faculdade do litoral sul paulista – fals jean carlos ramos lopes web

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FACULDADE DO LITORAL SUL PAULISTA – FALS
JEAN CARLOS RAMOS LOPES
WEB 2.0
PRAIA GRANDE
2010
FACULDADE DO LITORAL SUL PAULISTA – FALS
JEAN CARLOS RAMOS LOPES
WEB 2.0
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Faculdade do Litoral Sul Paulista, como parte
dos requisitos para obtenção do título de
Bacharel
em
Sistemas
de
Informação.
Orientador: Profº. Paulo R. T. Cândido.
PRAIA GRANDE
2010
JEAN CARLOS RAMOS LOPES
WEB 2.0
Trabalho de conclusão de curso apresentado à
Faculdade do Litoral Sul Paulista, como parte
dos requisitos para obtenção do título de
Bacharel
em
Sistemas
de
Informação.
Orientador: Profº. Paulo R. T. Cândido.
AVALIAÇÃO: ___________________________________________
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NOTA: ________ (__________________________)
Praia Grande, 16 de Novembro de 2010
O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
(Albert Einstein)
Dedico
Aos meus pais e minha família pela dedicação e apoio.
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, pelo esforço e dedicação que tiveram , mesmo com
dificuldades, para que eu me tornasse uma pessoa cada vez melhor.
A meus amigos e colegas de turme, que estiveram ao meu lado nesses
quatro anos, contribuindo na formação da minha vida pessoal e profissional.
Ao professor Paulo Cândido, pela dedicação de seu tempo, orientando,
passando sua experiência, sempre auxiliando da melhor forma possível.
RESUMO
A Web 2.0 veio para mudar o conceito que tínhamos de internet, ela surgiu
para facilitar a vida do usuário, são conceitos que buscam tornar a experiência da
navegação cada vez mais fácil e dinâmica, permitindo interação entre a informação
que esta sendo buscada, e o usuário que efetua a busca.
PALAVRAS CHAVE: web, busca, usuário, navegação,conceito.
ABSTRACT
Web 2.0 has come to change the concept that we had internet, it
came to making life easier for the user, are concepts that seek to make the
shipping experience easier and more dynamic, allowing interaction between the
information being sought, and the user conducting the search.
KEYWORDS TOOL: web, search, user, navigation, concept.
SUMÁRIO
LISTA DE IMAGENS ................................................................................ 10
1
2
INTRODUÇÃO .................................................................................... 11
1.1
A origem da Internet ................................................................................................... 11
1.2
Conceitos Iniciais da Internet ...................................................................................... 12
1.3
A comercialização da Internet..................................................................................... 12
1.4
Mudança de Paradigma .............................................................................................. 13
1.5
Conceito Web 2.0 ........................................................................................................ 17
CARACTERÍSTICAS DA WEB 2.0 ..................................................... 20
2.1
Características ............................................................................................................. 20
3
TECNOLOGIAS USADAS NA WEB 2.0 ............................................. 21
4
ELEMENTOS ...................................................................................... 30
4.1
Usuário ........................................................................................................................ 30
4.2
Conteúdo ..................................................................................................................... 31
4.2.1 Organização ................................................................................................................ 31
4.2.2 Avaliação .................................................................................................................... 31
4.2.3 Distribuição ................................................................................................................ 31
4.3
Design .......................................................................................................................... 31
4.6.1Tendências .................................................................................................................. 31
4.4
Publicidade & Marketing ............................................................................................. 32
5
PLATAFORMA WEB 2.0 .................................................................... 32
6
ESTUDO DE CASO ............................................................................ 32
6.1
7
IMAGENS DO SISTEMA ................................................................................................ 33
CRÍTICAS À WEB 2.0......................................................................... 37
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 39
LISTA DE IMAGENS
Figura 1: Modelo de Arquivo XML .......................................................... 21
Figura 2: RSS ........................................................................................... 22
Figura 3: Exemplo de Mashups .............................................................. 23
Figura 4: Exemplo de uma Wiki .............................................................. 24
Figura 5: EMULE - Compartilhador de Arquivos ................................... 25
Figura 6: Consulta Utilizando AJAX ....................................................... 26
Figura 7: Tela de Login ........................................................................... 33
Figura 8: Tela Principal (Default) ............................................................ 34
Figura 9: Tela de Relatório de Vendas ................................................... 34
