2º EM tarde

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2ª série do Ensino Médio Tarde e Noite – Profª Luciana Mollo
Ecologia – Estudo dos Ecossistemas
Componentes do Ecossistema
Abióticos: temperatura, água, solo, luz.
Bióticos: seres vivos.
- População: conjunto de seres da mesma espécie que vivem em uma determinada
região
- Comunidade: conjunto de populações que vivem numa determinada região
- Biosfera : conjunto de comunidades. (Região do planeta onde exista vida)
- Ecótone: região de transição entre ecossistemas.
- Bioma: conjunto de diferentes ecossistemas que possuem certo nível de
homogeneidade (quanto a clima, vegetação, solo, etc.
- Habitat: onde uma espécie vive.
- Nicho ecológico: modo de viver de uma espécie em determinado lugar
Fluxo de Energia no Ecossistema
A energia é essencial na natureza, principalmente a energia que é oriunda das
interações ecológicas. Temos como exemplo, a energia que está presente em
todos os organismos vivos e se mantém circulando entre eles através dos níveis
tróficos.
O sol é muito importante, direta ou indiretamente, para todos os organismos vivos.
Ele é o responsável principal pela totalidade de vida existente na terra. O sol
propicia um ambiente muito importante para a vida: as radiações solares aquecem
o solo e a água contida nele, bem como os oceanos, lagos e rios, originando chuva
em praticamente todo o planeta. Além disso, a luz solar é essencial para todos os
organismos fotossintetizantes. A partir dos organismos fotossintetizantes, que
captam a energia solar e a transformam em energia química, o fluxo de energia
dos níveis tróficos é iniciado.
Sol (luz, calor)  fotossintetizantes  produzem molécula orgânica = energética
(glicose)
Níveis tróficos do fluxo de energia
Seres Produtores: seres autótrofos (fotossintetizantes)
Seres Consumidores: seres heterótrofos
- Primário: herbívoro
-Secundário: carnívoro que se alimenta do herbívoro
-Terciário: carnívoro que se alimenta de carnívoro
Detritívoros: se alimentam de restos de seres mortos (Ex.: urubu, minhoca, camarão)
Decompositores: fazem a decomposição da matéria na natureza (Ex.: fungos e
bactérias)
A matéria que circula dos produtores para os consumidores, volta ao ecossistema
ficando disponível para os produtores sob a forma inorgânica pela ação dos
decompositores. Como a energia utilizada não é reaproveitada pelos seres vivos,
sendo que apenas 10% da energia de um nível trófico passa para o seguinte, diz-se
que o fluxo de energia num ecossistema é unidirecional.
Além disso, o fluxo de energia no ecossistema também é decrescente, já que o
individuo que consome parte da energia produzida, transferirá apenas uma pequena
parcela ao nível trófico seguinte.
ATENÇÃO: Cadeia Alimentar
X Teia Alimentar
Cadeia Alimentar é transferência de energia, desde o produtor até o decompositor,
passando por uma série de consumidores.
Teia Alimentar é quando existe diversas cadeias alimentares interligadas.
Pirâmides ecológicas: Quantificando os Ecossistemas
Pirâmides ecológicas representam, graficamente, o fluxo de energia e matéria entre os
níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar. Para tal, cada retângulo representa, de
forma proporcional, o parâmetro a ser analisado. Esta representação gráfica pode ser:
Pirâmide de Números:
Indica a quantidade de organismos que há em cada nível trófico. Dependendo do
ecossistema, a pirâmide de números poderá ter o seu ápice voltado para cima
(pirâmide direta) ou voltado para baixo (pirâmide invertida).
Quando em um ecossistema são necessários muitos produtores para alimentar
poucos gafanhotos, que servirão de alimento para um número menor ainda de
pássaros, utilizamos a pirâmide com o ápice para cima.
A pirâmide com o ápice para baixo será utilizada quando, em uma floresta, uma única
árvore sustentar um grande número de pulgões, que são comidos por um número
menor de pássaros. Outro exemplo de pirâmide invertida é dada quando a pirâmide
envolve parasitas, sendo assim os últimos níveis tróficos mais numerosos.
Pirâmide de Biomassa:
Pode-se também pensar em pirâmide de biomassa, em que é computada a massa
corpórea (biomassa) e não o número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O
resultado será similar ao encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a
maior biomassa e constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis
superiores.
Tal como no exemplo anterior, em alguns casos pode ser caracterizada como uma
pirâmide invertida, já que há a possibilidade de haver, por exemplo, a redução da
biomassa de algum nível trófico, alterando tais proporções. Podemos exemplificar com
os ecossistemas aquáticos. Nesses ecossistemas, a biomassa de fitoplâncton pode ser
menor que a de zooplâncton. A inversão da pirâmide ocorre porque a biomassa é relativa
apenas àquele momento, não considerando a velocidade de reprodução do fitoplâncton,
que é maior que a do zooplâncton, o que permite a sua rápida renovação. Se for medida a
média de um ano inteiro, poderemos observar que a quantidade média de fitoplâncton foi
maior que a de zooplâncton.
Pirâmide de Energia:
Por fim, temos a pirâmide de energia, que representa a quantidade de energia
distribuída em cada nível trófico. Esse tipo, diferentemente dos outros apresentados,
não pode ser representado de forma invertida. Ele é sempre direto, pois representa a
produtividade energética em cada ecossistema.
Lembrando que a energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo
das cadeias alimentares sob a forma de calor, uma energia que não é utilizável pelos
seres vivos. À medida que esta energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma
permanente compensação com a utilização de energia solar fixada pelos produtores,
passando depois através de todos os outros elementos vivos do ecossistema.
O primeiro nível trófico da pirâmide representa a quantidade de alimento produzida
pelos produtores do ecossistema em uma determinada área (biomassa), durante um
certo intervalo de tempo. Chamamos isso de produção primária bruta (PPB). Uma
parte da PPB é utilizada pelo próprio produtor em seu metabolismo, outra parte é
liberada sob a forma de calor. A matéria orgânica não utilizada pelos produtores é
incorporada aos seus tecidos, ficando disponível para os níveis tróficos seguintes. A
essa matéria orgânica damos o nome de produção primária líquida (PPL).
Sendo assim, a PPL é a energia disponível para o segundo nível trófico, representado
pelos herbívoros. Dos alimentos que os herbívoros ingerem, parte é utilizada em seu
metabolismo, e a outra parte é eliminada nas fezes e urina e na forma de calor. O que
resta é incorporado aos tecidos do animal, e essa matéria orgânica incorporada é o
que ficará disponível para o próximo nível trófico. Com os carnívoros ocorre o mesmo
processo.
Exercícios:
1- (UFMS) Quanto aos ecossistemas, é correto afirmar que:
01. se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente bióticos;
02. produtores, consumidores e decompositores são as três categorias de seus
componentes abióticos;
04. se referem ao conjunto dos componentes exclusivamente abióticos;
08. um aquário, um lago e uma floresta são exemplos de ecossistemas, embora
possuam tamanhos diferentes;
16. se referem ao conjunto dos componentes bióticos e abióticos;
32. sua extensão não é percorrida por um fluxo de energia e matéria, não
estabelecendo diferentes níveis tróficos;
64. pode ser definido como biocenose + biótopo, sendo biocenose sua comunidade e
biótopo o conjunto de elementos abióticos do ambiente.
