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HIV/AIDS: UM COMPARATIVO ENTRE CIDADES DO NORDESTE
BRASILEIRO
Ana Paula Nunes de Lima Fernandes
Caroline Araújo da Silva Pereira
Larissa Mendonça Torres
Shirley Gabriella Ferreira Moura1
Kalyane Kelly Duarte de Oliveira2
RESUMO
Introdução: O HIV, vírus da imunodeficiência adquirida (AIDS), se manifesta ao atingir as
células do sistema imunológico, linfócitos T CD4+, caracteriza-se por alterar sua função
causando a degradação do sistema imunológico, proporcionando ao portador
imunodeficiência e vulnerabilidade à infecções oportunistas. Objetivo: Comparar a
incidência do HIV/AIDS em grandes cidades do interior do nordeste. Método: O artigo foi
construído com base em pesquisa bibliográfica, de abordagem quantitativa, por conter uma
análise comparativa, com dados da sala situacional do ministério da saúde, entre as cidades de
Mossoró, Arapiraca, Petrolina e Campina Grande. Resultados: Diante da pesquisa realizada
observou-se que a cidade de Mossoró possui a maior taxa de incidência da doença e a cidade
de Campina Grande lidera a taxa de mortalidade. Conclusão: Vê-se a importância da
prevenção e promoção da saúde, para que, a partir disso, esse resultados possam ser
melhorados.
Descritores: HIV, Incidência, Sistema Imunológico.
ABSTRACT
Introduction: HIV (AIDS virus) is manifested to reach the cells of the immune system,
lymphocytes T CD4+, characterized by changing their function, causing degradation of the
immune system, giving the wearer an immunodeficiency and susceptibility to opportunistic
infections. Goal: To compare the incidence of HIV / AIDS in major cities of the northeast.
Method: The article was based on a literature, a quantitative manner, because it contains a
comparative analysis with data from the situation room of the ministry of health, between the
cities of Mossoró, Arapiraca, Petrolina and Campina Grande. Results: Before the survey it
was observed that the town of Mossoró has the highest rate of incidence and the city of
Campina Grande leads the mortality rate. Conclusion: We see the importance of prevention
and health promotion, so that, from this, the results can be improved
Descriptors: HIV, Incidence, Immune System.
1 INTRODUÇÃO
1
Estudantes do 8º período do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar - UnP, campus Mossoró.
2
Mestra em Enfermagem. COREM 124596.
2
A AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) teve o surgimento dos
seus primeiros casos em meados de 1977 nos EUA, Haiti e África central, mas apenas em
1982 houve a notificação do primeiro caso, e foi descoberto o agente etiológico da doença, o
vírus HIV. Para se descobrir os possíveis modos de transmissão, passou-se a observar os
grupos que eram acometidos pela doença, classificando-os como grupos de risco. De acordo
com essa identificação notou-se que a mesma era transmitida por contato sexual,
compartilhamento de seringas, ou qualquer tipo de exposição a sangue contaminado. (1)
Os portadores da patologia possuem o vírus da imunodeficiência humana (HIV), que
afeta as células do sistema de defesa, os Linfócitos T CD4+, alterando sua função, pois os
mesmos são responsáveis pela identificação dos antígenos apresentados na membrana celular
dos macrófagos, após a fagocitose. Entretanto, eles atuam na ativação específica das defesas
do corpo. A característica principal dessa infecção a degradação do sistema imunológico, com
a conseqüente imunodeficiência, portanto a célula deixará de desempenhar seu papel na luta
contra infecções e doenças, tornando o paciente vulnerável à infecções oportunistas
(2)
, tais
como: infecções recorrentes ocasionadas por fungos (na pele, boca e garganta), diarréia
crônica,
pneumonia,
tuberculose
disseminada,
hepatites
virais,
neurotoxoplasmose,
neurocriptococose, citomegalovirose, pneumocistose, entre outras. (3)
Essa vulnerabilidade é uma das consequências de ser portador do vírus HIV, que é um
retrovírus com genoma RNA - Ácido Ribonucléico, esse necessita da enzima transcriptase
reversa para multiplicar-se, responsável pela transcrição do RNA viral pra uma cópia DNA –
Ácido Desoxirribonucléico, que pode então, integrar-se ao genoma do hospedeiro. Depois que
o HIV infecta a célula, há uma diminuição progressiva do número e da atividade dos
linfócitos CD4+ e da imunidade celular. A manifestação clínica tardia deste processo tem
como resultado a AIDS, sendo um mal que se disfarça muito bem no organismo da pessoa
contaminada. (4)