Figura 10: Tela de Cadastro de Venda ................................................... 35
Figura 11: Tela de Cadastro de Clientes ................................................ 35
Figura 12: Tela de Consulta ao Cliente .................................................. 36
Figura 13: Tela de Consulta à Débitos ................................................... 36
10
1 INTRODUÇÃO
O termo “Web 2.0” foi usado pela primeira vez pelo editor
americano Tim O’Reilly, fundador da editora O’Reilly Media, que além da
publicação de livros, a empresa desenvolve sites Web.
Segundo o artigo de O’Reilly (2005:1), a crise das empresas
ponto-com em 2001 marcou uma virada na web. Muitos concluíram que a web
tinha recebido uma publicidade exagerada, quando na realidade, bolhas e
conseqüentes reorganizações parecem ser um traço comum a todas as
revoluções tecnológicas. Tais crises tipicamente assinalam o momento em que
uma tecnologia ascendente está pronta para assumir seu lugar no centro da
ação.
O conceito de Web 2.0 começou com uma conferência de
brainstorming entre a O’Reilly e a MediaLive International. Dale Doughherty,
pioneiro da web e vice-presidente da O’Reilly, notou que, ao contrário do
crescimento desordenado e conseqüente falência de diversas empresas online,
a web estava mais importante do que nunca, apresentando instigantes
aplicações novas e sites eclodindo com surpreendente regularidade.
No ano e meio que se seguiu, o termo “Web 2.0” claramente se
consagrou. Mas ainda existe um enorme desacordo sobre o que significa Web
2.0, com alguns menosprezando a expressão – como sendo um termo de
marketing sem nenhum sentido – e outros aceitando-a – como a nova forma
convencional de conhecimento.
1.1 A origem da Internet
Segundo David D. Clark (2003), os primeiros registros de
interações sociais que poderiam ser realizadas através de redes foi uma série
de memorandos escritos por J.C.R. Licklider, do MIT - Massachussets Institute
of Technology, em agosto de 1962, discutindo o conceito da "Rede Galáxica".
Ele previa vários computadores interconectados globalmente, pelo meio dos
quais todos poderiam acessar dados e programas de qualquer local
11
rapidamente. Em essência, o conceito foi muito parecido com a Internet de
hoje. Licklider foi o primeiro gerente do programa de pesquisa de computador
do DARPA, começando em outubro de 1962. Enquanto trabalhando neste
projeto, ele convenceu seus sucessores Ivan Sutherland, Bob Taylor e
Lawrence G. Roberts da importância do conceito de redes computadorizadas.
1.2 Conceitos Iniciais da Internet
A ARPANET original cresceu e se tornou a Internet. A Internet foi
baseada na idéia de que haveria múltiplas redes independentes de desenho
arbitrário, começando com a ARPANET como rede pioneira de trocas de
pacotes mas logo incluindo redes de satélites, de rádio, etc.
A Internet como conhecemos hoje incorpora uma idéia-chave:rede
de arquitetura aberta. Nesta abordagem, a opção pela tecnologia de qualquer
rede individual não é ditada por nenhuma arquitetura de rede particular e sim
escolhida livremente pelo provedor, que a torna capaz de entrar em rede com
outras redes pela "Arquitetura de Internetworking". Até aquele período, havia
apenas um método para agregar redes: a tradicional troca de circuitos onde
redes se interconectavam no nível do circuito, passando bits individuais em
base síncrona por um circuito ponta a ponta entre duas localidades. Lembre
que Kleinrock tinha mostrado em 1961 que troca de pacotes era um método
mais eficiente. Condições específicas de interconexão entre redes era outra
possibilidade.
Enquanto havia outras formas limitadas de interconectar redes,
todas requeriam que uma fosse componente da outra, ao invés de agirem
como companheiras no oferecimento do serviço ponta a ponta. Numa rede de
arquitetura aberta, as redes individuais podem ser separadamente desenhadas
e desenvolvidas e cada uma pode ter sua interface própria que pode ser
oferecida a usuários e outros provedores. razoável oferecer.
1.3 A comercialização da Internet
A
comercialização
da
Internet
envolveu
não
somente
o
desenvolvimento de serviços privados e competitivos mas também produtos
comerciais implementando a tecnologia Internet. Nos anos 80, dezenas de
12
vendedores incoporaram TCP/IP em seus produtos porque viram compradores
para aquele modelo de rede. Infelizmente, eles não tiveram informação sobre
como a tecnologia trabalhava e como os clientes planejavam usá-la. Muitos a
viram como um add-on que deveria ser adicionado às suas soluções
proprietárias de redes: SNA, DECNet, Netware, MetBios. O Departamento de
Defesa americano tinha autorizado o uso de TCP/IP em muitas de suas
compras mas tinha dado pouca orientação aos seus vendedores em relação a
como construir produtos TCP/IP de utilidade.
Nos últimos anos, temos visto uma nova fase da comercialização.
Originalmente, esforços comerciais eram dirigidos aos vendedores que proviam
os produtos básicos da rede e aos provedores que ofereciam conectividade e
serviços básicos da Internet. A Internet agora se tornou quase uma
"commodity" e muita atenção tem sido dada recentemente ao uso de sua
estrutura global de informação para suportar outros serviços comerciais. Isto
tem sido tremendamente acelerado pela rápida adoção dos browsers e da
tecnologia Web, permitindo aos usuários acessar a informação linkada em
qualquer lugar do globo. Produtos estão disponíveis para facilitar a provisão
desta informação e muito dos últimos desenvolvimentos em tecnologia tem sido
no sentido de permitir cada vez mais sofisticados serviços de informação no
topo da base das comunicações de dados da Internet.
1.4 Mudança de Paradigma
Tabela 1: Diferenças entre Web Tradicional e a Web 2.0
WEB 1.0
WEB 2.0
DoubleClick
Google AdSense
Ofoto
Flickr
Akamai
BitTorrent
mp3.com
Napster
Britannica Online
Wikipedia
Sites pessoais
Blogs
Especulação com nomes de domínio
otimização para ferramenta de busca
page views
custo por clique
Publicação