Dê, como resposta, a soma dos itens corretos.
2- (MED. SANTOS) Assinale a alternativa CORRETA:
a) Em Ecologia, a COMUNIDADE inclui grupos de indivíduos de uma mesma espécie
de organismos.
b) Em Ecologia, a POPULAÇÃO inclui todos os indivíduos de uma mesma área,
pertencentes ou não a várias espécies.
c) Em Ecologia, o ECOSSISTEMA é a porção da terra biologicamente habitada.
d) Em Ecologia, a BIOSFERA é o conjunto formado pela comunidade de indivíduos
vivos e o meio ambiente inerente.
e) Nenhuma das anteriores
3- Suponha que em um terreno coberto de capim gordura vivem saúvas, gafanhotos,
pardais, preás e ratos-do-campo. Nesta região estão presentes:
a) cinco populações.
b) seis populações.
c) duas comunidades.
d) seis comunidades.
e) dois ecossistemas.
4- Com relação aos conceitos de HABITAT e NICHO ECOLÓGICO, marque a opção
correta relacionada abaixo:
a) cobra e gavião ocupam o mesmo habitat.
b) preá e cobra estão no mesmo nicho ecológico.
c) gavião, cobra e preá estão no mesmo nicho ecológico.
d) cobras neste mesmo local ocupam o mesmo nicho ecológico.
e) preás podem ocupar o mesmo habitat, mas têm nichos ecológicos diferentes.
5- (UERJ) Mergulhando em águas costeiras, encontramos em uma rocha algas,
cracas, anêmonas, estrelas-do-mar e ouriços-do-mar. As algas produzem seu próprio
alimento. As cracas ingerem, com água, seres microscópios que nela vivem. As
anêmonas comem pequenos peixes que ficam presos entre seus tentáculos. As
estrelas-do-mar prendem seus “braços” os moluscos contra a rocha e sugam o animal
de dentro da rocha. Os ouriços do mar raspam a rocha com seus “dentes”,
alimentando-se de detritos. Em função do que foi descrito, pode-se afirmar que as
algas e os animais citados apresentam diferentes:
a) nichos.
b) habitats.
c) mimetismos.
d) competições.
e) biomas.
6- Qual das alternativas distingue organismos heterotróficos de organismos
autotróficos?
a) Somente organismos heterotróficos necessitam de substâncias químicas do
ambiente.
b) Somente organismos heterotróficos fazem respiração celular.
c) Somente organismos heterotróficos possuem mitocôndrias.
d) Somente organismos autotróficos podem viver com nutrientes inteiramente
inorgânicos.
e) Somente organismos autotróficos não requerem gás oxigênio.
7- Com referência à cadeia alimentar, marque a alternativa correta:
a) a energia contida no produtor diminui gradualmente, ao passar de consumidor a
consumidor.
b) a energia do produtor aumenta gradualmente nos diferentes elementos da cadeia
alimentar.
c) o potencial energético do produtor não sofre nenhuma alteração nos diferentes
segmentos da cadeia alimentar.
d) na cadeia alimentar, como os animais são de tamanhos diferentes, a quantidade
energética do produtor sofre oscilações.
e) a complexidade da teia alimentar não interfere com a quantidade de energia
transferida, que permanece inalterada.
8- Os estudos que visam a proteção do fitoplancton marinho são muito importantes
para a preservação da vida em nosso planeta. A destruição desse tipo de plâncton
atingiria a cadeia alimentar marinha justamente ao nível dos:
a) consumidores primários.
b) produtores.
c) consumidores secundários.
d) consumidores terciários.
e) decompositores.
9- No dia 18 de julho de 2001, o jornal O Globo publicou uma matéria sobre um
aquário que será levado a Estação Espacial Internacional com a finalidade de estudar
o efeito da microgravidade sobre os seres vivos. O aquário, chamado de Sistema
Aquático Biologicamente Equilibrado e Fechado, conterá uma espécie de peixe (1),
uma de planta (2), uma de bactéria (3) e uma de caramujo. Quanto aos seus papeis
tróficos, é correto afirmar que as espécies representadas pelos números 1, 2 e 3 são
exemplos, respectivamente, de:
a) produtor, consumidor e decompositor.
b) consumidor, decompositor e produtor.
c) decompositor, produtor e consumidor.
d) consumidor, produtor e decompositor.
e) decompositor, consumidor e produtor.
10- Com relação ao fluxo de energia em um ecossistema é correto dizer que:
a) a quantidade de energia que um nível trófico recebe é superior à que será
transferida para o nível seguinte.
b) o fluxo de energia na cadeia alimentar é unidirecional.
c) a energia luminosa é captada pelos organismos heterótrofos.
d) em uma pirâmide de energia, a base é sempre ocupada pelos consumidores
primários.
e) no ápice de uma pirâmide de energia estão colocados os produtores.
11- (MED - MOGI) A rede alimentar numa comunidade foi caracterizada com a
"pirâmide de números", onde os animais:
a) na base são pequenos e abundantes e no topo são grandes e pouco numerosos.
b) na base são pequenos e pouco numerosos e no topo são grandes e abundantes.
c) na base são grandes e pouco numerosos e no topo são pequenos e abundantes.
d) na base são pequenos e abundantes e no topo são pequenos e pouco numerosos.
e) na base são pequenos e pouco numerosos e no topo são
pequenos e abundantes.
12- (UFMT) Leia as afirmativas abaixo:
I. A energia introduzida no ecossistema sob a forma de luz é transformada, passando
de organismo para organismo sob a forma de energia química,
lI. No fluxo energético, há perda de energia em cada elo da cadeia alimentar.
III. A transferência de energia na cadeia alimentar é unidirecional, tendo início pela
ação dos decompositores.
IV. A energia química armazenada nos compostos orgânicos dos seus produtores é
transferida para os demais componentes da cadeia e permanece estável.
Estão corretas as afirmativas:
a) I e II.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I e III,
e) II e IV.
13- O fluxo de energia através dos níveis tróficos de um ecossistema de mata ciliar
existente na região dos Campos Sulinos citada deve possuir a seguinte forma:
(P = produtores, H = herbívoros e C = carnívoros)
14- (UFPR 2010) Abaixo estão representados três exemplos de cadeias alimentares
na coluna da esquerda e, na coluna da direita, três pirâmides que expressam o
número relativo de indivíduos em cada nível, numa situação de equilíbrio ecológico.
Relacione as cadeias alimentares da coluna da esquerda com as pirâmides da direita.
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de
cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3.
b) 1 – 3 – 2.
c) 3 – 1 – 2.
d) 2 – 1 – 3.
e) 3 – 2 – 1.
15- O diagrama seguinte representa uma pirâmide de energia.
