1 ANÁLISE DE LIVROS DE MUSICALIZAÇÃO Mirian Costa Gonçalves1 Letícia Veiga Vasques2 RESUMO Os trabalhos escritos e virtuais a respeito da musicalização caracterizam-se pela conjugação da qualidade artística e educativa, propondo materiais que partem de propostas pedagógicomusicais, para o uso do professor na educação básica. Este trabalho analisa diversos livros pedagógicos musicais para a prática docente. Tal abordagem se faz necessária pela imensa quantidade de material existente, entretanto ainda de difícil acesso ao professor de música. O objetivo deste trabalho é viabilizar uma análise de diversos materiais permitindo que o docente possa escolher o que melhor lhe convier. Este intento será conseguido através da pesquisa de materiais disponíveis na Biblioteca do Conservatório de Música de Varginha. A análise demonstrou que há variedade de material, mas que poucos se adéquam ao dia-a-dia do professor. Palavras-chave: Musicalização, Material Pedagógico, Vivências Musicais. Brinquedos sonoros. ABSTRACT The written and virtual work regarding musicalization workshops are characterized by a combination of artistic and educative quality, it provides materials that are based on pedagogical musical-proposals, for the use of teachers in basic education. This paper analyzes several books from teaching music to the teaching practice. Such approach is necessary to the immense amount of existing material; however, it is still very difficult to access a teacher of music. The objective of this work is to enable an analysis of various materials allowing the teacher to choose what best suits him or her. This goal will be achieved through the study of materials available at the Library of the Conservatory of Music in Varginha. The analysis showed that there is a variety of material, but few it is able to suit the day-to-day life of a teacher. 1 INTRODUÇÃO Este trabalho aborda a dificuldade do professor de musicalização e do professor alfabetizador em encontrar material para desenvolver suas aulas, sejam músicas ou atividades 1 2 Pós graduando em Música pelo UNIS/MG. Especialista em Comunicação Empresarial e Marketing pelo UNIS/MG. E-mail: [email protected] 2 musicalizadoras. Apresenta também as diferentes opções a esses docentes, visando uma prática pedagógica eficiente e rica. Tal abordagem se justifica pela necessidade do professor possuir diversidade de material, e conhecer atividades variadas para enriquecer suas aulas e torná-las atraentes a seu público. O mercado musical é cada vez mais produtivo, assim se faz necessária uma análise qualitativa ao se elaborar um planejamento de aulas, mas devido ao fato de que poucos professores disporem de tempo e disposição para tal esse trabalho irá facilitar o acesso a esse material. É importante salientar também a contribuição do trabalho para a comunidade escolar, uma vez que todos têm a ganhar quando o professor está bem preparado, com muitas opções ao selecionar seu repertório de canções e atividades lúdicas. O objetivo desse estudo é viabilizar uma análise de diversos materiais permitindo que o docente possa escolher o que melhor lhe convier Esta tarefa será conseguida através de pesquisa para encontrar materiais e atividades e músicas que possam ser utilizadas em sala de aula pelo professor de música, mediante a consulta ao acervo da Biblioteca do Conservatório de Música de Varginha. 2 MUSICALIZAÇÃO EM FOCO A Musicalização é uma disciplina de importância para os estudos da música. Seja para o pretendente a instrumentista ou para quem apenas aprecia a música. Ela é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo com a formação global do ser humano. Segundo o educador Koellreutter em vez de trabalhar o conhecimento e a experiência musical apenas do visando o fator quantitativo (parâmetros musicais), a musicalização deve valorizar os aspectos qualitativos (imprecisos, subjetivos) em contatos musicais (BRITO, 2001, p.20). Ao procurar por materiais diferentes e atividades para incrementar seu planejamento o professor de música encontra um vasto acervo, mas de tudo isso o que tem utilidade para seu trabalho? Para responder essa questão é preciso