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Prof. Agnaldo Disciplina: Geografia 1ºANOS
Estruturas e Formas do Planeta Terra: os movimentos e o tempo na transformação das estruturas da
Terra.
Cordilheira dos Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de montanhas
ao longo da costa ocidental da América do Sul, sendo a formação geológica desta datada do período
Terciário. A cordilheira possui aproximadamente oito mil quilômetros de extensão. É a maior cadeia de
montanhas do mundo (em comprimento), e em seus trechos mais largos chega a 160 km do extremo
leste ao oeste. Sua altitude média gira em torno de 4000 m e seu ponto culminante é o monte
Aconcágua, com 6 962 m de altitude.
A cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até a Patagônia, atravessando todo o continente
sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia,
também conhecidos como países Andinos. A cordilheira surgiu em resultado de um choque ocorrido
entre duas placas tectônicas: há milhões de anos, a placa de Nazca moveu-se em direção à placa sulamericana, dando origem às elevadas montanhas que hoje formam a cordilheira dos Andes.
“A Cordilheira dos Andes, que vai do sul do Chile até a Venezuela, nasceu de forma abrupta entre dez e
seis milhões de anos atrás, revela um estudo divulgado hoje pela revista Science”.
Na teoria mais antiga, os cientistas acreditavam que a cordilheira dos Andes havia nascido há 40 milhões
de anos. No entanto, segundo Carmala Garzione, professora auxiliar de geologia em Rochester, agora
será necessário modificar a teoria e incluir nela um processo que diz que em vez de sofrer erosão
lentamente, a raiz de uma montanha se desprende e cai no candente manto do interior do planeta.
Segundo a teoria, livre desse peso, a montanha se ergue, e no caso dos Andes, esse levantamento foi de
cerca de quatro mil metros em menos de quatro milhões de anos.
Sobre a Cordilheira dos Andes e sua estruturação geológica, podemos observar que à um tipo de
dobramento moderno, que é resultante das ações do tectonismo que provocam transformações e
inclinamento no relevo.
Os diferentes tipos de províncias geológicas revelam as diferentes feições do relevo enquanto
expressões das diferentes temporalidades que marcam o passado geológico do planeta Terra. Por seus
processos formativos, as estruturas geológicas com condições mais favoráveis à formação de
combustíveis fósseis são as bacias sedimentares que se formaram a milhões de anos.
O Brasil, por apresentar uma grande extensão territorial (8.514.876 quilômetros quadrados), possui
estrutura geológica composta por três tipos distintos: escudos cristalinos, bacias sedimentares e
terrenos vulcânicos.
Escudos cristalinos
Responsável por aproximadamente 36% do território nacional, essa formação ocorreu no período précambriano. Ela apresenta composição diferente conforme os terrenos arqueozoicos (32% do território
nacional) e proterozoicos (4% do território). No primeiro é possível encontrar rochas como o granito,
gnaisses, grafita e elevações como a serra do Mar. Sua formação é a mais antiga, apresentando pequena
riqueza mineral. Já nos terrenos proterozoicos, há rochas metamórficas que formam jazidas minerais
(ferro, níquel, chumbo, ouro, prata, diamantes e manganês). A serra dos Carajás, no estado do Pará, é
um terreno proterozoico.
Bacias sedimentares
Essa formação recobre cerca de 60% do território brasileiro. São constituídas de espessas camadas de
rochas sedimentares, consequência da intensa deposição de sedimentos de origem marinha, glacial e
continental nas partes mais baixas do relevo. Nesses terrenos é possível encontrar petróleo e carvão
mineral, além de minerais radioativos (urânio e tório), xisto betuminoso, areia, cascalho e calcário.
Terrenos vulcânicos
São áreas que sofreram a ação de derrames vulcânicos. Esse processo originou a formação de rochas
como o basalto e o diabásio. A decomposição do basalto é responsável por fertilizar o solo, no Brasil
essas áreas são denominadas de “terra roxa”.
A estrutura geológica do Brasil é composta por: Escudos cristalinos, muito antigos, de rochas rígidas e
resistentes que originaram planaltos e algumas depressões, compondo 1/3 do território nacional.
Bacias sedimentares compostas de rochas sedimentares que originaram as planícies, planaltos
sedimentares ou depressões, ocupando cerca de 64% do total do país.
Lugar onde estão localizadas as moradias dos seres vivos.
O Planeta Terra é combinado com os seguintes elementos: atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera.
Essa combinação é única assim como toda paisagem. Um exemplo dessa possibilidade é a combinação
da temperatura do nosso planeta, em conjunto com o ar e a água.
A biosfera apresenta uma natureza dinâmica em sua composição. Isso significa que todos os seus
elementos interagem entre si, modificando-se mutualmente. Um exemplo de como essa ocorrência se
realiza de forma completa está expresso na a ação das chuvas, interferindo no relevo e na vegetação.
Os elementos da biosfera estão em pleno equilíbrio, de forma que alterar negativamente um desses
vários componentes significa gerar prejuízos para todo o sistema terrestre. Á intensificação do
desmatamento decorre de efeitos no clima e no relevo.
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