Sistema Operacional GNU/Linux

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Sistema Operacional
GNU/Linux®
Instalação, Configuração, Utilização e Administração
Hélio Marques Sobrinho
Sistema Operacional GNU/Linux:
Instalação, Configuração, Utilização
e Administração
Hélio Marques Sobrinho
Flávia de Castro Mendes Marques
Frederico Machado Bastos
Breno Silveira Soares
Edição: Hélio Marques
Revisão de texto: Starix Informática, R2M Studio Design, Hélio
Marques
Editoração eletrônica: InterLinux, Hélio Marques
Produção gráfica:
Capa:
Marques, Hélio.
Sistema Operacional GNU/Linux:Instalação,
Configuração, Utilização e Administração / Hélio
Marques [e] Flávia Marques [e] Frederico Bastos [e]
Breno Soares. - Belo Horizonte - MG: - 2008.
Direitos autorais
i
Copyright © 2001-2008 Helio Marques Sobrinho
Este material é de propriedade de Hélio Marques é utilizado nos cursos
ministrados por ele, sendo proibida sua reprodução sem sua autorização por
escrito. Foi produzido utilizando o ApplixWare 5.0 no SuSE Linux.
Linux é marca registrada de Linus Torvalds. SuSE e YaST são marcas
registradas de Novell Inc. Unix é marca registrada de X/Open Company Limited.
XFree86 é marca registrada de The XFree86 Project. Xorg é marca registrada do
XConsortion. MS-DOS, Windows, Windows NT, Windows 95, Windows 98,
Windows Me, Windows 2000, Windows XP e outros são marcas registradas da
Microsoft Corporation.
Outros produtos citados neste material podem ter suas marcas registradas
por seus respectivos fabricantes.
Hélio Marques Sobrinho
http://www.linuxsupport.com.br
e-mail: [email protected]
ii
Revisões
Revisões
1.00
1.01
1.02
1.03
1.04
2.00
2.01
3.00
3.01
3.02
3.03
3.04
3.05
3.06
4.00
abril/2001
maio/2001
junho/2001
julho/2001
junho/2002
julho/2002
novembro/2002
janeiro/2003
abril/2003
maio/2003
fevereiro/2004
julho/2004
setembro/2005
novembro/2006
novembro/2008
Starix
Interlinux (http://www.interlinux.com.br)
Starix
Starix
Starix
Starix - reformatação e atualização
R2M Studio Design
Starix
Starix - inclusão capítulo gerenciamento
Starix - configuração do apache
Starix - atualização e mais tópicos
Starix - atualizações e mais tópicos
Starix - atualizações e mais tópicos
HMarx - atualizações e mais tópicos
HMarx - remoção de referências à Starix
Sobre os autores
Sobre os autores
Hélio Marques Sobrinho
Engenheiro Eletricista pela EE-UFMG
Ênfase em Eletrônica Industrial
Mestre em Ciência da Computação pelo DCC-UFMG
Ênfase em Tecnologia de Hardware
Flávia de Castro Mendes Marques
Bacharel em Ciência da Computação pelo DCC-UFMG
Ênfase em Software Básico
Frederico Machado Bastos
Bacharel em Ciência da Computação pela PUC-MG
Mestrando em Ciência da Computação pelo DCC-UFMG
Ênfase em Gerenciamento de Redes
Breno Silveira Soares
Bacharel em Ciência da Computação pela PUC-MG
LPI Certified
iii
iv
Convenções tipográficas
Convenções tipográficas
Neste livro são utilizadas as seguintes convenções:
Convenção
negrito
itálico
reticências ( ... )
colchetes ( [ ] )
chaves ( { } )
asterisco ( { }*)
barra vertical ( | )
courier
itálico-sublinhado
¦+D
Uso
indica um comando a ser
digitado ou de uma função
palavras em um idioma
diferente do português
indica repetição dos
argumentos
itens opcionais
itens alternativos
permite mais de uma
alternativa
separador das opções
alternativas
nome de um arquivo ou
diretório
valor ou opção que deve
ser substituído pelo valor
real ou por uma constante
pressionar as teclas dadas
simultaneamente
Exemplo
man ls
startx()
O kernel do Linux
ls [ opcões ] [ arq ... ]
ls [ opcões ] [ arq ... ]
route { add | del } ...
{ u | g | o | a}*
route { add | del } ...
/usr/src/linux
--radix=r
¦+D
Prefácio
v
Prefácio
Este livro começou a ser escrito como uma apostila dos cursos de SuSE
Linux® ministrados na minha ex-empresa Starix Informática®.