A largura de cada nível dessa pirâmide, quando analisada de baixo para cima,
representa:
a) a quantidade de energia disponível para o nível trófico seguinte.
b) o numero de produtores, consumidores primários e consumidores secundários,
respectivamente.
c) o tamanho dos produtores, consumidores primários e consumidores secundários,
respectivamente.
d) a quantidade de energia perdida, quando se passa de um nível trófico para o
seguinte.
e) a produtividade primaria bruta, a produtividade primaria liquida e a produtividade
secundaria liquida, respectivamente.
16 -Considere a seguinte cadeia alimentar:
Árvore  Herbívoros  Parasitas dos herbívoros
Qual das seguintes pirâmides de números correspondente à cadeia considerada?
17- (UFSC) A pirâmide de números abaixo representada diz respeito à estrutura trófica
de um determinado ecossistema:
Assinale a sequencia correta de organismos que corresponde à sequencia crescente
de algarismos romanos da pirâmide:
a) gramíneas, sapos, gafanhotos, gaviões, cobras.
b) gaviões, cobras, sapos, gafanhotos, gramíneas.
c) gaviões, gafanhotos, gramíneas, sapos, cobras.
d) gramíneas, gafanhotos, sapos, cobras, gaviões.
e) gramíneas, gafanhotos, gaviões, cobras, sapos.
Relações Ecológicas
Relações Ecológicas Harmônicas
Sociedade: grupos de organismos de mesma espécie não unidos que apresentam
uma organização social com cooperativismo. Por exemplo: abelhas, cupins, formigas,
seres humanos.
Colônia: união anatômica dos organismos de mesma espécie. Pode ocorrer entre
indivíduos iguais e sem divisão de trabalho, sendo denominada homeomórfica, como
ocorre com bactérias e corais; ou ainda pode ser entre indivíduos diferentes e com
divisão de trabalho, recebendo o nome heteromórfica, como ocorre com a caravela.
Colônia de Caravelas (Colônia Heteromórfica)
Homeomórfica)
Caravelas (Colônia
Mutualismo: ocorre entre seres vivos de espécies diferentes onde ambas são
beneficiadas na relação. Mais do que isso, as espécies necessitam uma da outra para
sobreviver, ou seja, estabelecem uma relação de dependência. Exemplos: Seres
ruminantes (boi, girafa, zebra, etc) e o protozoário que vive em seu sistema digestivo.
Os ruminantes necessitam deste protozoário para fazer a digestão da celulose. Por
outro lado, este protozoário necessita da celulose consumida pelo ruminante para
poder se alimentar e viver. Outro exemplos é a relação entre algas e fungos, formando
os líquens. Os fungos fornecem às algas proteção, minerais e nitrogênio. Por outro
lado, recebem das algas matéria orgânica para se alimentarem.
Pássaro retirando parasitas de bovino
(protocooperação)
Cooperação ou protocooperação: acontece
entre seres vivos de espécies diferentes onde
ambas se beneficiam, porém, ao contrário do
que ocorre no mutualismo, elas não
necessitam uma da outra para sobreviverem.
Exemplos: Relação entre abelhas e algumas
espécies de vegetais. As abelhas se
alimentam do néctar destas plantas, que não
ficam prejudicadas, pelo contrário, se
beneficiam da polinização feita pelas abelhas.
Também é um exemplo algumas espécies de
pássaros que comem carrapatos de bois e
cavalos.
Inquilinismo: ocorre entre seres vivos de espécies diferentes,
onde uma espécie se beneficia nos aspectos de suporte e
proteção, sendo que a outra espécie não sai prejudicada. Os
seres vivos que se beneficiam são chamados de inquilinos.
Exemplo: Plantas conhecidas como “trepadeiras” se envolvem
e sobre pelo tronco e galhos de árvores para obter proteção e
luminosidade. Porém as árvores não são prejudicadas nesta
relação.
Bromélia em árvore (inquilinismo)
Comensalismo: É uma relação ecológica entre seres vivos de espécies diferentes
onde uma espécie se beneficia no aspecto alimentar sem prejudicar a outra. O animal
que se beneficia na relação é chamado de comensal do outro. Exemplos: O urubu
come os restos de um animal caçado e já comido por leões; O peixe-piloto fica preso
no tubarão, alimentando-se dos restos de alimentos abandonados pelo tubarão.
Peixes-piloto ou rêmoras fixas em tubarão
Relações Ecológicas Desarmônicas
Canibalismo: quando um ser é capaz de comer parte ou até mesmo todo o corpo de
um indivíduo da mesma espécie. Algumas espécies, como a aranha viúva-negra (entre
outras espécies), o louva-deus, e os escorpiões praticam o canibalismo logo após o
acasalamento. Nos três casos, são as fêmeas que devoram seus parceiros.
Competição: pode tanto envolver indivíduos de espécies diferentes (interespecíficas),
promovendo a concorrência por um ou mais recursos do meio: água, alimento,
luminosidade e espaço físico, bem como entre indivíduos de uma mesma espécie
(intraespecíficas), onde além dos demais recursos, também ocorre disputa entre
espécimes do mesmo gênero (rixa de macho com macho), buscando parceiros
reprodutivos aptos à proliferação de descendentes férteis.
Amensalismo: quando ocorre uma competição por
recursos. Nesta relação, as duas espécies de
seres vivos saem prejudicadas, pois uma acaba
prejudicando o desenvolvimento da outra.
Exemplo: Raízes de uma árvore que podem
prejudicar a germinação de outras plantas. Porém,
ao conseguir germinarem e se desenvolverem,
estas plantas podem retirar recursos minerais do
solo, prejudicando o desenvolvimento da árvore.
Planta parasitando uma árvore
Predatismo: Relação ecológica, de caráter alimentar, onde uma espécie se beneficia
em detrimento da outra. A espécie predadora é a que se beneficia, se alimentando da
presa (prejudicada). Exemplos: A relação entre o leão e a zebra. O leão caça, mata e
se alimenta da carne da zebra.
Parasitismo: acontece entre seres vivos de espécies diferentes, onde uma se
beneficia, enquanto a outra sai prejudicada sem morrer. A espécie que se beneficia é
chamada de parasita, enquanto a outra é a hospedeira. Exemplos: A relação entre
carrapatos e uma capivara. Os carrapatos se alimentam do sangue da capivara. A
hospedeira não morre, porém sai prejudicada ao perder sangue.
Tabela de Representação das Relações Interespecíficas
0: espécies cujo desenvolvimento não é afetado
+: espécie beneficiada cujo desenvolvimento torna-se possível ou é melhorado
–: espécie prejudicada que tem seu desenvolvimento reduzido.
Exercícios:
1- Existem certas espécies de arvores que produzem substancias que, dissolvidas
pela água das chuvas e levadas ate o solo, vão dificultar muito o crescimento de
outras espécies vegetais, ou ate mesmo matar as sementes que tentam germinar.
Esse tipo de comportamento caracteriza o:
a) mutualismo.
b) comensalismo.
c) saprofitismo.
d) amensalismo.
e) neutralismo.
2- Em condições naturais, bactérias do gênero Rhizobium vivem ha milênios em
estreita relação ecológica com plantas leguminosas. Podemos afirmar que as duas
espécies se beneficiam numa relação obrigatória, em que a sobrevivência de uma
depende da outra. Este tipo de relação interespecífica e conhecida como:
a) comensalismo.
b) protocooperacao.
c) inquilinismo.
d) mutualismo.
e) amensalismo.
