(Microsoft PowerPoint - Potencial de A\347\343o e Transmiss\343o

Propaganda
Potencial de Membrana
Potencial de Ação
Transmissão Sináptica
Potencial de Membrana
Os seres vivos são máquinas que funcionam
a base de eletricidade.
Célula menor expressão se um ser
vivo.
Diferenças de potenciais elétricos
entre os lados da
membrana celular.
Potencial de Membrana
Células nervosas
e musculares
Negativo
Excitáveis
Positivo
Auto-geração de
impulsos
Transmissão
de sinais
Potencial de Membrana
Transmissão
de sinais
POTENCIAL DE
MEMBRANA
Distribuição
assimétrica de íons.
Na+
K+
ClHPO4--
Potencial de Membrana
Fluídos dentro e fora da célula são
sempre neutros
ânions
(íons negativos)
Camada Isolante
cátions
(íons positivos)
Membrana
Celular
Potencial de Membrana
O potencial de membrana existe sob duas formas
principais:
• Potencial de repouso
• Potencial de ação
Potencial de Membrana
Potencial de Repouso: esse potencial tem sua origem em
um mecanismo simples, de alternância entre o
transporte ativo e o transporte passivo
de pequenos íons.
Potencial de Membrana
Potencial de Repouso
Na+
Fase 1: Os íons sódio (Na+) entram passivamente na célula,
através do gradiente de concentração.
Potencial de Membrana
Potencial de Repouso
K+
Na+
Fase 2: A célula expulsa os íons (Na+) ativamente, ao mesmo tempo
que introduz, também ativamente, um íon potássio (K+) .
Potencial de Membrana
Potencial de Repouso
K+
Fase 3: O íon potássio (K+) tem grande mobilidade e volta passivamente,
para o lado externo da membrana, conferindo-lhe carga positiva.
Potencial de Membrana
Bomba de Na e K
Na+
K+
+++
+++
+++++
+++++
+++++
Gera diferença de cargas positivas entre o exterior e o interior
da célula, pois ambos os íons transportados pela bomba são cátions (com 1
valência positiva), sendo assim, transporta mais carga positiva de dentro para
fora do que de fora para dentro da célula.
Potencial de Membrana
Bomba de Na e K
K+
Na+
+++
+++
+++++
+++++
+++++
GRADIENTE ELÉTRICO
O gradiente elétrico formado é conhecido como Potencial de Membrana.
Na maioria das células nervosas fica em torno de -90mv.
Potencial de Ação
É uma variação brusca do potencial de membrana provocada por
estímulos internos e externos.
É uma onda de descarga elétrica (impulso nervoso) que percorre
a membrana de uma célula.
Potenciais de ação são essenciais para a vida animal porque
transportam rapidamente informações entre e dentro dos tecidos.
Podem ser gerados por muitos tipos de células, mas são utilizados
mais intensamente pelo sistema nervoso para comunicação entre
neurônios e para transmitir informação dos neurônios para outro
tecido do organismo, como os músculos ou as glândulas.
Potencial de Ação
Como uma membrana celular pode ser excitada?
ESTÍMULO
Calor, frio, solução salina hipertônica
ou hipotônica, ácidos, bases, corrente
elétrica, pressão, etc.
Potencial de Ação
O potencial de ação em uma célula excitável dura apenas alguns
poucos milésimos de segundo, e pode ser dividido nas
seguintes fases:
Despolarização
Repolarização
Repouso
Potencial de Ação
Despolarização:
•É a primeira fase do potencial de ação. Durante esta fase ocorre um
significativo aumento na permeabilidade aos íons sódio na membrana
celular por difusão simples.
•O líquido intracelular se torna com grande quantidade de íons de
carga positiva (cátions) e a membrana celular passa a apresentar
potencial inverso daquele encontrado nas condições de repouso da
célula: mais cargas positivas no interior da célula e mais cargas
negativas no seu exterior.
•O potencial de membrana neste período passa a ser positivo (+45 mv).
Potencial de Ação
Repolarização:
É a segunda fase do potencial de ação.
A permeabilidade na membrana celular aos íons Na retorna ao normal e,
simultaneamente, ocorre um significativo aumento na permeabilidade aos
íons K.
Isso provoca um grande fluxo de íons K de dentro para fora da célula.
Enquanto isso ocorre, os íons Na que estavam em grande quantidade no
interior da célula, vão sendo transportados ativamente para o exterior pela
bomba de Na e K.
O potencial na membrana celular volta a ser negativo (-95 mv: mais cargas
negativas no interior da célula e mais cargas positivas no exterior).
Potencial de Ação
Repouso:
É a terceira e última fase do potencial de ação.
É o retorno às condições normais de repouso encontradas na membrana
celular antes da mesma ser excitada e despolarizada.