Participação
Sistemas de gerenciamento de conteúdo
Wikis
diretórios (taxonomia)
tags (“folksonomia”)
Fonte: Adaptado de O’Reilly (2005:2)
13
Descrição dos itens mencionados na tabela 1
DoubleClick: empresa de anúncios fundada em 1995, foi
responsável por promover publicidade online e monitorar sua atividade. Entre
seus clientes havia agências e publicitários que tem na sua gama de clientes
empresas como Microsoft, Coca-Cola, General Motors, Motorola, Visa, L’Oreal.
Em abril de 2007 o Google comprou a DoubleClick.
AdSense: serviço de anúncios do Google. Seu diferencial está no
modo de como é cobrada a taxa para os anunciantes, avaliada pelo número de
vezes que o anúncio foi visitado pelos usuários (custo por clique). Além disso, o
serviço exibe anúncios relacionados com o conteúdo do site visitado pelo
internauta.
Ofoto: serviço de fotografia online, iniciado em 1999. Permitia que
usuários publicassem imagens no formato JPEG e compartilhassem álbuns
com outros usuários. Em maio de 2001, Ofoto foi comprado pela Kodak.
Flickr: serviço de compartilhamento de imagens na web. Foi
iniciado em fevereiro de 2004. Possui um alto nível de interatividade entre
usuários, seu ponto forte é classificar as imagens por meios de rótulos (tags). É
considerado por muitos especialistas como um grande modelo do que é a Web
2.0. Foi adquirido pelo Yahoo! no começo de 2005.
Akamai: Akamai é uma palavra havaiana que significa esperto ou
inteligente. A empresa cria um sistema de cache (cópias) de arquivos de mídia
(áudio, vídeo, animações, gráficos) de seus clientes em servidores próprios,
que oferecem maior desempenho para agilizar o acesso.
BitTorrent: protocolo de transferência de arquivos em redes P2P
(peer-to-peer – ponto-a-ponto). Criado em 2003 por Bram Cohen, esse
protocolo permite que os arquivos sejam quebrados em pedaços pequenos e
compartilhados em ordem aleatória por seus usuários. O sistema de
compartilhamento otimiza ao máximo o desempenho geral de rede, uma vez
que não existem filas de espera e todos partilham pedaços entre si, não
sobrecarregando um servidor central, como acontece com sites de downloads ,
por exemplo.
14
mp3.com: site fundado em 1998 e operado pela CNET Networks,
fornece informações sobre música digital, artistas, canções, serviços,
comunidade, e tecnologias. O serviço também dispõe de compartilhamento de
música livre onde músicos independentes promovem seu trabalho.
Napster: software criado para compartilhar exclusivamente
músicas no formato MP3. Sua primeira versão foi lançada em 1999 e
rapidamente ganhou popularidade. O Napster permitia que os usuários
baixassem as músicas diretamente de outros usuários, formando assim, uma
imensa comunidade global com milhares de músicas disponíveis. Foi
encerrado em março de 2001, após diversas ações judiciais movidas contra a
empresa.
Britannica Online: versão online de uma das mais tradicionais
enciclopédias do mundo. Seus artigos são considerados confiáveis e bem
escritos.
Wikipedia: enciclopédia online baseada no conceito wiki. Criada
em 2001, a enciclopédia livre está disponível em 257 idiomas. Disponível sob
a licença GNU, a Wikipedia tem seu conteúdo feito de modo colaborativo, ou
seja, seus artigos são escritos e revisados pelos usuários. Tal fato gera
controvérsias já que qualquer pessoa, especialista no assunto ou não, pode
criar e editar o conteúdo de determinado assunto.
Site
pessoais:
muitos
usuários
gostariam
de
publicar
e
compartilhar suas idéias e trabalhos com outras pessoas conectadas a web.
Com a popularização da internet, diversas empresas começaram a oferecer
ferramentas para que os internautas pudessem publicar suas páginas. A
grande desvantagem é que o usuário deve ter algum conhecimento técnico no
assunto.
Blogs: termo usado para definir os diários online. Blogs são
serviços que permitem aos usuários escrever e publicar textos organizados de
forma cronológica. Diferente de sites pessoais, os blogs possuem ferramentas
que auxiliam e facilitam na criação e publicação das atualizações (os
chamados posts).
15
Especulação com nomes de domínios e otimização para
ferramenta de busca: até meados de 2000 as companhias preocupavam-se
com os nomes de domínio que teriam, ou seja, o endereço web pelo qual os
usuários acessariam as páginas web. Devido ao enorme crescimento no
conteúdo da internet, os internautas estão fazendo grande uso das ferramentas
de busca (serviços que procura um termo solicitado em páginas publicadas na
internet). Percebendo esse fato, atualmente as empresas criam meios para que
suas páginas estejam entre os primeiros resultados das ferramentas de busca.
Page view e custo por clique: page view é o número de acessos
que uma página da internet é visualizada em algum navegador. As empresas
usam essa estatística para medir a visibilidade de um site na internet – quanto
mais page views (ou seja, acessos) uma página tem, maior a visibilidade da
mesma na Internet. O custo por clique é uma outra forma de avaliar a
visibilidade de site. Utilizado em anúncios, os serviços de publicidade contam
quantas vezes o anúncio do site foi clicado (ou seja, acessado) pelos usuários
e fazem a cobrança de seus anunciantes sobre esse número de cliques. Um
exemplo de serviço é o Google AdSense, citado anteriormente.
Publicação e participação: até a popularização da internet, a
prioridade dos serviços era a publicação do conteúdo que teria em suas
páginas web. Na Web 2.0 esse conteúdo é criado de maneira participativa, ou
seja, os próprios usuários criam e editam o conteúdo publicado.
Sistemas de gerenciamento de conteúdo e Wikis: os serviços de
publicação de sites dispõem de ferramentas para organizar o conteúdo
publicado, de modo que possibilite a correção de erros ou a exclusão de algum
conteúdo considerado impróprio. Com o surgimento do conceito de Web 2.0,
surgiu uma nova maneira de publicar conteúdo na internet: Wiki, (do havaiano
