GABARITO ITA 2014/2015 MATEMÁTICA 11/12/14 Notações : conjunto dos números reais i |z| : conjunto dos números complexos Re(z) : parte real do número z ∈ : unidade imaginária i2 = –1 : módulo de número z ∈ Im(z) detA : parte imaginária do número z ∈ : determinante da matriz A : traço da matriz quadrada A, que é definido como a soma dos elementos da diagonal trA principal de A. Potência de matriz : A1 = A, A2 = A · A, ..., Ak = Ak–1 · A, sendo A matriz quadrada e k inteiro positivo. d(P, r) : distância do ponto P à reta r — AB : segmento das extremidades nos pontos A e B. [a, b] = {x ∈ : a ≤ x ≤ b} [a, b[ = {x ∈ : a ≤ x < b} ]a, b] = {x ∈ : a < x ≤ b} ]a, b[ X\Y = {x ∈ : a < x < b} = {x ∈ X e x ∉ Y} n ∑a = a0 + a1 + a2 + ... + an, sendo n inteiro não negativo k k =0 Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são os cartesianos retangulares. Questão 1 Considere as seguintes afirmações sobre números reais: I. Se a expressão decimal de x é infinita e periódica, então x é um número racional ∞ II. ∑( n =0 1 2 − 1) 2n = 2 1− 2 2 III.ln 3 e2 + (log32)(log49) é um número racional. É(são) verdadeira(s): A B C D E ( ( ( ( ( 2 ) nenhuma. ) apenas II. ) apenas I e II. ) apenas I e III. ) I, II e III. GABARITO ITA – MATEMÁTICA Gabarito: Letra D. I.Verdadeira. De fato toda dízima periódica pode ser escrita em forma de fração. II.Falsa. ∞ ∑( 1 é uma soma de PG infinita com razão q = 1 2 2 − 1) 2 n =0 Nesse caso: 1 a1 2 2 S= = 2 −1 = = 1− q 1− 1 ( 2 − 1)2 3 − 2 2 2 n III.Verdadeiro. ln 3 e2 + (log32)(log49) = 2 3 13 ∈ + = 3 2 6 Utilizamos que logban = n · logb|a| e que logyx = 1 log x y 3 11/12/14 Questão 2 { } Sejam A, B e C os subconjuntos de definidos por A = z ∈ : z + 2 − 3 i < 19 , B = { z ∈ : z + i < 7 / 2} 2 e C = z ∈ : z + 6 z + 10 = 0 . Então, ( A \ B ) ∩ C é o conjunto { } A ( ) {– 1 – 3i, – 1 + 3i}. B ( ) {– 3 – i, – 3 + i}. C ( ) {– 3 + i}. D ( ) {– 3 – i}. E ( ) {– 1 + 3i}. Gabarito: Letra C. Conjunto C: z2 + 6z + 10 = 0 ⇔ (z + 3)2 = –1 ⇔ z = – 3 ± i. Como queremos (A \ B) ∩ C, vejamos quais elementos de C pertencem à A, mas não pertencem a B. 1o caso: z1 = – 3 + i. z1 + 2 − 3 i = −1 − 2 i = 5 < 19 , logo z1 ∈ A. 7 z1 + i = −3 + 2 i = 13 > , logo z1 ∉ B. 2 Concluimos que z1 ∈ A \ B. 2o caso: z2 = – 3 – i. z2 + 2 − 3 i = −1 − 4 i = 17 < 19 , logo z2 ∈ A. 7 z2 + i = −3 = 3 < , logo z2 ∈ B. 2 Concluimos que z2 ∉ A \ B. Questão 3 10 1+ 3i Se z = , então o valor de 2arcsen (Re ( z ) ) + 5arctg ( 2Im ( z ) ) é igual a 1− 3i A ( ) − 2π . 3 π B ( ) − . 3 2π C ( ) . 3 4π D ( ) . 3 5π E ( ) . 3 4 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Gabarito: Letra D. 10 π 10 cis 1+ 3i 3 = cis 2π = cis 20π = cis 2π = z = 1− 3i π 3 3 3 cis − 3 1 3 ⇒ Re( z ) = − e Im( z ) = 2 2 π 1 Finalmente: arc sen (Re( z )) = arcsen − = − e 2 6 π arc tg( 2 Im( z )) = arc tg 3 = 3 10 Assim, 2arcsen ( Re( z ))+5arc tg ( 2 Im( z )) = − π 5π 4 π + = 3 3 3 Questão 4 Seja C uma circuferência tangente simultaneamente às retas r : 3x + 4y – 4 = 0 e s: 3x + 4y – 19 = 0. A área do círculo determinado por C é igual a 5π . 7 4π B ( ) . 5 3π C ( ) . 2 A ( ) D ( ) 8π . 3 E ( ) 9π . 