Nesta fase a permeabilidade aos íons K retorna ao normal e a célula
rapidamente volta às suas condições normais (-90 mv).
Potencial de Ação
www.ced.ufsc.br/.../imagem/impulso.gif
Potencial de Ação
Este processo perdura por aproximadamente, 2 a
3 mili-segundos na grande maioria das células do
corpo humano.
www.ced.ufsc.br/.../imagem/impulso.gif
Potencial de Ação
Nas células do músculo cardíaco o potencial de ação varia de 1,15 a 0,3
segundos. Esses potenciais são denominados Potenciais de Platô.
Condução dos Potenciais de Ação
•A principal função de um neurônio é a transmissão dos impulsos
nervosos, sob a forma de potenciais de ação.
•A distância entre o neurônio motor e a fibra muscular esquelética pode
ser de mais de 1m.
•Fibras nervosas mielinizadas aumentam a velocidade de condução do
potencial de ação.
•A mielina é formada pelas membranas plasmáticas das células de
Schwann.
•A cada 1 a 2mm ocorre um espaço entre as células de Schwann
conhecido como nodos ou nódulos de Ranvier.
Condução dos Potenciais de Ação
Condução dos Potenciais de Ação
Distúrbios desmielinizantes: quando a desmielinização é grave,
o potencial de ação pode chegar com intensidade insuficiente
para produzir outro potencial de ação.
•Esclerose múltipla: áreas desmielinizadas nos axônios do SNC
resulta em perda do controle motor.
•Neuropatia no diabetes mellitus: desmielinização de axônios
periféricos.
Transmissão Sináptica
NEURÔNIO: unidade funcional do SN.
Corpo celular ou soma: núcleo, RER,
complexo de Golgi, mitocôndrias.
Dendritos: recebem as sinapses.
Axônio: faz conexões sinápticas.
Transmissão Sináptica
NEURÔNIO: unidade funcional do SN.
Transmissão Sináptica
SINAPSE: O ponto de encontro entre neurônios.
Transmissão Sináptica
Comunicação entre os neurônios
Potenciais de Ação: perturbação elétrica propagada pela
membrana plasmática.
É a base da capacidade de transportar sinais
das células nervosas.
Transmissão Sináptica
Sinapses nervosas são os pontos onde as extremidades de
neurônios vizinhos se encontram e o estímulo passa de um
neurônio para o seguinte.
Sinapse química: neurotransmissores.
Sinapse elétrica: junção comunicante (canal aberto para passagem de
íons).
Transmissão Sináptica
Sinapse elétrica
•As células possuem um intímo contato, através de
junções (GAP) que permite o livre trânsito
de íons de uma membrana a outra.
•O potencial de ação passa de uma célula
para outra muito mais rápido que na
sinapse química.
•Ocorre em músculo liso e cardíaco, células
epiteliais, células glandulares.
Transmissão Sináptica
Na sinapse elétrica a variação do potencial de membrana de uma
célula é transmitida para outra célula por meio de
fluxo direto de corrente.
Transmissão Sináptica
Sinapse elétrica
Corrente flui diretamente entre
as células nervosas
SEM RETARDO SINÁPTICO
Condução nervosa nas duas direções
Transmissão Sináptica
Sinapse química
UNIDIRECIONAL
RETARDO SINÁPTICO
Condução nervosa em única direção
Transmissão Sináptica
RETARDO SINÁPTICO
0,5 ms
Liberação do neurotransmissor pela célula
pré-sináptica
Transmissão Sináptica
Sinapse química: potencial de ação provoca a liberação de substância
transmissora (neurotransmissores) pelo neurônio pré-sináptico.
1. Dendritos do axônio seguinte
2. Neurotransmissores
3. Terminal do axônio
Transmissão Sináptica
Sinapse química
• O potencial de ação, ou seja, o impulso nervoso é transmitido
através mensageiro químico (neurotransmissores), que se liga a
um receptor (proteína) na membrana pós-sináptica.
• A sinapse química é muito mais
lenta que a sinapse elétrica.
• Quase todas as sinapses do
SNC são químicas.
Transmissão Sináptica
Sinapse química
Resumindo...
Quando um impulso elétrico ao viajar para a "cauda" da célula,
chamado axônio", chega a seu término, ele dispara vesículas que
contêm um neurotransmissor as quais movem-se em direção
a membrana terminal.
As vesículas se fundem com a membrana terminal para
liberar seus conteúdos. Uma vez na fenda sináptica
(o espaço entre dois neurônios) o neurotransmissor
pode ligar-se aos receptores (proteínas específicas )
na membrana de um neurônio vizinho.
Transmissão Sináptica
Sinapse química
Transmissão Sináptica
Sinapse química
Diagrama e micrografia de uma sinapse de uma junção neuromuscular da mosca da fruta.