wiki-wiki, que significa rápido, veloz). Trata-se de uma coleção de documentos
criados de modo colaborativo, onde os próprios usuários podem criar e editar o
conteúdo sem que este tenha que ser revisto antes da publicação.
Diretórios (taxonomia) e tags (“folksonomia”): taxonomia é o
estudo da classificação das coisas; é o ato de dar nomes, identificar.
Folksonomia é a junção das palavras “folk” (povo, gente) e “taxonomia”. O
16
termo foi criado por Thomas Vander Wal e significa “classificação do povo”, ou
seja, uma classificação feita pelas próprias pessoas. Na taxonomia, primeiro
são definidas as categorias do índice para depois classificar as informações em
uma delas. Na Web 1.0 essa classificação é feita separando os documentos
(textos, imagens, sons, vídeos) em diretórios (pastas); essa divisão fica restrita
a apenas uma classificação (o nome do diretório). A folksonomia permite que o
usuário classifique em uma ou mais palavras-chaves, conhecidas como tags
(etiquetas, rótulos). Desse modo, o mesmo documento pode estar em mais de
uma categoria.
O’Reilly (2005:1) conta que a noção de Web 2.0 tornou-se tão disseminada que
atualmente companhias estão usando o termo como uma palavra-chave de
marketing sem realmente entender o que quer dizer, muitas dessas novas
empresas viciadas na palavra-chave definitivamente não são Web 2.0.
1.5 Conceito Web 2.0
Segundo Fortes (2006), uma nova geração de serviços e
aplicativos está mudando radicalmente a forma como as pessoas utilizam a
internet, trabalham, estudam e se divertem. A base da Web 2.0 está no
conteúdo produzido pelos próprios usuários e na integração cada vez mais
forte de diferentes sites e serviços que vão se mesclando como se fossem um
só, os chamados mashups .
A web está virando uma plataforma: tudo funciona no navegador.
Para colocar isso em prática, há uma verdadeira profusão de bits típicos dos
serviços web e siglas como o Ajax, o XML, o RSS e as APIs . Linguagens
dinâmicas como Java, Perl, PHP, Python e Ruby são amplamente utilizadas.
Fortes (2006:44) acredita que seria impossível imaginar a Web
2.0 sem a popularização da banda larga e conexões cada vez mais velozes. A
Web 2.0 vive das pessoas que estão conectadas a ela – e se alimenta dos
textos, fotos e vídeos que trafegam sem limites. “As comunidades têm uma
capacidade de produção muito maior que as empresas físicas. É uma
tremenda massa crítica.” (Fonseca, apud Info Exame, 2006:46). É o conceito
17
de trabalho colaborativo levado a seu extremo na web. Os blogs são outro
termômetro útil para mostrar a interatividade que rege a Web 2.0.
No mundo da Web 2.0 pouco importa onde está o usuário: num
PC, num celular ou em qualquer outro dispositivo que entenda o significado da
palavra rede. O software, por sua vez, pode estar só na internet ou ser uma
combinação entre o que fica no computador e na rede. A tendência é virar algo
cada vez mais 100% online.
Fortes (2006:48) conta que tamanha febre de colaboração
desperta algumas dúvidas em internautas mais céticos, que questionam se dá
para confiar em informações postadas e checadas pelos usuários. A bemsucedida experiência da Wikipedia – apesar de alguns incidentes localizados –
vem mostrando que sim. “A Web 2.0 se baseia em confiar nas pessoas,
aumentar a interatividade e levar as comunidades a sério” (Wales, apud Info
Exame, 2006:48).
Algumas características da Web 2.0 são:
•
O conteúdo é criado com a colaboração dos usuários: não
são empresas especializadas que criam o conteúdo. Os próprios usuários
participam de maneira colaborativa.
•
A web como plataforma: os aplicativos, antes somente
vistos no desktop estão migrando para web. Os documentos ficam online,
disponíveis em qualquer parte do mundo que tenha acesso à internet, tal como
o Ajax, foco deste trabalho.
•
Tecnologias foram implementadas para dar mais agilidade
e velocidade na navegação das páginas de internet.
Segundo Fortes (2006:44), milhares de pessoas estão na rede
neste momento, produzindo – e consumindo – uma montanha de conteúdo em
forma de texto, imagem e som. Numa era movida pelo conceito de
comunidade, os números se multiplicam em progressão aritmética. Tudo na
rede está ficando interativo, não só no formato (blogs e wikis, por exemplo)
18
como nas próprias tecnologias. Enquanto o usuário toma o poder de decisão,
as empresas de internet vão se reinventando. Além de crescer, todo tipo de
conteúdo tende a se misturar e a confundir seus próprios limites, sob o signo
dos mashups.
“Com tanta informação espalhada por aí, o desafio é chegar ao
lugar que interessa. (...) Hoje, a hierarquia de apresentação dos resultados
obedece a critérios de popularidade e não do que é relevante para o usuário.”
(Fortes, 2006:44)
Hohpe (apud Info Exame, 2006:19), juntou um grupo de especialistas em
internet para criar uma lista do que valia antes – e do que é obrigatório hoje. A
tabela 2 mostra a lista criada.
Tabela 2: Lista comparativa dos itens relevantes na internet
ANTES
HOJE
Complexidade
Simplicidade
Audiência de massa
Nichos
Proteger
Compartilhar
Assinar
Publicar
Precisão
Disponibilidade rápida
Edição profissional
Edição do usuário
Discurso corporativo
Opinião franca
Publicação
Participação
Produto
Comunidade
Fonte: Hohpe (2006, 19)
Segundo O’Reilly, como muitos conceitos importantes, o de Web
2.0 não tem fronteiras rígidas, pelo contrário, um centro gravitacional. Pode-se
visualizar a Web 2.0 como um conjunto de princípios e práticas que interligam
um verdadeiro sistema solar de sites que demonstram alguns ou todos esses
princípios e que estão a distâncias variadas do centro.
19
2 CARACTERÍSTICAS DA WEB 2.0
“Web 2.0 é a mudança para uma internet como Plataforma, é um
entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre
outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os
efeitos de rede para se tornarem melhores, quanto mais são usados pelas
pessoas, aproveitando a inteligência coletiva.” (O’Reilly, 2005)
2.1 Características
 Participação

