos vírus do tipo
três e 10 e o HPV mucoso genital tropico, pode causar infecções nas áreas genitais
externas, mucosas e laringe, sendo representados pelos vírus do tipo 6 e 11
(SANCHES, 2010).
O genoma viral pode ser dividido em três regiões: a região precoce , com os genes E1,
E2, E4, E5, E6 e E7 que são necessários à replicação viral e com propriedades de
transformação oncogênica; região tardia contendo os genes L1 e L2 que possuem
códigos para a formação de proteínas do capsídeo viral; a região regulatória (LCR)
que contém a origem da replicação e o controle dos elementos para transcrição e
replicação( MEDEIROS, 2009).
Os vírus do HPV com os genes E6 e E7 que codificam as proteínas pE6 e pE7
respectivamente. A proteína pE6 se prende à proteína p53, que quando se codifica se
impede sua ação protetora sobre o DNA. A proteína pE7 se prende à proteína pRB.
neutralizando essa proteína supressora de tumores. Assim, as proteínas E6 e E7
codificadas pelo DNA viral fazem as células entrarem no ciclo mitótico (pelo bloqueio
de pRB) e danificam os mecanismos de proteção do DNA proporcionados por p53
(BASTOS, 2010).
Expressão dos genes E6 e E7 na camada profunda do tecido epitelial (células basais)
induzem a célula para a fase S (fase da intérfase onde ocorre a duplicação do DNA),
criando um ambiente que é propício para a replicação do genoma viral e da
proliferação celular. Logo o local infectado se torna mais propicio para o
desenvolvimento das células e consecutivamente o carcinoma.
TRANSMISSAO
A contaminação pelo vírus também pode ocorrer em indivíduos masculinos, que
chegam a ate 40% dos casos de câncer peniano. Estudos mostram a contaminação
de homens e estes sendo um dos maiores disseminadores do vírus. Na maior parte os
casos são assintomáticos, porém possuem o vírus. O fato dos homens terem relações
sexuais com vários parceiros sem preservativos colaboram para o aumento excessivo
do número de mulheres contaminadas com câncer de colo de útero. Em alguns casos
os homens possuem parceiros do sexo masculino, onde podem ocorrer casos de
condiloma anal (SANCHES, 2010).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico para HPV vem sendo estudado a cada dia mais, buscando técnicas
fidedignas, precisas e sensíveis a pouco material coletado. Algumas técnicas são
utilizadas realizando o exame visual com acido acético e lentes de aumento. Após a
aplicação dos reagentes são analisadas áreas esbranquiçadas pela coloscopiano colo
de útero, peniscopia (pênis) e anuscopia (ânus) (BRAGAGNOLO, 2010).
O exame de Papanicolau é realizado nas mulheres de vida sexual ativa e com idade
entre 26 e 65 anos. De acordo com dados do INCA 2012, os dois primeiros exames
devem ser realizados anualmente, caso não haja nenhuma alteração pode ser
realizado de três em três anos.
O exame é realizado visualmente e através de uma raspagem da área para possível
analise microscópica, podendo ser feita a biopsia quando há suspeita de positividade
no caso. O material é encaminhado para laboratório para detectar a presença e
identificação do DNA pela técnica de reação em cadeia polimerase (PCR)
(BORSATTO, 2011).
O grande benefício da técnica PCR é a alta sensibilidade e especificidade para
diagnóstico, logo se tem uma margem de erro muito pequena, assim tornando
resultados concretos e fidedignos (BRAGANOLLO, 2010).
PROFILAXIA
Mesmo com os exames de Papanicolau sendo realizado constantemente ainda há
grande numero de casos positivos para infecção do vírus HPV. Com isso nota-se a
necessidade de métodos preventivos (BORZATTO, 2011).
Observa-se a falta de informação da população sobre a doença que deve ser
conscientizada através de campanhas educativas, seja nas escolas, postos de
atendimento de saúde, sobre a doença, o tratamento e prevenção (BRASIL, 2013).
Com desenvolvimento da engenharia genética e da biologia molecular foi possível
identificar o DNA do vírus e em seguida produzir método preventivo da doença, uma
vez que DNA identificado torna-se mais acessível e possível à manipulação e
modificação do mesmo. Logo o mais novo método preventivo é a vacina contra HPV,
que é produzida a partir da manipulação do vírus especifico (ELIETE, 2010).