4 Gabarito: Letra E. r: 3x + 4y – 4 = 0 ⇒ mr = ms ⇒ r//s s: 3x + 4y – 19 = 0 d Seja d a distância entre as retas r e s, podemos tomar um ponto P∈r e calcular d (P, s). Seja P(0, 1)∈r, temos: R r R d ( P, s ) = Ax p + By p + C temos: R = s 2 A +B 2 = 4 − 19 32 + 4 2 =3 d 3 9π = ⇒ S = πr 2 = 2 2 4 5 11/12/14 Questão 5 Seja (a1, a2, a3, ...) a sequência definida da seguinte forma: a1 = 1, a2 = 1 e an = an – 1 + an – 2 para n ≥ 3. Considere as afirmações a seguir: I. Existem três termos consecutivos, ap, ap+1, ap+2, que, nesta ordem, formam uma progressão geométrica. II. a7 é número primo. III.Se n é múltiplo de 3, então an é par. É (são) verdadeira(s) A B C D E ( ( ( ( ( ) apenas II. ) apenas I e II. ) apenas I e III. ) apenas II e III. ) I, II e III. Gabarito: Letra D. a1 = 1; a2 = 1; an = an – 1 + an – 2; n ≥ 3 É a sequência de Fibonacci (1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, ...) I. Falsa. Supondo que existe p tal que (ap, ap + 1, ap + 2) é P.G., temos: ap2 + 1 = ap · ap +2 (I) ap + 1 = ap + 2 – ap (II) (II)2 = (I) ap2 + 2 – 3ap + 2 ap + ap2 = 0 (÷ ap2 + 2) 1− 3 ap ap + 2 + 2 p 2 p+ 2 a a = 0. Seja t = t 2 − 3t + 1 = 0 ⇒ t = Absurdo, pois t = ap ap+2 ap ap + 2 : 3± 5 2 ∈ . II. Verdadeira. A sequência é: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, ... a7 = 13 e 13 é primo. III. Verdadeira. É fácil ver que, ao aparecer uma sequência do tipo (ímpar, ímpar, par), esta irá se repetir, uma vez que os próximos termos seriam: ímpar + par → ímpar par + ímpar → ímpar ímpar + ímpar → par Como a1 = 1 é ímpar, a2 = 1 é ímpar e a3 = 2 é par a sequência irá se repetir, logo, se n for múltiplo de 3, an será par. 6 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 6 Considere a equação a b − = 5 , com a e b números inteiros positivos. Das afirmações: 2 1− x x − 1/ 2 I.Se a = 1 e b = 2, então x = 0 é uma solução da equação. 1 II.Se x é solução da equação, então x ≠ , x ≠ – 1 e x ≠ 1 2 III. x = 2 não pode ser solução da equação. 3 É(são) verdadeira(s) A B C D E ( ( ( ( ( ) apenas II. ) apenas I e II. ) apenas I e III. ) apenas II e III. ) I, II e III. Gabarito: Letra E. I. Verdadeira. Para a = 1 e b = 2, a equação toma forma: 1 2 − =5 1− x 2 x − 1 2 Veja que: 1 2 − =5 1 − 02 0 − 1 2 e portanto x = 0 é uma solução. II. Verdadeira. Para que x seja solução, x deve estar contido nas restrições de existência da equação. Logo: 1 − x 2 ≠ 0 1 ⇒ x ≠ ±1 e x ≠ 1 2 x − ≠ 0 2 III. Verdadeira. Para x = 2 temos: 3 a b 9a − =5⇔ − 6 b = 5 ⇔ 9 a − 30 b = 25 (*) 4 2 1 5 − 1− 9 3 2 Veja que mdc (9,30) = 3 e 3|25 . Logo, não existem inteiros positivos a e b que satisfaçam (*). 7 11/12/14 Questão 7 Considere o polinômio p dado p(x) = 2x3 + ax2 + bx – 16, com a, b ∈ . Sabendo-se que p admite raiz dupla e que 2 é uma raiz de p, então o valor de b – a é igual a A B C D E ( ( ( ( ( ) – 36. ) – 12. ) 6. ) 12. ) 24. Gabarito: Letra B. p(x) = 2x3 + ax2 + bx – 16 Raízes: 2, r e r Se r é uma raiz dupla, podemos usar relação de Girard: 2 · r · r = − ( − 16 ) = 8 ⇔ r 2 = 4 ⇔ r = ± 2 2 Considerando r = – 2 (dado que se r = 2, tal valor seria raiz tripla). Temos: p(2) = 0 ⇒ 2 · 23 + a · 22 + b · 2 – 16 = 0 ⇒ 16 + 4a + 2b – 16 = 0 (*) p(– 2) = 0 ⇒ 2 · (– 2)3 + a(– 2)2 + b (– 2) – 16 = 0 ⇒ – 16 + 4a – 2b – 16 = 0 (**) Somando (*) e (**): 8a – 32 = 0 ⇒ a = 4. Em (*): 16 + 2b = 0 ⇒ b = – 8. Logo, b – a = 8 – 4 = – 12. Questão 8 15 j Seja p o polinômio dado por p ( x ) = ∑ aj x ,com aj ∈ , j = 0,1, .... 15, e a15 ≠ 0. j= 0 Sabendo-se que i é uma raiz de p e que p(2) = 1, então o resto da divisão de p pelo polinômio q dado por q(x) = x3 – 2x2 + x – 2, é igual a A ( ) B ( ) C ( ) D ( ) E ( ) 8 1 2 1 x − . 5 5 1 2 1 x + . 5 5 2 2 2 x + . 5 5 3 2 3 x − . 5 5 3 2 1 x + . 