3- Qual o tipo de interação interespecífica existente entre o gado bovino e os
microorganismos que vivem em seu aparelho digestório?
a) Parasitismo.
b) Inquilinismo.
c) Comensalismo.
d) Mutualismo.
e) Herbívora.
4- Uma determinada espécie de abelha alimenta-se exclusivamente do néctar de uma
dada espécie de angiosperma, da qual e o único polinizador. Este tipo de relação
animal-planta enquadra-se como um caso de:
a) predatismo.
b) herbivorismo.
c) amensalismo.
d) comensalismo.
e) mutualismo.
5- Quais das interações abaixo, entre espécies exóticas e nativas, podem causar
prejuízos para estas ultimas?
a) Comensalismo, inquilinismo e mutualismo.
b) Comensalismo, parasitismo e pregação.
c) Competição, mutualismo e pregação.
d) Competição, parasitismo e pregação.
e) Competição, pregação e neutralismo.
6- (UFSCAR-SP) A seguir estão descritas algumas relações entre seres vivos:
I- a rêmora acompanha o tubarão de perto e fica presa a ele por uma ventosa. Ela
aproveita os alimentos do tubarão e também a sua locomoção, mas não prejudica e
nem beneficia o seu hospedeiro.
II- a alimentação predominante do cupim é a madeira, que lhe fornece grande
quantidade de celulose. Entretanto, ele não possui capacidade digeri-la. Quem se
responsabiliza pela degradação da celulose é um protozoário que vive em seu
intestino, de onde não precisa sair para procurar alimento.
III- as ervas-de-passarinho instalam-se sobre outras plantas, retirando delas a seiva,
que será utilizada para a fotossíntese.
IV- nas caravelas existe uma união estreitas de indivíduo, cada um deles
especializados em determinadas funções como digestão, reprodução e defesa.
V- as orquídeas, vivendo sobre outras plantas, conseguem melhores condições
luminosas, mas nada retiram dos tecidos internos destas plantas. Essas relações
referem-se, respectivamente, a:
a) mutualismo, comensalismo, hemiparasitismo, colônia, parasitismo.
b) comensalismo, mutualismo, hemiparasitismo, colônia, epifitismo.
c) comensalismo, mutualismo, epifitismo, colônia, hemiparasitismo.
d) mutualismo, comensalismo, parasitismo, sociedade, epifitismo.
e) hemiparasitismo, mutualismo, parasitismo, colônia, epifitismo.
7- O quadro a seguir representa cinco casos de interação entre duas espécies
diferentes, A e B:
Legendas
0 = a espécie não é afetada em seu desenvolvimento
+ = o desenvolvimento da espécie é melhorado
– = o desenvolvimento da espécie é reduzido ou torna-se impossível.
Os tipos de relação apresentados são respectivamente:
a) competição, mutualismo, neutralismo, parasitismo, comensalismo
b) neutralismo, competição, comensalismo, amensalismo, mutualismo
c) mutualismo, cooperação, neutralismo, comensalismo, predação
d) neutralismo, competição, cooperação, comensalismo,
comensalismo
e) predação, mutualismo, neutralismo, simbiose, competição
8- (SANTA CASA) Observando-se cuidadosamente o trecho abaixo:
"I é um celenterado (hidra) que vive sobre a concha vazia do molusco II, agora
ocupada por um crustáceo III ( sem carapaça) e IV é um peixe carnívoro. I consegue
alimento mais facilmente que quando fixado sobre uma rocha; por sua vez, III lucra,
podendo alimentar-se dos restos de I além de defender-se de IV que se alimenta de III
mas evita aproximar-se devido à presença de I, que ele teme".
Está certo dizer que há uma relação ecológica de :
a) Comensalismo entre I e III.
b) Protocooperação entre I e III.
c) Predação entre I e IV.
d) Mutualismo entre II e III.
e) Há duas respostas corretas.
Ciclos Biogeoquímicos
Ciclo do Carbono
As plantas realizam fotossíntese retirando o carbono do CO2 do ambiente para
formatação de matéria orgânica. Esta última é oxidada pelo processo de respiração
celular, que resulta em liberação de CO2 para o ambiente. A decomposição e
queima de combustíveis fósseis (carvão e petróleo) também libera CO 2 no
ambiente.
Nos últimos anos desde a Revolução Industrial temos presenciado uma drástica
mudança no ciclo do carbono. Durante muito tempo esse ciclo permaneceu estável
com a liberação de gás carbônico na atmosfera sendo compensada pela sua absorção
pelas plantas e vice-versa, porém estamos causando o aumento no teor de
CO2 atmosférico, o que consequentemente agrava o efeito estufa.
Efeito Estufa
Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que
favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade
impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa,
certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos
realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado
que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de
emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.
Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a
atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC
em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno
ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na
vida do homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias
sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o
fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de
desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e
tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e,
consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos .
Ciclo da Água
A água no estado líquido ocupa os oceanos, lagos, rios, açudes etc. De modo
contínuo e lentamente, à temperatura ambiente, acontece a evaporação, isto é, a
água passa do estado líquido para o gasoso.
Quando o vapor de água entra em contato com as camadas mais frias da atmosfera, a
água volta ao estado líquido, isto é, gotículas de água ou até minúsculos cristais de
gelo se concentram formando nuvens através da condensação. Ao se formar nas
nuvens um acúmulo de água muito grande, as gotas tornam-se cada vez maiores, e a
água se precipita, isto é, começa a chover. Em regiões muito frias da atmosfera, a
água passa do estado gasoso para o estado líquido e, rapidamente, para o sólido,
formando a neve ou os granizos (pedacinhos de gelo).
A água da chuva e da neve derretida se infiltra no solo, formando ou renovando
os lençóis freáticos. As águas subterrâneas emergem para a superfície da terra,
formando as nascentes dos rios. Assim o nível de água dos lagos, açudes, rios etc. é
mantido.
A água do solo também é absorvida pelas raízes das plantas. Por meio da
transpiração, as plantas eliminam água no estado de vapor para o ambiente,
principalmente pelas folhas. E na cadeia alimentar, as plantas, pelos frutos, raízes,
sementes e folhas, transferem água para os seus consumidores. Além do que é
ingerido pela alimentação, os animais obtêm água bebendo-a diretamente. Devolvem
a água para o ambiente pela transpiração, pela respiração e pela eliminação de urina
e fezes. Essa água evapora e retorna à atmosfera.
Interferência do homem: a água utilizada pelo homem nem sempre é devolvida em
condições adequadas. Além disso, a atividade humana também interfere no ciclo da
água, principalmente nas cidades, com o desmatamento e a impermeabilização
desordenada do solo, para a construção de ruas e habitações. O homem interfere no
processo natural do ciclo hidrológico, onde acarreta diversos problemas, como por
exemplo, inundações em algumas regiões e estiagem em outras. O simples fato de
poluir os solos (através da má instalação de lixões, aterros sanitários e uso de
agrotóxicos nas lavouras), os rios (despejo de esgotos domésticos e industriais nas
fontes de água superficiais) e a emissão de poluentes na atmosfera (dispersão de gás
carbônico por automóveis e indústrias), vai contribuir para a alteração do ciclo natural.