A vacina é produzida através de uma capa viral sem qualquer genoma no seu interior,
tem uma estrutura semelhante de Vírus Like Particulares (VLP), este sendo uma
estrutura semelhante ao vírus, conhecido como pseudo-vírus. Sua produção se da a
partir da introdução de VLP’s em fungos ou bactérias (SANCHES 2010).
A discussão sobre a aplicação das doses da vacina contra HPV se dá devido à idade
com que os pré-adolescentes estão iniciando sua vida sexual. Há necessidade de
analisar primeiramente a idade, pois como a vacina é um meio imunológico de
prevenção, os indivíduos não podem ter tido contato com o agente patológico, pois
diminuirá a ação imunizante da mesma (NADAL, 2008; SANCHES, 2010).
Dados da OMS relatam que em 2012, 144 países não ofereciam a vacina e apenas 41
países ofereciam o benefício pela rede publica de saúde.A vacinação variava
conforme a faixa etária e necessidade de cada país. Os adolescentes alvos eram: 14
anos na França; 12 e 13 anos, na Inglaterra; 11 e 12 anos, nos Estados Unidos da
América (EUA). Já no Brasil o objetivo é vacinar pré-adolescentes de 09 a 13 anos no
ano de 2014 e em 2015, pré-adolescentes de 11 a 13 anos.
A vacina já é conhecida no Brasil nas redes privadas de saúde, desde 2006, quando a
Agencia Nacional Vigilância de Saúde (ANVISA) liberou a comercialização das vacinas
produzidas pelos laboratórios Merck Sarp & Dohme (Gardasil) e GlaxoSmithKline
(Cercarix). Porém não havia sido incorporada pelo SUS devido ao alto custo (INCA
2013; BRAGAGNOLO, 2010).
Figura 01 : Vacinação contra HPV no mundo
Fonte:BRASIL, 2013
A vacinação tem como alvo proteger adolescentes no Brasil com idade entre 9 e 13
anos do sexo feminino contra os vírus 6, 11,16 e 18 (INCA 2013).
PRODUÇÃO DA VACINA
Os dados do MS, 2013 mostram que a introdução da vacina no Brasil se da devido ao
alto custo no tratamento dos indivíduos contaminados. Logo usar de meios preventivos
como a vacina contra HPV, são melhores que realizar tratamento curativo, onde
também há grande possibilidade demais indivíduos em uma população.
A inclusão da vacina no SUS foi possível graças ao acordo de parceria para o
desenvolvimento produtivo (PDP), com transferência de tecnologia entre o laboratório
internacional Merck Sharp & Dohme (MSD) e o Instituto Butantan, que passara a
fabricar o produto no Brasil. A economia estimada na compra da vacina durante o
período de transferência de tecnologia é de R$154 milhões. Alem disso a produção do
imunobiológico contara com investimento de R$ 300 milhões para construção de uma
fabrica de alta tecnologia pelo Instituto Butantan, baseada em engenharia genética.
O Brasil conseguiu o menor valor de venda por dose, podendo assim tornar a vacina
acessível aos cofres públicos. O valor estimado será em torno de R$30,00 por dose
(BRASIL, 2013).
A vacina é produzida através da capa viral e em seguida estabelecida a melhor
quantidade de pseudo-vírus para prevenir a lesão causada pelo vírus. Cada vírus é
específico para um VLP (Vírus Like Particulares), na vacina bivalente, ou seja, para
prevenção de dois tipos de vírus são utilizados, dois tiposde VLP, logo na
quadrivalente quatro tipos de VLP (SANCHES, 2010).
A vacina quadrivalente tem a possibilidade de proteção cruzada onde alguns estudos
como o citado pelo MS. 2013 definem que a vacina quadrivalente proporciona
prevenção contra vírus 6, 11, 16 e 18 e auxiliam na eficácia ao combate aos vírus do
tipo 31, 33, 52 e 58 devido proteção cruzada (BRASIL,2013).