5 5 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Gabarito: Letra B. Temos q(x) = x3 – 2x2 + x – 2 = (x – 2) (x2 + 1) Seja r(x) o resto da divisão de p(x) por q(x). Pelo teorema do resto, temos: r(2) = p(2); r(i) = p(i); r(–i) = p(–i). Como i é raiz de p(x) e os coeficientes de p(x) são reais, –i também será raiz de p(x), ou seja, p(i) = p(–i) = 0. Finalmente, como q(x) é do terceiro grau, temos: grau r(x) ≤ 2 ⇒ r(x) = ax2 + bx + c Temos r(i) = r(–i) = 0, donde r(x) = a(x2+1) Substituindo x = 2 ⇒ r(2) = 5a = 1 ⇒ a = 1 1 1 ⇒ r(x)a== x2a+= 5 5 5 Questão 9 Considere todos os triângulos retângulos com os lados medindo a, 2 a e a. Dentre esses triângulos, o de maior hipotenusa tem seu menor ângulo, em radianos, igual a 3 4 D ( ) arctg 3 5 3 3 1 C ( ) arctg 2 E ( ) arctg 4 5 A ( ) arctg B ( ) arctg Gabarito: Letra C. Triangulos possíveis Catetos Hipotenusa a, 2 a I. a II. a, a2 a a III. a, 2 a I. ( a)2 + (2 a)2 = a2 a + 4a = a2 a2 – 5a = 0 a = 5 ou a = 0 (absurdo) Triângulo 5 q é o menor ângulo 5 q 2 5 q = arctg 1 2 9 11/12/14 II. a2 + ( a)2 = (2 a)2 a2 + a = 4a a2 – 3a = 0 a = 3 ou a = 0 (absurdo) Triângulo 3 2 3 q 3 q é o menor ângulo 3 q = arctg 3 III. (a)2 + (2 a)2 = ( a)2 a2 + 4a = a a2 + 3a = 0 a(a + 3) = 0 a = 0 ou a = – 3 (ambos absurdo) 1 O triângulo de maior hipotenusa é o ( 5, 2 5, 5) e seu menor ângulo é o arctg . 2 Questão 10 Os valores de x ∈ [0, 2π] que satisfazem a equação 2 sen x – cos x = 1 são 3 A ( ) arccos e π. 5 3 B ( ) arcsen e π. 5 4 D ( ) arccos − e π. 5 4 E ( ) arccos e π. 5 4 C ( ) arcsen − e π. 5 Gabarito: Letra A. 2 sen x − cos x = 1 ⇒ cos x = 2 sen x − 1. Mas sen2 x + cos2 x = 1 : sen2 x + ( 2 sen x − 1)2 = 1 ⇔ 5 sen2 x − 4 sen x + 1 = 1 ⇔ sen x(5 sen x − 4) = 0 4 3 ⇔ sen x = 0 ou sen x = ⇔ x = π ou cos x = 5 5 3 Logo: x = π ou x=arccos 5 10 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 11 Sejam α e β números reais tais que α, β, α + β ∈ ]0, 2π[ e satisfazem as equações cos2 α 4 α 1 β 4 β 3 = cos4 + e cos2 = cos4 + 2 5 2 5 3 7 3 7 Então, o menor valor de cos (a + b) é igual a 1 D ( ) − . 2 E ( ) 0. A ( ) – 1. 3 . B ( ) − 2 C ( ) − 2 . 2 Gabarito: Letra B. α 4 1 1 Seja x = cos2 , temos: x = x 2 + ⇔ 4 x 2 − 5 x + 1 = 0 ⇒ x = 1 ou x = 2 5 5 4 1 α α = ± 1 ou cos = ± 2 2 2 α Como α ∈ ]0, 2π[ temos ∈]0,π[ 2 Logo, cos ⇒ α π α 2π 2π 4π = ou = ⇒α= ou α = . 2 3 2 3 3 3 4 3 3 β Seja y = cos2 , temos: y = y 2 + ⇒ 4 y 2 − 7 y + 3 = 0 ⇒ y = 1 ou y = 7 7 4 3 Logo, cos 3 β β = ± 1 ou cos = ± . 3 3 2 2π Como β ∈ ]0, 2π[ temos β ∈ ] 0, [ 3 3 β π π ⇒ = ⇒β= 3 6 2 − 3 2π 2π π 7 π o 1 caso: α = ∈ ]0, 2π[ ⇒ cos(α + β) = ⇒α+β= + = 2 3 3 2 6 2o caso: α = 3 4π 4 π π 11π ∈] 0,2π [ ⇒ cos (α + β) = ⇒α+β= + = 2 3 3 2 6 Como queremos o menor valor de cos(α + β), temos: (cos(α + β))min = − 3 2 11 11/12/14 Questão 12 Seja A = (aij)5×5 a matriz tal que aij = 2i – 1 (2j – 1), 1 ≤ i, j ≤ 5. Considere as afirmações a seguir: I. Os elementos de cada linha i formam uma progressão aritmética de razão 2i. II. Os elementos de cada coluna j formam uma progressão geométrica de razão 2. III.tr A é um número primo. É (são) verdadeira(s) A B C D E ( ( ( ( ( ) apenas I. ) apenas I e II. ) apenas II e III. ) apenas I e III. ) I, II e III. Gabarito: Letra E. A = (aij)5×5, aij = 2i – 1 (2j – 1) I. Verdadeira. Numa mesma linha i, temos: ai 1 = 2i −1 ⋅ 1 ai 2 = 2i −1 ⋅ 3 ai 3 = 2i −1 ⋅ 5 ⇒ PA de razão 2i ai 4 = 2i −1 ⋅ 7 ai 5 = 2i −1 ⋅ 9 II. Verdadeira. Numa mesma coluna j, temos: a1 j = 20 ( 2 j − 1) a2 j = 21( 2 j − 1) a3 j = 22 ( 2 j − 1) ⇒ PG de razão 2 a4 j = 23 ( 2 j − 1) a5 j = 24 ( 2 j − 1) III.Verdadeira. 