Inteligência Coletiva: Wikipédia

Comunidade: Orkut, FaceBook
 Cooperação

O controle de dados não é uma prática desejável.

Utilização e melhoria de serviços já criados: Google Maps
 Usabilidade

Facilitar o uso, tornar intuitivo

São feitos testes com mais freqüência e com vários usuários
 Descentralização dos Dados

Aplicativos em diversos dispositivos

Arquitetura P2P
 Confiança no conteúdo dos Usuários

Usuários avaliam, corrigem, sugerem

Informações erradas são rapidamente informadas e corrigidas
 Experiência rica para o usuário
20

Páginas mais leves, interativas e agradáveis
 Personalização

Usuário escolhe o conteúdo

Informações recebidas em diferentes dispositivos
 Atualizações Frequêntes

São lançadas constantemente, muitas inclusive em função da
interação do usuário.
3 TECNOLOGIAS USADAS NA WEB 2.0
Para suportar os recursos avançados da Web 2.0, diversas
tecnologias estão sendo amplamente utilizadas. Algumas delas são:
XML: é a abreviação de EXtensible Markup Language (Linguagem
extensível demarcação) criada pela W3C (World Wide Web Consortium). A
linguagem XML é definida como o formato universal para dados estruturados
na web. Esses dados podem ser textos, tabelas, desenhos, parâmetros de
configuração, etc. Entre as funções principais do XML, tem-se: apresentar
dados em algum formato (como HTML, por exemplo), transportar dados e
trocar dados de forma transparente entre plataformas diferentes. O XML
permite interações entre as mais diversas linguagens de programação. A figura
1 mostra um arquivo XML.
Figura 1: Modelo de Arquivo XML
21
RSS: há certa divergência sobre qual é o significado da
abreviação de RSS. Alguns acreditam que seja Really Simple Syndication
(distribuição realmente simples), outros especialistas dizem que o termo
significa Rich Site Summary ou mesmo RDF Site Summary. É um recurso
desenvolvido em XML que permite aos responsáveis por sites e blogs
divulgarem notícias ou novidades destes. Para isso, o link e o resumo daquela
notícia (ou a notícia na íntegra) são armazenados em um arquivo de extensão
.xml, .rss ou .rdf. Esse arquivo é conhecido como feed. O interessado em obter
as notícias ou as novidades, deve incluir o link do feed do site que deseja
acompanhar em um programa leitor de RSS. Esse software (ou serviço, se for
um site) tem a função de ler o conteúdo dos feeds que indexa e mostrá-lo em
sua interface. Com essa tecnologia é possível reunir informações de seus sites
preferidos em uma única tela, e, como num programa de e-mail, ser avisado
das novidades assim que elas são publicadas na internet, sem a necessidade
de entrar no site. A figura 2 mostra uma página que disponibiliza conteúdo em
RSS.
Figura 2: RSS
Fonte: http://rss.terra.com.br/0,,EI306,00.xml
Podcasts: considerado programas de rádio transmitidos pela
internet, o termo “podcast” vem da junção das palavras iPod (aparelho portátil
fabricado pelo Apple Computers, que reproduz arquivos de músicas) e
broadcast (transmissão de televisão ou rádio). Um podcast é um arquivo de
22
áudio que podem ser acessado pela internet. Além de o conteúdo poder
abranger diversos temas, o RSS permite que os ouvintes não fiquem presos à
grade de programação, desse modo o usuário pode ouvir o arquivo em
qualquer momento desejado.
Mashups: site ou serviço que permite agregar conteúdo de
diversas fontes. A figura 3 mostra um exemplo de mashup.
Figura 3: Exemplo de Mashups
Fonte: http://maps.google.com.br/
Wikis: coleção de documentos criados de modo colaborativo – os
próprios usuários podem criam e editam o conteúdo, inclusive os documentos
de outros usuários. A figura 4 mostra uma exemplo clássico de Wiki, que é o
site da Wikipédia.
23
Figura 4: Exemplo de uma Wiki
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
Redes P2P: Em redes P2P (peer-to-peer – ponto a ponto) cada
cliente também é um servidor. Os arquivos são divididos em fragmentos que
podem ser fornecidos de múltiplas localizações (ou seja, diversos usuários), de
forma transparente, empregando a rede de downloads para prover tanto banda
larga como dados para outros usuários. A figura 5 mostra um compartilhador
de arquivos muito conhecido.
24
Figura 5: EMULE - Compartilhador de Arquivos
Fonte:http://www.noticiaspopulares.info/populares/wpcontent/uploads/2009/02/emule.png
Ajax: O Asynchoronous JavaScript and XML (AJAX) permite muito
mais do que a junção do JavaScript com XML, mas também uma mudança nos
conceitos de navegação de atualização das paginas da web. Muitas partes das
descrições do AJAX não são novas, mas só ganharam força atualmente. A
figura 6 mostra uma consulta utilizando AJAX.
25
Figura 6: Consulta Utilizando AJAX
As páginas antigas eram repletas de textos até surgirem os
