CRANIOPLASTIA: TÉCNICA CAPAZ DE REPARAR UMA DEFORMIDADE DO CRÂNIO Já se perguntou o que acontece quando uma pessoa sofre um acidente que impacta o crânio? Pancadas na cabeça, devido a quedas ou acidentes, podem ocasionar traumatismos cranianos e, se o cérebro inchar, poderá ter consequências graves. “Entre as alternativas para os casos mais graves está a retirada de parte do crânio para que não se comprima”, explica o neurocirurgião especialista em tumor cerebral, Dr. Luiz Daniel Cetl, sobre a Cranioplastia, reparação de uma má formação ou deformidade craniana. Os médicos recorrem à técnica em casos de traumas ou má formação. A Cranioplastia consiste na colocação de uma prótese no lugar da parte óssea danificada ou retirada. Mas para a realização do procedimento, primeiro deve ocorrer a descompressão cerebral, através da retirada da parte óssea do crânio, para dar espaço ao cérebro, permitindo que ele inche e, assim, não se comprima contra a superfície óssea do crânio. O tempo para o cérebro desinchar é variável, às vezes alguns dias, ou até semanas. Nos casos graves, como traumatismos cranianos decorrente de acidentes, pode haver infecção hospitalar. Por isso, a correção da falha óssea pode demorar até seis meses, para que o paciente se recupere e, após cessadas as infecções, o paciente precisa ser ´descolonizado´ das bactérias hospitalares. “Somente depois desse processo será realizada a cranioplastia, a colocação da prótese, em um procedimento de menor complexidade e de internação de menor duração, relata o neurocirurgião da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e membro do grupo de tumores do Departamento de Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Modernização da Cranioplastia Houve um grande impulso no uso de enxertos e modernização da técnica de cranioplastia no início do Século XX, sobretudo depois da Segunda Guerra Mundial, quando foram percebidos muitos problemas cranianos nos sobreviventes aos campos de batalha. De lá para cá, a medicina avançou, trazendo novos materiais e, principalmente, a possibilidade de moldar as próteses sob medida. “A partir disso foi possível obter melhores resultados estéticos e, o mais importante, uma melhor adequação na proteção do cérebro”, diz o neurocirurgião. A cranioplastia é uma cirurgia reparadora, que deixa o tecido cerebral protegido apenas pelas meninges e pele. É possível colocar prótese em qualquer paciente que tenha uma falha óssea, exceto quando há algum tipo de contra indicação clínica, sem possibilidade de controle no procedimento, o que é bem raro. “No Brasil, a técnica tem bons prognósticos. O método convencional tem cobertura pelo SUS, enquanto a prótese sob medida apenas pelos convênios médicos”, finaliza o neurocirurgião Luiz Cetl. Dr. Luiz Cetl na Web: Site: http://www.drluizcetl.com.br Facebook: https://www.facebook.com/dr.luizcetl Twitter: https://twitter.com/DrLuizCetl Informações para a Imprensa: Baruco Comunicação Estratégica ☎ (11) 3539.9901/9902 | ✉ [email protected] Atendimento: Aline Aprileo | [email protected] | (11) 96986.6278 Ricardo Berlitz | [email protected] | (11) 99645.2067