5 Tr A = ∑2 n =1 12 n −1 (2n – 1) = 1 + 2 · 3 + 22 · 5 + 23 · 7 + 24 · 9 = 227 (primo). GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 13 Considere a matriz M = (mij)2×2, tal que mij = j – i + 1, i, j = 1,2. Sabendo-se que n 1 0 det ∑ M k − n = 252 , então o valor de n é igual a 1 1 k =1 A B C D E ( ( ( ( ( )4 )5 )6 )7 )8 Gabarito: Letra C. Usando os dados do enunciado, a matriz M é: 1 2 M= 0 1 Veja que: 1 2 1 2 = M 2 = 0 1 0 1 1 4 1 2 = M 3 = 0 1 0 1 1 0 1 0 4 1 6 1 1 2n 1 2k k Vamos usar indução para mostrar que M n = . Suponha que M = 0 1 . Então: 0 1 1 2 k 1 2 1 2( k + 1) M k +1 = = 1 0 1 0 1 0 n 1 0 Logo: det ∑ M k − n 252 ⇒ = k =1 1 1 1 2 1 4 1 2n n 0 ⇒ det + 0 1 + ... + 0 1 − = 252 ⇒ 0 1 n n 0 n( n + 1) ⇒ = 252 ⇒ n2 ( n + 1)= 252. 0 −n Como 252 = 62 · 7, temos que n = 6. 13 11/12/14 Questão 14 Considere os pontos A = (0, –1), B = (0, 5) e a reta r: 2x – 3y + 6 = 0. Das afirmações a seguir: I.d(A,r) = d(B,r) II. B é simétrico de A em relação à reta r. III. AB é base de um triângulo equilátero ABC, de vértice C = ( −3 3 , 2) ou C= (3 3 , 2) . É (são) verdadeira(s) apenas A ( ) I. B ( ) II. C ( ) I e II. D ( ) I e III. E ( ) II e III. Gabarito: Letra D. (I) Verdadeira d ( x, r ) = d ( A, r ) = d ( B, r ) = Ax 0 + Ay 0 + C A2 + B2 2 ⋅ 0 + ( −3 ) ⋅ ( −1) + 6 22 + 3 2 2⋅0 − 3⋅5 + 6 2 2 +3 d ( A, r ) = d ( B, r ) 2 = = 9 13 9 y 13 B (0, 5) (II) Falsa Repare que a reta que liga o ponto A ao ponto B não é perpendicular a reta r, logo A e B não podem ser pontos simétricos a reta r. 2x +2 3 P (0, 2) (3, 0) (III)Verdadeira Distância entre A e B: 6 y= x A (0, – 1) Ponto médio (M) entre A e B : M = (0, 2). l 3 6 3 Altura (h) do triângulo equilátero:= h = =3 3 2 2 Como o lado AB está apoiado no eixo y, então a altura do triângulo é paralela ao eixo x, passando pelo ponto M (0, 2). ( ) ( Assim, H = 3 3 , 2 ou H = −3 3 , 2 14 ) GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 15 25 Dados o ponto A = 4, e a reta r : 3x + 4y – 12 = 0, considere o triângulo de vértices ABC, cuja base 6 25 . Então a área e o perímetro desse BC está contida em r e a medida dos lados AB e AC é igual a 6 triângulo são, respectivamente, iguais a A ( ) 22 40 e 3 3 B ( ) 23 40 e 3 3 C ( ) 25 31 e 3 3 D ( ) 25 35 e 3 3 E ( ) 25 40 e 3 3 Gabarito: Letra E. 25 6 A 4, 25 6 25 6 C x B r : 3 x + 4 y − 12 = 0 h M h = d( A, r ) = | ax A + by A + c| 2 a +b 2 12 + = 50 − 12 3 2 3 +4 2 = 10 3 Como o triângulo é isósceles sabe-se que a altura também será mediana. Assim, seja M o ponto médio de BC e x = BM, temos BC = 2x. 2 25 Pitágoras no ∆ABM : h2 + x 2 = ⇒ 6 ⇒ x2 = 625 100 225 15 − = ⇒x= . 6 36 9 36 Perímetro: Área: 25 25 30 40 + + = 6 6 6 3 b ⋅ h 30 10 1 25 = ⋅ ⋅ = 2 6 3 2 3 15 11/12/14 Questão 16 Considere as afirmações a seguir: I. O lugar geométrico do ponto médio de um segmento AB , com comprimento l fixado, cujos extremos se deslocam livremente sobre os eixos coordenados é uma circunferência. II. O lugar geométrico dos pontos (x, y) tais que 6x3 + x2y – xy2 – 4x2 – 2xy = 0 é um conjunto finito no plano cartesiano 2. III. Os pontos (2, 3), (4, –1) e (3, 1) pertencem a uma circunferência. Destas, é (são) verdadeira(s) A ( ) apenas I. B ( ) apenas II. C ( ) apenas III. D ( ) I e II. E ( ) I e III. Gabarito: Letra A. I.Verdadeira. Em qualquer triângulo retângulo a mediana relativa a hipotenusa tem comprimento igual a metade da hipotenusa. Nesse caso, como AB tem comprimento fixo, a mediana OM (M médio de AB) também possui comprimento fixo, donde M pertence a uma circunferência de raio e centro O. 2 Reciprocamente todo ponto da circunferência pertence ao LG. II.Falso. 