volume ii

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ISBN 978-85-8015-053-7
Cadernos PDE
VOLUME I I
Versão Online
2009
O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS
DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
Produção Didático-Pedagógica
VANIA MARIA SENA DE SANTANA
PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
IVAIPORÃ
2010
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
VANIA MARIA SENA DE SANTANA
A LEITURA E A QUÍMICA DAS SUBSTÃNCIAS
Caderno pedagógico desenvolvido por meio do
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE,
mantido pela Secretaria de Estado da Educação do
Paraná SEED, em convênio com a Universidade
Estadual de Londrina – UEL.
Orientador: Profª. Drª. Flaveli Aparecida Souza
Almeida
IVAIPORÃ
2010
SUMÁRIO
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO.............................................................................04
2 APRESENTAÇÃO...............................................................................................05
3 INTRODUÇÃO.....................................................................................................06
4 PROCEDIMENTO MEDOTOLÓGICO.................................................................07
5 UNIDADES DIDÁTICAS .....................................................................................09
5.1 UNIDADE 1 - É HORA DE CONVERSAR.......................................................09
5.2 UNIDADE 2: A QUÍMICA ATRAVÉS DO LÚDICO: BRINCANDO E
APRENDENDO.......................................................................................................15
5.3 UNIDADE 3: LEITURA E A QUÍMICA .............................................................34
5.4 UNIDADE 4: REATIVIDADE DOS METAIS.....................................................61
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................66
7 REFERÊNCIAS....................................................................................................67
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1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE
Vânia Maria Sena de Santana
ÁREA PDE
Química
NRE
Ivaiporã
PROFESSOR ORIENTADOR IES
Flaveli Aparecida Souza Almeida
IES VINCULADA
UEL- Universidade Estadual de Londrina
ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO
Colégio Estadual Barbosa Ferraz – Ensino Médio, Normal e Profissional.
PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO
Alunos do 40 período do PROEJA.
TEMA DE ESTUDO
Ensino de química para o PROEJA (educação de jovens e adultos) com
livro paradidático.
TÍTULO
A leitura e a Química das substâncias
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2 APRESENTAÇÃO
A leitura pode abordar o conhecimento cientifico aliado ao cotidiano dos
alunos, pois as maiorias destes já visualizaram as transformações sofridas por
substâncias em geral, como a formação do zinabre ou entre outros casos, como eles
dizem “perde o brilho e fica escuro”. Desta forma partiram-se destes conhecimentos,
para explicar a formação destes compostos, através da formação de cátion, anions,
ligações químicas, reações químicas, tendência à oxidação e comparação com
outros metais. O uso de textos e livro paradidático é viável em vários momentos e
pode ser abordado em diferentes níveis do conhecimento cientifico. Para
complementar a aprendizagem por meio da leitura utilizou-se as estratégias de
experimentação e jogos didáticos.
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3 INTRODUÇÃO
Quando se trabalha com a modalidade de jovens e adultos, tem-se uma
dificuldade maior quanto ao ensino de química, pois eles vêem a mesma como uma
disciplina inatingível, não consegue ligá-la ao seu cotidiano, a percebê-la presente
em suas vidas. Muitas vezes não conseguem identificá-la na presença da química
num simples aperto de mão, nos materiais hospitalares, na preservação do meio
ambiente, quando se corre, come, anda, ou simplesmente respira. Assim, esta é a
função do professor, relacionar os conteúdos sociais aos científicos, fazê-los
reconhecer o valor da ciência na busca do conhecimento, mudar as visões
dogmatizadas da disciplina, que tem como conseqüência vetar a maior parte das
pessoas ao acesso ao conhecimento cientifico.
O PROEJA é uma nova modalidade de ensino que une o ensino médio na
forma EJA e o ensino profissionalizante ao mesmo tempo e em um período dois
anos. O professor precisa de uma visão muito ampla e muita experiência para
conseguir trabalhar de maneira eficiente, e a leitura é muito importante, pois para
alcançar os objetivos propostos para o curso em um tempo tão limitado o professor
terá que utilizar estratégias de ensino para ter êxito na formação dos alunos,
Abordar o estudo das substâncias utilizando o livro paradidático “Minerais,
Minérios, Metais: De onde vem? Para onde vão? “(Canto: 1996), sem dúvida
despertará o interesse do aluno e contribuirá para estudar o tema em foco”. Dar
preferência a textos que sejam pertinentes e possibilitem a partir do contexto
abordar outros conteúdos de química. Que possibilitem a interdisciplinaridade no
que tange a questão ambiental, como: água, solo, desmatamento, questões
econômicas, mão de obra etc. Ao se trabalhar com textos e o livro paradidático o
aluno tem a possibilidade de aprimorar e desenvolver o hábito da leitura.
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4 PROCEDIMENTO MEDOTOLÓGICO
Este material será aplicado para os alunos do 4o período do PROEJA do
Colégio Estadual Barbosa Ferraz Colégio Estadual Barbosa Ferraz – Ensino Médio,
Normal e Profissional.
As metodologias de ensino para a Educação de jovens e Adultos, na
modalidade PROEJA devem ser desenvolvidas criteriosamente para o sucesso na
aprendizagem.
A leitura de textos e livros paradidáticos é a estratégia usada para
motivação e abordagem de conteúdos em uma proposta de ensino para jovens e
adultos apoiada num currículo flexível e numa aprendizagem significativa. Uma
metodologia é utilizar como incentivo à leitura e utilizar livros paradidáticos com
conexão aos conteúdos trabalhados. Esta conexão contempla a experimentação e
jogos didáticos. O livro paradidático “Minerais, Minérios, Metais: De onde vem? Para
onde vão?” (Canto: 1996) apresenta de forma interessante a relação da
humanidade, no decorrer da história, com os minérios e minerais e possibilita várias
discussões no âmbito das dimensões: ambientais, econômicas, políticas e sociais,
apontando para uma visão interdisciplinar do assunto. Neste enfoque, associar a
relevância do estudo das substâncias, explorando também a experimentação para
que o educando possa visualizar uma transformação química que ocorre com metais
e compreender os conceitos pertinentes estabelecendo relações de tal experimento
com aspectos da sua vivência .
Foi elaborado um caderno pedagógico com quatro unidades para melhor
aplicar estas metodologias de ensino. Estas unidades serão desenvolvidas no
decorrer do segundo semestre de 2010, conforme descrito a seguir.
Na unidade 1 será explorado o conhecimento já adquirido no cotidiano do
aluno, ou seja, será transformado o conhecimento do senso comum para o
conhecimento científico de elementos químicos, tabela periódica, átomos e
moléculas.
Na unidade 2 utilizará a atividade do jogo didático para abordar cátions,
anions, número de oxidação e fórmulas químicas.
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Na unidade 3 será feito à leitura de textos retirados do livro paradidático
“Minerais, Minérios, Metais: De onde vem? Para onde vão? “(Canto: 1996)
abordando os conteúdos de substancias simples, compostas, equação química e
estequiometria”.
Na unidade 4 utilizará a estratégia da experimentação com a abordagem
de reatividade de metais.
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5 UNIDADES DIDÁTICAS
5.1 UNIDADE 1 - É HORA DE CONVERSAR
Possibilitar a elaboração progressiva das noções científicas fazendo a
leitura dos textos do caderno nº. 3 do Kit “Caminhos das rochas” (mineropar, 2005),
que mostra onde estão empregados vários destes minerais. Expor o tema minérios e
minerais, mostrando alguns minérios e esclarecendo que quando o homem tem um
valor econômico viável para este minério ele passa a ser considerado um recurso
mineral e rende divisas para o estado. A humanidade tem uma dependência muito
grande destes minerais. Na casa onde moramos são usados vários elementos feitos
com produtos de origem mineral, a nossa alimentação depende, muitas vezes, da
aplicação de minerais, etc.
- OBJETIVO
Fazer uso de minerais para motivar e contextualizar a revisão dos
conceitos científicos pertinentes aos conteúdos sugeridos.
- CONTEÚDO
Elementos químicos, tabela periódica, átomos e moléculas,
- DICAS PARA O PROFESSOR
Vídeo sobre a extração de minérios e o meio ambiente
http://www.youtube.com/watch?v=zz6ELF69x8g&NR=1
A coleção de minerais foi enriquecida com outros minérios encontrados
na região e apresentada aos alunos para que manuseem e conversem sobre os
minérios. O professor deve ambientar e motivar os alunos à tarefa de observar e
captar que tipo de dados são capazes de levantar, sem direcioná-los
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Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
O professor intervém mostrando numa tabela periódica os elementos
químicos que são encontrados em alguns minérios, como o apresentado nos textos
abaixo.
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Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
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Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
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Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
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Continuar conversando com os alunos mostrando, com o auxílio do
retroprojetor a imagem de uma casa e mostrar que os minerais estão muito próximos
de nós.