Muitos perguntam o que significa o nome Starix. Este nome surgiu em
torno de 1988 como nome do sistema operacional Unix-like para o
supermicrocomputador DCC-2600, a ser desenvolvido como trabalho de mestrado
da Flávia no Departamento de Ciência da Computação da UFMG - DCC.
O DCC-2600 foi meu projeto de mestrado no DCC, iniciado em 1982 e
concluido em 1986 sob a orientação do Dr. Wilson P. Pádua, e consistia de um
sistema multiprocessado SMP utilizando processadores 8086 em um barramento
Intel Multibus. O sistema suportava até 16 processadores, compartilhando
memória, discos e barramentos de E/S. Durante o projeto, construção e testes
deste sistema foi utilizado o sistema operacional IBM PC-DOS, no qual foram
desenvolvidos diversos programas para depuração do hardware. Foi projetado e
implementado um ROM-BIOS compatível com o IBM PC BIOS, apesar das
grandes diferenças no hardware, para que o PC-DOS (até a versão 3.30) e alguns
de seus aplicativos fossem suportados. Foi implementado também um
subconjunto dos aplicativos da Micnet® do SCO Xenix®, permitindo troca de
arquivos, mail e execução remota entre o DOS e o Xenix. Adquirimos em 1985, o
PCNX® da Wendin Inc., que era um ambiente Unix-like que rodava sobre o PCDOS e incluia fontes de diversos aplicativos básicos do Unix como o shell, ls, ps,
cp, etc. Após alterações nos fontes do PCNX (devido ao hardware), ele funcionou
bem em modo monoprocessado no DCC-2600 com 512KB de memória e com 5
terminais seriais.
Houve também no DCC, o projeto de mestrado de Alberto Avritzer
definindo um sistema operacional, DCC-ix, em Modula-2, baseado nos fontes
originais em C do Unix versão 7 para o micnicomputador DEC PDP-11, e
posteriormente, por falta de um compilador Modula-2, traduzido para Turbo
Pascal. As compilações e testes eram feitas durante o desenvolvimento do
hardware do DCC-2600.
vi
Prefácio
Os projetos do DCC-2600 (hardware) e do DCC-ix (software) foram
apresentados no 1o Simpósio Brasileiro de Processamento Paralelo (I-SBPP) da
SBC em 1987, na cidade de Gramado, RS. Este ano foi também o da minha saída
dos projetos do então chamado LAC - Laboratório de Arquitetura de
Computadores do DCC.
Prefácio
vii
Como a implementação em Pascal do DCC-ix não permitia a exploração
do hardware multiprocessado do DCC-2600, além de ter baixo desempenho e
pouca estabilidade, eu e a Flávia iniciamos em 1988 um projeto para criar um
sistema operacional em C a partir dos fontes originais do Unix com alterações
devido ao multiprocessamento e às grandes diferenças de hardware do DCC-2600
em relação ao DEC PDP-11. Este projeto foi batizado como *-ix ou
simplesmente Star-ix, sugerindo multiplicidade (*) e Unix, e foi apresentado
como proposta de dissertação de mestrado da Flávia em março de 1989.
Infelizmente não houve interesse dos doutores do DCC pelo projeto. Além da
dificuldade de encontrar um orientador para o projeto, o DCC-2600 teve um
problema de hardware que, por desinteresse, não foi solucionado pela equipe do
Laboratório Professor Dr. Newton A. C. Lages (novo nome do LAC em
homenagem ao falecido professor).
Caso fosse dado continuidade pelo DCC, o sistema operacional Star-ix e
diversos aplicativos estariam rodando no DCC-2600, ou mesmo no DCC-2800
(que seria uma evolução do DCC-2600 utilizando processadores Intel 80386) no
início de 1990 e estaria entre os sistemas open source como o Linux e o FreeBSD.
Após diversas atividades como consultores autônomos, analistas,
pesquisadores e gerentes de algumas empresas, eu e a Flávia decidimos em 1998
abrir nossa própria empresa focando em soluções Unix/Linux e de
interconectividade. Nada mais sugestivo do que o *-ix, gerando então o nome
Starix. Como já utilizávamos Linux desde 1992 e o SuSE Linux desde a sua
versão 5.0, o escolhemos como ambiente operacional da empresa para
desenvolvimento de aplicativos e sistemas.
A Starix, além do desenvolvimento de sistemas, também atuava nas áreas
de suporte, consultoria e treinamento. Nos tornamos então a primeira revenda da
empresa alemã SuSE no Brasil, importando o kit com os manuais em inglês, a
partir da versão SuSE Linux 6.0.
viii
Prefácio
O trabalho de criação deste livro começou quando a equipe da Starix
decidiu traduzir o manual do SuSE Linux 6.2. Após traduzir 8 capítulos, o
material foi apresentado a um representante da SuSE GmbH na LinuxExpo 2000
em São Paulo. Este representante nos informou que o trabalho de tradução já
havia iniciado com a participação de uma das então revendas da SuSE no Brasil.