6x3 + x2y – xy2 – 4x2 – 2xy = 0 ⇔ ⇔ x (6x2 + xy – y2 – 4x – 2y) = 0 ⇔ ⇔ x = 0 ou 6x2 + (y – 4) x – y2 – 2y = 0 x = 0 é uma reta, portanto existem infinitas soluções. III.Falso. (3,1) é ponto médio de (2,3) e (4,–1), logo os pontos não podem pertencer a uma circunferência. Parabéns aos nossos aprovados na 2a fase do IME deste ano! Mais de 70% dos aprovados no Rio! 16 54 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 17 Seja ABCD um trapézio isósceles com base maior AB medindo 15, o lado AD medindo 9 e o ângulo ADB reto. A distância entre o lado AB e o ponto E em que as diagonais se cortam é 21 . 8 27 . B ( ) 8 35 . C ( ) 8 A ( ) 37 . 8 45 . E ( ) 8 D ( ) Gabarito: Letra E. — Seja M a projeção de E sobre AB. Como — o trapézio é isósceles, tem-se que M é médio de AB. No DADB, por Pitágoras, tem-se DB= 12. Agora, DADB e DEMB são semelhantes pelo EM AD EM 9 caso A.A., logo ⇒ = = . MB DM 7 , 5 12 45 ⇒ EM = . 8 D C E 9 h A M B 7,5 15 Questão 18 Num triângulo PQR, considere os pontos M e N pertencentes aos lados PQ e PR , respectivamente, tais que o segmento MN seja tangente à circunferência inscrita ao triângulo PQR. Sabendo-se que o perímetro do triângulo PQR é 25 e que a medida de QR é 10, então o perímetro do triângulo PMN é igual a A ( ) 5. B ( ) 6. C ( ) 8. D ( ) 10. E ( ) 15. P Gabarito: Letra A. Sejam X e Y os pontos de tangência do incírculo do ∆PQR com os lados PQ e PR, respectivamente. Dessa maneira, PX = PY = p – a (semiperímetro do ∆PQR menos 25 5 o lado oposto a P). Logo, PX = − 10 = . 2 2 O incírculo de ∆PQR é exincírculo do ∆PMN. Logo, PX é o semiperímetro do ∆PMN. Dessa maneira, o perímetro do ∆PMN 5 é 2 ⋅ = 5. 2 M X Q N Y R 17 11/12/14 Questão 19 Considere uma circunferência C, no primeiro quadrante, tangente ao eixo Ox e à reta r : x – y = 0. Sabendo-se que a potência do ponto O = (0,0) em relação a essa circunferência é igual a 4, então o centro e o raio de C são, respectivamente, igual a A ( ) ( 2, 2 2 − 2) e 2 2 − 2. 2 1 2 1 − − e B ( ) 2, 2 2 2 2 C ( ) ( 2, 2 − 1) e 2 − 1. D ( ) ( 2, 2 − 2 ) e 2 − 2 E ( ) ( 2, 4 2 − 4) e 4 2 − 4. Gabarito: Letra A. y O’ (a, b) d R O Potc(0,0) = 4 (*) x – y=0 x De (*), temos: d2 – R2 = 4 ⇒ a2 + b2 – R2 = 4 Se C é tangente ao eixo Ox, então b = R — Seja O’ o centro de C. É fato que O’ ­equidista das retas x – y = 0 e do eixo Ox. Portanto OO’ faz 22,5° com o eixo Ox. Então: — — OO’ = y = ( 2 − 1) x ⇒ b = ( 2 − 1)a , já que (a, b) ∈ OO’. Portanto: a2 + b2 – R2 = 4 ⇒ a2 + R2 – R2 = 4 ⇒ a = 2 (C está no 1o quadrante) ⇒ b = ( 2 − 1)2 = 2 2 − 2 Finalmente, o centro de C é O ' = ( 2, 2 2 − 2) e R= 2 2 − 2 18 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Questão 20 Uma taça em forma de cone circular reto contém um certo volume de um líquido cuja superfície dista h do vértice do cone. Adicionando-se um volume idêntico de líquido na taça, a superfície do líquido, em relação à original, subirá de: A ( ) 3 B ( ) 3 C ( ) ( 2 − h. D ( ) h. h E ( ) . 2 2 − 1. 