Fonte: MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR
ATIVIDADE DIRECIONADA
Vamos juntos resolver as questões abaixo, relembrando alguns conceitos
já estudados.
1)Quais os elementos químicos que aparecem na composição da casa? Identifiqueos e classifique-os com o auxilio de uma tabela periódica.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2) O aço inoxidável é uma substância pura e composta ou uma mistura.Justifique.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3) Considerando que o granito é formado pela união de quartzo, mica e feldspato, e
cada um destes é uma molécula, como você o classifica? Justifique:
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___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4) Por que os fios da rede elétrica da casa são feitos de cobre?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5) Quais as vantagens do uso do alumínio em relação ao uso do ferro nas
esquadrias das janelas?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6) Explique por que os minerais são recursos naturais não-renováveis:
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7) A mistura de cimento, areia, água e cal formam a massa usada nas construções.
A massa pode ser mais fraca ou mais forte, dependendo da quantidade de cimento e
de areia empregados. O que significa dizer que o pedreiro deve usar uma proporção
de areia e de cimento em torno de 6:1?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
8) Assistir ao vídeo sobre a extração de minérios e impacto ambiental.
BIBLIOGRAFIA:
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, nº 25 –maio -2007; seção “Relatos em sala de
Aula” Da mineralogia à química – p. 20 a 26
MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR – série “geologia na escola”,
caderno nº 3 Curitiba, Pr. 2005.
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WWW.diadiaeducação.pr.gov.br, acessado em 1/05/2010 às 12:51. Artigo de
Gilberto Januário “Materiais Manipuláveis: Uma Experiência Com Alunos da
Educação de Jovens E Adultos”.
5.2
UNIDADE
2:
A
QUÍMICA
ATRAVÉS
DO
LÚDICO:
BRINCANDO
E
APRENDENDO
Os jogos didáticos permitem um contato simulado com a realidade
modelada, permitindo tanto um espaço de vivência e apreciação quanto de
experimento e reflexão. Segundo Robaina (2008), “O jogo não deve ser considerado
um evento ao acaso ou uma atividade isolada, com o fim em si mesmo. Deve ser
visto como uma das atividades dentro de uma seqüência definida de aprendizagem
e um meio a serem usados para se alcançar determinados objetivos educacionais”.
Pensando no público da EJA, que são, em sua maioria, pessoas que tem
no seu dia-a-dia uma carga muito grande de responsabilidades e preocupações, o
uso do jogo como método para estudar um determinado conceito científico, torna o
aprendizado prazeroso e facilita a proximidade do aluno com a disciplina de química
que exige raciocínio lógico-formal para a compreensão de seus conceitos. Esses
recursos poderão atuar como catalisadores do processo natural de aprendizagem,
aumentando a motivação e estimulando o aluno, de modo a aumentar a quantidade
e a qualidade de seus estudos.
O jogo é um recurso didático importante para o desenvolvimento do
raciocínio. Utilizando jogos conhecidos popularmente como o quebra-cabeça, que
nos ajudará aliando sua dinâmica e regras ao conceito químico e
facilitará a
receptividade dos alunos para estes conceitos, pois os mesmos terão que fabricar o
jogo e no processo de manufatura estarão aprendendo. A interação do lúdico com
os conteúdos da disciplina torna-se ferramentas importantes no desenvolvimento
das atividades propostas.
- OBJETIVO
As atividades ludo-pedagógicas devem desenvolver nos alunos a leitura
de recomendações e regras; trabalho em equipe; compreensão do processo e do
resultado obtido, reconhecendo as moléculas químicas e sua formação.
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- CONTEÚDOS
Cátion e ânion; fórmulas químicas; número de oxidação.
- DICA PARA O PROFESSOR
Questão para discussão. COMO SÃO FORMADAS AS SUBSTÂNCIAS?
- MATERIAL UTILIZADO
• Cartas de baralho usadas
• Etiquetas impressas com cátions e ânions ou brancas para escrever os
cátions e ânions
• Canetas coloridas
• Tesoura
• Tabela de cátions e ânions
- REGRAS
• Separar os alunos em grupos
• Distribuir o material para cada grupo, para confeccionar as peças.
• Escrever o nome de uma substância química no quadro que deve ser
formada, a molécula pelos alunos, usando o jogo.
• Observar que cada molécula deve ter o encaixe perfeito nas fendas,
como chave e fechadura.
• Não deve sobrar nenhuma ponta sem encaixe dos elementos.
• Após realizada a montagem da molécula o aluno deve escrever a
fórmula obtida numa folha de papel.
• Ganha o jogo o grupo que conseguiu montar o maior número de
fórmulas certas.
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PEÇAS PARA O JOGO
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Questões para análise
Todas as moléculas encontradas na natureza são sempre neutras?
Como explicar as soluções naturais, como a água do mar?
BIBLIOGRAFIA
HENKE, Melissa. Monografia da Especialização Química do Cotidiano na
Escola. Orientação Profª Drª Flaveli Almeida .
ROBAINA, José Vicente Lima. Química Através do Lúdico: brincando e
aprendendo. Canoas – Editora ULBRA, 2008
5.3 UNIDADE 3: LEITURA E A QUÍMICA
As substâncias metálicas, geralmente são produzidas a partir de um
processo industrial chamado metalurgia, onde minérios são purificados e sua
principal substância é extraída para ser submetida a uma reação química adequada
para a produção de uma substância simples metálica. Cada texto proposto para
leitura foi retirado do paradidático “minerais minérios metais: De onde vem”? Para
onde vão? A estratégia usada como tema motivador para o estudo das substâncias
é usar o texto para a construção de conhecimento sobre reações químicas,
relembrando conceitos iniciais de substâncias como: substâncias simples e
compostas; propriedades das substâncias; fórmulas das substâncias com atividades
lúdicas utilizando as fórmulas dos minerais para montar jogo lembrando a
metodologia de chave e fechadura, utilizando alguns cátions e ânions, onde durante
as atividades o aluno poderá perceber que a fórmula é a representação gráfica do
que ocorre entre os átomos para formar uma substância. Explorar também o
conceito de número de oxidação; e a partir dos exemplos de reações contidas no
texto mostrar experimentalmente oxidações de metais no nosso cotidiano.
- OBJETIVO
Propor a leitura e a interpretação de textos como metodologia para
entender conceitos químicos;
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- CONTEÚDOS
Reação de simples troca; reatividade dos metais.
- DICAS PARA O PROFESSOR
O professor pode filmar cada reportagem para depois passar para a
turma.
TEXTO 1: O cobre: de fios elétricos a instrumentos musicais.
Trata-se de um elemento relativamente raro na crosta terrestre, sendo
responsável por apenas 0,0068% de sua massa. Além da ocorrência no estado
nativo, mais de 360 minerais de cobre são conhecidos, mas apenas alguns são
explorados como minérios.
No caso da calcosita (Cu2S), o método usado para obter o cobre consiste
na ustulação do minério. Ustulação é o aquecimento de um minério do tipo
sulfeto na presença de oxigênio.
Durante esse processo, o cobre fica livre, isto é, na forma de substância
simples, e o enxofre se combina com o oxigênio produzindo o gás dióxido de
enxofre. Este último é um sério poluente, contribuindo para o aumento exagerado de
acidez na chuva. Cabe à indústria impedir sua liberação para a atmosfera; uma
opção bastante econômica para isso é o aproveitamento desse gás na obtenção de
ácido sulfúrico.
Cu2S + O2
∆ 2Cu + SO2
O principal minério de cobre é a calcopirita (FeS.CuS). Industrialmente,
ela é submetida a um processo complexo que produz Cu2S, cuja ustulação fornece o
cobre metálico com várias impurezas, tais como ferro, zinco, chumbo, níquel, prata e
ouro. O produto passa então por um processo de purificação, chamado de refino
eletrolítico, pelo que se obtém, finalmente, o cobre, com sua cor marrom
avermelhada característica e com pureza superior a 99,9%.
Esse cobre de alto grau de pureza é especialmente útil na indústria de
equipamentos elétricos. Já que é um ótimo condutor elétrico. Devido a sua baixa
tendência à oxidação, é empregado na fabricação de tubulações para água quente,
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de utensílios domésticos, de moedas e de inúmeras ligas metálicas, destacando-se
o latão, empregado para fazer alguns instrumentos musicais, e o bronze, usado em
sinos, estátuas e medalhas.
Quando exposto ao ar úmido com gás carbônico, o cobre lentamente se
oxida, ficando coberto por uma camada esverdeada chamada azinhavre, de zinabre
de pátina ou de verdete, cuja fórmula é CUCO3. CU(OH)2. Uma vez que compostos
de cobre são venenosos quando ingeridos, recipientes culinários desse metal devem
estar limpos para remover o azinhavre. Isso pode ser feito, por exemplo, esfregandose bem a superfície com líquidos ácidos, como vinagre ou suco de limão.