A primeira fase é chamada de infecção aguda, nela ocorre a incubação do HIV - tempo
da exposição ao vírus até o surgimento dos primeiros sinais da doença. Esse período varia de
3 a 6 semanas. O organismo leva de 8 a 12 semanas após a infecção para produzir anticorpos
anti-HIV. Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de uma gripe, como febre e malestar. Na próxima fase tem-se uma forte interação entre as células de defesa e as constantes e
rápidas mutações do vírus, mas que não enfraquece o organismo o suficiente para permitir
novas doenças, pois os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada. Esse período é
chamado de assintomático e pode durar muitos anos. Com o frequente ataque, as células de
defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem destruídas. O organismo fica
3
cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns. A fase sintomática inicial é
caracterizada pela alta redução dos linfócitos TCD4+ - glóbulos brancos do sistema
imunológico - que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. Em adultos
saudáveis, esse valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os sintomas mais comuns são: febre,
diarréia, suores noturnos e emagrecimento.(3)
Ao aparecimento de sinais e sintomas característicos, alguns testes de detecção podem
ser realizados, os mais comuns são: ELISA, imunofluorescência (IMF) e Western Blot (WB),
existindo ainda o teste de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), que não é de fácil acesso
devido ao seu alto custo. Ao resultado positivo da amostra, indica-se um plano de cuidados
para melhor adesão da terapêutica. Esse plano deve ser elaborado e executado pela equipe de
enfermagem, com o objetivo de acolher, minimizar transtornos psicológicos, facilitar a adesão
da terapêutica, evitar o isolamento social e familiar e, ainda, buscar a fidelização dos registros
no prontuário do paciente. A assistência a um portador do vírus HIV deve ser individual, pois
cada um possui sua especificidade, necessitando de um direcionamento e acompanhamento
durante o tratamento.
Para o tratamento da doença se aplica a terapêutica medicamentosa anti-retroviral
altamente ativa (HAART), combinando inibidores da transcriptase reversa e protease, que
pode eliminar os vírus detectáveis no inicio da doença, embora o vírus permaneça latente.
Vacinas estão sendo direcionadas para as respostas Th1, mas ele é um vírus muito difícil de
controlar. O medicamento mais comum é o AZT (zidovudina) que é um bloqueador de
transcriptase reversa. Outros medicamentos usados no tratamento são: DDI (didanosina),
DDC (zalcitabina), 3TC (lamividina) e D4T (estavudina). Embora eficientes no controle do
vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema
imunológico dos pacientes.(5)
Para que não ocorra a infecção pelo vírus, medidas profiláticas devem ser adotadas.
Primeiramente tratar os doentes; praticar sexo seguro, usando camisinha; não compartilhar
seringas com outras pessoas; em caso de gestação ou planejamento de uma gravidez, deve-se
procurar o médico para fazer um teste de HIV; se a mulher está infectada, existem meios
efetivos para evitar passar HIV para o filho.(6)
A AIDS traz à tona pontos éticos bastante delicados, pois surge a necessidade de
balancear os direitos do indivíduo e o bem público. Em meio a essas questões, há as
preocupações com a privacidade e a confidencialidade. Esse espaço de diálogo mostra que o
pensamento ético segue a evolução científica e tecnológica que acontece no mundo.(7)
4
No Brasil, no estado do Rio Grande do Norte, baseados nos dados da sala situacional
do Ministério da Saúde, no período entre 2001 a 2009, observa-se um considerável aumento
no número de casos notificados no município de Mossoró, cerca de 13,2/100.000 habitantes
por ano. Diante do aumento do índice de HIV, se faz necessário a promoção da equidade e
acesso ao diagnóstico precoce para a realização de programas e planejamento objetivando
medidas preventivas, bem como, a notificação cada vez mais efetiva, visto que o
desconhecimento pela vigilância epidemiológica acarreta a sub-locação de ações e recursos
para o enfrentamento da patologia.(8)
2 OBJETIVO
No contexto mencionado, identificamos a necessidade de comparar a incidência do
HIV/AIDS em grandes cidades do interior do nordeste, trata-se de uma problemática atual e
de interesse para a saúde pública. Além de que os futuros profissionais precisam se apropriar
desse conhecimento para contribuir com a prevenção e a promoção da saúde de forma mais
abrangente.