2 − 1 h. 3 ) Gabarito: Letra C. Seja H a nova distância da superfície do líquido ao vértice do cone, após a adição de um mesmo volume v de líquido à taça. Por semelhança, tem-se que a razão dos volumes dos cones gerados é igual ao cubo da razão das distâncias ao vértice do cone, logo: 3 2v H ⇒ H = h3 2 = v h Dessa maneira, o nível do líquido sobe de H – h = h 3 2 – h = ( 3 2 – 1)h v v h H Questão 21 1 3 Considere as funções f1, f2, f : → , sendo f1( x ) = x + 3, f2(x )= x + 1 e f(x) igual ao maior valor 2 2 entre f1(x) e f2(x), para cada x ∈ . Determine: a) Todos os x ∈ tais que f1(x) = f2(x). b) O menor valor assumido pela função f. c) Todas as soluções da equação f(x) = 5. 19 11/12/14 Gabarito: a) f1 ( x ) = f2 ( x ) 1 3 x +3 = x +1 2 2 x + 1, x ≥ 1 x +1 = − x − 1, x < −1 x, x ≥ 0 x = − x, x < 0 (I) (II) –1 Caso (I): x < −1 3 1 ( − x ) + 3 = ( − x − 1) 2 2 9 x = − < −1, satisfaz as condições impostas! 2 Caso (II): −1 ≤ x < 0 3 1 ( − x ) + 3 = ( x + 1) 2 2 3 x = > 0, não satisfaz as condições impostas! 4 Caso (III): x ≥0 1 3x 3 + x +3= 2 2 2 3 x = ≥ 0, satisfaz as condições impostas! 2 9 3 Resposta: S = − , 2 2 b) f ( x ) é o maior valor entre f1 ( x ) e f2 ( x ) f2 ( x ) > f1 ( x ) 1 3 x +1 > x +3 2 2 9 3 x < − ou x > (pela letra A e análise do gráfico) 2 2 9 3 1 2 x + 3, − 2 ≤ x < 2 Loogo, f ( x ) = 3 x + 1 , x > 3 ou x < − 9 2 2 2 20 (III) 0 GABARITO ITA – MATEMÁTICA Analisando o gráfico: x f2(x) 9 21 − 2, 4 f1(x) Analisando o gráfico, percebe-se que antes (à esquerda) do ponto (0, 3), a função é estritamente decrescente e após (à direita) o ponto, a função é estritamente crescente. 3 15 2, 4 (– 1, 0) y C) Dois casos: 9 3 (I): − ≤ x ≤ 2 2 1 x +3=5 2 x =4 x = ±4 4 está fora do intervalo, logo – 4 é a única resposta desse caso. (II): x< − 9 3 ex> 2 2 3 x +1 = 5 2 10 10 ⇒ x + 1= ± x +1 = 3 3 7 13 x = ou x = − , fora do intervalo. 3 3 7 Resposta : S = , −4 3 Questão 22 Considere o polinômio p dado por p(z) = 18z3 + βz2 – 7z – β, em que β é um número real. a) Determine todos os valores de β sabendo-se que p tem uma raiz de módulo igual a 1 e parte imaginária não nula. b) Para cada um dos valores de β obtidos em a), determine todas as raízes do polinômio p. Gabarito: Se p tem uma raiz de módulo 1, digamos a + bi, com b ≠ 0, então a – bi também será raiz de p, já que p tem coeficientes reais. Usando as relações de Girard: 21 11/12/14 ( a + bi ) + ( a − bi ) + r ' = − β 18 β ( a + bi ) ( a − bi ) r ' = 18 2a + r ' = − ⇒ β r' = 18 β 18 ⇒ a=− β 18 a2 + b2 = 1 Como r’ é raiz de p: 3 2 β3 β3 7β β β β 18 + β − 7 − β = 0 ⇒ + − −β=0 182 182 18 18 18 18 β = 0 ou 2β2 25 − = 0 ⇒ β = 0 ou β = ± 15 182 18 •Se β = 0: p(z) = 18z3 – 7z. Nesse caso, as três raízes são reais, o que não satisfaz o enunciado. β 5 5 25 11 = e a = − ⇒ a2 + b 2 = 1 ⇒ b 2 = 1 − ⇒ b=± 18 6 6 36 6 5 5 11 5 11 Portanto, as raízes são , − + i e − − i. 6 6 6 6 6 5 5 11 •Se β = –15: r ' = − e a = ⇒ b = ± . 6 6 6 5 5 11 5 11 Portanto, as raízes são − , + i e − i. 6 6 6 6 6 •Se β = 15: r ' = Questão 23 Sabe-se que 1, B, C, D e E são cinco números reais que satisfazem às propriedades: (i) B, C, D, E são dois a dois distintos; (ii) os números 1, B, C, e os números 1, C, E estão, nesta ordem, em progressão aritmética; (iii)os números B, C, D, E, estão, nesta ordem, em progressão geométrica. Determine B, C, D, E. Gabarito: Usando propriedades de média aritmética e geométrica (ponderadas) na P.A. e P.G., tem-se: •(1, B, C) é P.A., logo B = C+1 2 •(1, C, E) é P.A., logo, C = E +1 ⇒ E = 2C − 1 2 22 GABARITO ITA – MATEMÁTICA 2 •(B, C, D, E) é P.G., logo, usando pesos, C = 3 B2 ⋅ E1 ⇒ C3 = C + 1 ⋅ ( 2C − 1) 2 Tem-se então que: 4 C3 = (C2 + 2C +1) (2C – 1) 4C3 = 2C3 + 3C2 – 1 2C3 – 3C2 + 1 = 0 1 (C – 1)2(2C + 1) =0, logo C = 1 ou C = − . 