A coloração verde clara de monumentos feitos de cobre se deve à
camada de azinhavre formada com o passar dos anos. (CANTO, p.55 e 56)
FICHA
1) Qual o nome do minério estudado?
2) Qual a fórmula deste minério?
3) Qual a substância extraída deste minério?
4) Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
5) Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
6) Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7) Quais os conceitos químicos abordados no texto?
TEXTO 2: O OURO: O METAL DA NOBREZA
O ouro desfruta um status inigualável entre a humanidade. Usado desde a
Antiguidade para ostentar riqueza e poder (o que acontece ainda hoje), corresponde
também, no moderno mercado financeiro, ao metal usado para garantir reservas
monetárias e é uma das formas de aplicação de capital utilizadas pelos investidores.
È usado como moedas, em joalherias e outros ornamentos. Quando transformado
em lâminas, é empregado na duração de objetos.
Na verdade, o ouro possui alto custo por dois motivos. Em primeiro lugar,
ele é útil ao homem, sobretudo pela sua característica de resistência à corrosão, e,
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em segundo, por não ser tão abundante. Caso fosse, a oferta excederia à procura,
consequentemente o seu preço cairia.
Esse metal amarelo é, dentre todos os mais maleáveis e dúcteis.
Maleabilidade é a capacidade de ser transformado em lâminas; e ductibilidade, a de
ser convertida em fios. De fato, é possível obter folhas de ouro de espessura dez mil
vezes menor que 1 milímetro, partindo de um grama
do metal, conseguir 2
quilômetros de finíssimo arame. Não é atacado por nenhum ácido conhecido, mas é
corroído pela água-régia, que é uma mistura de três partes de ácido clorídrico e uma
parte de ácido nítrico, ambos concentrados.
O ouro, que existe na natureza como substância simples pode ser
encontrada sob forma de veios e de pepitas.
Veios de ouro são incrustações do metal presentes em rochas. Nos veios,
o processo de extração consiste na mineração. As rochas são retiradas – através de
picaretadas, dinamitações ou uso de máquinas que as cortam e removem – e, a
seguir, processado para separar o ouro.
No passado geológico, por meio da erosão, muitos fragmentos de ouro
metálico foram carregados até se depositar em vales fluviais, Isto é, associados ao
curso de um rio (depósitos realizados por águas correntes são denominados
aluviões). Esses pedaços de ouro são chamados pepitas. O processo usado para
obtê-las é o garimpo, no qual os sedimentos acumulados nesses vales são
revolvidos à sua procura.
Nos mesmos locais são encontrados também fragmentos muito
pequenos, difíceis de separar manualmente. Nesses casos, os garimpeiros
empregam um modo de separação que utiliza mercúrio. Trata-se de um processo
bastante eficaz no que diz respeito à obtenção do ouro, mas, por outro lado, constitui
uma gravíssima ameaça ao meio ambiente.
O que são quilates?
O ouro puro não costuma ser usado em jóias, justamente porque é muito
maleável e se deforma com facilidade. Geralmente o que se faz é misturá-lo com
cobre e/ou prata, a fim de obter um material menos sujeito à deformação. A escala
de quilates é aplicada a peças de ouro para indicar o teor desse metal nelas
presente.
O chamado “ouro 24 quilates” é o ouro puro, ou seja, em cada 24 gramas
do material, 24 gramas de ouro. Por outro lado, a expressão “ouro 18 quilates”
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significa que em cada 24 gramas do material, 18 gramas são de ouro, e o restante é
cobre e/ou prata.
Fica claro, portanto, que uma peça de ouro só não pode ter um valor de
quilates superior a 24.
Jóia feitas, por exemplo, com ouro 12 quilates – ou seja, que contém,
portanto, apenas 12 gramas desse material em cada 24 gramas de massa –
apresentam alto teor de cobre. São, por esse motivo, mais avermelhadas, e se
oxidam com mais facilidade do que o ouro 18 quilates. Trata-se do chamado “ouro
baixo”, ou seja, que apresenta baixo teor de ouro na peça.
Embora a palavra quilate seja também usada para pedras preciosas,
como diamantes e rubis, o significado não é o mesmo. Nesse caso, trata-se de uma
medida da massa da pedra preciosa, sedo que 1 quilate corresponde a 200
miligramas. Assim, por exemplo, a expressão “diamante 2 quilates” significa que ele
possui massa 400 miligramas. (p.45 e 46)
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO3: PRATA: DE ESPELHOS A CHAPAS FOTOGRÁFICAS
Além do seu conhecido uso em joalheria, a prata, por ser um metal
resistente à oxidação e possuir altíssimo brilho, é utilizada para fazer espelhos,
medalhas e utensílios de mesa. Nos utensílios, é empregada a chamada “prata de
lei” (liga de 92,5% de prata com 7,5% de cobre).
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A prata é também utilizada indústria eletrônica e na de materiais
fotográficos. É ela que, na forma de substância simples, dá os tons de preto e
branco.
Embora ocorra em estado nativo, sua principal fonte é o minério argentita
(Ag2S), que submetido à ustulação (aquecimento na presença de oxigênio) fornece
prata metálica.
Ag2S + O2 ∆ 2 Ag + SO2
Os principais produtores mundiais de prata são México, EUA, Peru, EXURSS, Canadá. O Brasil aí não se destaca, pois sua produção, que é na ordem de
60 toneladas anuais, não é apreciável.
Por que a prata escurece com o tempo?
Quando em presença de gás sulfídrico (H2S) ou de algumas substâncias
que contém enxofre, a prata sofre um enegrecimento, devido à formação de uma
camada superficial de sulfeto de prata (Ag2S). Isso é facilmente constatado quando
objetos de prata, como bandejas ou faqueiros, ficam expostos à atmosfera por longo
período ou quando usamos talheres de prata para tomar sopa que contenha cebola
ou ovo. Jóias de prata também escurecem sob a ação do suor, mas, como este tem
composição variável de pessoa para pessoa, essas jóias costumam levar períodos
sensivelmente diferentes para escurecer, dependendo do indivíduo.
Essa película escura, proveniente da oxidação da prata, pode ser
removida com o uso de limpadores comerciais, que removem essa camada
superficial, porque a “lixam”, atuando como abrasivos (isto é que remove por atrito),
e/ou porque reagem quimicamente com ela. Após sucessivas aplicações desses
limpadores, o objeto diminui sensivelmente sua espessura.
Como limpar a prata sem desgastar a peça?
Uma receita caseira para limpar um objeto de prata consiste em colocá-lo
dentro de um “marmitex” de alumínio, cobri-lo com uma solução aquosa de
bicarbonato de sódio e deixá-lo assim por algumas horas. Esse processo faz com
que a prata que estava oxidada volte a ser prata metálica, reincorporando-se à peça,
evitando o desgaste.
O método se baseia na diferença de nobreza entre a prata e o alumínio. A
prata, mais nobre, sofre redução enquanto o alumínio menos nobre, sofre oxidação.
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O mesmo processo pode ser usado para remover azinhavre de objetos de cobre. (P
58,59 E 60)
FICHA
1)Qual o nome do minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO4: MERCÚRIO: A PRATA LIQUIDA
Embora o mercúrio seja mais raro do que o ouro, correspondendo a cerca
de 8.10-6% da massa da crosta terrestre, suas fontes são mais concentradas, o que
torna sua obtenção um pouco mais fácil.
Amostras de mercúrio foram encontradas em sepulturas do século XVI
a.C. O filósofo grego Aristóteles, em IV a.C, já o chamava de prata liquida (em grego
hydrargyros, de hydro,”água”, e árgyros, “prata”; daí o símbolo químico atual Hg).
Seu principal minério é o cinábrio (HgS), que submetido à ustulação
(aquecimento em presença de oxigênio) produz vapor de mercúrio. Este, quando
resfriado `temperatura ambiente, converte-se em um líquido prateado, largamente
utilizado pela nossa civilização.
HgS + O2 ∆
Hg
+ SO2
Dos mais de 2 mil usos do mercúrio já relatados, os mais conhecidos são
em termômetros, barômetros e obturações dentárias. No que diz respeito a estas
últimas cabe ressaltar que a utilização dês metal está relacionada com a sua
nobreza, a qual não permite que seja atacado pelos ácidos presentes na
alimentação.
42
Alguns, fungicidas e medicamentos de uso externo, contêm mercúrio em
sua composição, como e o caso do mercurocromo e do mertiolate.
Pilhas de mercúrio, pequenas e ideais para aparelhos de surdez, relógios
e calculadoras de bolso, são exemplos de aplicações mais recentes desse metal.
- OS PERIGOS DO MERCÚRIO
Esse metal possui ponto de fusão -39°C (graus Celsius) e ponto de
ebulição 357°C. É o único metal líquido nas condições ambientes.
Não é tóxico quando líquido ou sólido. Assim, por exemplo, uma
obturação dentária que contenha mercúrio, caso ela seja eventualmente engolida,
saíra nas fezes inalterada.
