O que é A Mediplan oferece a seus clientes o programa de saúde preventiva. Participe. Ligue: (15) 2102-4456. R. Rodrigues Pacheco, 62 - Sorocaba/SP. Câncer de mama www.mediplan.med.br Agendamento de consultas: 0800-704-1046 Informações sobre seu convênio: (15) 2102-4504 Departamento Comercial: (15) 2102-4455 ANS N° 36.884-9 M065 ANS N° 36.884-9 Entenda o que é o câncer de mama e o que fazer quando se descobre um nódulo. O que é? O câncer é a multiplicação exagerada e descontrolada das células. Elas adquirem a capacidade de invadir células sadias, podendo deslocar-se do seu local de origem, atingindo o sangue e assim, indo para outras partes do corpo. Quando este descontrole das céluas acontece no tecido da mama temos o câncer de mama, que se manifesta, normalmente, sob a forma de um caroço ou nódulo palpável. Todo caroço no seio é câncer? Não. Existem nódulos, os cistos e os fibroadenomas que são palpáveis e não têm uma evolução ruim como o câncer. Como detectar o câncer de mama? Fique atenta a alguns sinais que podem ser o aparecimento do câncer de mama, como: o aparecimento de ínguas nas axilas, modificações da forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na auréola mamária ou no mamilo. O câncer de mama é genético? Sim. O histórico familiar ( mãe ou irmã com câncer de mama na pré-menopausa) e a presença de alterações genéticas (modificações nos genes associados ao câncer de mama) são situações de alto risco. A detecção das modificações nos genes associados ao câncer de mama – BRCA1 e BRCA2 feito através de exames indica, apenas, uma predisposição ao câncer, não sendo definitiva para o aparecimento do tumor. Este exame deve ser feito preferencialmente nos grupos de mulheres que apresentem uma história familiar de câncer de mama ou ovário. Por que o diagnóstico precoce é importante? A descoberta do câncer de mama no início possibilita o tratamento em estágios iniciais da doença, evitando procedimentos mais radicais e aumentando as chances de cura. Como localizar o nódulo? A detecção do câncer pode ser feita através de: • auto-exame - inspeção visual e palpação sistemática de cada mama pela própria mulher. Deve ser realizado geralmente entre o 7º e 10º dia após a menstruação; • exame clínico das mamas - exame realizado pelo médico durante a consulta; • mamografia - exame de raio-X das mamas. Na imagem o especialista consegue detectar alterações sugestivas de câncer e diferenciá-las das lesões benignas. Para a realização do exame é necessária a compressão dosada das mamas, sem a qual não é possível a visualização adequada do tecido mamário e a distinção das lesões. Esta compressão não causa nenhuma agressão ao tecido mamário. Não é indicado que pacientes sensíveis realizem o exame na fase pré-menstrual, quando já existe uma sensibilidade aumentada nas mamas. Quando devo fazer a mamografia? A primeira mamografia deve ser realizada entre 35 e 40 anos. Depois do primeiro exame o controle deve ser feito anualmente após os 40 anos. Nas mulheres com história familiar importante, o controle deve começar aos 25 anos. A mamografia detecta o câncer mamário em seu estágio inicial, pois consegue descobrir lesões mesmo antes de serem aparentes no exame físico. Todas as mulheres devem realizar o exame, independente da existência de sinais ou predisposição para o câncer. O auto exame, como fazer? Diante do espelho: Eleve e abaixe os braços. Observe se há alguma alteração na pele, mudança no formato, abaulamentos ou retrações. Aperte suavemente o mamilo de cada seio e verifique se há alguma secreção. Durante o banho: Com a pele molhada ou ensaboada, eleve o braço direito e deslize os dedos da mão esquerda suavemente sobre a mama direita estendendo até a axila. Faça o mesmo na mama esquerda. Deitada: Coloque um travesseiro debaixo do lado esquerdo do corpo e a mão esquerda sob a cabeça. Com os dedos da mão direita, apalpe a parte interna da mama. Inverta a posição para o lado direito e apalpe da mesma forma a mama direita. Como é o tratamento? O primeiro passo é a extração do tumor através de uma cirurgia, que pode ser conservadora ou radical, retirando apenas uma parte da mama ou toda a mama, variando caso para caso. Quando a retirada é parcial, a cirurgia é complementada pela radioterapia, que é a aplicação de radiação direcionada ao tumor ou ao local deste e tem por objetivo reduzir o tamanho do tumor ou evitar a volta da doença. A radiação bloqueia o crescimento das células e é utilizada apenas na área afetada. As aplicações duram cerca de 15 minutos e são feitas diariamente, variando de 25 a 30 aplicações. O tratamento não apresenta complicações. Outro tratamento utilizado é a quimioterapia, que se dá pelo uso de medicamentos extremamente potentes. É usado para completar a cirurgia. A quimioterapia age em todo o corpo, visando evitar a volta do tumor e o aparecimento em outros órgãos. Ela age sobre as células que têm crescimento e multiplicação acelerados, como as do câncer. Acontece que existem outras células do corpo que possuem estas mesmas características, causando os famosos efeitos colaterais, tais como: anemia, diminuição da resistência a infecções, queda de pêlos e cabelos, náuseas, vômitos e diarréia, além da dificuldade de engravidar e parada da menstruação. Com o fim do tratamento o corpo costuma ter estas funções normalizadas. O tratamento normalmente é feito com soro pela via endovenosa e, na maioria das vezes, dispensa a internação. Em alguns casos, outro procedimento que pode ser útil é a hormonioterapia. O exame consiste na medição na dosagem dos receptores de estrogênios das células do tumor. De acordo com o resultado avalia-se a necessidade ou não da hormonioterapia, que consiste na ingestão de um a dois comprimidos por dia durante não menos que dois anos.