Termo de referência - SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA

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ANEXO I – TERMO DE REFERÊNCIA
PROCESSO SELETIVO DE CONTRATAÇÃO N° 03/2016
SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA
1. TRANSFORMADOR DE FORÇA 1500KVA
Transformador trifásico a seco com bobina moldada em resina a vácuo, aprova de umidade, não
inflamáveis e auto-extinguíveis, baixa emissão de substâncias tóxicas e fumaça,
com três tap´s padronizados pela concessionária local, tensão primária 23,8kV, tensão
secundária 380/220V, 60Hz, ligação delta estrela na potência de 1500kVA - IP-21, com rodas e
relê térmico, sistema de ventilação axial no lado da alta tensão. Entrada dos cabos por cima (AT)
e saída (BT) por baixo através de barramentos blindados (Sistema Busway). Dimensões máximas
externas da caixa do transformador: (altura x largura x profundidade) 2600x2100x1500mm. A
potência nominal do transformador deve ser considerado independente do sistema de
ventilação axial solicitado, ou seja, 1500kVA + sistema de ventilação axial.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS:
• A seco.
• Bobinas AT moldadas em resina epóxi, enrolamentos de BT pré-impregnados.
• Processo de moldagem utiliza enchimento de epóxi.
• Enrolamentos em alumínio ou cobre.
• Sistema de isolamento classe F (155ºC) e elevação de temperatura média 105ºC
• Olhais de suspensão
• Placa de características
• Relé termico
• Terminais de aterramento
• Base equipada com rodas bidirecionais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS:
Potência nominal em serviço contínuo: Conforme indicada em projeto.
• Tensão primária nominal: 23,8 kV.
• Tensão secundária: 380 / 220 V com neutro acessível.
• Isolamento (AT / BT): 25 / 0,6 kV.
• Nível Básico de Impulso AT: 125 kV.
• Tensão Suportável à Frequência Industrial (AT / BT): 50 / 4 kV.
• Nível de Ruído: 65 dB
• Temperatura Ambiente Máxima: 40 ºC.
• Altitude Máxima: 1000 m.
• Grupo de Ligações: Dyn1.
• Método de Resfriamento: AN.
• Classe Térmica de Materiais AT/BT: 155ºC.
• Limite de Elevação de Temperatura: 105 ºC.
• Rodas bidirecionais: Sim.
• Ganchos de içamemeto: Sim.
• Controlador de temperatura: Sim, com sensores PTC.
2. CUBICULOS DE MEDIA TENSÃO
Os cubículos, que vão compor os painéis de média tensão, deverão satisfazer as condições
exigidas das normas abaixo listadas:
• Conjunto de Manobra e Controle de Alta Tensão em Invólucro Metálico para Tensões
Acima de 1kV até 52kV - IEC 62271-200 – NBR IEC 62271-200;
• Chaves Seccionadoras de Alta Tensão em Corrente Alternada de 1 até 52kV - IEC 62271103;
• Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos – IEC 60529 – NBR IEC
60529;
• Sistemas de Indicação de Presença de Tensão - High-Voltage Prefabricated Switchgear
and Controlgear Assemblies - Voltage Presence Indicating Systems – IEC 61958;
• Chave de Aterramento – IEC 62271-102;
• Chaves Seccionadoras e de Aterramento em Corrente Alternada - IEC 62271-102 – NBR
IEC 62271-102;
• Cláusulas Comuns a Equipamentos Elétricos de Manobra de Tensão Nominal Acima de
1kV - IEC 60694 – NBR IEC 60694;
• Combinação Chave-Seccionadora Fusíveis de Média Tensão em Corrente Alternada - IEC
62271-105 (antiga 60265);
• Disjuntores de Alta Tensão em Corrente Alternada - IEC 62271-100 – NBR IEC 62271100;
• Fusíveis Limitadores de Corrente de Alta Tensão - IEC 60282-1 – NBR 8669;
• Transformadores de Corrente - IEC 60044-1 – NBR 6856;
• Transformadores de Potencial - IEC 60044-2 – NBR 6855;
• Transdutores de Corrente de Baixa Potência – IEC 60044-8;
• Transformadores de Força - NBR 10295;
• Relés de Proteção – IEC 60255;
• Compatibilidade Eletromagnética – IEC 61000;
• Compatibilidade Eletromagnética para Medição e Controle de Processos Industriais - IEC
60801.