2 •Se C = 1, então B = C+1 ⇒ B = 1. Porém B e C são distintos. 2 1 C+1 1 •Se C = − , então B = ⇒B= . 2 2 4 E = 2C – 1 ⇒ E = – 2 1 1 C 2 = D ⋅ B ⇒ − 2 = D ⋅ ⇒ D = 1. 4 2 1 1 Logo, tem-se B = , C = − , D = 1, E = −2 4 2 Questão 24 Seja M ⊂ dado por M = {|z2 + az – 1|: z ∈ e |z|= 1}, com a ∈ . Determine o maior elemento de M em função de a. Gabarito: |z| = 1 ⇒ z = cis θ |z2 + a z – 1| = |cis 2θ + a cis θ –1| = |(cos 2θ + a cos θ –1) + (sen 2θ + a sen θ)i| = ( cos 2q + a cos q − 1) + ( sen 2q + a sen q ) 2 2 Queremos que a expressão dentro da raiz seja máxima: E= (cos 2θ + a cos θ –1)2 + (sen 2θ + a sen θ)2 = 1 1 cos (2θ – θ) = cos2 2θ + sen2 2θ + a2 · (cos2θ + sen2θ) + 2a · (cos 2θ · cos θ + sen 2θ · sen θ) + + 1 – 2 cos 2θ – 2a cos θ = a2 + 2 – 2 cos 2θ O máximo ocorre para cos 2θ = –1, nesse caso: E = a2 + 4 e o valor pedido é a2 + 4 . 23 11/12/14 Questão 25 Seja S o conjunto de todos os polinômios de grau 4 que têm três dos seus coeficientes iguais a 2 e os outros dois iguais a 1. a) Determine o número de elementos de S. b) Determine o subconjunto de S formado pelo polinômios que têm – 1 como uma de suas raízes. Gabarito: p(x) = a4x4 + a3x3 + a2x2 + a1x + a0 Pode-se fazer permutação com repetição para descobrir a quantidade de polinômios. 5! 3, 2 a) P = = 10 5 3 !2! R.: 10 b) Para – 1 ser raiz de p(x), temos que a soma dos coeficientes de ordem par precisa ser igual a soma dos coeficiente de ordem ímpar. Logo: a0 + a2 + a4 = a3 + a5 4 ≤ a0 +a2 + a4 ≤ 6 (condições da questão) 2 ≤ a3 + a5 ≤ 4 (condições da questão) Assim, a3 + a5 = 4 = a0 + a2 + a4. Como, a3 = 1 ou 2 e a5 = 1 ou 2, e a3 + a5 = 5, então a3 = a5 = 2. Portanto, a0 = a2 = 1 e a4 = 2, a0 = a4 = 1 e a2 = 2 ou a2 = a4 = 1 e a0 = 2. Elementos do subconjunto: {2x4 + 2x3 + x2 + 2x + 1, x4 + 2x3 + 2x2 + 2x + 1, x4 + 2x3 + x2 + 2x + 2} Questão 26 Três pessoas, aqui designadas por A, B e C, realizam o seguinte experimento: A recebe um cartão em branco e nele assinala o sinal + ou o sinal –, passando em seguida a B, que mantém ou troca o sinal marcado por A e repassa o cartão a C. Este, por sua vez, também opta por manter ou trocar o sinal do cartão. Sendo de 1/3 a probalididade de A escrever o sinal + e de 2/3 as respectivas probabilidades de B e C trocarem o sinal recebido, determine a probabilidade de A haver escrito o sinal + sabendo-se ter sido este o sinal ao término do experimento. Gabarito: Montaremos um diagrama de probalidades para facilitar a vizualização 24 GABARITO ITA – MATEMÁTICA 1 3 1 3 1 3 2 3 2 3 + 2 3 2 3 2 3 + – 1 3 – x: Experimento terminar com sinal de “+” 1 1 1 1 2 2 2 2 1 2 1 2 13 P( x ) = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ = 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 27 – + 2 3 2 3 – – + 1 3 1 3 + + – + 1 3 – y: Experimento começando com A escrevendo sinal de “+” 1 1 1 1 2 2 5 P( x ∩ y ) = ⋅ ⋅ + ⋅ ⋅ = 3 3 3 3 3 3 27 5 P( x ∩ y ) 27 5 P( x / y ) = = = 13 13 P( x ) 27 Resultado IME 2013/2014 1o lugar geral do Brasil (Reserva) e mais de 50% dos aprovados do Rio! 25 11/12/14 Questão 27 Seja n um inteiro positivo tal que sen a)Determine n. b)Determine sen π 2− 3 = 4 2n π 24 Gabarito: Veja que, para n = 6, tem-se que sen π π = sen = sen 15°. 