Já os vapores desse metal, quando inalados, e os compostos, quando
ingeridos, podem ser facilmente absorvidos pelo nosso organismo, sendo altamente
venenosos.
À temperatura ambiente, esse metal evapora muito lentamente,
envenenando plantas e animais, que são contaminados via cadeia alimentar ou
através da respiração, principalmente nas proximidades de locais onde produzem ou
se utilizam grandes quantidades de mercúrio metálico.
O diagnóstico da contaminação, difícil de fazer nos estágios iniciais,
torna-se mais claro com o aumento de seu teor no organismo. Os dramáticos
sintomas incluem dores de cabeça, entorpecimento da visão, depressão, perda de
controle motor e paralisia muscular e falha no funcionamento dos rins. Deterioração
mental, mudança sensíveis de comportamento também são freqüentes em
conseqüência do envenenamento.
Durante o século XIX, era comum o emprego de compostos de mercúrio
no processamento do feltro utilizado para fazer chapéus. Assim sendo, o conhecido
personagem “chapeleiro louco”, do livro Alice no país das maravilhas, de Lewis
Carroll, fundamenta-se, na realidade, em um tipo comum de envenenamento sofrido
pelos chapeleiros, cujos sintomas incluem manifestações que se confundem com a
loucura.
Lâmpadas fluorescentes de mercúrio possuem, em seu interior, o
equivalente a uma gota de mercúrio líquido, no estado gasoso. Tanto elas, quanto
termômetros e barômetros que contém esse metal inspiram cuidados quando
43
eventualmente quebrados. Cerca de 3 milímetros (algo equivalente a 60 gotas) de
mercúrio são suficientes, quando evaporados, para deixar a atmosfera de um quarto
mal ventilado com níveis de vapor de mercúrio acima do aceitável.
O descarte de efluentes industriais onde esse metal esteja presente
constitui séria ameaça ao meio ambiente.
Mercúrio nos garimpos: lucro para uns, morte pra outros.
Qual a finalidade de se usar mercúrio nos garimpos?
A resposta está relacionada com uma capacidade única desse metal
líquido. Ele é capaz de dissolver ouro, formando um amálgama.
Assim, quando no garimpo não se encontram pepitas de tamanho tal que
se possa separá-las manualmente, adiciona-se mercúrio à lama que contém ouro
em forma de pó. Forma-se um amalgama de ouro, que não se mistura à lama. O
amalgama é, então retirado e aquecido com um maçarico, restando o ouro.
Durante o processo, o garimpeiro se contamina consideravelmente ao
inalar os vapores tóxicos. A lama suja de mercúrio é descartada no rio, para onde
também vai a quase totalidade do vapor liberado, que depois do resfriamento se
condensa.
Embora o mercúrio líquido não seja tóxico, há nos rios bactérias que o
transformam em cátion metilmercúrio, Hg (CH3)+, e também em dimetilmercúrio,
Hg(CH3)2. Ambos contaminam o plâncton, que alimenta os peixes pequenos. Em
seguida o mercúrio se espalha por toda a cadeia alimentar, indo parar no organismo
dos peixes maiores, no das pessoas e no de outros animais.
É desse modo que o teor de mercúrio em cada organismo vai
aumentando ao longo da cadeia alimentar, num processo que recebe o nome de
bioamplificação, oferecendo sérios riscos, sobretudo à saúde humana.
As importações de mercúrio pelo Brasil começaram crescer em 1982. Isso
coincide com a época em que se iniciava a recessão que fez dos anos 80 a
chamada “década perdida”, que, entre outras conseqüências, aumentou o índice de
desemprego e estimulou o garimpo. Em 1981 o país importou 93 toneladas de
mercúrio; em 1982, 125 toneladas. Em 1986 as importações atingiram 222 toneladas
e em 1989 foi batido o recorde de 340 toneladas. Depois de 1989 passou a haver
uma queda nas importações legais, motivadas principalmente pela proibição oficial
ao uso de mercúrio nos garimpos. Em 1991 as importações se retraíram para 233
toneladas.
44
Essa proibição legal existe desde fevereiro de 1989, pelo decreto 97.507.
Contudo o mercúrio continua na extração de ouro. O metal chega aos garimpeiros,
por exemplo, em embalagens onde se lê “material para uso odontológico” (lembre-se
do mercúrio para as obturações).
Segundo relatório da SUDEPE (superintendência para desenvolvimento
da pesca), mais de cem pessoas já morreu na região do rio Madeira, em Rondônia,
e do rio Tapajós, no Pará, devido À contaminação por mercúrio. Essas populações,
além do contato direto com vapor de mercúrio no garimpo, têm nos peixes uma boa
parte da sua dieta alimentar. No final da década de 80, a SUDEPE já estimava que o
rio Madeira se achava contaminado por 78 toneladas desse metal. Em alguns de
seus trechos, as taxas de mercúrio excedem em cem vezes os limites fixados peã
OMS (Organização Mundial de Saúde).
Foram relatados casos de recém-nascidos com deficiências mentais e
neurológicas motivadas pela contaminação das mães, durante a gestação.
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7) quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO 5: FERRO: A IDADE DO FERRO
Na crosta terrestre, o ferro só é encontrado combinado com outros
elementos. Tem se notícia de que alguns meteoritos contêm ferro na forma de
substância simples, que povos mais antigos eventualmente encontravam e
utilizavam para fazer instrumentos, como facas e espadas. Embora feio, se
comparado ao ouro, ao cobre, à prata e ao bronze (já conhecidos nessa época), o
ferro meteórico mantinha o fio por mais tempo que o bronze, sendo preferido para a
45
confecção das partes afiadas dos instrumentos. O ferro meteórico era, contudo,
raríssimo.
Segundo evidências arqueológicas, os primeiros a dominar as técnicas de
produção do ferro a partir de seus minérios foram os hititas, povo que habitou a Ásia
Menor (atual Turquia) por volta de 1500 a.C. Com o desmantelamento de seu
império, os segredos foram parar na Europa, onde o uso do ferro passou a se
difundir a partir de 1100 a.C. Quando se iniciou a chamada Idade do Ferro.
- FERRO E AÇO
Por que o ferro é tão importante para nossa civilização?
Trata-se de um metal que possui pouca utilidade prática quando puro.
Mas, misturado com determinados elementos químicos como carbono, manganês,
cromo, níquel, vanádio, molibdênio ou titânio, obtêm-se ligas com propriedades
extremamente úteis, que fazem do ferro o metal mais empregado pela civilização. (O
ferro meteórico, por exemplo, era extremamente duro, pois se achava misturado
com níquel).
Dentre as ligas que contêm ferro, a mais importante e conhecida é o aço,
formado por ferro e carbono em proporções adequadas. Muito resistente à tração,
ele possui grande aplicação em cabos de elevadores e teleféricos. É na construção
civil, porém, que sua alta resistência à tração faz com que seja útil para uma de suas
mais conhecidas aplicações: a elaboração do concreto armado, ou seja, concreto
contendo em seu interior uma estrutura feita com vergalhões de aço.
Vejamos o segredo em ele se baseia. O concreto não armado – mistura
de cimento, água, areia e pedra britada (isto é, quebrada até ficar do tamanho de
pedregulhos) – é muito resistente à compressão. Contudo, quando tracionado ele se
arrebenta com relativa facilidade. Por isso não serve, por exemplo, para fazer as
vigas de sustentação em prédios e residências. A colocação de vergalhões de aço
em meio ao concreto transforma em concreto armado, que combina a resistência do
aço à tração com a resistência do concreto a compressão. Além disso, tanto o ferro
quanto o concreto possuem praticamente o mesmo coeficiente de dilatação térmica,
isto é, dilatam-se de modo igual quando aquecidos. Se isso não ocorresse, uma viga
poderia trincar em dias muito frios ou muito quentes.
A despeito de todas as suas muitas utilidades, o ferro apresenta um
indesejável problema. Não sendo um metal nobre, ele sofre corrosão com facilidade.
46
Justamente em função disso é que o ferro não é encontrado na natureza como
substância simples. Para obtê-lo industrialmente é necessário executar uma reação
química envolvendo seus minérios. O ramo da metalurgia que faz isso é a
siderurgia.
O QUE ACONTECE EM UMA INDÚSTRIA SIDERÚRGICA?
Peguemos o minério hematita (Fe2O3) como exemplo. Após o processo de
pelotização, executa-se a reação química da hematita com o monóxido de carbono
(CO). Isso é feito queimando-se carvão na presença do minério em um forno
apropriado, construído com tijolos cerâmicos refratários. Tanto o minério quanto o
carvão são introduzidos pelo topo do forno que tem chaminé muito alta, sendo por
isso denominado alto-forno.
A combustão do carvão tem dupla finalidade: fornecer o calor necessário
e produzir o monóxido de carbono que provoca a redução do minério.
