Supernovas - Cruz Azul

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Supernovas
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(Redirecionado de Supernovas)
Nota: Para outros significados, veja Supernova (desambiguação).
Supernova de Kepler
Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de
10 massas solares,, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem
invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se
int
em 1
bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o
passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.
A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela.
estrela O núcleo
remanescente tem massa superior a 1,5 massas solares,
solar a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais
suficiente para manter o núcleo estável; então oselétrons
os
colapsam com o núcleo, chocando-se
chocando com os prótons,
originando nêutrons:: o resultado é uma estrela composta de nêutrons,, com aproximadamente 15 km de
diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou pulsar.. Mas, quando a massa desse
núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos nêutrons consegue manter o
núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo,
espaço
conhecida
como buraco negro, cuja velocidade de escape é maior do que a velocidade da luz.
Atualmente, são utilizadas como velas-padrão
velas
para estudos da expansão do universo, técnica similar à utilizada
por Edwin Hubble com cefeidas,, mas, com eficiência muito maior, pois o brilho
brilho das Supernovas é bem maior.
[editar]Ocorrência
e catalogação
Por ser um fenômeno relativamente raro em uma galáxia,, as supernovas são catalogadas, segundo o ano e a
ordem da ocorrência, às vezes imediatamente "quando a lâmina de luz chega à Terra"" como foi o caso da
supernova de fevereiro de 1987, inicialmente denominada SN 1987.. Se descobrissem outra (em arquivos
fotográficos),
áficos), adquire o nome de Sn 1987 B. Como, até agora, em nenhuma chapa fotográfica fez-se
fez registro de
igual ocorrência naquele ano, quer nessa ou em outra galáxia, ficou dispensada a letra A. De modo que, em
nossa própria galáxia,, só foram observadas, até agora, apenas 3 supernovas: em 1054, 1572, 1604, as quais,
devido à data, não foram bem estudadas. E, além destas três, parecem ter sido cerca de 11 as supernovas que
explodiram na Via Láctea nos últimos 20.000 anos, sempre em locais inobserváveis devido à poeira
interestelar.
A supernova SN 1987A,, ocorrida na galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães,
Magalhães foi
a explosão estelar recente mais próxima da Terra,, tendo sido observada com equipamentos de duas gerações ou
seja os telescópios terrestres e os espaciais.
Supernova 1987
Diante desses números e o observado em todo o universo, calcula-se
calcula que ocorram, em média, 3 supernovas por
milênio, em cada lado de galáxia (só vemos um lado) que tenha 200.000.000.000 de estrelas. Comparando com
o número de estrelas que formam uma galáxia,
galáxia, os cosmólogos podem estimar alguns valores, como a idade das
galáxias ou, se quiserem, a idade do universo observável. Compare-se
se esse número com a média de
30.000 novas comuns no mesmo período. Ou seja, para cada 10.000 novas,, há uma supernova.
Partindo do pressuposto que ocorram 3 supernovas por milênio em nossa galaxia e, considerando que a idade
da Via Láctea seja de entre 13 a 13,8 bilhões de anos, matematicamente podem ter ocorrido cerca de 39
milhões de explosões de supernovas
pernovas em nossa própria galáxia.
[editar]Tipos
[editar]Tipo
atuais
Ia
Ver artigo principal: Supernova tipo Ia
Há vários meios pelo quais uma supernova desse tipo pode se formar, mas eles compartilham um mecanismo
interno comum. Se uma anã branca de carbono-oxigênio agregar bastante matéria para alcançar o limite de
Chandrasekhar, de cerca de 1.38 massas solares 1 (para uma estrela que não gire), ela poderá não ser mais capaz
de suportar a carga do seu plasma, através da pressão de degeneração eletrônica,, e entrar em colapso por isto.
Contudo, a visão atual do fenômeno é que este limite não é normalmente atingido; aumentando a temperatura e
a densidade no interior do núcleo detonando a fusão nuclear do carbono quando a estrela aproxima deste limite
(em cerca de 1%) antes do colapso ter iniciado.1 Em poucos segundos, uma fração substancial da matéria da
anã branca é consumida pela fusão nuclear, liberando bastante energia (1–2 × 1044 joules).
). Uma onda de
choque, expandindo-se
se externamente, é gerada, com a matéria atingindo velocidades da ordem de 5,000–
5,000
20,000 km/s ou, aproximadamente, 3% da velocidade da luz. Haverá, também, um aumento significativo da
luminosidade, alcançando umamagnitude
magnitude absoluta de -19.3
19.3 (ou 5 bilhões de vezes mais brilhante do que o Sol),
com pequenas variações.
[editar]Tipo
Ib e Ic
Ver artigo principal: Supernova tipo Ib e Ic
SN 2008D, uma supernova do tipo Ib2 , mostrada no espectro de raio X (a esquerda) e em luz visivel (a direita). foto da
NASA.3
Estes eventos, tais como supernovas do Tipo II, são provavelmente estrelas massivas esgotadas de
combustíveis em seus centros; contudo, os progenitores dos Tipos Ib e Ic perderam a maior parte de seu
envoltório externo de hidrogênio, devido a seu forte vento solarou
ou devido à interação com uma companheira.4 .
Supernovas do tipos Ib são tidas como resultantes do colapso de uma maciça estrela Wolf-Rayet
Rayet. Existem
algumas evidências de que uma pequena porcentagem das supernovas do tipo&nsp;Ic podem ser a fonte
deerupção de raios gama
Referências
1. ↑ a b MAZZALI, 2007
2. ↑ Early spectroscopic identification of SN 2008D.
2008D Cornell University (2008). Página visitada em 2008-052008
22.
3. ↑ Naeye,, Robert; Gutro, Rob (2008-05-21).
(2008
NASA's Swift Satellite Catches First Supernova in the Act of
Exploding. NASA/Goddard Space Flight Center. Página visitada em 2008-05-22.
2008
4. ↑ Pols, Onno (October 26 – November 1, 1995). "Close
Close Binary Progenitors of Type Ib/Ic and IIb/II-L
IIb/II
Supernovae". Proceedings
eedings of The Third Pacific Rim Conference on Recent Development on Binary Star
Research: 153–158. Página visitada em 2006-11-29.
2006
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