Ciclo do Oxigênio
O ciclo do oxigênio se encontra intimamente ligado com o ciclo do carbono, uma vez
que o fluxo de ambos está associado aos mesmos fenômenos: fotossíntese e
respiração.
O processo de fotossíntese libera oxigênio para a atmosfera. Embora as plantas
consumam parte deste oxigênio em sua própria respiração a quantidade produzida
pela fotossíntese pode ser 30 vezes maior do que a consumida. Este foi um dos
fatores que possibilitou o surgimento de todas as formas de vida que temos hoje no
planeta e o principal repositor de oxigênio para a atmosfera.
O principal meio de consumo do oxigênio no ciclo do carbono é por meio da
respiração dos seres vivos. Outra forma de consumo do oxigênio é a decomposição
da matéria orgânica e a oxidação de minerais em exposição, como por exemplo, a
ferrugem. Além disso, a combustão também consome oxigênio.
Parte do O2 da estratosfera é transformado pela ação de raios ultravioletas em ozônio
(O3). Este forma uma camada, denominada Camada de Ozônio, que funciona como
um filtro, evitando a penetração de 80% dos raios ultravioletas. A liberação constante
de clorofluorcarbonos (CFC) leva a destruição da camada de ozônio.
Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio se mostra como um dos elementos de caráter fundamental na
composição dos sistemas vivos, pois ele participa da composição de aminoácidos, que
compõem as proteínas; e também dos nucleotídeos, que compõem os ácidos
nucleicos; estes compostos estão envolvidos com a coordenação e controle das
atividades metabólicas.
Entretanto, apesar de 78% da atmosfera ser constituída de nitrogênio, a grande
maioria dos organismos é incapaz de utilizá-Io, pois este se encontra na forma gasosa
(N2) que é muito estável possuindo pouca tendência a reagir com outros elementos.
Algumas poucas espécies de microrganismos conseguem fixar o nitrogênio disponível
na atmosfera e incorporar os átomos de nitrogênio em suas moléculas orgânicas,
processo este chamado de fixação do nitrogênio. Essa fixação é feita principalmente
bactérias do gênero Rhizobium, que vivem em mutualismo nas raízes das
leguminosas, como feijão, soja, ervilha, etc.; essas bactérias fixam o nitrogênio,
transformando-o em amônia, sendo uma parte fornecida à planta e a outra liberada no
solo.
Portanto, parte da amônia presente no solo, é originada pelo processo de fixação e
uma outra é proveniente do processo realizado por bactérias e fungos chamado
decomposição ou amonificação das proteínas e outros resíduos nitrogenados,
contidos
na
matéria
orgânica
morta
e
nas
excretas.
Alguns vegetais conseguem aproveitar a amônia diretamente, enquanto que outros
empregam o nitrato (NO-3). Ao fenômeno de transformação da amônia em nitrato
damos o nome de nitrificação. A nitrificação é dividida em duas etapas, a primeira é
denominada nitrosação, onde a amônia não aproveitada pelos vegetais é oxidada em
nitrito por bactérias nitrosas do gênero Nitrosomonas, Nitrosococcus e Nitrosolobus; a
segunda é denominada nitratação, e nela os nitritos formados por bactérias nitrosas
são eliminados no solo, sendo oxidados por bactérias quimiossintéticas chamadas de
nítricas (gênero Nitrobacter). O produto dessa oxidação são os nitratos, que são
absorvidos e utilizados pelos vegetais e repassados aos demais organismos por meio
das relações ecológicas mantidas através da cadeia alimentar, de acordo com os
níveis tróficos.
Já a desnitrificação é o fenômeno de transformação de nitratos e outras substâncias
em gás nitrogênio (N2) pela ação de bactérias desnitrificantes, como, por exemplo,
a Pseudomonas denitrificans.
Exercícios:
1- Quando se estuda o ciclo do nitrogênio, verifica-se que os seres que devolvem este
elemento a atmosfera são bactérias particularmente denominadas:
a) nitrificantes.
b) ferrosas.
c) sulfurosas.
d) denitrificantes.
e) simbiontes.
2- As nações do mundo tem discutido a possibilidade de os países ricos e poluidores
pagarem impostos aos países em desenvolvimento que mantiverem e/ou plantarem
florestas. Esta seria uma maneira de amenizar a contribuição dos países poluidores
para o “efeito estufa” (fenômeno responsável pelo aquecimento da Terra) pois as
plantas, ao crescerem, retiram da atmosfera o principal elemento responsável por esse
efeito. O elemento ao qual o texto acima se refere faz parte do ciclo:
a) do nitrogênio.
b) do carbono.
c) do fósforo.
d) da água.
e) do ozônio.
3- A amônia faz parte do ciclo do nitrogênio, o qual e o principal componente:
a) da água doce.
b) da água salgada.
c) da atmosfera.
d) das rochas.
e) do solo.
4- Os agricultores costumam fazer rodízio de culturas, plantando durante certo tempo
apenas leguminosas que enriquecem o solo com produtos nitrogenados. Feita a
colheita, o agricultor passa plantar cereais (arroz, trigo, milho) que se beneficiam
destes produtos nitrogenados. Quando estes começam a se esgotar, o agricultor volta
a plantar leguminosas. Este procedimento é justificado porque as leguminosas:
a) transformam o nitrogênio do ar em nitratos.
b) fixam o nitrogênio do ar, utilizando-o para a síntese de aminoácidos.
c) são parasitadas por bactérias capazes de converter o nitrogênio do ar em amônia.
d) possuem, em suas raízes, fungos capazes de converter o nitrogênio do ar em
amônia.
e) possuem, em suas raízes, nódulos formados por bactérias nitrificantes.
5- O desenho anexo representa, de maneira simplificada, o ciclo do nitrogênio:
As bactérias dos gêneros Nitrosomonas e Nitrobacter agem, respectivamente, em:
a) I e II.
b) II e III.
c) IV e III.
d) V e IV.
e) VI e VIl.
6 -(UFES) É preocupação dos ecólogos o fato de que as calotas polares podem vir a
sofrer um processo de descongelamento, em virtude de um aquecimento da atmosfera
terrestre. Esse aquecimento, consequência de um desequilíbrio ecológico, decorre de:
a) depósitos de lixo atômico.
b) aumento da taxa de monóxido de carbono na atmosfera.
c) emanações de dióxido de enxofre para a atmosfera.
d) redução da taxa de oxigênio na atmosfera.
e) aumento da taxa de gás carbônico na atmosfera.
7-(UFMT) Baseando-se no esquema a seguir, que é uma simplificação do ciclo do
carbono, pode-se afirmar que A, B e C representam, respectivamente:
a) respiração, respiração e fotossíntese.
b) respiração, fotossíntese e respiração.
c) fotossíntese, respiração e respiração.
d) respiração, fotossíntese e fotossíntese.
e) respiração, fotossíntese e transpiração.