Fe2 O3 + 3 CO ∆ 2 Fe + 3CO2
Não é qualquer carvão que desempenha adequadamente esse duplo
papel. Geralmente se utiliza o coque, um tipo de carvão com altíssimo teor de
carbono que não existe na natureza; é obtida através do aquecimento da hulha, uma
variedade de carvão mineral.
O oxigênio necessário à queima é suprido por bombas que injetam ar por
entradas situadas próximo à base do alto-forno. Como a temperatura interna é maior
do que o ponto de fusão do ferro, ele é produzido no estado líquido, escorrendo até
o fundo do forno. A intervalos regulares é retirado (operação denominada sangria),
podendo ser conduzido a moldes dentro dos quais se resfriará, constituindo lingotes
sólidos. O produto é chamado de ferro fundido (mesmo depois da solidificação
conserva esse nome) ou ferro-gusa.
No forno é também introduzido calcário (CaCO3), cuja finalidade é eliminar
as impurezas presentes no minério, principalmente a areia (SiO2) e a alumina
(Al2O3). A decomposição do calcário produz cal virgem (CaO), que reage com as
impurezas formando produtos, chamados de escória, que flutuam no ferro líquido: a
escória pode, assim ser separada.
47
Um alto-forno siderúrgico funciona dia e noite, todos os dias, por vários
anos sem cessar. Caso haja a necessidade de parar sua atividade, recolocá-lo em
funcionamento é uma operação complicada e que pode levar semanas, devido à
dificuldade em se atingir e manter as elevadas temperaturas. Em virtude disso, é
comum vermos, quando ocorrem greves em siderúrgicas, a imprensa relatando que
uma equipe de operários permanece em serviço, a fim de alimentar o forno com
carvão e manter sua temperatura interna.
- COMO SE FABRICA O AÇO
O ferro-gusa contém impurezas indesejáveis, tipicamente constituídas de
1,5 a 4,5% de carbono, 0,7 a 3,0% de silício e 0,1 a 0,3% de fósforo. É um material
de elevada dureza, mas bastante quebradiço.
Após o processo de purificação do ferro-gusa, em que o teor de carbono
se reduz a menos de 0,2% e as outras impurezas são praticamente eliminadas,
resulta o que se chama de ferro doce, dotado de alta resistência ao impacto
(propriedade chamada tenacidade), de flexibilidade e maleabilidade e de
ductibilidade. Contudo, trata-se de um material de baixa dureza, ou seja, que pode
ser riscado com facilidade. Esta última característica é particularmente indesejável
no caso de ferramentas, trilhos, trituradeiras e instrumentos de corte, que seriam
facilmente desgastados e perderiam sua função.
Assim, na prática, o ferro é utilizado na forma de aço, que contem teor de
carbono entre 0,2 e 1,5%, reunindo as propriedades desejáveis de dureza,
maleabilidade ductibilidade e tenacidade.
O aço é obtido por purificação do fero-gusa ainda líquido, logo após sua
saída de alto-forno. Esse líquido é derramado em um enorme recipiente denominado
conversor a oxigênio, onde há um tubo que lhe injeta gás oxigênio. A reação entre
esse gás e as impurezas produz óxidos que, por sua vez, reagem com a cal virgem
que é introduzida pelo topo do conversor. O produto desta última reação (escória)
flutua no ferro líquido e pode então ser eliminado.
Embora existam outros métodos para purificar O ferro-gusa, o que
acabamos de descrever é o mais usado atualmente, em virtude de sua eficiência e
rapidez. Um conversor de tamanho adequado pode produzir de 300 a 350 toneladas
de aço em cerca de 40 a 45 minutos.
48
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO 6: ESTANHO: A IDADE DO BRONZE
O uso do bronze (mistura de cobre e estanho) no Oriente Médio remonta
a cerca de trinta séculos antes de cristo e, na Europa, a cerca de vinte.
Á evidências de que antes disso o cobre (não misturado com estanho) já
era usado para fazer utensílios e objetos decorativos. Descoberto o bronze, ele
passou a ser mais usado do que o cobre porque apresentava vantagens. Era mais
fácil de modelar (quando fundido e jogado em moldes feitos de pedra) possuía
resistência superior à do cobre, quando utilizado em objetos cortantes, como facas e
espadas, retinha o fio por mais tempo. Folhas de bronze eram marteladas até
adquirir a forma desejada confeccionando-se, assim, armaduras e escudos.
Como os minérios de cobre e os de estanho não eram muito freqüentes
na Europa, passou a haver o comércio do bronze, através de longas distâncias.
Criaram-se pólos de negócios envolvendo o metal. Dominá-lo significava poder e
fortuna. Objetos decorativos de uso pessoal e armas confeccionadas com bronze
mostravam o status social do proprietário. Tais objetos eram caros em virtude do
preço do metal e da arte envolvida na fundição e na modelagem.
Já sabemos que o cobre ocorre livre e em minérios. Mas e o estanho,
como é obtido?
49
- A FABRIACAÇÃO DO ESTANHO
Embora não seja um metal abundante, o estanho (que corresponde a
0,001% da massa da crosta terrestre) é relativamente simples de se obter a partir de
seu minério principal, a cassiterita (SnO2). Por esse motivo, o estanho já era um
metal presente, na forma de bronze, no cotidiano de algumas civilizações antigas.
Para obter o estanho, a cassiterita sofre redução ao ser aquecida com
carbono.
SnO2
+ 2C
∆
Sn +
2 CO
O estanho resultante desse processo contém carbono e outros metais
como impurezas. É geralmente purificado por processo eletrolítico, de forma análoga
à do cobre, tornando-se um metal prateado, maleável e de ponto de fusão
relativamente baixo (231,5 graus Celcius).
Além da utilidade na forma de bronze, com o qual se fabricam sinos, o
estanho é útil em liga com chumbo para fazer solda usada em eletrônica.
É empregado também em uma liga muito resistente à abrasão conhecida
como metal de Babbitt, usada para fazer suportes para eixos (mancais) em
ferramentas.
Utensílios feitos de um material cinzento chamado popularmente de
estanho são, na realidade, constituídos por uma liga com 85% desse metal, sendo o
restante composto por cobre, bismuto e antimônio.
- O ESTANHO PROTEGENDO O FERRO
“Vou jogar isto na lata de lixo”. Embora estejamos acostumados a usar a
palavra lata em nosso linguajar diário para designar determinado tipo de objeto, os
químicos designam por lata ou folha de flandres o material que consiste em uma
folha de aço (geralmente com baixo teor de carbono) revestida por uma camada de
estanho metálico. Essa camada é aplicada sobre o aço através de um processo
eletrolítico.
50
As latas usadas para embalar ervilhas, milho, salsichas e óleo vegetal são
exemplos desse tipo de material. O revestimento de estanho (na parte interna) visa
proteger o ferro da corrosão. Mas como funciona essa proteção?
O estanho é mais difícil de sofrer oxidação do que o ferro: enquanto este
estiver
totalmente
revestido,
estará
protegido.
Contudo,
assim
que
esse
revestimento for retirado mesmo que parcialmente o ferro ficará exposto e,
consequentemente, irá se oxidar.
Prova disso pode ser obtida ao se observar que as latas de conserva,
uma vez abertas, enferrujam nas bordas, justamente onde, com o abridor de latas,
nós danificamos o revestimento de estanho.
Assim, podemos dizer que o estanho protege o ferro como se fosse um
revestimento de tinta.
Porque não devemos comprar latas amassadas? A resposta é simples.
Ao sofrer um impacto e amassar, o revestimento interno de estanho metálico pode
se soltar e passar para o alimento. Em conseqüência, o ferro entra em contato com
água, geralmente presente no interior da embalagem, enferrujando-se. Assim, podese comer um alimento contendo fragmentos de estanho e, alem disso, com sabor de
ferrugem. Nada agradável!
As chamadas “latas” de cerveja de refrigerante devem-se ressaltar, não
são feitas de folhas de flandres. É de alumínio, metal que será o assunto de outro
capítulo. (p. 81, 82,83)
FICHA
1)Qual o nome do minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
51
TEXTO 7: CHUMBO: COMO SE FABRICA O CHUMBO?
Assim como no caso do estanho, o chumbo não é um metal abundante na
crosta terrestre (apenas 15 ppm, isto é, partes por milhão), mas, em virtude de sua
obtenção relativamente simples, é também conhecido desde a Antiguidade.
O seu principal minério é a galena (PbS), a partir da qual se obtém o
metal através de duas reações químicas. A primeira delas consiste na ustulação
(aquecimento em presença de oxigênio), e a segunda, na redução com carbono. (é
ilustrativo perceber que, não sendo o chumbo tão nobre quanto o cobre, a prata e o
mercúrio, na ustulação de seu sulfeto o metal não é liberado como substância
simples, mas se combina com oxigênio formando óxido).