A vacina será aplicada em pré-adolescentes com 9 a 13 anos após os consentimentos
e autorização da família ou pais e responsáveis. Utilizará a estratégia de imunização
em unidades de saúde e em escolas.A vacina contra HPV será aplicada em três doses
injetadas por via intramuscular. Para a bivalente o intervalo entre as doses será de
0,30 dias e 180 dias e para há quadrivalente 0,60 dias e 180 dias. Em alguns casos
que haja necessidades alternativas de aplicação, segue a indicação médica (BRASIL,
2013; NADAL, 2008).
A meta estipulada pelo MS é vacinar 80% do publico alvo, ou seja, 12 milhões de
doses devem ser aplicadas em 2014 e estendera em 2015, podendo diminuir as doses
a cada ano, devido grande parte dos adolescentes já estarem sendo imunizadas de
acordo com a tabela 02 (BRASIL, 2013).
Tabela 02: Dados com estimativa de vacinação em 2014, de acordo com idade dos
indivíduos.
Estimativa de vacinação em 2014, de acordo com idade dos indivíduos.
IDADE
QUANTIDADE
10 ANOS
1.645.204
11 ANOS
1.705.705
TOTAL
3.350.909
Fonte: BRASIL, 2013
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido ao elevado número de óbitos causados pelo câncer de colo de útero, que
conseqüentemente é causado pelo vírus HPV, destacou-se a necessidades de meios
e formas profiláticas, além da conscientização e indicação de uso de preservativos,
para diminuir o número de casos e de seqüelas como lesões genitais, laríngeos que a
doença causa. Indica-se a aplicação da vacina quadrivalente para adolescentes.
Conforme trabalho realizado, pode haver credibilidade no benefício especifico da
vacina quadrivalente para proteção contra vírus HPV, sendo estes do tipo 6, 11, 16 e
18, onde são os responsáveis por maiores incidentes de câncer de colo de útero,
codilomas genitais e papilomas laríngeos. Há estudos para melhorias da vacinação e.
Não há como comprovar efeitos colaterais a população, uma vez que os estudos
realizados não apresentaram nenhum resultado negativo em curto prazo. A vacina
devera continuar sendo estudado para analises de possíveis e mínimas falhas no uso
constante e para melhoria continua da mesma.
REFERÊNCIAS:
BORZATTO, A. Z, ET. al,Vacina contra o HPV e a Prevenção do Câncer do Colo
do Útero:Subsídios para a Prática. 24/1/11.
BRAGAGNOLO, A.L.; ELI, D; HAAS, P. Papiloma vírus humano (HPV). RBAC, vol.
42(2): 91-96, 2010
CARVALHO, J.J.M; et al. Câncer de pênis em jovem de 23 anos associado a
infecção por HPV 62- relato de caso. DST-J doenças sex transm; 23(1): 44-47; 2011
ENCINA, G.M; ALVES,C.S.R.
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http://www.slideshare.net/MinSaude/vacina-contra-o-hpv-apresentao;
acessado
em
25/10/2013.
MINISTERIO DA SAUDE. Prevenção do câncer; ministério da saúde incorpora
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NADAL, L. B. M; NADAL, S. R. Indicações da vacina contra o Papilomavirus
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126 .
NADAL, S.R; MANZIONE, C.R. Vacinas contra o Papilomavirus humano. Trabalho
realizado pela Equipe Técnica de Proctologia do Instituto de Infectologia Emílio Ribas
– São Paulo - Brasil. 01/08/2006.
NOVAES, H.M.D.A vacina contra HPV e o câncer de colo de útero: desafios para
a sua incorporação em sistemas de saúde. Revista brasileira epidemiologias, 2008,
11(3): 524; 525.
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SANDRA, D. X. Frequência do aparecimento de Papilomavirushumano (HPV) na
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2007.
O
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humano
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e
o
Câncer
de
Cólo
de
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Cláudia Maria Lisbôa Ferreira Bastos* ANO 11 - No.43 / JUL-AGO-SET 2010
Artemízia MEDEIROS, A;
Valkíria Reinaldo 15 de abril de 2009 papilomavirus humano
http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/materiais/Aula_5__Metabolismo_d
e_sais_minerais_IMPRESSAO.pdf
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