8- Considere, então, as seguintes afirmativas:
I. A evaporação é maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali é maior do
que nos oceanos.
II. A vegetação participa do ciclo hidrológico por meio de transpiração.
III. O ciclo hidrológico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e
na biosfera.
IV. A energia gravitacional movimenta a água dentro do seu ciclo.
V. O ciclo hidrológico é passível de sofrer interferência humana, podendo apresentar
desequilíbrios.
a) Somente a afirmativa III está correta.
b) Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e V estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III, IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.
9- (Fesp-PE) Todos os seres vivos participam de alguma forma e constantemente do
ciclo da água na natureza porque consomem água do meio e a liberam depois em
decorrência de suas atividades vitais.
Assinale:
a) Se a afirmação e a razão estiverem corretas.
b) Se a afirmação estiver correta e a razão estiver errada.
c) Se a afirmação estiver errada e a razão estiver correta.
d) Se a afirmação e a razão estiverem erradas.
e) Se a afirmação e a razão estiverem corretas, mas a razão não justificar a afirmação.
10- (UFRS) Relacione os processos biológicos listados (1, 2 e 3) com um ou mais dos
ciclos biogeoquímicos na coluna a seguir (a, b e c).
1) Fotossíntese.
2) Respiração vegetal.
3) Decomposição aeróbica de restos orgânicos por microorganismos.
a) Ciclo do carbono.
b) Ciclo do oxigênio.
c) Ciclo do nitrogênio.
Assinale a alternativa que melhor representa essas relações:
a) 1 (a) (b) 2 (a) (b) 3 (a) (b) (c)
b) 1 (a) (b) 2 (a) (b) 3 (c)
c) 1 (b) 2 (a) 3 (a) (b)
d) 1 (b) 2 (a) 3 (b) (c)
e) 1 (b) (c) 2 (c) 3 (b) (c)
11- (UDESC) Com relação aos ciclos biogeoquímicos, analise as seguintes
afirmativas:
I. No ciclo do carbono: as cadeias de carbono formam as moléculas orgânicas através
dos seres autotróficos por meio da fotossíntese, na qual o gás carbônico é absorvido,
fixado e transformado em matéria orgânica pelos produtores. O carbono volta ao
ambiente
através
do
gás
carbônico
por
meio
da
respiração.
II. No ciclo do oxigênio: o gás oxigênio é produzido durante a construção de moléculas
orgânicas pela respiração e consumido quando essas moléculas são oxidadas na
fotossíntese.
III. No ciclo da água: a energia solar possui um papel importante, pois ela permite que
a água em estado líquido sofra evaporação. O vapor de água, nas camadas mais altas
e frias, condensa-se e forma nuvens que, posteriormente, precipitam-se na forma de
chuva, e a água dessa chuva retorna ao solo formando rios, lagos, oceanos ou ainda
se
infiltrando
no
solo
e
formando
os
lençóis
freáticos.
IV. No ciclo do nitrogênio: uma das etapas é a de fixação do nitrogênio, na qual
algumas bactérias utilizam o nitrogênio atmosférico e fazem-no reagir com oxigênio
para produzir nitrito, que será transformado em amônia no processo de nitrificação.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
12- (UFRGS) Os seres vivos mantêm constantes trocas de matéria com o ambiente
mediante processos conhecidos como ciclos biogeoquímicos.
Com base nos ciclos biogeoquímicos, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as
afirmações que se seguem.
( ) A atmosfera constitui o principal reservatório de carbono, nitrogênio, fósforo e
oxigênio.
( ) No ciclo da água, a evaporação é menor nos oceanos, enquanto a precipitação é
menor
na
superfície
terrestre.
( ) O nitrogênio atmosférico (N2) é incorporado em moléculas orgânicas através da
absorção
foliar.
( ) Todas as moléculas orgânicas dos seres vivos têm átomos de carbono em sua
composição, e seu retorno ao ciclo pode ocorrer através de processos de
decomposição.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) V – F – V – V
b) F – F – F – V
c) V – V – F – F
d) F – V – F – V
e) V – F – V - F
Sucessão Ecológica
Modificações de espécies que ocorrem num ecossistema, seja por ação do homem ou
naturalmente.
Fases da Sucessão:
1- Comunidade pioneira: organismos menos exigentes, como cianobactérias, liquens e
gramíneas, que geralmente são os primeiros organismos a se estabelecerem em uma
área com condições ambientais adversas, como por exemplo, um terreno
abandonado, onde a remoção da cobertura vegetal expõe o solo à ação da erosão,
vento, sol/chuva tornando-o cada vez mais estéril.
2- Comunidade intermediária: Após o desenvolvimento da comunidade pioneira, o
ambiente vai se transformado favoravelmente ao desenvolvimento de outros
organismos. A cobertura vegetal uma vez estabelecida protege o solo tornando-o mais
fértil, desta forma, considerando o exemplo citado anteriormente, após o
estabelecimento das gramíneas no solo, surgem ervas diversas que aos poucos serão
substituídas por uma vegetação provavelmente arbustiva.
3- Comunidade clímax: A comunidade arbustiva gradualmente será substituída por
uma vegetação arbórea (mais estável). A medida que a comunidade vegetal vai se
alterando, a comunidade animal também se altera, por exemplo, passando a abrigar
pássaros nas árvores. Assim é consolidada a última comunidade que é mais estável, a
partir de uma forte interação entre os animais e vegetais.
Desta forma, ao observarmos o processo de sucessão ecológica podemos identificar
um progressivo aumento na biodiversidade e espécies e na biomassa total. As teias e
cadeias alimentares se tornam cada vez mais complexas e ocorre a constante
formação de novos nichos. A estabilidade de uma comunidade clímax está em grande
parte associada ao aumento da variedade de espécies e da complexidade das
relações alimentares. Isso ocorre, pois ao possuir uma teia alimentar complexa e
multidirecional, tornas-se mais fácil contornar a instabilidade ocasionada pelo
desaparecimento de uma determinada espécie. Comunidades mais simples possuem
poucas opções alimentares e, portanto, são mais instáveis.
Tipos de Sucessão Ecológica:
- Sucessão Primária: correspondem a instalações dos seres vivos em um ambiente
que nunca foi habitado. Como por exemplo:
Sucessão numa rocha nua
Sucessão numa lagoa
As águas paradas de lagoas e charcos são formações transitórias. Elas se formam
quando o sistema normal de drenagem de terra fica interrompido pela elevação brusca
do terreno (tremores de terra) ou por variações que se processam muito lentamente
através de longos períodos geológicos. Uma lagoa está sempre em evolução. A
tendência geral é o seu desaparecimento final, pois ela vai sendo constantemente
aterrada por sedimentos que as águas trazem das elevações vizinhas.