Assim, cancelamos o trabalho de tradução e resolvemos produzir uma apostila
para os cursos de SuSE Linux ministrados pela Starix.
A apostila inicial com cerca de 100 páginas era impressa por demanda em
uma impressora laser HP. Com o aumento da demanda, a apostila foi revisada
chegando a 130 páginas e assim optamos por imprimí-la na Engesoft com o
auxílio da editoração e formatação da empresa Interlinux.
A partir da versão 7.1, a SuSE alemã decidiu não mais produzir o manual
em português. Resolvemos então transformar a apostila dos cursos em um livro
que pudesse suprir a necessidade dos nossos clientes e também complementasse o
kit SuSE Linux. Na Inforuso 2002, feira de informática que ocorre em Belo
Horizonte, aliada a parceria com a Livraria Livro Arbítrio, decidimos então
terminar este livro de forma que ele fosse produzido e distribuído em livrarias.
Isto nunca chegou a se concretizar. A Starix saiu da rede de revendas da SuSE
Linux, e manteve seu foco em desenvolvimento, consultoria e treinamento,
utilizando soluções de alta tecnologia, principalmente para a plataforma Linux.
Em 2005, a Starix encerrou suas atividades e este material passou a ser
atualizado por mim e utilizado ocasionalmente como apostila de referência para
alguns cursos Linux para empresas.
Este material também pode ser utilizado nos estudos preparatórios para
exames de certificação em Linux. Ele contém informações que cobrem desde a
utilização até tópicos de administração avançada de redes e servidores.
Hélio Marques
nov/2008
Conteúdo
ix
Conteúdo
Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . v
Conteúdo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
O que é Linux ?. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Histórico da Computação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Histórico - do Unix ao Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2. Hardware e Arquitetura . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Arquitetura dos Sistemas Unix-Like. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dispositivos de armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sistema de Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Diretórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Alguns diretórios padrão do SVR4 e do Linux. . . . . . . . . . .
Alguns arquivos padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O sistema de arquivos /proc . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dispositivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dispositivos Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dispositivos Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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26
3. Iniciando o Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
Do boot ao Login . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Tabela de ações utilizadas no initttab . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Níveis de execução padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sessões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
29
30
31
34
4. Utilizando o Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Interpretador de comandos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
x
SuSE Linux: Instalação, Configuração, Utilização e Administração
Metacaracteres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
O Bash - Bourne-Again Shell . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
Comandos básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Backup . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
Operadores do bash. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
Comandos Administrativos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121
Tratamento dos Sistemas de Arquivos . . . . . . . . . . . . . . . . 127
Módulos de dispositivos e serviços. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
Mensagens do sistema Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
5. Instalando o Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153
Instalação do Linux. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O Boot do Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Instalação do SuSE Linux. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Instalação de outros aplicativos no Linux. . . . . . . . . . . . . .
Utilizando o RPM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
153
155
156
164
165
6. O Sistema X Window. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
O Sistema X Window . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O X Window no Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Configuração do XFree86. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Gerenciadores de janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
O KDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
175
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181
183
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7. Redes em Unix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197
Redes em Unix . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Servidores, Estações e Terminais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Endereçamento IPv4. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Subclasses. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Roteamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Ferramentas para configuração e diagnóstico. . . . . . . . . . .
Endereçamento IPv6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Internet e Intranet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
197
205
206
209
210
212
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8. Serviços de Redes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227
Conteúdo
Domínios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
DNS - Domain Name System. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Software DNS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
NIS - Network Information System . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Servidor de páginas HTML . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Servidor de proxy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Correio eletrônico - e-mail . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Protocolos de e-mail . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Configuração do sistema de e-mail. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Configuração do sendmail . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FTP - File Transfer Protocol. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sessões remotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PPP - Point to Point Protocol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Comunicação e Telefonia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Interconectividade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Interconectividade DOS/Windows . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Interconectividade Novell® Netware® . . . . . . . . . . . . . . .