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Os cubículos deverão ser instalados em locais com as seguintes condições ambientais:
• Altitude máxima em relação ao nível do mar= 1000 m
• Temperatura ambiente máxima anual= 40 ºC
• Temperatura ambiente mínima anual= 5 ºC
• Temperatura média máxima em 24 hs= 30 ºC
• Umidade relativa do ar acima de 80%
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Os painéis deverão ser do tipo compactos, classe LSC2A-PI-IAC-AFL, conforme descrito na norma
NBR IEC 62271-200, compostos de células modulares, compartimentadas, em invólucro
metálico, uso interno (grau de proteção conforme projeto), equipados com aparelhagens fixas
(seccionadora) e desconectáveis (disjuntores), com saída e entrada de cabos preferencialmente
pela parte inferior e com acesso totalmente frontal, através de tampas intertravadas com o
circuito de força, de forma que somente com o circuito aberto e aterrado, seja possível acesso
seguro aos compartimentos energizados.
Os cubículos devem ser instalados encostados na parede. As dimensões estruturais de cada
cubículo compacto devem seguir as seguintes dimensões padrões:
• largura dos cubículos seccionadores/seccionadores-fusíveis: 375 mm
• largura dos cubículos seccionadores-fusíveis com pára-raios: 500 mm
• largura dos cubículos disjuntores: 750 mm
• altura dos cubículos (sem caixa de baixa tensão: 1600 mm
• profundidade máxima dos cubículos: 1220 mm
Os equipamentos que compõem os cubículos (seccionador, chave de terra e disjuntor) deverão
ser preenchidos com gás SF6 e selados, portanto, sem manutenção, conforme recomendação
da NBR IEC 62271-200.
CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS
Os painéis deverão atender a um sistema elétrico com as seguintes características:
• Tensão de isolação:
24 kV
• Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI):50kV
• Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI):125 kV
• Corrente nominal do barramento horizontal:630 A
• Corrente simétrica de curto-circuito:20 kA
• Frequência:60 Hz
• Isolação dos barramentos: Ar
2.1 DISJUNTORES DE MÉDIA TENSÃO
O disjuntor deverá ser construído de acordo a NBR IEC 62271-100.
O disjuntor deverá ser tripolar com isolamento e interrupção a gás SF6, do tipo selado à vida,
atendendo as especificações da norma IEC 62271-100, devendo atender à expectativa de 10.000
operações elétricas à corrente nominal, sem manutenção nos pólos.
O disjuntor deve ser instalado em compartimento isolado a ar, permitindo manutenção sem a
perda da segurança e das propriedades dielétricas e de isolamento do painel.
O disjuntor deverá ser para uso interno, montagem desconectável (fixo sobre chassis com
rodas). Não será aceito disjuntor de execução totalmente fixo.
O acionamento deverá ser por mola rearmáveis por motor e manualmente. O comando deverá
ser local e a alavanca de carregamento das molas não deve sair do disjuntor.
Características do Disjuntor:
• Tensão nominal: 24kV
• Tensão de operação:20.5/23.1 kV
• Corrente nominal a 40ºC:
630 A
• Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI):50kV
• Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI):125 kV
• Frequência nominal: 60 Hz
• Tempo de abertura: 50 à 70 ms (+/- 3 ms)
• Tempo de interrupção: 65 à 85 ms (+/- 3 ms)
• Tempo máximo de fechamento: 60 à 90 ms
• Corrente de interrupção simétrica a 24kV: 20 kA
• Corrente de estabelecimento:50 kA
• Isolação dos pólos: gás SF6
2.2 SECCIONADORA DE MÉDIA TENSÃO
A seccionadora deverá ser tripolar com isolamento a gás SF6, do tipo selado para vida, a baixa
pressão, atendendo as especificações da norma IEC 62271-102, devendo atender à expectativa
de 1.000 operações mecânicas ou 100 operações elétricas à corrente de nominal.
A seccionadora deverá ser para uso interno, montagem fixa, três posições (ligado-desligado e
aterrado), sendo impossível passar diretamente à condição de seccionadora “fechada” para
seccionadora “aterrado” e vice-versa.
Os comandos das seccionadoras deverão seguir o conceito de engraxados a toda vida, isto é,
sem necessidade de manutenção, e deverão ter a possibilidade de serem motorizados.