browsers gráficos e a internet se popularizar. Algumas linguagens de
programação começaram a ser usadas com mais freqüência como: PHP, ASP,
Java etc.
Porém a forma como se atualiza essas paginas não mudou. Para
uma página ser processada ainda era necessário que os dados fossem
enviados ao servidor e que este se retorna uma nova página pós
processamento, criando assim o efeito de “refresh” na página. Esta interação
era feita de forma sincronizada, ou seja, para ocorrer a atualização era
necessário uma interação. O AJAX permite que trafeguem apenas os dados
que foram atualizados, ou seja, a página não será totalmente carregada e não
necessitará de uma interação com o usuário para realizar a atualização. O
navegador irá interagir com o servidor passando apenas as informações que
necessitam de atualização.
A vantagens do seu uso são fáceis de mapear. Sem a
necessidade de atualizar toda a página teremos um melhor uso da banda e
26
respostas mais rápidas, além do benefício do usuário interagir com a página
enquanto ela está executando o “refresh” sozinha.
As interfaces estarão mais amigáveis e mais interativas para o
usuário final, pois não é necessário a utilização de softwares pesados e
proprietários. Isto tem popularizado o uso do AJAX e consequentemente
aumentado a quantidade de sítios que o utilizam.
Antes de descrever o AJAX vamos entender um pouco sobre a
W3C: esta é a World Wide Web Consortium. Constituída por mais de 400
membros, seu diretor é Tim Bernes - Lee (o criador da web). Seu objetivo é
definir os padrões que os aplicativos da Web devem seguir hoje e os possíveis
padrões e tendências do futuro. Como já foi dito acima, o AJAX é a união de
várias tecnologias. São elas:
•
•
•
•
•
A XHTML e CSS;
B - Documente Object Model;
C - XML e XSTL;
D - XMLHttpRequest;
E - JavaScript.
A - CSS(Cascading Style Sheets) Trata-se de uma ferramenta
que permite o desenvolvimento de sítios harmoniosos, pois podemos definir a
aparência da página utilizando elementos do CSS.
O HTML somente será necessário para fazer a marcação da
página. O design será feito pelo CSS. Por meio do CSS podemos projetar um
sitio que fique navegável tanto em uma tela de 1280x1024 quanto em uma de
320x240. Se o sitio for projetado de acordo com os Web Standarts o CSS fica
responsável por realizar os redimensionamentos. Além dessas características é
importante salientar que este permite que os conteúdos fiquem mais
organizados no código e com isso o trabalho de alteração é muito mais rápido.
Alguns browsers são incapazes de dar suporte ao CSS por não
seguirem as normas da W3C, porém a tendência é que caiam em desuso. Com
o CSS podemos modificar praticamente qualquer elemento em uma página,
desde a cor do fundo da tela, até o layout e as fontes. Sua junção com o AJAX
não é por coincidência, mas sim porque com ele podemos alertar aos usuários
27
sobre as etapas do processo de atualização por meio de mensagens
informando que o processo começou ou de quaisquer outras formas criativas e
complexas de se chamar a atenção.
B – DOM (Documente Object Model) Seu objetivo é mapear a
página como uma rede de nós dispostos hierarquicamente. Através do
JavaScript podemos acessar diretamente cada um dos nós.
Segundo o W3C o DOM é: “... uma interface de programação de
aplicativos (API) para documentos HTML e XML. È a definição da estrutura
lógica dos documentos e o meio pelo qual um documento é acessado e
manipulado...”.
O XML apresentará as informações como documentos e o DOM
as organizará. Podemos criar documentos e navegar na sua estrutura, pois
esta aparecerá como uma árvore, na qual teremos o nó raiz, os nós pais e os
nós filhos.
Um exemplo de função do DOM pode ser a firstChild que, quando
utilizada, retorna o primeiro nó do filho direto do elemento que se referenciou.
A função parentNode retorna o pai do elemento atual. Se a
usarmos para retornar o pai do elemento BODY da página, receberemos
HTML. Temos também a função XMLDocument que serve para manipular
documentos XML sem que o documento seja a própria página da web. Desta
forma temos acesso a todos os pontos do sitio: raiz, pais, filhos e avôs.
C - XML (eXtensible Markup Language) Trata-se de um dos
pilares do AJAX, pois somente a partir dele podemos acessar os elementos da
arquitetura DOM. O XML e o HTML são duas linguagens que possuem
algumas semelhanças, como a utilização de tagueamento, entretanto o XML se
mostra muito mais radical quanto às falhas, superando sobremaneira aquela
outra linguagem.
O XML é definido em um formato universal para os dados da web,
com isso esta linguagem possui regras que permitem que os documentos XML
sejam adequadamente vistos pelo computador.
28
O XSTL também é muito importante, por meio dele podemos
modificar o formato de um arquivo XML. Ao unir XSTL e JavaScript pode-se