Primeira etapa
2PbS
+ 3 O2
∆
2 PbO + 2 SO2 (ustulação da galena)
Segunda etapa
PBO
+
C
∆
Pb +
CO (redução do chumbo)
As aplicações desse metal são as mais variadas. É usado para fazer
munição ( daí a expressão “levar chumbo”, quando uma pessoa é baleada), pesos
para pescaria ( a conhecida chumbada), solda eletrônica, baterias para automóveis,
e protetores contra raios X e a radiação nuclear ( o chumbo mais denso, possui alta
capacidade para absorver radiação).
Compostos de chumbo são também, muito importantes. O litargírio (PbO)
é usado para vitrificar cerâmicas e no processo de vulcanização da borracha. O
tetróxido de trichumbo (Pb3O4) é empregado na prevenção da ferrugem, na forma de
uma tinta chamada zarcão. O composto de fórmula Pb 3(OH)2(CO3)2 constitui um
pigmento branco usado em tintas para parede.
O composto chumbo tetraetila, Pb(C2H5)4 , é talvez o mais famoso
derivado do chumbo, em virtude de seu uso como aditivo na gasolina, introduzido
em 1922 pelos laboratórios da General Motors. A finalidade disso é aumentar a
qualidade desse combustível, o que, em linguagem técnica, é aumentar a
octanagem da gasolina.
52
- O CHUMBO É UM PERIGO!
Embora o chumbo na forma metálica não seja tóxico, já se sabe há muito
tempo que compostos de chumbo, quando ingeridos, são altamente venenosos. O
íon Pb+2 presente nesses compostos, atua no organismo inibindo a produção de
hemoglobina; por isso um dos primeiros sintomas da contaminação é a anemia,
acompanhada de vômitos, perda de apetite e dores nas juntas. O chumbo tem efeito
cumulativo, ou seja, mesmo quando ingerido em pequenas doses diárias ele se
acumula no organismo, causando o envenenamento, que é denominado plumbismo
ou saturnismo.
O quadro inicial de sintomas não é, geralmente, associado à
contaminação por chumbo. Num estágio mais avançado de envenenamento, o
indivíduo apresenta convulsões e sérios danos cerebrais e no sistema nervoso. O
saturnismo é freqüente em trabalhadores que manipulam baterias de automóveis
sem os devidos cuidados.
O uso de compostos de chumbo em tintas foi abolido, pois quando a
pintura começa a descascar é comum que as crianças coloquem as casquinhas na
boca e, assim, se contaminem (casas muito velhas, ainda apresentam pinturas que
podem conter
esse tipo de material). Também por razões de toxidade,
encanamentos de chumbo não são mais utilizados, sobretudo para conduzir a água
que é ingerida por pessoas.
O uso de chumbo tetraetila na gasolina também vem sendo diminuído ou
abolido, em muitos países. Admite-se que a presença de altos níveis desse metal no
ar, na água e no solo de regiões muito poluídas seja responsável pelo baixo Q.I. de
crianças que nascem e crescem nesses ambientes. (p.85,86,87)
53
FICHA
1)Qual o nome do minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO 8: MANGANÊS DÊ ONDE VEM O MANGANÊS?
O Brasil é um dos principais produtores mundiais de minério de
manganês. A serra do Navio, Amapá, é responsável por mais da metade da
produção nacional.
Mas para que serve o manganês? Como ele é obtido?
Trata-se de um metal relativamente abundante, constituindo 0,11% da
massa da crosta terrestre. Sua principal fonte é o minério pirolusita (MnO2), de cuja
redução resulta o manganês metálico.
O processo de redução pode ser realizado em um forno, através da
reação com o carbono (coque), que atua como agente redutor.
MnO2
+ 2C
∆
Mn +
2 CO
Pelo fato de a principal aplicação desse metal estar nas ligas com ferro, o
que se costuma fazer é alimentar o alto-forno siderúrgico com uma mistura de
minérios de ferro e de manganês. Isso permite obter uma mistura de ambos os
metais, impurificada por carbono.
Depois de devidamente processada, eliminando boa parte dessa
impureza, obtém-se uma liga de ferro e manganês, na qual a presença de 10 a 18%
deste último torna o material duro, tenaz, resistente ao desgaste. É chamado aço-
54
manganês, material ideal para fazer escavadeiras, trituradoras de rocha, trilhos de
trem e carros-fortes blindados.
O manganês é essencial à produção de praticamente todos os tipos de
aço, graças às propriedades que confere à liga.
Quando se deseja obter manganês puro, o processo de redução com
coque não é conveniente. O metal obtido se apresenta muito impurificado por
carbono e, por causa disso, torna-se bastante quebradiço. Dadas as dificuldades
envolvidas na purificação, algumas indústrias optam por um outro método de
obtenção – mais caro - que fornece o metal isento de carbono.
Esse método é chamado de aluminotermia. Nele, o agente redutor é o
alumínio, que, ao reagir com a pirolusita, se combina com o oxigênio e libera o
manganês. A reação libera muito calor; daí vem o nome aluminotermia ( do grego
thermos , calor)
A representação do processo é:
3MnO2
+
4 Al
∆
3 MN
+
2 Al2O3
O manganês também é usado em ligas onde não entra o ferro, tais como
o bronze de manganês ( em liga com cobre) e a manganina, uma liga nãocondutora, em cuja composição entram também níquel e cobre.
Compostos de manganês são muito úteis. As pilhas comuns e as
alcalinas, usadas em radinhos e brinquedos, contêm dióxido de manganês,
substância que também é usada na preparação de alguns tipos de vidro e na
produção de permanganato de potássio, reagente de ampla aplicação em química.
(P.90,91,92)
- CROMO: COMO SE RODUZ CROMO?
O cromo é um metal pouco abundante, correspondendo a apenas 0,012%
da massa da crosta terrestre. Seu minério mais representativo é a cromita, de
fórmula FeO.Cr2O3.
A obtenção desse metal é muito semelhante à do manganês. Pode ser
feita reduzindo-se o Cr2O3 (óxido de cromo III) com carbono ou, então, por
aluminotermia. No primeiro caso, o metal fica impurificado por carbono, o que não
acontece no segundo.
55
Cr2O3
+
3 C
∆
2 Cr
+
3 CO
Ou então
Cr2
O3
+
2 Al ∆ 2Cr
+
Al2O
- O QUE É UM OBJETO CROMADO?
Você certamente já ouviu falar em objetos metálicos cromados. Trata-se
de objetos que têm sua superfície revestida pelo cromo metálico. Mas por que ele é
usado para tal fim?
Quando exposto ao oxigênio, o cromo sofre oxidação, formando o óxido
de cromo III (Cr2O3), que possui uma ótima aderência à superfície do próprio metal.
Assim, a peça passa a ficar recoberta por uma fina e transparente camada desse
óxido, que funciona como uma proteção que impede o metal de continuar sendo
oxidado. Tal fenômeno, chamado de passivação, faz com que o cromo mantenha
seu brilho característico, o que constatamos nos objetos cromados.
Para cromar objetos, as indústrias utilizam um processo chamado
eletrólise, no qual o cromo presente em uma solução aquosa, dissolvido na forma de
um sal, se deposita na peça, sob a ação de corrente elétrica.
O aço inoxidável é um outro material que contém cromo. Nesse caso,
contudo, ele não é aplicado sobre o aço, mas sim misturado a ele, formando uma
liga com teor variável de cromo. O segredo do aço inox é, como no caso dos objetos
cromados, a formação de uma película passivadora de Cr2O3, que impede a
corrosão interior.
É também comum em nosso cotidiano nos depararmos com artigos de
aspecto
semelhantes a eles: são os objetos niquelados. A idéia da proteção
através de uma camada superficial de níquel é fundamentalmente a mesma. Uma
camada protetora de óxido garante a beleza e o brilho da peça. A respeito do níquel,
falaremos no capítulo a seguir.
56
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO 9: NÍQUEL: DÊ ONDE VEM O NÍQUEL?
Apenas 0,01% da massa da crosta terrestre corresponde ao níquel, o que
faz dele um elemento relativamente raro. Seu mais importante minério é a
pentlandita, de fórmula FeS.NiS. Para se produzir níquel a partir dele, submete-se o
NIS primeiramente à ustulação (aquecimento na presença de oxigênio) e, em
seguida, executa-se a redução com carbono.
2 NIS
+
3 O2 ∆
NiO +
O
níquel
metálico
C
é
∆
2 NiO
Ni
prateado,
+
+
2 SO2
CO
brilhante,
maleável
e
dúctil.
Aproximadamente 70% da produção mundial desse metal é utilizada na produção de
aços especiais aos quais fornece resistência mecânica e química.