2n 12 Considerando a fórmula cos 2a = 1 – 2 sen 2a, tem-se, adotando a = 15°, que: cos 30° = 2− 3 3 . = 1 − 2 sen2 15°, logo, como 15° é agudo, sen 15° = 4 2 Observe que a função sen π 2− 3 π = . é decrescente se n ∈ Z, logo apenas n = 6 é tal que sen 4 2n 2n Usando a mesma fórmula anterior, agora com α = Pela relação fundamental, tem-se π sen = 24 1− cos 2+ 3 2− 2+ 3 4 = . 2 2 π π π , tem-se que cos = 1 − 2 sen2 . 24 24 12 π 2+ 3 = , 4 12 logo, como π é do 1o quadrante, 24 Questão 28 Sejam a e b números reais não nulos. Determine os valores de b, c, d, bem como a relação entre a e b para que ambos os sistemas lineares S e T a seguir sejam compatíveis indeterminados. 2 x + by = α S cx + y = β cx + 3 y = α T 4 x + dy = β Gabarito: S e T devem ser compatíveis indeterminados, isto é, ambos devem possuir infinitas soluções (x,y). Logo: 2 b α 2 x + by = α ⇒ = = (*) S: + = β cx y c 1 β c 3 α cx + 3 y = α T: ⇒ = = (**) x dy + = β 4 4 d β 26 GABARITO ITA – MATEMÁTICA 2β = cα De(*): bβ = α bc = 2 Então: cβ = 4α De(**): 3β = dα cd = 12 bβ = α b 1 2 ⇔ = , mas bc = 2 ⇒ b ⋅ 4 b = 2 ⇒ b = ± . cβ = 4α c 4 2 Logo: c = 4 b = ±2 2 ⇒ d = 12 ±2 2 = ±3 2. 2 α =b⇔ α=± β 2 β b= 2 2 b=− Portanto, temos: c = 2 2, com α = d =3 2 2 2 2 2 β ou c = −2 2, com α = − β 2 2 d = −3 2 Questão 29 Sabe-se que a equação 3x2 + 5xy – 2y2 – 3x + 8y – 6 = 0 representa a reunião de duas retas concorrentes, r e s, formando um ângulo agudo q. Determine a tangente de q. Gabarito: 3x2 + 5xy – 2y2 – 3x + 8y – 6 = 0 ⇒ 3x2 + (5y – 3)x – 2y2 + 8y – 6 = 0 Para fazer essa questão, podemos resolver a equação do segundo grau em x: x= 3 − 5 y ± 9 − 30 y + 25 y 2 + 24 y 2 − 96 y + 72 y x = − 1 ou x = − 2 y + 2 3 As duas retas(r e s) são: 6 r: y = 3x + 3 ; mr = 3 x −1 s: y = 1 − ; ms = 2 2 tgθ = mr − ms 3 + 1/2 = =7 1 + mr · ms 1 − 3/2 Resposta: tgθ = 7 27 11/12/14 Questão 30 Na construção de um tetraedro, dobra-se uma folha retangular de papel, com lados de 3 cm e 4 cm, ao longo de uma de suas diagonais, de modo que essas duas partes da folha formem um ângulo reto e constituam duas faces do tetraedro. Numa segunda etapa, de maneira adequada, completa-se com outro papel as faces restantess para formar o tetraedro. Obtenha as medidas das arestas do tetraedro. Gabarito: — — Considere a folha retangular ABCD dobrada sobre a diagonal BD. Por Pitágoras, BD = 5. O tetraedro obtido ABCD é tal que as faces ABD e BCD são perpendiculares, logo a projeção H de A na face BCD pertence à aresta BD. No tetraedro, AB = 4, BC = 3, CD = 4, DA = 3 e BD = 5. Resta saber quanto mede AC. No DABD, vale que AH · BD = AB · AD, logo AH · 5 = 4 · 3, logo AH = 2,4. No DADH, por Pitágoras, HD = 1,8. No DBCD, seja H’ pé da altura de C. Então, CH’ = 2,4 e H’B = 1,8. Logo HH’ = 1,4. Assim, no DCHH’, CH2 = (CH’)2 + (HH’)2 = (1,4)2 + (2,4)2. No DACH, AC2 = CH2 + AH2 = (1,42 + 2,42) + (2,4)2 = 1,96 + 5,76 + 5,76 = 13,48 Logo as arestas medem 3, 4, 3, 4, 5 e 13, 48 . A 4 D H’ 3 3 H B 4 C Comentários A prova de Matemática de 2014/2015 teve nível de dificuldade médio, característico da prova do ITA. Como em outros anos, podemos perceber a grande presença de assuntos clássicos, como trigonometria, polinômios, geometria e matrizes. Porém, alguns tópicos foram pouco abordados, como logarítmos, combinatória e conjuntos. Mais uma vez, a prova não exigiu grande criatividade por parte dos alunos, de modo que os alunos que possuem domínio sobre todo o conteúdo devem conseguir atingir notas elevadas. As questões mais difíceis foram: 26, 27 e 30. Professores: Caio Dorea Hugo Oliveira Jordan Piva Jorge Henrique Sandro Davison 28