Intel lança nova linha de processadores Xeon

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CORPORATE
➧ Intel lança nova linha de
processadores Xeon
A Intel lançou no final de abril sua nova linha de processadores para o mercado corporativo, o Xeon. A primeira mudança mais perceptível é a mudança na nomenclatura, que acompanha a tendência da linha Core
para desktops. Os novos processadores são o Xeon E3
(entry-level) e E7 (high-end), com o modelo E5 previsto
para o final do ano. Os processadores fazem parte da 2ª
geração de processadores Intel Core vPro.
Entre as características que chamam a atenção no
novo processador, podemos destacar:
• 10 núcleos e 20 threads em um único chip.
• cache de 30 MB.
• novas instruções destinadas ao aumento de desempenho em criptografia – Advanced Encryption Standard.
• até 2 TB de memória DDR3.
• tecnologias de Intel Trusted Execution Technology.
• 40% a mais de desempenho vs o Xeon 7500, com
mesmo gasto de energia.
A partir desse lançamento, a Intel espera avançar pouco
a pouco sobre o mercado de RISC e CISC, que representam um pequeno volume de vendas, mas uma parcela expressiva do faturamento do mercado de supercondutores.
Outra tendência parece também voltada à inclusão
de cada vez mais código para dentro do processador.
Um exemplo disso é a tecnologia vPro que permite o
acesso remoto mesmo durante o boot da BIOS e o inventório remoto de hardware. Outra novidade da mesma
natureza é a tecnologia Anti-furto, que permite que o
computador seja configurado para tornar-se inoperante em caso de roubo. No entanto, o uso efetivo dessa
tecnologia depende da assinatura de um serviço que
faça uso dela. Todas essas características encontram-se
embutidas diretamente no hardware.
Com isso, a Intel pretende diminuir o custo total de aquisição (TCO) de forma que muitos dos eventuais problemas de suporte possam ser resolvidos de forma remota. ■
➧ Google libera código de programa de compressão de dados
O Google liberou o código fonte de uma biblioteca
de compressão e descompressão, chamada de Snappy, sob a licença Apache. Previamente conhecido
como “Zippy”, o programa é escrito em C++ e consegue “um nível de compressão razoável à velocidades muito altas”. Isso significa que seu nível de
compressão é próximo da metade daquele atingido
por programas como o zlib.
Por outro lado, testes em apenas um núcleo de 2.26
GHz de um microprocessador Core i7, mostraram que
ele pode comprimir a uma velocidade aproximada de
250 MB/seg e descomprimir a 500 MB/seg. O Snappy
é amplamente utilizado no Google em aplicações
como o BigTable, o MapReduce ou no sistema de
RPC (Remote Procedure Call) interno da empresa. O
engenheiro do Google, responsável pelo projeto, Steinar
H. Gunderson, escreveu em seu blog que a biblioteca
consegue ser pelo menos 10 vezes mais rápida que a
zlib. O aumento de velocidade se dá pelo sacrifício
da “fase de redução de entropia, típica na maioria
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dos compressores do estilo LZ”. Isso resulta em um
formato de compressão fixo e definido manualmente,
resultando em menos compressão, mas também em
muito menos uso de processamento.
O Snappy é otimizado para processadores 64-bits
compatíveis com x86 e é considerado mais apropriado para situações onde os desenvolvedores querem
reduzir I/O de disco e rede sem colocar pressão nos
recursos da CPU. Se o objetivo é economizar espaço,
Gunderson recomenda continuar usando a zlib ou
bibliotecas similares que utilizam compressões com
uso intenso de CPU. ■
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Notícias | CORPORATE
➧ Red Hat lança nova linguagem de programação
O desenvolvedor Gavin King, criador de soluções Java
bastante populares como o Hibernate e o Seam, apresentou no InfoQ China, o Ceylon, uma linguagem
de programação e kit de desenvolvimento (SDK) que
opera em uma Máquina Virtual Java e que está sendo
desenvolvida dentro da Red Hat.
De acordo com seu criador, o Ceylon é uma solução para as frustrações e limitações encontradas por
ele nos últimos dez anos em que desenvolveu bibliotecas e sistemas com o Java. Ele cita principalmente
os inúmeros problemas das bibliotecas de classes SDK
do Java (Java SE).
Apesar de a linguagem estar em seus primeiros estágios de desenvolvimento, já foi capaz de causar uma
grande comoção entre blogs e desenvolvedores que
chegaram a chamar essa nova linguagem de o “substituto do Java”. Gavin negou que se trate de algo tão
drástico e que o Ceylon será usado juntamente com
o restante do já diverso ecosistema Java. ■
➧ HP disponibiliza versão
2.1 do SDK WebOS
➧ ODF Aliance anuncia
aprovação do padrão 1.2
A HP disponibilizou a versão 2.1 do SDK de seu sistema
embarcado. A nova versão é compatível com os aplicativos
criados para o Palm Pixi, mas incorpora novas funções
que serão padrão na versão 3.0 do sistema, como o Just
Type, Exhibition e o Synergy. De forma a tornar os programas compatíveis com a nova safra de smartphones
que serão lançados pela empresa, os aplicativos devem
ser otimizados para serem exibidos em 320x400dpi.
O WebOS é o sistema embarcado baseado em Linux
da HP que foi adquirido junto com a compra da Palm,
pela empresa e que possibilita a criação de aplicativos
de maneira relativamente fácil através de programação
web com HTML, Javascript, CSS, mas que permite
também o uso de C e C++.
A empresa já declarou anteriormente que deseja expandir o uso do sistema para computadores pessoais,
notebooks e tablets. ■
A OASIS (Organization for the Advancement of Structured Information Standards) aprovou a versão 1.2 do
padrão aberto de documentos, conhecido como ODF.
O padrão foi aprovado pelo OASIS ODF TC, comitê
internacional que desenvolve o padrão Open Document Format. A próxima etapa do processo é a aprovação pela OASIS, que deverá ser iniciada em breve.
A instituição exige que uma especificação seja
aprovada antes pela comissão que a criou, para que
posteriormente seja votada por toda a OASIS. Além
da especificação aprovada, é necessário ainda que
haja ao menos 3 declarações de empresas, de que o
padrão está sendo utilizado por elas de forma interoperável. Segundo informou Jomar Silva, representante
brasileiro na OASIS, em seu blog, a nova versão já
conta com o apoio da IBM, Oracle, KDE e Novell.
As principais novidades em relação à versões
anteriores do padrão estão relacionadas ao suporte
à assinaturas digitais, web semântica e finalmente,
um padrão para armazenamento de fórmulas em
planilhas, o OpenFormula.
A aprovação do padrão encerra um ciclo de
trabalho de 4 anos pela OASIS. O próximo passo
será enviar a especificação à ISO (International
Organization for Standardization), para que ele
torne-se então um formato padrão ISO, adotado
internacionalmente. ■
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Linux Magazine #78 | Maio de 2011
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