Projeto carboquímico tenta atrair investidores ao RS

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Projeto carboquímico tenta atrair investidores ao RS
Enviado por fiergs em qua, 14/12/2016 - 16:27
Indústria e Desenvolvimento
No Rio Grande do Sul, estão 90% das reservas nacionais de carvão. Para um melhor aproveitamento
deste mineral abundante em solo gaúcho e a implantação de um complexo voltado ao seu uso para os
segmentos de energia e carboquímico, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, o Sindicato
Nacional da Indústria de Extração de Carvão (SNIEC) e o governo do Estado assinaram, nesta quarta-feira
(14), na sede da FIERGS, um termo de cooperação técnica para o projeto do Complexo Integrado
Carboquímico do Rio Grande do Sul. Participaram o presidente da FIERGS, Heitor José Müller; o
secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker; o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e
Tecnologia, Fábio Branco; e o presidente do SNIEC, César Weinschenck de Faria. “Precisamos dar
importância ao projeto. Há o interesse de investidores, inclusive estrangeiros, na área do carvão mineral no
Estado”, disse Müller.
Até fevereiro de 2017, a íntegra do estudo deve ser apresentada, dando oportunidade para que os
empresários interessados na cadeia produtiva carboquímica iniciem as estratégias de negócios. “O Estado
do Rio Grande do Sul tem de se posicionar a favor do carvão, estamos fazendo isso desde o início desse
governo. Precisamos atrair interessados, para que tenham segurança de investir aqui”, comentou
Redecker. “E a participação da FIERGS neste termo de cooperação traz credibilidade”.
O carvão mineral é responsável apenas por 3,5% da atual matriz energética do País. Mas as opções por
sua utilização vão além das usinas termelétricas e da produção de energia. Pode ser usado também como
alternativa na produção química em substituição a produtos advindos do petróleo. Esta aplicação é a mais
sustentável para o uso do carvão, pois ao invés de gerar CO2, o carbono e o enxofre entram como matériaprima para a produção de fertilizantes, gás natural, metanol, etc.
Informações técnicas previamente já verificadas em estudos do SNIEC indicam que os investimentos para
a implantação do complexo industrial carboquímico podem chegar a US$ 5 bilhões, contemplando tanto a
geração de energia quanto os componentes para atividades químicas. Outra perspectiva importante para a
economia do Estado é que este complexo pode gerar mais de 2 mil empregos diretos na operação por
mais de 30 anos.
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