Cristovão Colombo

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Cristovão Colombo
Escrito por Mário Moreno
Qua, 06 de Janeiro de 2010 09:17
A assinatura cabalística do judeu sefaradi Cristóvão Colombo
Jane Bichmacher de Glasman, escritora, doutora em Língua Hebraica, Literaturas e Cultura
Judaica. Foi uma das fundadoras e coordenou o Setor de Hebraico da UERJ e o Programa de
Estudos Judaicos da UERJ
Em 12 de outubro de 1492 a América foi descoberta pelo genovês Cristóvão Colombo. A frase,
ponta da língua desde a nossa infância, pode ser uma sucessão de erros. Pesquisas recentes
revelam que o continente americano já havia recebido visitantes (de fenícios a chineses), que
Colombo não era italiano... e que sequer seu nome era esse! O ano de 1492 é divisor de águas
na história em geral e na judaica, em particular. A ida às Américas "coincide" com a expulsão
dos judeus da Espanha. A polêmica começa na proximidade das datas destes dois eventos
muito relevantes (sua frota zarpou dois dias após o prazo estabelecido pelos monarcas para os
judeus abandonarem o reino). A discussão esquenta com o historiador Mascarenhas Barreto,
em “O Português Cristóvão Colombo, Agente Secreto do Rei Dom João II”, afirmando que o
descobridor era português e judeu. Colombo conhecia as línguas clássicas (mantinha um diário
em latim e outro em grego) e o hebraico; não escrevia italiano, mas um “portunhol”. Dominava
o Antigo Testamento, além de escrever em um estilo bíblico. Um cristão da sua época, não
teria este conhecimento específico. Em uma de suas cartas ele ainda escrevia as iniciais de Ba
ruch Hashem, B’’H
(como eu mesma faço em todos os meus escritos, devido à minha formação religiosa).
Colombo conhecia o hebraico; dominava o Antigo Testamento, além de escrever em um estilo
bíblico. Em uma de suas cartas ele ainda escrevia as iniciais de Baruch Hashem, B’’H
Vivia em meios judaicos, tinha muitos amigos e mestres judeus. A navegação era ensinada em
academias judaicas, e os primeiros navegadores foram judeus e árabes. A viagem de Colombo
foi patrocinada por judeus - e não pelo ouro dos monarcas, como se diz. Sabe-se que com
Colombo viajaram muitos cristãos novos. Segundo Oscar Villar Serrano no livro "Cristóbal
Colón: el secreto mejor guardado" na correspondência que mantiveram Colombo e seu filho
Fernando há muitas provas de sua origem. As cartas eram fechadas com letras em hebraico e
as despedidas, uma benção judaica. Recomendava ao filho que diante das pessoas se
comportasse como mandava a lei canônica, "mas entre nós, temos que conservar nossos
costumes"
(sic).
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Qua, 06 de Janeiro de 2010 09:17
O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado em Valência em 1493 por ser judeu e,
curiosamente, foi a própria Igreja que propôs canonizar o descobridor pelo fato de ter
cristianizado os indígenas de América, mas desistiu ao saber que ele era judeu. Cristóvão
Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, que existiu de fato, nobre ilegítimo natural da vila
alentejana de Cuba em Portugal, neto de João Gonçalves Zarco, navegador português de
ascendência judaica - o que justifica os nomes com que ele batizou ilhas (São Salvador e
Cuba).
Decifrando a misteriosa assinatura críptica de 27 sinais com que Colombo sempre escreveu
seu nome, Barreto acredita ter desvendado a cabala judaica do nome e da identidade do
navegador. Para isso, o pesquisador utilizou o método da leitura espelhada, na qual o ponto e
a vírgula podem significar, em espanhol antigo, Colon, e em hebraico, Zarco.
Cristóvão Colombo seria Salvador Fernandes Zarco, neto de João Gonçalves Zarco,
navegador português de ascendência judaica. O irmão de Cristóvão Colombo foi queimado em
Valência em 1493 por ser judeu
Colombo é uma forma latinizada do seu apelido. Na sua assinatura hierática lê-se Xpo ferens
além de siglas que originaram interpretações variadas, mais convencionais ou mais esotéricas.
Colombo seria até um nome errado, pois nas suas assinaturas aparece o símbolo ":" ("colon"
em muitas línguas, como o castelhano e o inglês), que justifica o seu nome em castelhano:
"Colón". Ele nunca assinou Colombo... Para Mascarenhas Barreto a decifração em latim é:
Fernandus, ensifer copiae Pacis Juliae, illaqueatus cum Isabella Sciarra Camarae, mea soboles
Cubae sunt que significa: Fernando, duque de Beja e Isabel Sciarra da Câmara são os meus
pais de Cuba. A assinatura dele era contraditória, isto é, possuía mensagens católicas, em
latim e mensagens em hebraico, comenta José Rodrigues dos Santos, autor de Codex 632.
Lemos S S A S X M Y e Cristóferens, Cristóvão em grego. Podemos ler como Sanctus Sanctus
Sanctissimus Sanctus, e do meio para cima: XS = Cristo; MAS= Messias; YS = Jesus. O que
seria uma assinatura bem católica normal. Podemos, todavia, ler uma assinatura hebraica
“escondida” na mesma: Shaday, Shaday, Adonay, Shaday Shemah (nome/atributos de D’us e
profissão da fé judaica). Também podemos ler XMY como shemi= meu nome, em hebraico.
Lendo-se da esquerda para direita, como em hebraico, YMX = Ymax (lê-se imár) = seja
apagado. YMX XMY= Ymach Shemi= que meu nome seja apagado? Que nome? Lê-se na
linha de baixo: Xpoferens, que vem de Cristo e nenhum judeu se chama Cristo. Então ele
estaria renegando seu nome! E mais: usando o sistema de inversão XMY torna-se XWY
formando YXW = Yeshu, forma como os judeus chamavam Jesus (para diferenciar do nome
próprio Ieshua), Ymah Shmo Wezichró (que seja apagado seu nome e sua memória). Desta
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forma, através de sua assinatura, Colombo renega sua origem católica e revela sua origem
judaica...
Publicado na Visão Judaica
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