3 METODOLOGIA
Caracteriza-se como sendo uma pesquisa bibliográfica sobre a temática proposta, onde
se recorreu a livros, revistas, periódicos e artigos que contribuíssem diretamente para a
discussão sobre o HIV/AIDS.
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado,
constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os
estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos
estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas
sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das diversas posições
acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente
mediante as fontes bibliográficas. (9)
A abordagem utilizada foi quantitativa, que segundo Sampiere, Collado e
Lucio(10) “utiliza a análise de dados para responder as questões de pesquisa.[...] com
freqüência esse enfoque está baseado em métodos de coleta de dados confiando na medição
numérica, na contagem e, muitas vezes, no uso de estatística”. Nesse caso faremos uma
análise comparativa, utilizando os dados da sala situacional do Ministério da saúde, com o
5
objetivo de aprimorar conhecimentos, identificar, analisar impactos epidemiológicos e
indicadores de uma melhor qualidade de vida dos portadores de HIV/AIDS.
4 RESULTADOS.
O resultado do Boletim Epidemiológico Aids/DST 2010, divulgado em dezembro,
pelo Ministério da Saúde, reforça a tendência de queda na incidência de casos de aids em
crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a
44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV
(da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles
tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente
transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV. O levantamento feito entre jovens,
realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a
prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela
que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da aids
(prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os
que têm ensino fundamental completo).
A partir de consultas a sala situacional do Ministério da Saúde, foi possível
analisarmos dados sobre os indicadores epidemiológicos da AIDS no município de
Mossoró/RN.
Mostraremos a seguir a tabela que contém essas informações.
Segundo a sala situacional, Mossoró tem 244.287 habitantes. A tabela acima foi
elaborada com base em taxas por 100.000 habitantes, durante os anos de 2001 a 2009.
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A linha amarela nos mostra a taxa de incidência, que é o número de casos novos
confirmados. Observamos que as menores taxas foram nos anos de 2001 (5.10) e em 2003
(5.44), já as maiores foram observadas em 2008 (13.24), e no último ano apresentado pela
tabela, 2009 (12.28), onde houve uma pequena queda. Acompanhando a evolução da tabela
pudemos ver que do primeiro ano de análise ao último, houve uma crescente de mais de 100%
no número de casos.
A linha vermelha nos apresenta a taxa de mortalidade, que é o número de óbitos
registrados, e a linha azul, a taxa de incidência em menores de 5 anos, que apresenta poucas
oscilações. Na linha vermelha observamos que as menores taxas foram nos anos de 2004
(1.39) e 2005 (0.88), e as maiores nos anos de 2008 (2.48) e 2009 (2.46). A linha azul traz
que, de 2001 a 2007 a taxa era de 0.00 e em 2008 e 2009 subiu para 0.41.
De acordo com os dados coletados e mostrados, através da tabela, observamos que a
AIDS, ainda é uma doença muito presente em nossos dias, e sua taxa de incidência continua
muito alta.
Visando o perfil epidemiológico de Mossoró, tem-se a necessidade de comparar os
dados da cidade, com outras que tenham as mesmas características populacionais. Dentre as
cidades nordestinas, selecionamos Arapiraca - AL, Petrolina - PE e Campina Grande – PB,
que tiveram suas tabelas, também elaboradas com base em taxas de 100.000 habitantes.
Arapiraca /AL
Possuindo 210.526 habitantes, Arapiraca, cidade situada no interior de Alagoas,
apresentou taxa de incidência, entre 2001 a 2009, com oscilações, variando de 0.49 a 5.28. Na
taxa de mortalidade apresentou uma pequena variação, de 0.96 a 2.38, com exceção de 2005 e
2006 onde a taxa foi 0.00. Na taxa de incidência em menores de 5 anos, só foi notificado 1
7
caso, no ano de 2008, deixando a taxa em 0.48. Comparando as tabelas, percebe-se que
Arapiraca tem taxas de incidência e mortalidade menores que Mossoró.
