RADIOTERIA EM CÂNCER DE MAMA Bárbara Salles Domingues, Luciana Silveira Couto, Ludmila Mendes Martins, Maria Gabriela Inocente Vitório, Marina Ferreira de Carvalho, Raphaela Areias Costa, Samantha Pfeiffer de Paula Lopes, Fernando Coutinho. Introdução A Organização Mundial de Saúde estima que por ano, ocorram mais de 1.050.000 casos novos de câncer de mama em todo mundo, o que torna o câncer mais comum entre as mulheres, constituindo-se na primeira causa de morte nos países desenvolvidos, por câncer, entre elas. Ele é relativamente raro antes dos 35 anos de idade, mas acima dessa faixa estaria sua incidência cresce progressivamente. Internacionalmente, tem-se observado em alguns países desenvolvidos um aumento da incidência de câncer de mama acompanhado de uma redução de mortalidade por esse câncer, o que está associado á detecção precoce e à oferta de tratamento adequado. Em outros países, como é caso do Brasil, o aumento de incidência tem sido acompanhado do aumento de mortalidade, o que pode ser atribuído a um retardamento no diagnóstico e na instituição da terapêutica adequada. Metade dos pacientes com câncer é tratada com radiação, e é cada vez maior o número de pessoas que ficam curadas com esse tratamento. Pra muitos pacientes, é um meio bastante eficaz, fazendo com que o tumor desapareça e a doença fique controlada, ou até mesma curada. Quando não é possível obter a cura, a radioterapia contribui para a melhoria da qualidade de vida. Isso porque as aplicações diminuem o tamanho do tumor, o que alivia a pressão, reduz hemorragias, dores e outros sintomas, proporcionando alívio aos pacientes. O Câncer de Mama O câncer de mama é uma doença na qual se formam células malignas (cancerosas) nos tecidos das mamas. A mama está composta de lóbulos e ductos. Cada mama tem entre 15 a 20 secções chamadas lóbulos, que compreendem secções menores. Estes terminam em dezenas de bulbos minúsculos que podem produzir leite. Os lóbulos e bulbos estão conectados por tubos finos chamados ductos. O tipo mais comum de câncer de mama é o carcinoma dos ductos, que começa nas células dos ductos terminais. O câncer que começa nos lóbulos se chama carcinoma lobular e se encontra com mais freqüência em ambas as mamas que outros tipos de câncer. O câncer inflamatório de mama é um tipo de câncer pouco freqüente, na qual a mama está quente, avermelhada e inchada. Radioterapia É o uso de radiações dos raios X, raios Gama, nêutrons e outras fontes para destruir as células cancerosas e erradicar o tumor ou impedir que as suas células aumentem. A radiação pode vir de uma máquina fora do corpo (radioterapia de abertura externa) ou pode vir do material radioativo colocado no corpo perto das células cancerosas (radioterapia de contato ou Braquiterapia). A radioterapia sistêmica emprega uma substância radioativa, com o anticorpo monoclonal radiomarcado, que circula o corpo através do sangue. Também se chama terapia com radiação e irradiação. Para o tratamento em câncer a quantidade de radiação depende do tipo e do estágio do câncer. Conclusão A radioterapia é forma terapêutica efetiva para o câncer de mama. Na maioria das vezes é utilizada como complemento, após a cirurgia, que juntamente com a quimioterapia, diminui o risco de recaída da doença nos estágios iniciais. Referências: - Instituto Nacional do Câncer (www.inca.gov.br) acessado em outubro de 2007. - National Cancer Institute (www.nationalcancerinstitute.com) acessado em outubro de 2007. - Hospital de Câncer A.C. Camargo (www.hcanc.org.br) acessado em outubro de 2007. Informações bibliográficas: Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: DOMINGUES, Bárbara Salles; COUTO, Luciana Silveira; MARTINS, Ludmila Mendes; VITÓRIO, Maria Gabriela Inocente; CARVALHO, Marina Ferreira de; COSTA, Raphaela Areias; LOPES, Samantha Pfeiffer de Paula; COUTINHO Fernando. Radioteria em Câncer de Mama. Cadernos UniFOA Números Especiais: VIII Jornada do Centro de Saúde Evento Científico em Biofísica. Disponível em: <http://www.unifoa.edu.br/pesquisa/caderno/especiais/biofisica/03.pdf>