• Tensão nominal: 24kV
• Tensão de operação:20.5/23.1 kV
• Corrente nominal a 40ºC:
630 A
• Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI):50kV
• Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI):125 kV
• Frequência nominal:60 Hz
• Isolação: gás SF6
A seccionadora deverá vir equipada com porta fusíveis abertura sob carga, 3 posições. Deverá
possuir fusíveis tipo HH 475mm com capacidade de 100A.
2.3 TRANSFORMADORES DE POTENCIAL
Os transformadores de potencial deverão estar de acordo com a NBR 6855 ou IEC 60044-2. Os
TP’s devem ser do tipo seco encapsulado em resina epóxi, próprio para instalação interna e com
as seguintes características elétricas:
• Tensão nominal: 24kV
• Tensão Primária: 20.5/23.1 kV
• Tensão Secundária Nominal: 115VAC
• Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI):50kV
• Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI):125 kV
• Frequência nominal: 60 Hz
• Classe de exatidão: 0,5% - 50 VA
2.4 TRANSFORMADORES DE CORRENTE
Os transformadores de corrente deverão estar de acordo com a NBR 6856 ou IEC 60044-1.
Deverão ser a seco, encapsulados em resina epóxi, para instalação interna, com as seguintes
características elétricas:
• Classe de tensão: 24kV
• Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI):50kV
• Nível básico de impulso 1,2/50microssegundos (NBI):125 kV
• Frequência: 60 Hz
• Corrente primária nominal: 100A
• Fator térmico nominal:1,2 In
• Corrente secundária nominal:5 A
• Classe de exatidão: 10B50
2.5 TRANSFORMADORES DE CORRENTE DE BAIXA TENSÃO - LPCT
Os transformadores de corrente deverão estar de acordo com a IEC 60044-8. Deverão ser a seco,
encapsulados em resina epóxi, para instalação interna, com as seguintes características
elétricas:
• Corrente mínima do primário: 5 A
• Corrente nominal do primário:100 A
•
•
Máxima Corrente nominal do primário:1250 A
Tensão nominal de saída do secundário:22,5 mV
•
•
•
•
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•
•
•
Classe de exatidão medição:0,5
Classe de exatidão proteção:5P
Fator limite de exatidão:400
Corrente de curto térmica: 40 kA 1s
Tensão Nominal (máxima): 24 kV
Tensão aplicada a frequência industrial 60Hz/1min (TAFI): 50 kV
Frequência:60 Hz
Corrente primária nominal: ver diagrama unifilar
2.6 RELÉS DE PROTEÇÃO MULTIFUNÇÃO
Relé de proteção secundário, funções mínimas 50/51, 50/51N.
Como as unidades de proteção são instaladas próximas a acionamentos de potência, estando
sujeitas a interferências, choques, vibrações e transitórios de origem elétrica, elas devem
atender as mais severas normas técnicas que garantam seu perfeito funcionamento. Assim,
devem estar em conformidade com as seguintes normas:
• 60255-5: Suportabilidade às ondas de choque: 5 kV
• 60255-22-1: Onda oscilatória amortecida 1 MHz: Classe III
• 60255-22-4: Transientes rápidos: Classe IV
• 61000-4-3: Irradiações eletromagnéticas: Classe III
• 60529: Graus de proteção - IP 52 no painel frontal
• 60255-21-1,2,3: Vibrações, choques, suportabilidade sísmica: classe II
O conjunto de proteção, inclusive sua IHM (interface homem-máquina) deve operar dentro do
seguinte intervalo de temperaturas: -25°C e +70°C.
Os relés devem possuir certificação UL, CSA, ISO9001 e ISO14000 em suas últimas versões.
A alimentação auxiliar do relé deve estar compreendida na faixa de 24 a 250Vcc e 110 a 240Vac
sem a necessidade de inserção ou troca de acessórios.
O equipamento de proteção deve permitir que os transformadores de corrente (TC’s) sejam
curto circuitados automaticamente no momento de substituição do relé ou quando se realizar
algum ensaio nos TC’s ou relé.
Os reles de proteção secundários deverão possuir porta serial para comunicação com a rede de
dados do hospital.
3. QUADROS FORÇA – QGBT-TR1/QGBT-TR2/QTA-USCA1/QTA-USCA2/BAC-1/BAC-2
QGBT-TR1/QGBT-TR2: Quadros gerais de baixa tensão dos transformadores 1 e 2
QTA-USCA1/QTA-USCA2: Quadros de transferência do sistema de geração de emergência
BAC-1/BAC-2: Banco automático de capacitores 1 e 2
A presente especificação técnica descreve os requisitos mínimos a serem adotadas para
fabricação e testes dos painéis de baixa tensão, para distribuição de força a serem instalados na
subestação do Hospital Marieta Konder Bornhausen.