acessar dinamicamente os elementos da página.
D – XMLHttpRequest Sabemos que o pilar fundamental do AJAX
é a conexão assíncrona entre a página da Web e o servidor de aplicações.
Justamente nesse ponto o objeto XMLHttpRequest entra em ação. Sua
importância é relevante, pois sem ele não seria possível realizar a atualização
assíncrona da página.
Sua primeira implementação foi no Internet Explorer através do
controle ActiveX, uma tecnologia da Microsoft para o desenvolvimento de
páginas dinâmicas. Porém tal ferramenta não é um padrão DOM, nem ao
menos um padrão W3C.
Usamos então o acesso ao XMLHttpRequest através de códigos
JavaScript, o que está em conformidade com as especificações DOM. A
maioria dos browsers (exceto o IE) possui suporte para tal acesso, porém este
também não esta em conformidade com os padrões W3C.
Por isso temos diferentes maneiras de instanciar um objeto
XMLHttpRequest. Uma para o Internet Explorer utilizando o ActiveX e outra
para os outros browsers implementando um objeto JavaScript. Portanto para
criar este objeto deve-se levar em conta que a maioria dos browsers utilizam
objetos JAVA enquanto o IE utiliza o ActiveX e, ainda assim, temos que
considerar que há duas versões do objeto ActiveX: a mais antiga é o
Microsoft.XMLHTTP e a outra o Msxml2.XMLHTTP.
E - JavaScript. É uma linguagem de Programação interpretada
que foi criada pelo Netscape em 1995. Os algoritmos escritos em JavaScript
são responsáveis por interligar as tecnologias do AJAX (CSS, HTML, DOM...).
Por meio de sua utilização substituímos funções que antes eram executadas no
servidor por funções que serão executadas diretamente no navegador
(Validação de campos, abertura de Janelas, etc). A sintaxe do JavaScript é
semelhante à do Java, porém sua utilização é bastante diferente. O JavaScript
este é uma linguagem de hipertexto enquanto o JAVA é utilizado para, de fato,
29
criar programas. Se juntarmos este com o CSS e o HTML podemos realizar
mudanças dinâmicas nos elementos de estilo da página. O JavaScript não
depende de plataforma, já que é uma linguagem interpretada e não compilada.
Podemos embutir dentro do documento HTML códigos em JavaScript. Sua
utilização se dá sob a forma de applets que podem ser chamados em qualquer
parte do código HTML, desde que seja precedido pelas tag <script> e possua a
tag </script> no final. Diferentemente do objeto XMLHttpRequest o JavaScript
segue as normas da W3C, o que facilita sua implementação, exceto no IE que
não as segue.
O maior benefício do AJAX, é o fato deste facilitar a experiência
do usuário. Pois a rede se torna mais rica, agradável e dinâmica. Concluímos
que o AJAX não é uma tecnologia isolada, mas sim uma nova abordagem do
uso de inúmeras outras tecnologias em conjunto. Ele nos permite além de
efetuar pedidos ao servidor sem ter de recarregar a página, analisar
gramaticalmente os objetos da página e trabalhar com documentos XML.
A grande vantagem dessas tecnologias é que funcionam
independente do sistema operacional ou do computador que o usuário está
utilizando. Por funcionarem a partir da internet, basta apenas que o usuário
tenha um computador com acesso à web e um navegador recente, já que os
mais antigos (anteriores a 2001) são incompatíveis com algumas dessas
tecnologias.
4 ELEMENTOS
4.1 Usuário
 O usuário é o principal objetivo das companhias
 Cria, Avalia, Edita, Organiza, Compartilha, escolha como e o que
deseja ver
 Serviços devem estimular a participação do usuário
 Usuário não adiciona conteúdo sem obter vantagem
30
•
Vantagem econômica
Usuário faz a manutenção do sistema
4.2 Conteúdo
A preocupação não esta mais em publicar o conteúdo e sim em
criar alternativas que ajudem a organizar, selecionar e distribuir este conteúdo.
4.2.1 Organização
 Folksonomia – tags
4.2.2 Avaliação
 Denúncia de abusos e erros
 Estímulo a avaliação - DIGG
4.2.3 Distribuição
 Bom uso em vários dispositivos
 Disponibilizar o conteúdo – Youtube
 Long Tail
4.3 Design
A pretensão do Designer é estimular o usuário a participar da
Web e permitir a ele autonomia, facilidade e essencialmente simplicidade na
sua busca por informação e na colaboração no desenvolvimento desta.
4.6.1Tendências
 Layout simples
 Projete o conteúdo e não a página
 Uso de espaços em branco
 Textos grandes
 Cores fortes e contrastantes
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4.4 Publicidade & Marketing
“O Marketing Viral e a Publicidade Viral referem-se a técnicas de
marketing que tentam explorar redes sociais pré-existentes para produzir
aumentos exponenciais em conhecimento de marca, com processos similares
a extensão de uma epidemia” (WIKIPÉDIA, 2010)
“Pode-se ter certeza de que, se um site ou produto depende de