ter em mente um questionamento de Beyer: [...] quando escolas buscam resgatar o espaço da música em seu programa [...] acabam seguidamente por ensinar de modo, preponderante os princípios da teoria musical e técnica instrumental, transformando a atividade musical [...] em algo enfadonho e cansativo para os alunos. (BEYER, 1999 p.10-11) 3 Apesar dos comentários expressivos de Beyer, (1999, p.10-11), para se alcançar níveis profissionais neste mercado muito competitivo, [...] a Teoria Musical é um meio e não um fim, porém um meio indispensável que sintetiza as experiências de todas as gerações de compositores e de músicos, pois apresenta sugestões, conselhos e recomendações e não regras rigorosas e intransigentes. (MED, BOHUMIL, 1996, p.9-10). Ao buscar por inovação e novas pedagogias o professor não pode deixar de ter em mente que não há um método pronto para todos os desafios, e muitas vezes por mais que planeje sua aula existe sempre a chance de não acontecer da forma pretendida. Exige-se portanto, conhecer variadas opções, pois “a melhor hora para apresentar um conceito ou ensinar algo novo, é aquela em que o aluno quer saber”. (BRITO, 2001, p.32) Segundo Ieda Camargo de Souza em Musicalizando Crianças (Ed, Ática. 1996 ps. 9 e seguintes), [...] importante que, em todo e qualquer contexto de ensino- aprendizagem, a integração dos elementos musicais seja observada. Não se concebe a separação entre a teoria e a prática, como também não se pode desvincular ritmo de melodia, prática auditiva de escrita musical e o idioma musical tradicional do contemporâneo. Igualmente, cada aula deve conter diversos desses elementos. Neste livro está escrito: A criança ou adulto precisam encarar a aula de música como um momento agradável e produtivo. Cabe ao professor a delicada tarefa de conseguir um clima tranquilo e, ao mesmo tempo, ativo, que propicie a criação e a manifestação espontânea dos alunos, sem ocorrência de indisciplina. Seguindo as ideias do conhecido educador musical Carl Orff (FONTERRADA, 2001, p.161), enfatiza-se a necessidade da improvisação. Os instrumentos de placa por ele criados (xilofones e metalofones) são particularmente indicados para esse exercício, devido à facilidade de execução e manuseio que oferecem. Enfim, o potencial educativo da música é amplamente conhecido, porém nem sempre explorado pelo educador, devido às dificuldades em encontrar orientação sistematizada nesse sentido. 3 UMA AUTORA ESPECIALISTA EM MUSICALIZAÇÃO Segundo Cecília Cavalieri França, educadora musical, Ph. D pela Universidade de Londres, professora e pesquisadora musical, autora de diversos livros voltados para a musicalização infantil, a musicalização é a fragmentação da música em seus elementos para compreensão dos conceitos, mas que devem pela vivência e experimentação, dissolvidas em 4 suas fronteiras e transformadas em compreensão linguística3. Neste pensamento, ela desenvolve seus livros, sempre voltados ao cunho didático do ensino musical em que se une os conceitos com as vivências individuais. Em seu livro PARA FAZER MÚSICA VOL. 014, ela aborda o ensino da música para crianças de forma estimulante, crítica e expressiva. O livro inclui um CD com 35 faixas de repertório variado como rock, rap, samba, música clássica e funk. Cavalieri demonstra que é possível encontrar qualidade artística em todos os estilos musicais, mas a criança precisa saber identificar essa qualidade diante da quantidade de estímulos da indústria fonográfica. O trabalho realizado pela autora é baseado na pedagogia do educador Keith Swanwick, que sempre inspirou sua pesquisa e sua escrita (MARES et all, 2005). As atividades apresentadas nesse livro são muito prazerosas e enriquecedoras, com objetivos claros e facilitadores, mas se o professor que for utilizá-lo não tiver um conhecimento musical prévio pode se sentir tolhido pelas especificidades dos jogos propostos. Segundo MARES et all (2005), a prática do jogo é um elemento muito utilizado pela autora, pois o jogo, o lúdico é de vital importância para o desenvolvimento da criança. O jogo permite a prática da representação mental, assim abrindo caminhos para o pensamento abstrato. Um exemplo positivo é atividade mostrada na figura 1: Figura 01 – Atividade História Sonora Fonte: Para fazer música, p. 37, 2009. 