Os painéis que compõem esta especificação deverão ser certificados conforme norma
IEC 60439
OBS.: No QTA/USCA-1 e QTA/USCA-2 deverá ser fornecido o painel apenas com componentes
de força, conforme diagrama unifilar. Os disjuntores de 2500A deverão possuir motorização,
bobina de abertura e fechamento e sinalização e todos estes sinais deverão ser dispostos via
borne.
Antes da fabricação do painel de força, a empresa executora deverá ter aprovação do
fornecedor do grupo gerador quanto ao diagrama unifilar do mesmo. A aprovação do painel
deverá ser realizada também pelo contratante.
CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES
Os locais para as instalações dos painéis são as seguintes:
Umidade relativa: 15% a 95%
Temperatura: -5° a 45°C
Altitude média: Próximo ao mar
Tensão de operação: 380/220V – 3F+N+T- com barramento de neutro e terra separados.
Frequência: 60Hz
Corrente de curto circuito: conforme diagrama unifilar.
NORMAS E PROCEDIMENTOS
Todos os equipamentos e materiais do painel deverão ser projetados, instalados, construídos e
testados segundo as últimas revisões das normas e procedimentos dos seguintes organismos
nacionais e internacionais:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
IEC – International Electrotechnical Commission
ANSI – American National Standarts Institute
NEMA – National Electrical Manufacturers Association
Norma NBR-60439 da ABNT.
CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
Os painéis de baixa tensão deverão ser autoportantes, fabricados em chapas de aço não menor
que 1,9 mm. Pintura eletrostática de cor bege RAL 7032, placa de montagem na cor RAL 2003,
montagem frontal, com grau de proteção mínimo IP 30, barramentos e equipamentos conforme
indicado no diagrama unifilar.
Os painéis deverão ter porta de folha única, dotada de fechadura embutida do tipo Yale, com
maçaneta de acionamento. O acionamento dos disjuntores deverão ser internos, identificados
por plaquetas, com dispositivo para cadeado.
O barramento será constituído de barras de cobre eletrolítico, 98% de condutibilidade elétrica,
de acordo com os padrões da IACS (International Annealed Copper Standart). Além do
barramento principal os painéis deverão ser providos com uma barra de neutro e uma de terra
com um terminal tipo pressão, para cabo de cobre.
Os barramentos deverão ser identificados nas cores convencionais da ABNT e dimensionados
para as correntes nominais e de curto-circuito indicadas nos diagramas unifilares.
Os painéis deverão ser providos de plaquetas de identificação, fundo preto com letras brancas
gravadas por trás, com dizeres conforme indicado na Folha de Dados.
Os quadros deverão possuir profundidade máxima de 80cm. Caso contrário deverão consultar
o projetista.
OBSERVAÇÃO
O projeto deverá ser composto os seguintes desenhos:
Desenhos dimensionais do painel, com vistas frontais, externa e interna, e cortes transversais,
dimensionados, com indicação do peso definitivo
Diagramas unifilar, trifilar e de interligações, detalhados, onde constem as principais
características elétricas dos componentes de proteção e comando
Lista de bornes terminais
Planta de base, com indicação da localização dos chumbadores e detalhes de fixação do painel
ao piso e/ou suporte
Os desenhos ou documentos não aprovados deverão ser reapresentados em 3 (três) cópias no
período máximo de 15 (quinze) dias a partir da data da devolução, com a incorporação dos
comentários realizados.
Após a aprovação definitiva, deverá ser fornecido um conjunto de 3 (três) cópias.
O QTA deverá ser fornecido com Chave de transferência constituída por 02 disjuntores tripolares
na capacidade de 2.500A, fixos, motorizados, bobina de abertura e fechamento, bloco de
contatos auxiliares, sistema de BY-PASS de chave de transferência, constituído por disjuntores
tripolares motorizados, na capacidade de 2.500A. Espera para conexões de força, do tipo
"BusWay" para entrada de REDE e entrada de força dos grupos geradores que serão através de
“BusWay” de 2500A.