- Sucessão Secundária: As sucessões secundárias aparecem em um meio que já foi
povoado, mas em que os seres vivos foram eliminados por modificações climáticas
(glaciações, incêndios), geológicas (erosão) ou pela intervenção do homem. Uma
sucessão secundária leva muitas vezes à formação de um disclímax, diferente do
clímax que existia anteriormente. É o que ocorre no exemplo abaixo:
Sucessão numa floresta destruída
Um trecho da floresta é destruído (homem ou fogo) e o local é abandonado por certo
tempo. A recolonização é feita por etapas: em primeiro lugar, o terreno é invadido pelo
capim
e
outras
ervas;
depois,
aparecem
arbustos
e,
no
final,
árvores.
- Sucessões ecológicas destrutivas: são aquelas que não terminam em um clímax
final. Nesse caso, as modificações são devidas a fatores bióticos, e o meio vai sendo
destruído, pouco a pouco, por diferentes seres. E o que acontece com os cadáveres.
Exercícios
1- (FUVEST) Um grande rochedo nu começa a ser colonizado por seres vivos. Os
primeiros organismos a se instalarem são:
a) gramíneas
b) liquens
c) fungos
d) briófitas
e) pteridófitas
2- Com relação ao número de nichos ecológicos (I) e à taxa de respiração (II), numa
sucessão ecológica é correto afirmar que:
a) I aumenta e II diminui
b) I diminui e II aumenta
c) I aumenta e II permanece constante
d) ambos aumentam
e) ambos diminuem
3- No processo de sucessão de um ecossistema há comumente:
a) aumento da eficiência no uso da energia e minerais do ambiente;
b) diminuição da eficiência no uso de energia e minerais do ambiente;
c) diminuição de eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de
minerais do ambiente;
d) aumento da eficiência no uso da energia e aumento da eficiência no uso de
minerais do ambiente;
e) manutenção do mesmo padrão de eficiência no uso de minerais e energia do
ambiente.
4- (UNESP) Considere as afirmativas:
1. Sucessão ecológica é o nome que se dá ao processo de transformações graduais
na constituição das comunidades de organismos.
2. Quando se atinge um estágio de estabilidade em uma sucessão, a comunidade
correspondente é a
comunidade clímax.
3. Numa sucessão ecológica, a diversidade de espécies aumenta inicialmente,
atingindo o ponto mais alto nno clímax estabilizando-se então.
4. Numa sucessão ecológica ocorre aumento de biomassa.
Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem incorretas;
b) se todas as afirmativas estiverem corretas;
c) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem corretas;
d) se somente as afirmativas 1 e 4 estiverem incorretas;
e) se somente a afirmativa 4 estiver correta.
5- Diferencie sucessão primária e sucessão secundária.
6- O que são sucessões destrutivas?
Poluição
Qualquer processo de origem humana que adicione qualquer material ou energia ao
ambiente, causando alterações indesejáveis.
Tipos de Poluição
- Poluição atmosférica: a poluição atmosférica é aquele que afeta as condições do ar
que respiramos. É causada principalmente pela emissão de poluentes tóxicos pelas
chaminés das fábricas e também pelo escapamento dos veículos. A queima de
combustíveis fósseis, tais como o petróleo e seus derivados, além do carvão mineral,
é o principal causador desse tipo de poluição.
Alguns exemplos de poluentes emitidos na atmosfera:
Monóxido de Carbono (CO): Gás inodoro e incolor, geralmente constitui o principal
poluente encontrado na atmosfera das zonas urbanas. É produzido sempre que ocorre
a queima de algum combustível portador de carbono.
Uma vez inspirado, o CO passa dos alvéolos pulmonares para o sangue, penetrando
nas hemácias e estabelecendo com a hemoglobina uma ligação tão estável
(carboxiemoglobina) que essa importante molécula torna-se inutilizada para o
transporte de gás oxigênio, comprometendo a atividade respiratória.
Dióxido de Carbono (CO2): Encontrado na atmosfera numa proporção em torno de
0,04%, o dióxido de carbono (ou gás carbônico) serve de matéria prima para a
atividade fotossintetizante dos seres clorofilados. Mas, existe atualmente uma forte
tendência ao aumento desse gás na atmosfera, provocado principalmente pela
excessiva combustão do carbono fossilizado (petróleo, carvão), o que pode intensifica
o chamado efeito estufa.
Dióxido de Enxofre (SO2): é um dos poluente mais comuns na atmosfera, onde
aparece como resultado da atividade vulcânica, da decomposição natural de matéria
orgânica e da combusao dos derivados do petróleo.
A presença excessiva de SO2 no ar atmosférico afeta muitas espécies vegetais,
comprometendo a produtividade de plantas cultivadas. Nos seres humanos, o SO2
acarreta irritação dos olhos, da pele, do nariz e da garganta, bronquite, estreitamento
dos bronquíolos e até mesmo a morte, especialmente em indivíduos com afecções
cardíacas e pulmonares.
- Poluição das águas: a poluição hídrica ocorre pelo acúmulo de resíduos e poluentes
nos cursos de água, como rios, lagos, bacias hidrográficas em geral e também os
mares e oceanos. Trata-se de um dos mais graves problemas ambientais, pois afeta a
disponibilidade de um dos mais importantes recursos naturais, além de causar a morte
de espécies fluviais ou marinhas.
Há três formas principais de contaminação de um corpo ou curso de água:
 a forma química altera a composição da água e com esta reagem;
 a forma física, ao contrário da química, não reage com a água, porém afeta
negativamente a vida daquele ecossistema;
 a forma biológica, consiste na introdução de organismos ou microorganismos
estranhos àquele ecossistema, ou então no aumento danoso de determinado
organismo ou microorganismo já existente.
Além das formas, temos duas categorias de como pode se dar a poluição:
a) poluição localizada, onde a fonte de poluição origina-se de um ponto específico,
como por exemplo, uma vala ou um cano. Exemplos de tal forma são o despejo de
impurezas, por parte de uma estação de tratamentos residuais, por parte de uma
empresa ou então por meio de um bueiro.
b) poluição não localizada é uma forma de contaminação difusa que não possui
origem numa única fonte. É geralmente o resultado de acumulação do agente poluidor
em uma área ampla. A água da chuva recolhida de áreas industriais e urbanas,
estradas bem como sua consequente utilização é geralmente categorizada como
poluição não localizada.
Como principais contaminantes da água, pode-se citar:
 elementos que contenham CO2 em excesso (como fumaça industrial, por
exemplo)
 contaminação térmica
 substâncias tóxicas
 agentes tensoativos
 compostos orgânicos biodegradáveis
 agentes patogênicos
 partículas sólidas
 nutrientes em excessos (eutrofização*)
 substâncias radioativas
A eutrofização* (ou eutroficação) é um processo normalmente de origem antrópica
(provocado pelo homem), ou raramente de ordem natural, tendo como princípio básico
a gradativa concentração de matéria orgânica acumulada nos ambientes aquáticos.
Durante esse processo, a quantidade excessiva de minerais (fosfato e nitrato) induz a
multiplicação de micro-organismos (as algas) que habitam a superfície da água,
formando uma camada densa, impedindo a penetração da luminosidade. Esse fato
implica na redução da taxa fotossintética nas camadas inferiores, ocasionando o déficit
de oxigênio suficiente para atender a demanda respiratória dos organismos aeróbios
(os peixes e mamíferos aquáticos), que em virtude das condições de baixo
suprimento, não conseguem sobreviver, aumentando ainda mais o teor de matéria
orgânica no meio. Em consequência, o número de agentes decompositores também
se eleva (bactérias anaeróbias facultativas), atuando na degradação da matéria morta,
liberando toxinas que agravam ainda mais a situação dos ambientes afetados,
comprometendo toda a cadeia alimentar, além de alterar a qualidade da água, também
imprópria ao consumo humano.