3 FRANÇA, C. C. O Som e a Forma, do Gesto ao Valor. Artigo disponível em http://ceciliacavalierifranca.com.br/wp-content/themes/cecilia/downloads/textos/capitulos/Som_forma.pdf, acesso em Abril/2015. 4 FRANÇA, C. C. Para Fazer Música Vol.01 – 2ª ed. Belo Horizonte: Empório, 2009. 5 A atividade ilustrada na figura acima desenvolve a imaginação, a criatividade e a musicalidade dos alunos. Através da criação dos sons presentes na história e de sua representação o aluno pode ir experimentando, e assim desenvolver o seu potencial imaginativo, pois de acordo com MARES et all (2005): “A atividade lúdica favorece o desenvolvimento integral da criança dentro de uma atmosfera de agradável cumplicidade entre professores e alunos”. Outra atividade muito interessante mescla história da música com literatura, invocando William Shakespeare apud França (2009), juntando literatura, teatro, música, trovadores. É um exercício que produz um grande aprendizado, onde a interdisciplinaridade acontece sem sacrifícios de conteúdo ou de imaginação. Na atividade a seguir, exemplos da interdisciplinaridade, como visto na figura 2. Figura 01 –Atividade Literatura com música Fonte: Para fazer música – 2009 p. 35. 6 O trabalho de Cavalieri propõe-se a discutir ingredientes poéticos; fala sobre linguagem poéticaa linguagem que resulta do trabalho consciente e cansativo dos artistas da palavra, fala sobre a rima, a metrificação dos versos, a criação do ritmo e mostra até que ponto a poesia e a prosa podem se misturar e causar um prazer educativo. É comum afirmarem que a Música é tão velha quanto o homem, porém talvez seja mais acertado falar que, como Arte, tenha sido ela, entre as artes, a que mais tardiamente se caracterizou. Por esse motivo, Cavalieri (MARES et all, 2005) propôs-se a misturar tais ingredientesmúsica e poesia- e fazer disso, educação. Usa, com frequência, o conto sonoro, que consiste no relato de uma história, improvisada ou não, cuja finalidade é ressaltar os elementos sonoros que a constituem e pode ser expressa com ou sem narração. Esse material, aplicado por um educador criativo, desenvolve o intelecto do aprendiz, lhe desperta o gosto pelas Artes, dá-lhe alegria e motivação para a aula de música. Apesar do trabalho de Cavalieri ser dirigido a crianças, pode e deve ser aplicado na alfabetização musical de adultos, com resultados surpreendentes. (BRITO, 2003) 4 UMA SELEÇÃO DE LIVROS PARA DIFERENTES PROJETOS Encontramos também, outra pedagoga musical e autora de livros didáticos em musicalização, Elvira Drummond, professora na Universidade Federal do Ceará, licenciada em Artes, Bacharel em Piano e Mestre em Literatura. Seus livros são voltados especialmente para a musicalização infantil. O diferencial do seu trabalho é a divisão por conteúdos bem específicos e a adequação por idades, seriados desde o 1º ano até o 9º ano escolar. Seus livros também são separados pela competência do professor, ou seja, se o professor tem formação musical ou não. A separação por disciplinas é um grande facilitador, iniciando o conhecimento musical, como o livro “Vivencia musical”, e também a série “Colorindo Sons”, voltada para crianças ainda não alfabetizadas. (DRUMMOND, 2014). Um dos livros mais produtivos e úteis para o professor é da coleção “Ouvir e Criar” em 7 volumes seriados (DRUMMOND, 2009). Nessa coleção os livros contem exercícios bastante práticos e que mesmo nos anos finais, quando há necessidade de um ensino mais teórico, os livros continuam com atividades e visual atraentes. São coloridos e com atividades bastante niveladas. Veja a figura a seguir, onde há um exercício que inclui solfejo, compasso, escala e fraseado. Tudo feito de forma suave, para que o aluno não se sinta pressionado e seu aprendizado seja constante e efetivo, como se observa na figura 3. 