Interconectividade Apple® Macintosh® . . . . . . . . . . . . . .
xi
227
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233
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264
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276
282
283
283
288
289
9. O Kernel do Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
Configuração do kernel do Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291
10. Segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297
Segurança no Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Firewalls . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VPN - Virtual Private Network. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PGP - Pretty Good Privacy . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Critérios de segurança do DoD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Mantendo o sistema seguro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
297
304
317
323
326
329
11. Gerência de Redes em Linux . . . . . . . . . . . . 331
Instalação física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332
Gerenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 336
SNMP e MIB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342
xii
SuSE Linux: Instalação, Configuração, Utilização e Administração
12. Ambiente de Execução e Desenvolvimento de
Aplicativos em Linux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 351
Formato de arquivos executáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Executando programas para Windows no Linux . . . . . . . .
Emuladores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Compilando fontes de aplicativos no Linux . . . . . . . . . . . .
Os arquivos Makefile . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
356
357
358
363
364
13. Expressões Regulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
Expressões Regulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367
14. O Editor de Textos VI . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
O editor de textos vi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 371
Opções do vi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376
15. Criando Disquetes de Boot. . . . . . . . . . . . . . 377
Criando Disquetes de Boot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 377
16. Sistemas de Numeração . . . . . . . . . . . . . . . . 381
17. Introdução à Computação Forense . . . . . . . . 385
Conceitos iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Procura por evidências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Plano de batalha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Reconstrução das fábulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Quem contactar ? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Investigação na prática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
385
386
387
387
387
388
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391
Livros e outras publicações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391
Sites na Internet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 394
Glossário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397
Índice Remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401
Introdução
1
1. Introdução
O que é Linux ?
Quando falamos de ‘‘Linux’’, precisamos definir
exatamente o que queremos dizer com o termo. O ‘‘Linux
propriamente dito’’ é o kernel, o ‘‘coração’’ de todo sistema
operacional GNU, mas o kernel sozinho não é um sistema
operacional utilizável.
Na verdade, o Linux (kernel) é parte do projeto GNU, idealizado
por Richard Stallman, cujo objetivo era criar todo um sistema
free, e não somente o kernel do sistema
operacional, e dar aos usuários de
computadores a liberdade que muitos haviam
perdido. Deste ponto de vista, o Linux deveria ser chamando
de GNU/Linux. GNU é a sigla para GNU is Not Unix. A base
legal dos aplicativos GNU é a GPL - GNU General Public
License da Free Software Foundation, FSF.
Para um sistema Unix® existe uma série de pacotes de software
conhecidos como ferramentas Unix. No Linux, bem como em outros sistemas
operacionais, estes programas estão disponíveis como pacotes de software
gratuitos em suas versões GNU. A maioria deles oferece características
melhoradas em relação aos originais. Destes, o compilador GNU C/C++, que
algumas pessoas acreditam ser um dos melhores compiladores disponíveis
atualmente, é provavelmente o programa mais famoso, talvez com a exceção do
Emacs.
2
SuSE Linux: Instalação, Configuração, Utilização e Administração
O que torna o Linux completo é sua interface gráfica através do
XWindow. As primeiras versões utilizavam o XFree86 (atualmente na versão
4.6.0). Este é um Sistema X Window X11R6.6) para sistemas UNIX para PCs. As
versões mais recentes das distribuições Linux estão adotando o X.org. Este é o
porte da distribuição oficial do Sistema X Window X11R7.1 do X Consortium,
Inc. e, portanto, completamente compatível com o padrão.
Todos estes componentes, juntos com muitas outras ferramentas,
aplicativos e entretenimentos, criam o sistema conhecido como Linux. Existe uma
grande quantidade de software gratuito disponível, e muitas maneiras de montar
uma distribuição do sistema Linux.
Uma distribuição irá conter o kernel do Linux, aplicativos e utilitários,
ferramentas para instalação, configuração e administração do Linux. Existem
diversas distribuições do Linux. Entre as mais conhecidas estão Slackware,
Debian, Red Hat, Corel, Turbo Linux, Caldera (hoje Linux), SuSE e, no Brasil, a
Conectiva (derivada da Red Hat). Em 2003 a Red Hat descontinuou o Red Hat
Linux e passou a manter apenas o Red Hat Enterprise Linux e o Projeto Fedora.
A distribuição Debian é a única distribuição GNU pura porque só contém
aplicativos com licença GPL. Esta distribuição já possui mais de 8700 pacotes.
No final das contas, a escolha de uma distribuição do Linux é uma decisão
filosófica que divide a comunidade Linux em diversas ideologias.
A distribuição Linux criada pela empresa alemã SuSE tem
sido considerada a melhor, por ser a mais completa, mais
estável e mais fácil de administrar. Ela se tornou a base do
United Linux. Hoje o SuSE Linux é propriedade da Novell.
O projeto openSuSE pode ser encontrado em
http://opensuse.org. São disponibilizadas as imagens de
CD ou DVD e muita documentação.
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