Como recurso hídrico indispensável, torna-se cada vez mais importante a
conscientização sobre a melhor forma de tratamento da água como sustentáculo da
vida no planeta. Ainda mais se pensarmos que a maioria das comunidades
espalhadas pelo planeta possuem pouca consciência sobre a melhor forma de
tratamento de um de seus recursos mais importantes.
- Poluição dos solos: esse tipo de poluição interfere tanto na qualidade agricultável
do extrato superficial da Terra como na permanência dos seres vivos que nele
habitam. Em muitos casos, a poluição dos solos ocorre em conjunto com a poluição
hídrica, principalmente com a infiltração de lixo e produtos tóxicos no subsolo,
podendo atingir o lençol freático ou qualquer ponto da bacia hidrográfica.
A poluição dos solos ocorre pelo acúmulo de lixo na superfície (lixo esse que leva
anos para decompor-se), em lixões, que produzem um líquido chamado chorume; e
nos cemitérios. Além disso, também há a poluição pelos resíduos tóxicos utilizados em
larga escala na agricultura. Nesse sentido, é preciso controlar e diminuir ao máximo o
uso desse tipo de material nos sistemas agrários a fim de que haja uma maior
produtividade de terras férteis em utilizações posteriores
- Poluição sonora: o excesso de barulho no espaço das cidades e também em
algumas áreas industriais pode gerar problemas de saúde, além de dificultar a
comunicação e o bem-estar da população. O excesso de ruídos elevados no trânsito,
nas fábricas e também nas obras aumenta o nível de estresse e provoca problemas de
audição.
- Poluição visual: é causada pelo excesso de publicidade, cartazes em geral e outras
formas de transformar as paisagens no âmbito social. Assim como a poluição sonora,
esse tipo de poluição não é tratado por muitos como um problema ambiental, mas
pode tornar o espaço geográfico menos harmônico, gerando desconforto e
aumentando o nível médio de problemas sociais oriundos do estresse.
Exercicios
1- O poluente atmosférico que se liga permanentemente às moléculas de hemoglobina
impossibilitando-as de transportar oxigênio às células é o:
a) ozônio
b) hidrocarbonato
c) dióxido de enxofre
d) dióxido de carbono
e) monóxido de carbono
2- (ENEM) Nos últimos 50 anos, as temperaturas de inverno na península antártica
subiram quase 6 o C. Ao contrário do esperado, o aquecimento tem aumentado a
precipitação de neve. Isso ocorre porque o gelo marinho, que forma um manto
impermeável sobre o oceano, está derretendo devido à elevação de temperatura, o
que permite que mais umidade escape para a atmosfera. Essa umidade cai na forma
de neve. Logo depois de chegar a essa região, certa espécie de pinguins precisa de
solos nus para construir seus ninhos de pedregulhos. Se a neve não derrete a tempo,
eles põem seus ovos sobre ela. Quando a neve finalmente derrete, os ovos se
encharcam de água e goram.
Scientific American Brasil, ano 2, n.º 21, 2004, p.80 (com adaptações).
A partir do texto acima, analise as seguintes afirmativas.
I. O aumento da temperatura global interfere no ciclo da água na península antártica.
II. O aquecimento global pode interferir no ciclo de vida de espécies típicas de região
de clima polar.
III. A existência de água em estado sólido constitui fator crucial para a manutenção da
vida em alguns biomas.
É correto o que se afirma:
a) apenas em I.
b) apenas em II.
c) apenas em I e II.
d) apenas em II e III.
e) em I, II e III.
3- (FUVEST) As crescentes emissões de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4),
óxido nitroso (N2O), entre outros, têm causado sérios problemas ambientais, como,
por exemplo, a intensificação do efeito estufa. Estima-se que, dos 6,7 bilhões de
toneladas de carbono emitidas anualmente pelas atividades humanas, cerca de 3,3
bilhões acumulam-se na atmosfera, sendo os oceanos responsáveis pela absorção de
1,5 bilhão de toneladas, enquanto quase 2 bilhões de toneladas são seqüestradas
pelas formações vegetais. Assim, entre as ações que contribuem para a redução do
CO2 da atmosfera, estão a preservação de matas nativas, a implantação de
reflorestamentos e de sistemas agroflorestais e a recuperação de áreas de matas
degradadas. O papel da vegetação, no seqüestro de carbono da atmosfera, é:
a) diminuir a respiração celular dos vegetais devido à grande disponibilidade de O2
nas florestas tropicais.
b) fixar o CO2 da atmosfera por meio de bactérias decompositoras do solo e absorver
o carbono livre por meio das raízes das plantas.
c) converter o CO2 da atmosfera em matéria orgânica, utilizando a energia da luz
solar.
d) reter o CO2 da atmosfera na forma de compostos inorgânicos, a partir de reações
de oxidação em condições anaeróbicas.
e) transferir o CO2 atmosférico para as moléculas de ATP, fonte de energia para o
metabolismo vegetal.
4- (PUC - RJ) Nos últimos anos, observa-se um aumento crescente do percentual de
CO2 na atmosfera. Entre outros efeitos, o excesso de CO2 pode contribuir para:
a) resfriamento global.
b) diminuição da fotossíntese.
c) aumento da camada de ozônio.
d) aquecimento global.
e) diminuição da camada de ozônio.
5- (PUC-RS) Em outubro passado, cientistas revelaram que o aquecimento tédio
global cresceu num índice superior s expectativas. No dia 13 de dezembro de 2000, os
ornais publicaram que o Rio Grande do Sul bateu eu recorde de consumo de energia
devido às altas temperaturas registradas. O aumento da temperatura mundial, referido
no texto, somente não poderia ser explicado:
a) pelo efeito estufa.
b) pelo aumento na emissão de CO2.
c) pela diminuição das reservas de petróleo.
d) pelas queimadas das áreas vegetais.
e) pelos buracos na camada de ozônio.
6- (PUC-RS) Para reduzir o impacto negativo das fontes de poluição sobre o ambiente
aquático, devemos:
I. evitar a liberação de esgotos sem tratamento nos cursos d’água.
II. incentivar a construção de aterros sanitários para a deposição de lixo.
III. exigir apenas a liberação de lixo biodegradável nos mananciais de água.
IV. estimular as indústrias a instalarem equipamentos que diminuam o grau de
toxicidade de seus efluentes líquidos.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas
a) somente I, II e III
b) somente I, II e IV
c) somente I, III e IV
d) somente II, III e IV
e) I, II, III e IV
7- Qual é o conceito de poluição?
8- No que consiste o processo de eutrofização?
9- Quais são os danos provocados pela poluição do petróleo no mar?
10- Comente sobre os tipos de poluição citados a seguir:
a) sonora.
b) visual.
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