Petrolina/PE
Já em Petrolina/PE, com 281.851 habitantes, as taxas de incidência observadas no
mesmo período, ficam entre 1.24 a 9.28 podendo observar que o ano de 2004 foi o ano menos
incidente e 2008 o mais. As taxas de mortalidade estão entre 1.92 a 6.16, apresentando uma
característica crescente com poucas oscilações. A taxa de incidência em menores de 5 anos
prevalece em 0, existindo casos apenas em 2006 e 2007, respectivamente 0,77 e 0,38.
Comparando com a cidade de Mossoró, os dados apontam uma diferença positiva em
Petrolina, pois as taxas de incidência e mortalidade são menores, e a de incidência em
menores de 5 anos apresenta um aumento maior no números de casos/ano.
Campina Grande/PB
8
Na cidade de Campina Grande (383.767 habitantes) as taxas de incidência observadas
no mesmo período ficam entre 2.61 no ano de 2007 e 8.00 no ano de 2002, apresentando uma
constante no número de casos com uma decrescente a partir do ápice que foi em 2002.
Levando em consideração as taxas de mortalidade, os valores oscilam de 1.56 e 7.08 tendo o
seu ápice em 2008 seguido pela queda para 1.56 em 2009. Comparando com a cidade de
Mossoró, Campina Grande apresenta grande mortalidade em relação ao número de casos,
apresenta menos casos e mais mortes causadas pela doença. Na taxa de incidência em
menores de 5 anos há uma variação entre 0.0 e 0.28, apresentando casos apenas nos anos de
2002, 2004 e 2008.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir da análise das tabelas, obteve-se um parâmetro entre as quatro cidades,
observa-se que em relação ao número de casos ou taxa de incidência, Mossoró vem liderando
com 163 casos/100.000 habitantes, enquanto Campina Grande apresenta 158 casos/100.000
habitantes, seguido por Petrolina com 128 casos/100.000 habitantes, e por último com menor
incidência Arapiraca com 54 casos/100.000 habitantes, comprovando e nos mostrando o
quanto é alta a taxa de incidência da doença no município de Mossoró quando comparamos
com cidades do mesmo porte, na região interior do Nordeste.
Entre a taxa de mortalidade a cidade que lidera é Campina Grande, com 112 mortes
em nove anos, seguida por Petrolina com 72, Mossoró com 34 e Arapiraca com 20. Levando
em consideração a taxa de incidência, a cidade de Mossoró apresenta uma taxa de mortalidade
relativamente baixa, comparada com o número de casos da doença.
A taxa de incidência da doença em menores de 5 anos, Campina Grande e Petrolina
com 3 casos em nove anos, Mossoró com 2 casos e Arapiraca com 1.
Portanto a cidade de Mossoró, sendo comparada com outras grandes cidades de perfis
epidemiológicos semelhantes, se destaca pelo número de casos, porém não apresenta as
maiores taxas de mortalidade, nem de incidência em menores de 5 anos.
REFERÊNCIAS
(1) VERONESI, R.F. Tratado de Infectologia. 3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.
9
(2) ABBAS, A.K.; LICHTMAN, H. Imunologia Celular e Molecular. Tradução Claudia
Reali e outros. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
(3) MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de DST, AIDS e Hepatites virais.
Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/aids-0> Acesso em: 18 ago. 2010.
(4) DUARTE, C. S. Os cuidados preventivos como medida de controle da infecção do
HIV/AIDS. Revista Ulbratorres, 2008.
(5) COSTA, Renata Alencar. Nível de conhecimento sobre o HIV/AIDS entre os
acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior.2009, 44f. Monografia
(Graduação em Enfermagem) – Faculdade de Enfermagem Nova Esperança – FACENE, João
Pessoa.
(6) MONTAGNIER, L. Vírus e homens. Aids: seus mecanismos e tratamentos. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995. p-23.
(7) PINHEIRO, Patrícia Neyva da Costa et al. O Cuidado Humano: reflexão ética acerca
dos
portadores
do
hiv/AIDS.
Disponível
em:
<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v13n4/v13n4a16.pdf> Acesso em: 28 ago. 2010.
(8) MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sala Situacional do Ministério da Saúde-AIDS –
Disponível em: < http://189.28.128.178/sage/> Acesso em: 17 ago. 2010.
(9) GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
(10) SAMPIERE, Roberto Hernández; COLLADO, Carlos Fernández; LUCIO, Pilar Baptista.
Metodologia de Pesquisa. Tradução Fátima Conceição Murad, Melissa Kassner, Sheila Clara
Dystyler Ladeira 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
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