1234-
Vesículas sinápticas
Neurônio pré-sináptico
Fenda sináptica
Neurônio pós-sináptico.
Foto: De Synaptic function, por Kendal Broadie, PhD, Univ. Utah. Reprodução autorizada.
Diagrama: Silvia Helena Cardoso, PhD. Univ. Campinas, Brasil
http://www.cerebromente.org.br/n12/fundamentos/neurotransmissores/neurotransmitters2_p.html
Transmissão Sináptica
Sinapse química
O que dispara a liberação de um neurotransmissor?
O potencial de ação estimula a entrada de Ca2+, que causa a adesão das
vesículas sinápticas aos locais de liberação, sua fusão com a membrana
plasmática e a descarga de neurotransmissor.
O neurotransmissor se difunde para a célula alvo, onde se liga à uma
proteína receptora na superfície externa da membrana celular. Após um
breve período o neurotransmissor se dissocia do receptor e a resposta
é terminada.
Para impedir que o neurotransmissor associe-se novamente a um
receptor e recomece o ciclo, o neurotransmissor é destruído pela ação
catabólica de uma enzima ou é absorvido na terminação pré-sináptica.
Transmissão Sináptica
Fases de liberação do neurotransmissor:
•
•
•
•
•
•
•
Despolarização (aumento na permeabilidade aos íons sódio).
Entrada de cálcio no botão sináptico
Cálcio se liga aos sítios de liberação da membrana pré-sináptica
Exocitose da vesícula com neurotransmissores
Receptores deixam os neurotransmissores passarem
Reciclagem das vesículas com neurotransmissores
Remoção do neurotransmissores do botão sináptico
Neurotransmissores
Acetilcolina: usado por todos os axônios motores que emergem da
medula espinhal.
Aminas: norepinefrina, epinefrina, dopamina, serotonina e histamina.
Aminoácidos: glicina e ácido gama-aminobutírico (GABA).
Doença de Alzheimer: deficiência nas vias colinérgicas que participa a
acetilcolina.
Doença de Parkinson: degeneração das sinapses dopaminérgicas (aminas).
Os receptores para GABA são o alvo principal dos anestésicos gerais porque
estes prolongam o tempo de abertura dos canais de Cl- receptores de GABA e
inibem os neurônios pós-sinápticos. Os receptores GABA também são alvo das
benzodiazepinas (diazepam – ansiolítico) e dos barbitúricos (sedativos).
Neurotransmissores
Neurotransmissores importantes e
suas funções
Dopamina:
Estimulação e controle motor.Doença de Parkinson: níveis baixos, pacientes
são incapazes de se mover voluntariamente. Excesso causa esquizofrenia.
LSD e outras drogas alucinógenas agem no sistema da dopamina.
Serotonina:
Efeito no humor, na ansiedade e na agressão, conhecido como o
“neurotransmissor do bem-estar”.
Acetilcolina:
Atividades relaciondas à atenção, aprendizagem e memória.
Baixos níveis de ACTH na doença de Alzheimer.
Neurotransmissores
Neurotransmissores importantes e suas funções
Noradrenalina:
Induz a excitação física e mental e bom humor.
Mediadora dos batimentos cardíacos,
pressão sanguínea, etc.
Encefalinas e Endorfinas:
São opiáceos que, como as drogas heroína e morfina, modulam a dor,
reduzem o estresse, etc. Podem estar envolvidas nos mecanismos de
dependência física.
Transmissão Sináptica Neuromuscular
Uma junção neuromuscular (ou junção mioneural) é a junção entre
a parte terminal de um axônio motor com uma placa motora
(ou sinapse neuromuscular).
Na junção neuromuscular o neurotransmissor utilizado é a acetilcolina.
A placa motora é o local em que um
estímulo elétrico tem de
ser transformado em movimento,
através de alguns mediadores
químicos, o principal dos quais
a acetilcolina, permitem essa
transformação.
Transmissão Sináptica Neuromuscular
Placa Motora ou Junção Neuromuscular: sinapse entre um motoneurônio
e uma fibra muscular esquelética
ACETILCOLINA
Transmissão Sináptica Neuromuscular
Resumindo...
Em uma junção neuromuscular, o axônio subdivide-se
em inúmeros botões terminais localizados em
depressões formadas na placa motora.
A acetilcolina é o transmissor especial utilizado
na junção neuromuscular.
Transmissão Sináptica Neuromuscular
A miastenia grave é uma doença neuromuscular auto-imune que causa
fraqueza e fadiga anormalmente rápida dos músculos.
A fraqueza é causada por um defeito na transmissão dos impulsos
nervosos para os músculos. A doença raramente é fatal,
mas pode ameaçar a vida quando atinge os músculos
da deglutição e da respiração.
Download