No QTA/USCA 1 e 2 deverão ser disponibilizados todos os sinais dos disjuntores via borne para
o comando do sistema de geração de emergência. Estes sinais deverão ser listados pelo
fabricante do sistema de geração de emergência.
Deverá ser previsto que a entrada de energia da REDE será realizada através de barramento
blindado do tipo "BusWay" pela parte superior e a entrada de energia da usina geradora será
realizada através de barramento blindado do tipo "BusWay" pela parte inferior.
O sistema de comando, automação e relés de proteção deverão estar contemplados nos painéis
fornecidos pelo fabricante dos grupos geradores. Os sinais dos transformadores de corrente e
sinais de tensão necessários para o funcionamento do sistema de proteção através de relés
(localizados nos quadros dos geradores) deverão estar dispostos via borne neste quadro de
força. A quantidade de TC´s e sinais de tensão deverão ser fornecidos conforme solicitação do
fabricante do grupo gerador.
O espaço máximo de cada conjunto composto por QGBT-TR1/QTA-USCA1/BAC-1 deverá possuir
uma largura máxima após a montagem de até 4 metros. Isto se deve ao fato da limitação de
espaço da sala de quadros.
Antes da montagem final dos quadros, o fornecedor deverá receber aprovação do responsável
técnico do Hospital Marieta, principalmente com relação a posição das conexões do barramento
blindado (busway) no respectivo quadro.
Toda e qualquer alteração realizada deverá ser precedida de projeto as built, de
responsabilidade da empresa executora.
A empresa fornecedora dos equipamentos deverá realizar visita técnica e receber documento
comprobatório desta visita.
4. SISTEMA SUPERVISORIO
O hospital possui atualmente um sistema supervisório instalado na sala de manutenção,
contemplando apenas a uma parte das instalações existentes.
Para este projeto, o fornecedor dos quadros, deste termo de referência, deverá ser responsável
pela configuração do sistema supervisório para a inclusão destes novos dados. A empresa
fornecedora deverá acrescentar as telas que forem necessárias para a visualização dos dados da
subestação e dos sistemas descritos abaixo.
Caso seja necessário o acréscimo de telas para melhor visualização ou visualização de outros
sistemas, deverá fazer parte deste escopo.
Deverá ser fornecido um painel com um gateway para interligação dos equipamentos e
consequentemente interligação na rede de dados da subestação. A sala de painéis da
subestação possui dois cabos UTP 4p cat 6, para esta finalidade.
O QGBT-TR1 e 2 deverão possuir sistema para gerenciamento da energia elétrica através de TC´s
e equipamento especifico que atenda ao protocolo Modbus e multimedidor de grandezas
elétricas. Estes equipamentos deverão ser interligados ao gateway da subestação.
Os disjuntores com capacidade de corrente de 2500A deverão possuir sistema de medição de
grandezas elétrica integrados no próprio equipamento, de forma que possa ser interligado ao
sistema de gerenciamento de energia do hospital, através de Porta serial protocolo ModBus. A
comunicação entre os componentes dos painéis deverá ser Ethernet. As grandezas mínimas
medidas deverão ser tensão, corrente, potência ativa, reativa e aparente e fator de potência nas
três fases e trifásico. Além das medições individuais de cada disjuntor, cada painel deverá
possuir multimedidor de grandezas elétricas na face frontal do painel, devendo o mesmo possuir
Porta serial protocolo ModBus para interligação ao sistema de automação e gerenciamento do
hospital.
O fornecedor dos quadros deste termo de referência, deverá ser responsável pela atualização
do sistema de automação, incluindo estes novos módulos de aquisição de dados, caso seja
necessário, de forma que se possa acompanhar os eventos desta subestação no sistema de
gerenciamento e gestão do Hospital, localizado na sala de manutenção.
Além dos sinais dos quadros citados neste termo de referência, a empresa executora deverá ser
responsável pela configuração do sistema supervisório para a visualização dos dados dos
seguintes equipamentos:
Sistema de refrigeração;
Sistema de geração de emergência;
Sistema IT medico;
Todos estes equipamentos/sistemas, deverão estar interligados a rede de dados do hospital. A
interligação destes equipamentos/sistema citados acima a rede de dados do hospital não faz
parte do escopo deste termo, apenas a configuração da visualização dos mesmos ao
supervisório.
A empresa deverá fornecer um monitor em LED de 42” para ser instalado na sala de manutenção
onde será realizado o monitoramento do sistema supervisório.
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