É útil também para fazer revestimentos em objetos de aço, processo
chamado de niquelação. Atua de forma semelhante ao cromo , passivando a peça e
protegendo-a da corrosão. Objetos de cobre e latão também podem ser niquelados,
com a vantagem de ganharem uma superfície altamente brilhante.
O níquel também é usado como catalisador nas indústrias
química,
farmacêutica e alimentícia. Serve também para fazer muitas outras ligas, além dos
aços especiais. O metal monel, com cerca de 65% de níquel, 32% de cobre e
57
pequenas quantidades de ferro e manganês, é uma liga altamente resistente à
corrosão, largamente empregada em laboratórios e industriais.
O material usado para cunhar moedas é também uma liga de níquel,
geralmente com cobre ( Note que não é apenas a palavra níquel é usada pela
população em geral como sinônimos de moeda, mas, entre os mais antigos, a
palavra cobre também é.)
Torradeiras elétricas, aquecedores de ambiente e filamentos para cortar
isopor contêm uma resistência elétrica feita com um filamento de nicromo, uma liga
que contém 60% de níquel, 25% de ferro e 15% de cromo, altamente resistente à
oxidação, mesmo quando aquecida.
Uma liga de alumínio, níquel e cobalto, chamada de alnico, é usada para
fazer ímãs permanentes.
- O NÍQUEL BRASILEIRO
As maiores jazidas brasileiras de minério de níquel se encontram em
Goiás. O município de Niquelândia, a nordeste de Brasília, responde por quase
metade da produção nacional.
Diante dos maiores produtores mundiais de níquel, o Brasil, com suas
13,4 mil toneladas anuais, tem participação inexpressiva, mal conseguindo suprir as
necessidades do mercado interno.
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
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TEXTO 10: O ZINCO
O que há de comum entre calhas de coletar chuva, cascos de navio e
pilhas comuns? É a presença do zinco.
Esse metal não é muito abundante na superfície do planeta, contribuindo
com apenas 0,007% para a massa da crosta. É obtido principalmente do minério
chamado blenda ou esfalerita (ZnS), através de uma sequencia de etapas muito
semelhantes às descritas para o níquel: ustulação seguida de redução com carbono.
2 ZnS
+
3 O2 ∆
ZnO
+
2 ZnO
+
2 SO2
(ustulação da blenda)
C ∆ Zn + CO (redução do zinco)
Uma das principais aplicações desse metal se relaciona com a fabricação
do ferro galvanizado. É um material que consiste em ferro revestido por uma
camada de zinco. O papel deste último é o de proteger o ferro da oxidação, o que
ocorre com o zinco possui maior facilidade para se oxidar do que o ferro. Assim, o
zinco se oxida, preservando o ferro. Esse mecanismo é chamado de
proteção
sacrificial, pois sacrifica o zinco a fim de proteger o ferro.
O ferro galvanizado, é tradicionalmente, usado para fazer calhas de
chuva. Até cerca de duas décadas, ainda era relativamente comum o seu uso para
fazer tubos destinados ao encanamento residencial. Hoje, os plásticos do tipo PVC
desempenham, com vantagem, esse papel.
A proteção sacrificial é também usada para proteger os cascos de navio
feitos de aço. Placas de zinco são nele soldadas ( não há a necessidade de recobrir
totalmente o aço), protegendo-o da corrosão. Bombas e filtros usados em piscinas e
poços artesianos são protegidos dessa mesma forma. O zinco é também, um dos
componentes das pilhas comuns e das pilhas alcalinas.
Dentre todas as suas aplicações, uma delas é, certamente, a mais
conhecida. Trata-se do latão, liga composta por, geralmente, 20% de zinco e 80% de
cobre, que é usada, por exemplo, na fabricação de tonéis metálicos, conhecidos
como latões. Alguns tipos de instrumento musical, notadamente os de sopro, são
feitos com essa liga.
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Compostos derivados do zinco também são bastante úteis. O sulfeto de
zinco é empregado em telas de televisão, em osciloscópios e em aparelhos
laboratoriais que contêm telas detectoras de raios X. O óxido de zinco é um agente
que impede o crescimento de fungos, sendo usado em algumas pomadas para a
pele, atuando contra agentes causadores de micose (antimicótico), e em talcos
desodorantes para os pés, combatendo microrganismos que podem produzir odores
desagradáveis.
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
TEXTO 11: ALUMÍNIO: UM METAL DIFERENTE
Leve e muito resistente, o alumínio se mostra ideal para um série de
aplicações. Apenas para citar alguns exemplos: esse metal é empregado na
fabricação de revestimento de automóveis, aviões, navios, de portões, de panelas,
de janelas, de rodas para carros, de antenas para televisão, de latinhas de
refrigerantes e cervejas, de papel-alumínio e de embalagens para alimentos tipo
marmitex.
A produção de alumínio é tão simples quanto a de metais como ferro,
chumbo, estanho, e zinco. O processo de redução da alumina (Al2O3), proveniente
do minério bauxita, é difícil e precisa ser realizado com o auxílio de corrente elétrica.
Isso só é economicamente viável em países onde o preço desse tipo de energia na
e muito alto, como ocaso do Brasil, Graças ao seu potencial hidrelétrico.
60
- A PURIFICAÇÃO DA BAUXITA
O minério de bauxita de cor marrom-avermelhada, consiste numa mistura
em que predomina a alumina,(óxido de alumínio, Al2O3 ). O processo de purificação
visa separar a alumina das outras substâncias presentes na bauxita, notadamente o
óxido de ferro III (Fe2O3).
Para isso, utiliza-se o chamado Processo Bayer.
Primeiro a bauxita é fervida juntamente com uma solução de soda
cáustica (NaOH), o que faz com que o óxido de alumínio, insolúvel em água, se
transforme em uma substância solúvel, denominada tetra-hidroxialuminato de sódio,
NaAl(OH)4, O óxido de ferro III (impureza) não sofre reação durante esse processo;
continua no estado sólido e pode, assim, ser separado.
Em seguida, adiciona-se uma quantidade controlada de ácido à solução,
o que provoca a formação de hidróxido de alumínio sólido Al(OH) 3 . Este é filtrado e
aquecido até sofrer decomposição, produzindo a alumina seca e com alta pureza.
- DE PANELAS A AVIÕES
O alumínio é um dos mais versáteis metais . è muito dúctil (tonar-se fio) e
maleável (tornar-se lâmina), o que é fácil de evidenciar ao olhar o papel-alumínio,
finíssima folha desse metal. Sendo atóxico, possui larga utilização em embalagens
de alimentos.
Duas de suas ligas são o duralumínio (95% de alumínio; 4% de cobre;1%
de magnésio, ferro e silício) e o magnálio (83% de alumínio;15% de magnésio;2% de
cálcio). Elas são fáceis de moldar quando fundidas, apresentam leveza e alta
resistência à deformação. São, portanto, ideais para o revestimento de aeronaves,
barcos e automóveis e para a fabricação de utensílios domésticos e de rodas
esportivas.
O alumínio apresenta alta refletividade à luz, o que o torna útil em painéis
coetores de energia solar, como os usados em aquecedores solares.
- PASSIVAÇÃO, MAIS UMA VEZ
Apesar De ser um metal pouco nobre, objetos de alumínio não sofrem
corrosão ordinária quando expostos à atmosfera úmida. A explicação a essa
aparente contradição reside no fato de , uma vez exposto ao ar, o metal ficar
revestido por uma fina película de óxido de alumínio (Al2O3), que apresentando alta
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aderência, protege a peça do subseqüente ataque corrosivo. Esse fenômeno,
chamado passivação, é o mesmo que protege o aço inox e os materiais cromados e
niquelados da corrosão.
Indústrias de peças de alumínio frequentemente forçam a formação dessa
camada passivadora através de um processo chamado de anodização. A camada
passivadora contém inúmeros poros, nos quais podem se alojar moléculas de
corantes quando a peça é neles mergulhada. A seguir uma submersão em água
quente provoca um rearranjo nessa camada, fechando os poros e aprisionando o
corante. Assim é que se dá coloração de tampas de panela, que continuam a ter o
brilho do alumínio.
FICHA
1)Qual o nome da minério estudado?
2)Qual a fórmula deste minério?
3)Por que sua extração é tão importante para a humanidade? Como podemos
utilizá-lo?
4)Qual a equação química que representa o que ocorre na indústria metalúrgica?
5)Qual a substância simples produzida
6)Quais as propriedades que tornam esta substância tão valorizada?
7)Quais os conceitos químicos encontrados no texto?
ATIVIDADES
1) Distribuir os textos, se possível um para cada aluno ou formar pequenas equipes,
para que façam a leitura respondam e preencham a ficha com detalhes sobre o
minério estudado.
2) “Repórter por 10 min”. Cada aluno deverá expor as informações mais relevantes
do texto que leu. Identificando-se como se fosse em repórter do jornal local.
62
3) Durante a exposição o professor pode escrever no quadro negro o fato descrito
no texto e apresentado pelo aluno e o conceito científico que explica este fato.