7 Figura 2 – Atividade escrita sobre trecho musical Fonte: Ouvir e Criar – V. 5, 2009, p. 30. Alguns exercícios são bastante criativos e lúdicos, fator que influencia positivamente o aluno e que segundo Koellreutter (BRITO, 2001), o professor precisa estar atento ao que o aluno precisa aprender e que não se encontra nos livros, aquele fazer que somente o lúdico e a prática possam construir. Na figura 4, observamos um jogo de intervalos que explora o lado lúdico, unindo o conhecimento teórico da distância entre sons, a sua classificação e a prática por meio da produção sonora com o uso da voz. Também pode-se utilizar das canções trabalhadas na exemplificação dos conceitos e até mesmo músicas populares do cotidiano das crianças, transformando a atividade num jogo de conhecimentos, ao mesmo tempo que incentiva a concentração e a audição ativa dos sons que a criança diariamente tem contato. 8 Figura 3 – Estudo de Intervalos Fonte: Ouvir e Criar – Vol. 5, 2009 p. 81. As canções que acompanham os livros são divertidas e falam do cotidiano das crianças, com canções ilustrativas dos exercícios e conceitos trabalhados, cujos temas são comuns no processo de inserção da criança com a sociedade, tanto escolar, quanto familiar e infanto social. 9 O mais interessante são os jogos e as atividades, que facilitam na hora de planejar as aulas, que de acordo com José Maria Neves: “há um enorme campo aberto para a nossa imaginação e nós só poderemos tomar posse dele quando descobrirmos a linguagem do nosso tempo”. (NEVES, 1974, s.p) 5 JOGOS E BRINCADEIRAS PARA DIFERENTES IDADES O grupo Palavra Cantada, formado quando os músicos Sandra Peres e Paulo Tatit começaram, em 1994, criar novas canções para as crianças brasileiras. A partir daí seus trabalhos se tornaram um sinônimo de qualidade nas canções e o respeito à inteligência e à sensibilidade da criança. O diferencial do trabalho desse grupo é sua didática criativa dentro da cultura musical voltada à criança. (TATIT, 2014) O grupo tem muitos CDs e DVDs, além de shows, voltado sempre para a musicalização em um trabalho bem didático como o “Livro de Brincadeiras Musicais da Palavra Cantada”5. Esse livro é como um brinquedo que pode ser explorado pela criança de várias e diferentes formas. É uma maneira lúdica de se aproximar da linguagem musical respeitando a inteligência da criança. A ludicidade é a parte mais interessante de seus trabalhos, e nestes, os itens musicais são apreendidos pela criança sem sofrimento, o que segundo Dalcroze (FONTERRADA, 2008) é um dos fatores mais procurados pelo educador de sucesso. São cinco volumes pensados por faixa etária, mas que podem ser utilizados por em diversas idades. Todos repletos de brincadeiras e atividades em grupo, atraindo a atenção da criança e sensibilizando-a. Esse ponto é extremamente importante, porque como salienta Brito: “o educador ou educadora deve buscar dentro de si as marcas e lembranças da infância, tentando recuperar jogos, brinquedos e canções presentes no seu brincar.” (BRITO 2003, p.111). 6 HANNELORE BUCHER Além dos livros já citados, também existem livros muito interessantes e com grandes possibilidades de serem inseridos na prática pedagógica. Temos os livros da pedagoga Hannelore Bucher, em especial “Aprender Teoria Musical é Divertido”, 2007. Esse livro além de sua apresentação divertida, seu caráter lúdico, tem o benefício de vir em livro reproduzível 5 http://www.projetopalavracantada.com.br<acesso em 19 de outubro de 2014> 10 e também vir em duas versões: uma para o aluno e outra para o professor (BUCHER, 2007). Observe na figura 5 como a apresentação é interessante Figura 4 – Atividades de figuras de tempo Fonte: Aprender música é divertido, 2007, v.1, p.51. Esse livro fornece material de apoio que enriquece a prática pedagógica. São exercícios práticos e teóricos, com aplicações em várias faixas etárias. Alguns exercícios são baseados na metodologia de George Self (1921 - ...), onde o sistema de notação musical é simples e fácil de ser compreendido, são utilizadas analogias que possibilitam diversas interpretações e criações musicais (FONTERRADA, 2008). 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS A análise de todo esse material mostrou que existem inúmeras possibilidades ao alcance do professor que desejar incrementar suas aulas. São muitos os livros e as possibilidades de se planejar uma aula criativa, de se incrementar o planejamento pedagógico. 