publicidade para se tornar conhecido, não é Web 2.0” (O’REILLY, 2005)
5 PLATAFORMA WEB 2.0
Tabela 3: Lista de itens que contemplam a Web 2.0
TECNOLOGIAS
XML
XHTML
XSLT
CSS
JAVASCRIPT
RDF
DOM
XMLHttpRequest
SERVIÇOS
RSS
AJAX
MASHUP API
MODELO
Simplicidade
Usabilidade
Participação
Self Service
Descentralização
FILOSOFIA
Transparência
Honestidade
Confiança
Reputação
6 ESTUDO DE CASO
Programa de Controle de Vendas – O Carimbeiro
No decorrer desses anos em que venho cursando esse curso
voltado para a área da informática, foi proposto e de certa forma apresentado a
nós alunos, a necessidade crescente das empresas de se informatizarem, pois
em todas as áreas de atuação, seja ela qual for sempre haverá concorrência, e
aquele que se adaptar e buscar inovações levará vantagens sobre seus
concorrentes, ao longo desses três anos, aprendi que a melhor coisa é se
atualizar sempre, sempre buscar o aperfeiçoamento, e foi buscando esse
32
aperfeiçoamento que decidi informatizar meu pequeno negócio, pois quero
melhorar meus serviços, atualizar, poder gerenciar e controlar melhor minhas
vendas, meus clientes,produtos etc.
Visando auxiliar os processos de venda, pós-venda, ordens de
serviço e relatórios diversos, esse sistema vai permitir à extinção total de talões
de pedido, que antes eram preenchidos a mão, no momento da entrega, agora
o pedido já sai com a devida nota preenchida, com todos os dados do cliente,
bem como os descritivos dos produtos que lhe estão sendo entregues.
O
modernas
desenvolvimento
como:
Adobe
foi
Photoshop
feito
CS3,
utilizando-se
Adobe
de
ferramentas
Dreamweaver CS3,
Gerenciador de Banco de Dados MySQL, e as linguagens utilizadas no projeto
são: ASP, JAVASCRIPT, AJAX, TABLELESS, CSS. O sistema foi desenvolvido
para a plataforma WEB, visando também integrar o sistema com um site de
comercialização.
6.1 IMAGENS DO SISTEMA
Figura 7: Tela de Login
33
Figura 8: Tela Principal (Default)
Figura 9: Tela de Relatório de Vendas
34
Figura 10: Tela de Cadastro de Venda
Figura 11: Tela de Cadastro de Clientes
35
Figura 12: Tela de Consulta ao Cliente
Figura 13: Tela de Consulta à Débitos
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7 CRÍTICAS À WEB 2.0
“Como você pode notar, as coisas que realmente dão valor à tal
Web 2.0 já são valiosas há algum tempo. Já há algum tempo que isso tudo
vem dando certo também. Se alguém resolveu dar um nome a isso tudo, e se
outra pessoa resolveu dizer que ela morreu, não faz a menor diferença. Esses
pontos são verdade há bastante tempo, independente de serem chamados de
Web 2.0 ou qualquer outro nome. Assim, se disserem que a Web 2.0 é o que
há, ou se disserem que ela morreu, relaxe e concentre-se no que realmente
importa para seus clientes e usuários.” (FERREIRA, 2006)
A Web 2.0 não aconteceu de uma hora para outra, logo após uma
conferência ou assim que foi escrito o artigo do O’REILLY(2005) sobre o
assunto. Ela vem acontecendo a algum tempo, e foi se transformando em um
processo que vem crescendo, e eliminando alguns conceitos antigos, e
adotando novas idéias que mostram dar muito mais resultado quando se faz
um projeto de internet.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A principal diferença da Web 2.0 é que ela permite o envolvimento
dos usuários no seu processo de desenvolvimento, ou seja, eles podem
interagir diretamente no desenvolvimento, inserindo, alterando ou excluindo as
informações. A Web 2.0 é totalmente voltada para a colaboração, participação
e descentralização da informação. Essas mudanças fizeram com que a Web
deixasse de ser apenas uma ferramenta, para se tornar uma plataforma, que
permite suporte ao desenvolvimento de serviços e integração dos mesmos.
Graças a esta nova tendência a internet vem se tornando uma
ponte entre as construções de conhecimento e as relações sociais. Segundo
Tim O’Relly, a Web 2.0 também enfatiza o desenvolvimento da arquitetura de
participação, tanto através de redes P2P como de plataformas participativas.
Desta maneira o conteúdo deixou de ser limitado apenas às
informações que os donos dos sites disponibilizaram, e passou a ser de forma
colaborativa. Pois agora os usuários podem postar suas idéias ou críticas sobre
uma determinada informação que esteja contida no site.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O’REILLY,
Tim.
What
is
Web
2.0,
Setembro,
2005.
Disponível
em:
<www.oreillynet.com/ pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html>. Acesso
em 13 de setembro de 2007.
FORTES, Débora. Web 2.0. Info Exame, pp 44-48. São Paulo, 2006.
SAMPAIO, Cleuton. Web 2.0 e Mashups: Reinventando a Internet. São Paulo:
Brasport, 2007.
JONES, Bradley L.. WEB 2.0 Heroes. Rio de Janeiro: Digerati Books, 2009.
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