Tornando assim mais fácil a abordagem do conteúdo.
BILBIOGRAFIA
CANTO, Eduardo Leite.Minérios,Minerais, Metais:de onde vem? Para onde Vão?
1ª edição. Editora Moderna,1996. São Paulo,SP.
LUTFI, Mansur. Os ferrados e cromados:produção social e apropriação do
conhecimento químico. 2ª edição. Ed. Unijui,2005.Ijuí RS
5.4 UNIDADE 4: REATIVIDADE DOS METAIS
Se a química é a ciência que estuda a matéria e as transformações por
ela sofridas é inegável a necessidade de se fazer a associação entre teoria e prática
no entendimento dos conceitos científicos próprios desta ciência. A relevância da
aprendizagem está nesta articulação, pois permite compreender tais conceitos.
As experiências colocadas como forma de problema a ser resolvido, visa
evitar que a atividade seja simplesmente uma comprovação de teorias e permite que
o aluno utilize técnicas de laboratório, juntamente com conhecimentos teóricos. Esta
metodologia fornece subsídios para que os alunos possam estabelecer relações
entre teorias e os fenômenos observados no seu cotidiano.
A medida que as atividades de laboratório transcorrem é importante que o
professor incentive que as dúvidas aflorem, que os alunos se manifestem livremente
sobre elas, para que conversem sobre o conhecimento químico que está sendo
apreendido.
- OBJETIVO
As experimentações contribuem para que os alunos possam considerar
as relações entre o conhecimento químico ensinado na escola e os aplicados pela
sociedade, fornecendo ao professor subsídio para a exploração de um recurso que
propicia a contextualização e aprofundamento do conteúdo abordado.
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- CONTEÚDO
Reatividade dos metais.
- DICA PARA O PROFESSOR
Faça primeiro as experiências para introduzir o conteúdo.
1ª EXPERIÊNCIA O QUE É ABRASIVO?
Uso de abrasivo na limpeza de moedas de 5 centavos
ATIVIDADES
1)De que substância metálica esta moeda é feita?
2)Porque este produto limpa esta moeda?
3)o que significa substância abrasiva?
2ª EXPERIÊNCIA POR QUE AS SOLUÇÕES E A SUBSTÂNCIA SIMPLES DE UM
MESMO METAL NÃO TEM A MESMA COLORAÇÃO?
Mostrar um sal de cobre I ; um sal de cobre II; um pedaço de fio de cobre.
Usando 3 bequer,com 50 mL de água, colocar um pouco de cobre I, no
primeiro e observar; colocar um pouco de cobre II no segundo e observar; colocar o
fio de cobre no terceiro e observar.
ATIVIDADE
Anotar as observações e tentar responder a questão problema através da análise da
fórmula.
___________________________________________________________________
______
3ª EXPERIÊNCIA
Usar vários tipos de metais em substância simples e em composto, como
descrito abaixo, testando a reatividade dos metais.
64
Fonte: Química na Sociedade, 1998.
ATIVIDADE
Observe a experiência e no decorrer preencha o quadro abaixo.
COMPOSTO
Becker 1 com prego e
Bombril
Becker 2 com alumínio
Becker 3 com zinco
Becker 4 com fio de cobre
Becker
zinco
5
ZnSO4
com
Becker
cobre
6
CuSO4 com
SITUAÇÃO INICIAL
SITUAÇÃO FINAL
65
No becker 1 você evidenciou o desaparecimento da cor azul (o cobre
saiu da solução e depositou). Ao mesmo tempo o ferro desgastou (entrou na
solução). Ao filtrar a solução resultante poderá evidenciar uma coloração
( amarelada) que indica a presença do ferro na solução. Confirme.
A equação da reação 1 pode ser expressa:
Solução de cobre + fero metal -----→ cobre metal + ferro solução
Cu (sol) + Fe(s)
-----→
Cu(s)
+ Fe((sol)
Faça o mesmo com os outros sistemas
Quando o metal está em solução ele está na forma de composto. Há na
verdade uma simples troca entre o metal que entra e que sai da solução em termos
de um deles se tornar composto e o outro de se tornar metal. Vejamos como isto
pode ser explicado no becker 3. Havia sulfato de cobre e foi colocado zinco. O cobre
saiu da solução e o zinco entrou na solução.
Zn(s)
+
CuSO4 (aq) -----→ ZnSO4 (aq) +
Cu(s)
O grupo sulfato (SO4) em nada modificou. Houve apenas a simples troca
entre os dois metais ( cobre e zinco). Você deve ter observado que no becker 5 nada
ocorre. Ou seja, reação inversa:
Cu(s)
+
ZnSO4 (aq) -----→
não ocorre
Os compostos novos formados nos beckers 1, 2, 3 são sulfatos de ferro,
alumínio e zinco podem ser separados. Para fazer isto filtre as soluções, pegue uma
porção do filtrado (deixe parte para a atividade seguinte) e acrescente álcool ou
evapore a água. O álcool fará com que As reações deste tipo de (troca de um metal
com outro que está em solução evidencia uma reatividade maior de um metal em
relação ao outro. O Zn(s) é, por exemplo, mais reativo que o Cu(s), pois desloca-o de
um composto ocupando o seu lugar. O cobre (Cu) é mais reativo que a prata (Ag(s))
pois desloca-o de um composto ocupando seu lugar.
Por meio de reações desse tipo os químicos organizaram os metais em
ordem de reatividade química. O mais reativo (na forma metálica) sempre desloca o
66
menos reativo quando estiver na solução ( como composto). O contrário não
acontece.
Abaixo, apresentamos uma tabela de reatividade dos principais metais ,
incluindo o hidrogênio (H) que não é metal. Procure saber o nome dos elementos a
partir dos símbolos dados.
FILA DE REATIVIDADE DOS METAIS – DO MAIS REATIVO PARA O MENOS
REATIVO
Li – Cs – Rb – K – Ba – Sr – Ca – Na – Mg – Be – Al – Zn – Cr – Cd – Co – Ni –
Pb – H – Sb – Bi – Cu – Hg – Ag – Pd – Pt – Au.
VAMOS PENSAR:
1. É aconselhável armazenar soluções de cobre em recipientes de ferro?
2. Uma água que contém íons de Cu2+ pode ser transportada por uma tubulação
de ferro?
3. Um recipiente de cobre será oxidado se estiver em contato com uma solução
de ferro?
4. O que ocorrerá se uma tubulação de aço-carbono(liga de Fe e C) se ligar a
uma válvula de latão(liga de Cu e Zn) em presença de água?
5. O que ocorrerá se uma tubulação de aço-carbono estiver em contato com
uma tubulação de aço galvanizado(liga de zinco)?
BIBLIOGRAFIA
MÒL, Gerson de Souza e colaboradores. Química Na Sociedade : projeto de
ensino de química em um contexto social - Ed. UNB , 1998.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que ao longo do desenvolvimento das atividades propostas
que serão leituras de textos retirados do livro paradidático “Minerais, Minérios,
Metais: De onde vem? Para onde vão? (Canto:1996), jogos didáticos e
experimentos, espera-se despertar o interesse do aluno e contribuir para o estudo
do tema em foco que é substancias químicas.
O caderno pedagógico desenvolvido é também um material de apoio aos
professores que trabalham com o PROEJA, pois se trata de uma metodologia
adequada para trabalhar com jovens e adultos. Sabe-se que atividades bem
planejadas para desenvolver os conteúdos de químicas ou de qualquer outra área
são fatores facilitadores para o processo de ensino e aprendizagem.
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7 REFERÊNCIAS
CANTO, Eduardo Leite.Minérios,Minerais, Metais:de onde vem? Para onde Vão?
1ª edição. Editora Moderna,1996. São Paulo,SP.
HENKE, Melissa. Monografia da Especialização Química do Cotidiano na
Escola. Orientação Profª Drª Flaveli Almeida .
LUTFI, Mansur. Os ferrados e cromados:produção social e apropriação do
conhecimento químico. 2ª edição. Ed. Unijui,2005.Ijuí RS
MINÉRIOS DO PARANÁ S/A – MINEROPAR – série “geologia na escola”,
caderno nº 3 Curitiba, Pr. 2005.
MÒL, Gerson de Souza e colaboradores. Química Na Sociedade: projeto de
ensino de química em um contexto social - Ed. UNB , 1998.
QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, nº 25 –maio -2007; seção “Relatos em sala de
Aula” Da mineralogia à química – p. 20 a 26
ROBAINA, José Vicente Lima. Química Através do Lúdico: brincando e
aprendendo. Canoas – Editora ULBRA, 2008
WWW.diadiaeducação.pr.gov.br, acessado em 1/05/2010 às 12:51. Artigo de
Gilberto Januário “Materiais Manipuláveis: Uma Experiência Com Alunos da
Educação de Jovens E Adultos”.
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