11 Sendo que alguns escritores pedagogos além de seus livros também disponibilizam material gratuito na internet, ou seja, o professor não precisa se deslocar para elaborar suas aulas. É necessário que se ame a música, que se viva a música; dê-se a ela por inteiro, estudea sempre. Aborde-a sempre com linguagem simples e objetiva, interligando-a com a realidade em que se vive- o folclore, o popular, o requintado, o erudito. Constituir um conjunto interligado é fundamental ao aprendizado em qualquer área, sobretudo no da música. Nela, a sensibilidade desperta, aflora e o educando liga-se, com mais facilidade ao seu professor. Essa constatação é apoiada por todos os que se envolvem com esse trabalho. Se o professor de música procurar irá encontrar atividades lúdicas divertidas, jogos para quase todos os conteúdos musicais e seus alunos provavelmente aprenderão com facilidade e vontade. Entretanto, na grande maioria desses livros analisados, alguns pontos negativos foram considerados no que se refere à utilização desse material em conservatórios estaduais. Os livros são confeccionados em papel cartão de boa qualidade, coloridos e com atividades no próprio livro, portanto, cada aluno deveria ser detentor de seu material. No caso, na biblioteca do Conservatório de Música de Varginha existe apenas um de cada livro para o professor de musicalização pesquisar e fazer seu planejamento de aula, o que dificulta no sentido de que a utilização de seus exercícios requer cópias xerografadas, encarecendo o processo, principalmente pelo fato de que por orientação superior, não podemos solicitar ao aluno a sua reprodução ou mesmo recursos financeiros para isso. Em contrapartida, não há livros disponíveis nas livrarias locais para aquisição por parte dos alunos, além do seu custo ser alto para a maioria deles. Por isso, apesar de existir materiais de alta qualidade para consulta e até mesmo utilização, exige-se uma política pública apropriada que possibilite o uso destes tanto por parte do docente como dos alunos, considerando desde a disponibilização dos mesmos (de forma gratuita ou mesmo comercial), até a redução dos custos que possibilite a aquisição dos mesmos em larga escala. O problema então, é bem maior do que a simples divulgação e utilização pedagógica destes materiais e publicações. 12 REFERÊNCIAS BEYER, Esther. 119 Ideias Para a Educação Musical. Porto Alegre: Mediação, 1999. 100 p. Cadernos de Autoria 4. BRITO T. A. – Koellreutter Educador: O Humano Como Objetivo Da Educação Musical. 2ª ed. São Paulo: Peirópolis, 2011. BRITO T. A. – Música na Educação Infantil: Propostas para a formação integral da criança. 2ª Ed. São Paulo: 2003. BUCHER, Hannelore – Aprender Teoria Musical é Divertido, 2007. BUCHER,Hannelore. Biografia. Disponível em: <http://www.musicalbucher.com/index.php?option=com_content&view=article&id=55&Item id=76>. Acesso em: 21 out. 2014. DRUMMOND, Elvira. Disponível em: <http://www.elviradrummond.com.br/indexteste2.html> Acesso em: 19 out. 2014. DRUMMOND, Elvira. Ouvir e Criar. Volumes 01 ao 07. Fortaleza: L Miranda, 2009. FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. De tramas e fios: Um ensaio sobre música e educação. 2ªed. São Paulo: Editora UNESP, 2008. FRANÇA, C. C. Para Fazer Música Vol.01 – 2ªed. Belo Horizonte: Empório, 2009. _____________. O Som e a Forma, do Gesto ao Valor. Artigo disponível em <http://ceciliacavalierifranca.com.br/wp-content/themes/cecilia/downloads/textos/capitulos/ Som_forma.pdf>Acesso em 29/Abril/2015. MARES, R.L. F; FRANÇA, C. C.; MARES GUIA R. L. Jogos Pedagógicos Para A Educação Musical. Belo-Horizonte: UFMG, 2005. MED, Bohumil. Teoria da Música. Brasília- DF. Musimed. 1996 NEVES, José Maria. Educação Musical. Revista da Sociedade Brasileira de Educação Musical, Nº 1- Rio de Janeiro, Julho de 1974. TATIT, Paulo et al. Projeto Brincadeiras Musicais Da Palavra Cantada. São Paulo: Melhoramentos. Disponível em: <http://www.projetopalavracantada.com.br/Arquivo/ Documento/Descritivo%20Projeto%20Brincadeiras%20Musicais.pdf> Acesso em: 19 out. 2014.